Hospital da Pedra

Doutor Frank faz uma rápida cirurgia dentro de Kyoraku que nem causaria uma dor relevante no mesmo mostrando que aquele homem era habilidoso de certa forma já que Hokoro nem sentiria a dor do processo. Depois de uma hora completa, uma espécie de criatura branca bizarra de tamanho pequeno teria sido expelido do corpo do garoto fazendo o velho médico pega-lo com suas mãos. A pequena criatura rapidamente saltaria das mãos do doutor e correria pelo hospital enquanto que Doutor Frank ordenava que algumas enfermeiras rapidamente pegassem o mesmo, não demorou muito para elas conseguissem e entregassem para o homem.


Kyoraku se sente levemente fraco ao observar a criatura em sua frente, se tratava de uma versão em miniatura do Zetsu Estranho que estava em volta do corpo de Senju Nakarama, mas não parecia ter consciência humana e apenas tentava fugir de tudo que visse.

- Esse parasita estava dentro do seu corpo, isso me lembra de relatos que essas criaturas podem criar esporos que absorvem chakra e que conseguem se camuflar perfeitamente de sensores! - Diz Dr. Frank levemente abismado já que nunca tinha visto aquilo anteriormente

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O esquadrão a mando do Kage chegavam ao hospital e entravam sem piedade, os homens estavam em formação padrão, Hazeko tomava a frente. - Deixe comigo, Oni. Chegou até a recepção, fitou os atendentes e transportou a ordem até os funcionários. - Estamos aqui a mando do Tsuchikage, queremos as informações sobre esse relatório. O mesmo dizia com firmeza e aguardava a ação de Oni para que o mesmo entregasse o relatório para confirmação. - Queremos tudo referente a esse homem, nada de cópias, apenas os originais.

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Hazeko é enfático e direto. Oni o acompanha com a autorização para que o time tenha acesso aos relatórios. Todos seguem para a ala de necrópsia da unidade.

Relatório N° XXXX escreveu:

Material primário desconhecido. Resíduos de Chakra de natureza Katon.

Vítima: Mulher. Idosa.

Todos lêem o relatório. Oni observa:

— Era o que eu temia...

Binbogami complementa:

— Então, o paradeiro do Jounin continua desconhecido.


Um clima de tensão passa a pairar sobre a sala. Um médico, responsável pelas análises, comenta que a violência da destruição do corpo foi tanta, que sobraram apenas partículas do ocorrido.

— Havia muita sujeira no local. Tivemos que filtrar bastante e coletar mais amostras do que normalmente seria necessário... Garanto a vocês que este não foi um evento comum. É possível que, ainda nas próximas horas, tenhamos mais resultados, e talvez conflitantes.

O médico, ainda, entrega para cada um do time, um beep que sinalizaria quando mais testes estivessem prontos, dada a urgência do caso.

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Chibachi, que até então não estava entendendo nada, pergunta a Oni o que estava acontecendo. Oni o responde após dispensar o médico da sala:

— A cena do crime foi intencionalmente contaminada. Estamos investigando a morte de um Jounin, não de uma idosa... Quem quer que o tenha feito, sabe muito bem dos procedimentos de análise forense. Isto significa, em suma, que voltamos à estaca zero. Não temos um paradeiro da vítima, uma pista do suspeito ou da ação realizada e, pra piorar, sinto que este crime não acomete somente em assassinato. Entende onde eu quero chegar?

Chibachi, então, vislumbra:

— Ocultação de cadáver... O que faremos?

Oni parece pensativo e pede paciência. Após alguns minutos e passos para lá e para cá, finalmente um plano surge:

— Já que estamos sem pistas e, ao que parece, temos uma subtração de cadáver, nada melhor que irmos até o cemitério. Se houverem registros de furtos, poderemos voltar à trilha deste suspeito, mas é só uma possibilidade.

Binbogami parece incomodado com a ideia e sugere algo diferente:

— Que tal vermos a própria cena do crime?

Oni rapidamente o responde:

— Perda de tempo!

Binbogami retruca:

— Então, dividir e conquistar. Alguém vai ao cemitério procurar pistas, outro ao complexo central ver a cena do crime e, por fim, também à divisão de inteligência para registrar o resultado deste relatório.

Oni concorda e divide as tarefas:

- Hazeko e Chibachi ficam encarregados de isolar e investigar o cemitério;
- Oni iria para cena do crime;
- Binbogami iria para a divisão de inteligência.

— Alguém tem algo a acrescentar?

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Toda a situação era estranha, certamente o ocorrido não era comum e o autor por trás de tudo aquilo era alguém astuto e com inteligência acima da média, certamente perito no que fazia, afinal, estava confundindo ninjas razoavelmente fortes. - Concordo, vamos dividir e conquistar. Podemos nos reunir no centro de inteligência. Eu e Chibachi vamos investigar. Hazeko ativava seu sensor para analisar o tipo de rastro de Oni e Binbogami para acompanhar os mesmos de longe, sem que eles soubessem.

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Oni ouve atentamente Hazeko e comenta:

— O médico mencionou que os próximos resultados saem ainda nas próximas horas. Sugiro aproveitarmos ao máximo este tempo.

Uma última ordem é dada: voltar ao hospital assim que os Beeps tocarem.

O time, então, sai do Hospital. Logo na entrada, por consequência de ter ativado seu sensor para vigiar seus companheiros, Hazeko nota que há ninjas espreitando por perto.


Eram quatro Anbus em árvores próximas. Estaria o time sendo investigado também?

Chibachi nota e acena para Hazeko. Binbogami nitidamente nota, mas estranhamente não comenta. Oni, por outro lado, não esboça qualquer reação. Todos seguem seu caminho.

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Cemitério > [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Chibachi e Hazeko voltavam ao hospital da vila da Pedra, o homem ainda estava com eles. - Aguarde aqui, vou pegar os documentos faltantes. Hazeko iria direto ao médico responsável por atendê-los anteriormente. - Viemos retirar os exames que pedimos há poucas horas, o senhor pode nos cedê-los? O mesmo aguardava ansioso pelo fim daquela história. Depois daquilo, caso fosse tudo conclusivo a ideia era ir diretamente ao Tsuchikage reportar a situação.

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Hazeko pede que os documentos que faltavam fossem entregues, mas o pedido é recusado pois ainda não estavam prontos. Chibachi alerta o Hazeko:

— Ei, espere! O médico nos disse que quando as análises estivessem prontas, o Beep tocaria para nos avisar. Isto significa que só teremos acesso quando o Oni e o Binbogami também estiverem aqui pelo mesmo aviso.

— Vamos seguir com o planejado, entraremos em alguma dessas salas. Passe a usar seu sensor agora mesmo. Eu usarei minhas abelhas...

As atenções de Chibachi estavam, agora, focadas em monitorar Oni e Binbogami.

— Meu sensor não consegue alcançá-los tão longe... Por favor, diga-me se eles ainda estão nos locais marcados...

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- É verdade, acabei me apressando. O mesmo cessava após ser repreendido. - Vamos aguardar a movimentação deles, eles já deveriam estar aqui, é estranho termos voltado antes deles. Hazeko entrava para uma sala reservada junto de seus companheiros e ali receberia instruções sobre como proceder. - Tudo bem, o meu alcança. Hazeko voltava a se concentrar e seu sensor era ativado novamente. Era difícil rastrear a assinatura dos mesmos, Hazeko pedia um pouco de calma para tentar achar os mesmos em meio a tantos chakras nas redondezas.

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Através de uma janela, a sala onde o trio está possui visão para o corredor da área de necrotério.

Com as novas ações, Hazeko e Chibachi passam a rastrear seus companheiros. Hazeko consegue localizar Oni e conclui que o mesmo estivesse, de fato, no local combinado, nas proximidades do complexo central. Por algum motivo, Hazeko é incapaz de localizar o Binbogami.

O tempo passa até que os Beeps finalmente tocam.

— É agora, Hazeko-san! - Comenta Chibachi.

A dupla desliga seus Beeps no aguardo de que, nos próximos minutos, Binbogami e Oni pudessem aparecer. Estranhamente e logo após desligarem seus Beeps, um terceiro Beep é ouvido ainda tocando, mas também cessa. Pessoas passavam por ali até que o coveiro, que tinha permanecido em silêncio até então, faz uma observação:

— Aquele senhor de bengala... Ele é um dos que mais frequenta o cemitério.


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Era coincidência tudo acontecer justamente na mesma hora? Com o toque dos bipes, era a hora de saber a verdade e Hazeko não esperou. Foi interceptar o médico, mas antes ouviu o chamado do coveiro que dizia que o velho que estava lá era o frequentador do local. O rapaz foi ágil e decidiu por intercepta-lo até seus demais companheiros chegarem ao local. - Olá senhor, trabalho diretamente para o Tsuchikage, o senhor poderia me acompanhar? A ideia era levar o homem até seus companheiros.

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— Mas o que é isso? O que é isso aqui?

O velho, após relutar um pouco, decide acompanhar Hazeko.

— Espero que eu não tenha feito nada de errado... Ou eu fiz? - Pergunta ele.

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Hazeko foi esperto e rápido, não deu margem para o homem pensar e lançou a questão rapidamente. - Quais são os locais que você mais frequenta na vila? Era uma pergunta genérica, o idoso não teria com o que desconfiar e para Hazeko também uma uma coletagem de informações até seus companheiros chegarem. - Além do mais, o que faz nesses locais?

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O tempo passava, mas as rápidas ações do Hazeko adiantariam bastante os movimentos do trio que, agora no hospital, corria contra o relógio para resolverem-se antes que Oni e Binbogami pudessem chegar. Estava anoitecendo...


O velho abordado, após a seriedade apresentada por Hazeko, responderia de forma mais amigável, mostrando-se mais calmo do que à primeira vista.


— Oh, muito bem, muito bem... Eu vim aqui pois não estou me sentindo bem, acho que é a idade, não é mesmo? Hahaha cof cof. Desculpe. Bom, vejamos... Além deste hospital, eu também visito bastante o túmulo de minha esposa lá no cemitério. Também vou à feira de manhã para comprar mel e pêssegos!

E, de fato, o idoso apresentava um cheiro de mel.


Do outro lado, Chibachi nota o que fazia o Hazeko e decide acompanhá-lo. Ele se aproxima do Hazeko e do idoso, e diz:

— Olá. Estou com este jovem. No momento, seguimos ordens do Tsuchikage. Poderia me dizer seu nome? Aliás, se nos permite, Hazeko, compare as pegadas com o sapato dele...

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- Não será necessário. Confiante Hazeko respondeu a solicitação de seu colega. - Se ele tivesse mentindo eu iria descobrir, o chakra dele iria se agitar. Hazeko demonstrava maestria com seu sensor. - Vamos aguardar Oni e Binbogami.

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O idoso parece surpreso que Hazeko se nega a investigá-lo. Após a decisão do Hazeko de seguir em espera de Binbogami e Oni, o idoso cumprimenta a dupla, despede-se e segue seu caminho tranquilamente. Estranhamente, ele sai do hospital.

Após alguns minutos, Oni e Binbogami chegam ao hospital. Binbogami parece ter surgido "do nada", de acordo com os sensores do Hazeko e com as abelhas do Chibachi. Imediatamente, o coveiro reconhece o Oni e confirma:

— Sim, aquele é o Oni que eu costumo ver lá no cemitério.

Ambos, Binbogami e Oni, seguem diretamente para o recebimento do último laudo. Hazeko e Chibachi permanecem escondidos.

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