Lipert escreveu: Catioro escreveu: Lipert escreveu: Catioro escreveu: Lipert escreveu: Catioro escreveu: Seguinte:
- Um indivíduo tem direito à autodefesa.
- Um indivíduo tem direito à propriedade privada.
- Arma é uma propriedade privada moralmente utilizada apenas para autodefesa e entretenimento.
Logo:
- Um indivíduo mentalmente saudável tem total direito de adquirir uma arma para sua autodefesa e como propriedade privada, e quaisquer oposição é uma violenta limitação aos seus direitos.
O indivíduo mentalmente "não saudável" então não tem direito à autodefesa ou não tem direito à propriedade privada? Pois se ter arma é um direito inalienável por conta destes dois fatores, algum dos dois deve não ser o direito de alguém com problemas mentais, caso contrário você teria que vender armas ao mesmo.
E se você disser que é por conta da periculosidade do mesmo, estará admitindo que podem-se abrir exceções conforme a possível periculosidade da pessoa.
Sim, acho que pode mesmo. Me processa se não gostar.
A existência humana é imperfeita e inexata em determinados casos, então suas convenções consequentemente serão imperfeitas e inexatas nesses determinados casos. É isso o que eu odeio em políticas: tendem a discutir no plano perfeito, idealista, "como as coisas perfeitas seriam" e "como as coisas deveriam ser", ao invés de pensarem no plano concreto, racional e compatível com a atual realidade humana, ou seja "como as coisas, no melhor possível, serão se fizermos isso e aquilo" ou "o melhor possível, mas não o perfeito".
Não sei se deu para você entender, mas é basicamente isso. Meu comentário falou "um indivíduo" justamente para excluir peculiaridades. O maior problema, na minha opinião, no pensamento das pessoas, é tentar colocar todos indivíduos dentro de um padrão do invíduo "ideal". No caso eu apenas me referi a um indivíduo "ideal" pois eles são a maioria da população e é mais pertinente para a discussão.
NikyNeko escreveu: - Arma é uma propriedade privada moralmente utilizada apenas para autodefesa e entretenimento.
Primeiro eu achei graça no "moralmente", mas a parte do "entretenimento" foi um choque tão grande que minha vontade de rir virou vontade de chorar =.= Entretenimento... Uma arma criada apenas e com o único propósito de matar, seja no ataque ou na "defesa", virou entretenimento...
Tem gente que gosta da estética, de caçar, de colecionar. Gosto é cu. Cada um tem o seu. Expõe quem quiser. Mas criticar o cu dos outros meticulosamente é uma tremenda perda de tempo.
Se até psicopatas puderem ter armas, admito que pelo menos você não quebrou a lógica do seu argumento na sua própria frase (apesar da ideia ser absurda pra mim) o/
Eu considerei que pessoas mentalmente não saudáveis não poderiam adquirir armas porque você disse que:
"- Um indivíduo
mentalmente saudável tem total direito de adquirir uma arma para sua autodefesa e como propriedade privada, e quaisquer oposição é uma violenta limitação aos seus direitos." (se a ideia não fosse contrapor o mentalmente saudável, não haveria necessidade de citar este detalhe).
Não rapaz. Eu não acho que pessoas mentalmente não saudáveis devem ter esse direito. E eu justifiquei que a pelo fato da natureza humana ser imperfeita em algumas ocasiões, exceções devem ser feitas. Se o comportamento dos indivíduos dentro das regras é irregular, por que diabos a regra teria que ser regular? Logo, a regra é regular para indivíduos regulares, e irregular para indivíduos irregulares. Então desenvolvi uma breve crítica sobre como os humanos idealizam demais a realidade e as regras que englobam essa realidade.
Entendi, mas se a natureza humana é imperfeita em algumas ocasiões e exceções devem ser feitas, você não acha que é compreensível controlar até certo ponto a venda de armas? O ponto exato é algo totalmente subjetivo. Para você só não é pra vender pra psicopatas, pra mim a pessoa ainda deve comprovar que tem boa índole/mentalidade muito estável, para a Niky, as pessoas não devem ter acesso às armas pois a grande maioria poderia usar em momentos em que estivessem desestabilizadas. Se for abrir exceções para evitar submeter o povo a pessoas perigosas com armas, a definição de "pessoas perigosas" vai gerar as mais diferentes legislações.
Nós temos o direito à propriedade privada, mas existem limitações quanto a isso. Não podemos ter 300 toneladas de crack em nossa propriedade privada, por exemplo, não podemos produzir uma arma nuclear, e por aí vai. Achar que a propriedade privada é ilimitada e que o Estado não pode se intrometer não é um grande argumento. A questão aqui é se as pessoas estariam mais SEGURAS com ou sem as armas (tanto no âmbito da criminalidade quanto no âmbito de acidentes e incidentes).
Rapaz, é bem simples e objetivo: ter antecedentre criminal, não ser maior de 18 anos, ter sido diagnosticado com um distúrbio mental. Não é tão subjetivo assim, o que acontecer depois é tragédia [ou não, pegando o exemplo da Islândia], que deve ser evitada com outros indivíduos saudáveis com armas ou a polícia.
As limitações são puramente uma consequência da sociedade ser imperfeita. Mas o ponto da Niky é querer criar regras para uma sociedade perfeita. E eu não falei que a propriedade privada é integral para todos os indivíduos. Alguns não passaram pelo mesmo tipo de socialização que outros, alguns não têm a mesma potencialidades que outros, e alguns não podem diretamente por a vida de outros em risco.
Mas o que acontece atualmente é o Estado levando isso ao extremo e controlando cada aspecto da vida dos miseráveis que o mesmo chama de "cidadãos" e "eleitores". Essa "contradição" [não diria que é uma contradição exatamente] surge dessa imperfeição humana, então, embora eu quisesse que o Estado desaparecesse, é utópico desejar isso e então prefiro um estado mínimo, minarquista.
Dante10 Emputecido escreveu: "A natureza humana é imperfeita, logo pessoas não podem ter arma, vamos então dar o monopólio do poder bélico para uma minoria de de seres humanos. Pois o governo é perfeito."
Não falei isso.
Dante emputece e perde o controle muito fácil, nem vou responder.