Projeto de Castelo Mungiri - País do Fogo

Antes que eu pudesse responder as dúvidas de Sarutobi Octavia, somos abordados, todos nós, por um trio um tanto incomum com um cara de olho branco e dois mascarados, aparentando serem ANBU's. Assim que eles se apresentam tive a certeza disso. "Gambá e Papagaio". Eu sou o Gato Vermelho, predador principal dos dois animais que eles representavam. Isso deveria indicar algo? Não sei, mas, vi ali a oportunidade de lucrar de alguma maneira, e, caso conseguisse algo interessante, usar como desculpa para minha negligência com Shimura Danzou-sama que eu tinha propositalmente recusado em visitar, o que poderia acarretar em problemas futuramente, mas, não me importo muito.

- Então, senhores, quando começamos? Outra coisa, se vamos permanecer aqui durante seis meses, acho que deveríamos ter algum lugar para nos alojarmos, correto? Acredito que aqui seja um pouco distante de Konohagakure no Sato, e ficar gastando perna todos os dias para ir de lá a cá é um tanto maçante. Se eu puder compartilhar o quarto com a minha namorada, seria ótimo. - Diria, buscando fazer negócio e fazendo uma pergunta que talvez todos fariam. E com "a minha namorada" estava claramente me referindo a garota que eu não sabia o nome, logo fazendo como primeiro ato olhar para ela, piscar e sorrir, após ficando ao seu lado e usando de minha mão direita para fazer-lhe um cafuné. Eu queria apenas que ela complementasse minha atuação. Já que, pra começar, aqueles caras nem sabiam que eu não tinha Graduação Ninja e por conta disso sou da NE, e não um Jounnin, como eu omiti.

- O Senhor Mungiri deveria mostrar hospitalidade para com os seus súditos. É um bom passo para se tornar um bom governante, não acham? - Diria para o trio que tinha levado-nos para o local aonde surgiria o castelo, sugerindo que, quando possível, tivéssemos algum lugar para nos acomodar. Porém, isso seria apenas para eu poder investigá-los mais internamente ou coisa do tipo. Eu só quero um motivo para dar de desculpa para Danzou, embora estivesse pouco ligando para o que ele iria reclamar, no entanto.

- Honey, nossa conversa pode ficar pra próxima. E se for ficar fazendo essa cara fingida como se eu fosse alguém que estivesse prestes a te matar, vou ignorar que te vi em algum lugar. Percebo isso no seu olhar e na sua escolha em evitar falar seu nome. Enfim, faça o que quiser, não quero criar laços amorosos, isso só atrapalha minha pesquisa, de certa maneira. Só saiba que, eu não sigo as ordens de Shimura Danzou, não confunda as coisas. - Finalizo a frase que balbuciaria no ouvido da garota, ficando de costas para Octavia, e, partiria dali para algum lugar em que eu pudesse me sentar caso o trio não se pronunciasse ou coisa do tipo. Ficar parado igual um poste esperando aqueles patetas se decidirem não era bom para minhas pernas.

De qualquer forma, só Seryuu sabia que eu era um Uchiha e possivelmente só ele saberia que eu sou da NE, também, e essa falta de informação por parte deles seria de certa forma vantajosa para um eventual plot twist na história. Acabo esquecendo de que eu tinha largado minha Gunbai no hospital, permanecendo apenas com a Foice do Akatsuki Hidan na minha posse, por enquanto. Mas a Gunbai só entregaria meu Clã, então, o esquecimento foi algo "bom", digamos assim.

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Após um tempo descansando, Seiryū se sentiria pronto para a ação novamente. Sendo um iryōninja, também auxiliou no centro médico. Porém, quando achou que finalmente estaria livre para treinar, três ninjas o abordaram a respeito de uma longa missão. Recebeu com certa desconfiança, porém, ao reconhecer Nise Hyūga, tranquilizou-se um pouco mais. Aceitou em prosseguir com a missão se aquilo ajudaria a vila e, consequentemente, seu clã.

No meio do caminho, algumas informações preocupantes foram repassadas para o Hyūga. Seiryū sabia de alguns detalhes aqui e ali, contudo, ainda permanecia preocupado quanto, não apenas aos motivos do contratante, mas também da interferência da NE.

Chegando ao local, porém, o show de esquisitices não pararia por ali. Rapidamente deixando escapar uma cara bugada, Seiryū encararia as falas de Daisuke com estranheza. No entanto, eventualmente acabou desistindo de dar mais atenção para eventuais planos do Uchiha.

Chegando no local, junto com Nise, tentaria procurar algum local para que pudessem anunciar sua chegada ao contratante. Assim que o comunicassem, esperaria até receber as ordens e, possivelmente, aposentos.

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Teria ajudado ali no que podia, ainda atenta para com o ninja da nee ali presente. No mais, sem escolha, teria aceitado a missão e apesar de relutante, era meu dever ajudar na vila com o que podia, além de que poderia ficar de olho no homem suspeito que teria me abordado e assim, descobrir os planos de Danzou. Após, partiria ali, com o grupo desconhecido, com exceção de Seryu, do qual, obviamente seria um Hyuga, além de que já teria o visto algumas vezes... De longe.

Andando por ali, resolveria ficar falada e caminhava como sempre : Com graça e compostura. Teria trocado o vestido e me arrumado antes de partir, então, estaria claramente apresentável.

Após as falas do Uchiha, olharia ele do canto dos olhos, e resolveria ficar calada. Aquela seria minha estratégia para analisa-lo. A primeira análise seria em pensamento, com a frase; " Persuasivo... Interessante" referente aos alojamentos . Não conseguiria evitar olha-lo com o canto dos olhos.


Porém, ao inserir uma suposta namorada, estaria claro que estaria se referindo a mim, afinal, seria a única mulher ali no grupo, e não foi nos informado que encontraríamos mais alguém, o que me deixaria levemente irritada, fazendo-me franzir o cenho. Mas assim que ele olhasse pra mim, rapidamente me recoponharia, voltando a minha pose inicial: de uma dama, e após alguns segundos, sacando seu plano, deitaria a cabeça em seu ombro. Ao fazer isso, mais alguns flashes viriam em minha mente, como se aquilo já tivesse acontecido antes, com uma frase semelhante ao "eu te protejo".

Logo aquelas imagens eram cessadas pelas falas do garoto para comigo, do qual, apenas fecharia os olhos e ouviria atentamente, deixando que o mesmo terminasse. Após, soltaria uma leve descarga elétrica pelo meu corpo, transmitindo para ele. Nada que machucasse, mas que causasse algum susto. Após, Responderia-o em um sussurro:

- Me matar... Não fale como se você tivesse essa capacidade. Nao me julgue pela minha aparência e minhas roupas. Eu sou perigosa... Amor. - diria a última palavra com um certo desdém, e logo soltaria uma risadinha abafada com um sorriso pelo canto dos lábios, e a mão.


Após o mesmo se afastar, apenas o olharia pelo canto dos olhos, pensando: " O que diabos ele tá tramando? E que lembranças são essas? Será se a Inori Sensei apagou minhas memórias e eu já o conhecia antes? De qualquer forma, irei descobrir


Após pronunciar a frase em minha mente, os olhos brilhariam por um curto período, algo como milésimos de segundos, demonstrando que estaria sendo incisiva com o garoto.

"Que saco!" - pensaria ao ser praticamente obrigada a me apresentar ali, mas por fora, ainda estaria com total compostura.

Daria um passo para frente, perante o homem e diria:
- Eu sou Octavia Sarutobi, ascendente e neta primogênita de Hiruzen Sarutobi. Muito prazer conhecê-lo, senhor Nungiri - Resolveria passar aquela informação sobre ser neta de Hiruzen de forma proposital, como forma de ganhar algum crédito ali, já que devido ao ato do homem ao segurar a espada, indicaria que o mesmo provavelmente estaria desconfiado, ou algo assim. No mais, quando terminava a frase, apenas levava a mão até o colar de rosa azul em meu bolero, fechando os olhos e abaixando a cabeça - um ato semelhante a um movimento de afirmação - como forma de cumprimento e respeito, como uma reverência, porém, não tão formal.

Após, voltaria para meu lugar e observaria de forma discreta, como Daisuke reagiria ao finalmente saber quem eu era, isso, se se o mesmo estivesse falando a verdade este tempo todo e não tivesse esta noção.

[size=36]Desde o princípio daquela proposta, Seiryū esteve um tanto receoso quanto à possibilidade daquela missão conflitar com os seus valores. Entretanto ao aproximar-se das terras ocupadas, não pareciam haver anormalidades que indicassem ser uma região pertencente anteriormente à outras pessoas. Como estava ali para defender a propriedade e cessar eventuais agressões, e não atacar alguém em nome do lorde, Seiryū tranquilizou-se um pouco quanto à possibilidade de acabar tendo que fazer algo que iria contra a ética.[/size]

[size=36]- Sou Hyūga Seiryū, jōnin de konohagakure no sato - pendeu o corpo para frente, em uma reverência de respeito ao seu contratante - Mungiri-dono, meus serviços de proteção estão à sua disposição - manteria-se em postura de respeito.[/size]

[size=36]Após isso, manteria-se paciente esperando a resposta e, provavelmente, os primeiros desígnios do senhor daquelas terras.[/size]

[size=36][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] não sei se minha fama mundial vale de algo aqui, mas suponho que não estamos tão longe de Konoha assim...[/size]

"Raiton, hein?" - Penso após levar o choque provocante que ela me deu.

Seu olho parecia brilhar de forma esquisita. Ela estaria surpresa com algo? Não sei, mas não devo me intrometer nos interesses pessoais das garotas. Isso não me interessa, afinal. Tinha um outro problema para lidar, que era o fato de ter de me apresentar. Eu era um Uchiha e ocultar isso poderia ser difícil, porém, a apresentação de um dos dois que estão comigo me deu uma excelente base, além de me surpreender um pouco com os fatos levantados, porém não podia saber se era realmente verdade o que ela estava dizendo. De qualquer maneira, teria de me apressar pois um dos homens a nossa frente segurava sua espada, desconfiado.

- Perdão pela má primeira impressão, Mungiri-sama. Chamo-me Sarutobi Daisuke, marido da Sarutobi Octavia, e portanto, poderia dizer que tenho algum grau de parentesco com o Terceiro Hokage, embora não tenha feito ainda a famigerada noite de núpcias, para podermos compartilhar do mesmo sangue, entende?. Mas, como pode ver, adotei o nome de solteiro dela, ao invés do contrário, pois, faço parte de nenhum clã e meu sobrenome é de uma família não muito conhecida. Mas, isso não diz nada sobre minhas habilidades. E o motivo da Neta do Terceiro Hokage ter me escolhido como marido ajuda minha afirmação, eu diria. É isso. Meus serviços estão a sua disposição, Mungiri-sama! - Diria, fazendo uma reverência.

Após, voltaria a minha formação inicial, ficando ao lado de Octavia, dizendo bem baixinho em seus ouvidos: - Ora, então você sabe como provocar alguém... Porém, eu sou difícil. Se quiser fazer uma tentativa que possivelmente dê mais certo, podemos ter uma conversinha, depois. - Finalizaria, fazendo um cafuné nela novamente para parecer que eu apenas a estava dando elogios ou algo do tipo, mesmo que fosse uma ação repetida, aguardando as ordens de Mungiri-sama ou algum outro, logo após.

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"Mas que desgraçado!" - Pensaria sem esboçar reação alguma, então, quando o homem via até mim me ameaçar, falaria mentalmente, quando o mesmo encostasse em mim "Raiton: Shidori na..." Não terminaria a frase e muito menos teria emulado o chakra, desistindo da ação, e apenas não falaria nada e deixaria isso para os superiores resolverem.

- Senhor Mugiri, onde posso conseguir tinta de desenho por aqui? - Diria me referindo diretamente ao homem dono dali. Assim que o mesmo desse a informação, sairia dali e iria para o local indicado. Esperaria que o Uchiha fosse atrás, para resolvermos esta questão pendente. Mas caso não, apenas faria a primeira coisa que me veio em mente, que seria, ir comprar mais tinta.

Assim que o Senhor daquele local anunciava sua retirada, abaixaria levemente o tronco, me despedindo. Então, iria de encontro com Nanbaka, ouvindo atentamente o que ele me teria a dizer e então, responderia aquela questão:

- Bom, se são 4 grupos e somos 4 do total, dividirmos 1 em cada é o mais apropriado, porém, se cada grupo ocupará cada lado do terreno, teremos uma falha caso o ataque venha de dentro, como uma infiltração. Podemos dividir este número em mais 2 grupos. Um para cuidar do meio, e outro de reforço. Caso não haja infiltração, esses dois grupos poderão ser suportes para os grupos que ficarão nas laterais de cada campo. Além disso, precisaremos de um guarda pessoal para o Senhor Mungiri, já que, se a estratégia deles for nos distrair com um ataque, não terá quem intervir por ele. Mas é apenas uma Análise. Vocês tem algo para acrescentar? Sou uma garota flexivel.

A pergunta séria feito a Daisuke e Seryu, conjunto aos outros superiores ali.

Ps: Não lembro se os anbus estão ali, então, dariam 6. Caso estejam, mude os números da minha fala, deixando 4 nas laterais e os dois restantes, nos outros dois grupos extras do qual sugeri.

Despedindo-se do contratante com uma reverência, Seiryū seguiria para encontrar Nanbaka. Não foi o primeiro a falar e também não estava inclinado a dar suas sugestões a respeito da formação. Nanbaka tinha fornecido um panorama geral, mas ainda assim faltavam informações como existências de eventuais florestas, relevo acidentado e, inclusive, em qual face ficava o rio, que haviam mencionado mais cedo.

Até poderia ser interessante se dividirem em 8 quadrados ao redor de um central, o do castelo. Contudo, dividir os ninjas era sinônimo de diluir as forças e fazer com que cada cubo ficasse dependente de pedir auxílio para os adjacentes. Obviamente, eles deviam saber quem eram os possíveis inimigos e, por conhecerem melhor a terra, deveriam saber qual era o ponto mais vulnerável do perímetro.

Restava decidir qual era o melhor time para ser realocado. Entretanto, não conhecia os times A, B, C e D para saber quais ninjas se complementariam em um time.

- Como não conhecemos seus homens, Nanbaka-dono - iniciaria sua fala, respeitosamente virando-se para o encarregado -, a princípio o trabalho em equipe não seria tão eficiente. Leva certo tempo para se habituar a lutar ao lado de alguém, por isso acredito que seria mais eficiente nos manter juntos - depois de uma breve pausa, acrescentaria - Ou então pelo menos manter juntos aqueles que já se conhecem bem. Nise-san e eu somos do mesmo clã, então, naturalmente conhecemos um o estilo de luta do outro - viraria-se respeitosamente para o parente, assentindo de forma breve com a cabeça - Daisuke-san e eu também já lutamos juntos várias vezes no passado - ao terminar, então, voltaria para seu lugar, esperando pacientemente que os demais fizessem suas observações e Nanbaka decidisse.

Depois do discurso de Mungiri-sama, despeço-me dele e todos nós vamos nos encontrar com Nanbaka-dono, receber as ordens posteriores. Minha encenação tinha dado certo, afinal de contas. Tinha coisas a tratar com a Sarutobi mas não agora, não tinha pressa e nem era meu foco no momento. Enfim, ao chegar a presença de Nanbaka-dono, ouço o que ele tem a dizer e depois os argumentos de meus companheiros de equipe. Tudo carecia de informações, principalmente para saber a diferença de cada um dos líderes dos times. Se eu escolhesse um por conta própria seria como escolher um remédio contra a gripe estando com dor de cabeça, coisa do tipo.

- Concordo com Seryuu. Conhecemo-nos muito bem e isso é uma vantagem no que tange a comunicação em equipe. Fora que, sem conhecer os demais líderes e os componentes de seus devidos times, seria imaturo da minha parte escolher cegamente. Acho que vosmecê deves entender meu ponto. - Finalizo. A análise de Octavia fora superficial, portanto, ignorei. Talvez ela ficasse brava ou algo do tipo, mas, garotas bravas ficam mais fofas, ao menos é o que acredito.

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