País do Som - Mundo Shinobi

-hm... Pelo tom irônico da sua voz, você não está me passando muita confiança. Não tem o que temer, eu irei cumprir com a parte do meu acordo. Trarei três homens adultos ainda com vida para você se saborear, portanto lhe peço, tenha um pouco mais de paciência. —insistia a garota, com um pouco de remorso por ter feito sua companheira de equipe levar um golpe nojento daqueles.

Conhecendo Rena do jeito explosivo que ela era, Hanya prepara um de seus clones ilusórios Oboro Bushin. Tal clone iria até o casulo e pediria desculpas para Rena, pois com certeza a garota tentaria dar um soco na menina.

De qualquer forma, Hanya não abaixaria sua guarda e iria de encontro com seu sensei. —Apesar de não terem matado a aranha, lhe salvamos da morte! Portanto pague o que deve e caia fora, sua cota de confusão se esgotou.

Sem se importar com o desfecho da historia, Hanya seguia seu caminho, pois já tinha perdido tempo demais naquele lugar.

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Kaguya Rena debatia-se para se soltar das teias que a mantinham aprisionada, porém, seus esforços pareciam inúteis diante daquela substância. Haviam peculiaridades na secreção da aranha, algo que imobilizava seu corpo quase que perfeitamente. A substância demonstrava uma elasticidade surpreendente, resistindo a qualquer movimento físico e exigindo algo extremamente afiado para ser cortada.

Myato, notando a situação, decidiu agir. Fingindo aderir ao suposto tratado de paz com o monstro, avançou em direção à sua companheira pálida, começando a auxiliá-la. A kunai mostrou-se eficaz, combinando a força dos movimentos de Kaguya para cortar a substância pegajosa que envolvia seu corpo.

Após se ver livre, Rena não estava disposta a continuar seguindo a farsa entre as partes naquela situação. Rapidamente, ela recorreu a um trunfo guardado, um tecido vermelho semelhante a uma meia que estava em sua bolsa de armas. Desse objeto emergiram múltiplas formas de chakra que assumiam a aparência de renas, avançando agressivamente em direção à aranha. Era uma ação que destoava profundamente daquele ambiente. Quando e como, Kaguya Rena havia adquirido aquele recurso tão absurdo, ilógico e destoante com aquele mundo?


As bestas de chakra investiram velozmente contra a imensa aranha, que se viu completamente surpreendida pelo repentino ataque, especialmente após a tentativa de firmar um tratado de paz. O monstro, desesperado, tentou conter o avanço das criaturas lançando outro punhado de teias, mas as formas feitas de chakra pareciam atravessar o fluido viscoso com uma facilidade surpreendente. Impotente, o aracnídeo berrava inquieto:


— MAS QUE PORRA DE JUTSU ABSURDO É ESSE? E O TRATADO DE PAZ?

Em um movimento impressionante, as bestas de chakra alcançaram a aranha, investindo diretamente contra ela. A colisão foi poderosa, resultando em uma chifrada impiedosa no monstro já ferido. A aranha soltou um agudo guincho de dor, e mais sangue jorrou dos ferimentos, manchando ainda mais o solo ao redor. Com o impacto, o monstro foi arremessado para trás, empurrado pela força das renas feitas de chakra de Kaguya Rena, uma ironia peculiar e inesperada no desenrolar da batalha.

Uchiha Hanya até havia realizado selos de mão em busca de utilizar o Oboro Bunshin para se comunicar com sua companheira, mas nesse momento veria sua "companheira aranha" cair no chão na beira da morte e com visiveis ferimentos por todo seu corpo. O monstro visivelmente não tinha tanta vitalidade e não era ágil suficiente para desviar daquele tipo de ataque, aqueles ferimentos pareciam sérios e talvez, só talvez, ela sobrevivesse... Mas era improvável.

Hanya, visivelmente abalada, observava os ferimentos da imponente aranha, sentindo-se confusa diante da gravidade das lesões. Perdida em seus pensamentos, ela lançava olhares ao redor, testemunhando algumas pequenas aranhas que se aproximavam rapidamente do monstro, parecendo expressar lamento diante da condição de sua progenitora. Enquanto isso, a Uchiha percebeu um amontoado peculiar de ovos de aranha ali perto. Seus olhos se fixaram no agrupamento, levantando a suspeita de que talvez aqueles ovos pudessem ter alguma utilidade. Não sabia exatamente como, mas uma intuição lhe dizia que aquilo poderia ser importante, talvez até crucial, em um momento futuro. Ela pegaria um daqueles ovos?


Após essa luta estranha, o civil parecia um tanto incomodado já que o grupo de shinobi parecia um tanto desordenado em algumas ações. Mas eram seus salvadores, então ele deveria agradece-los.

— Ah... Bem... Isso foi mais estranho do que eu pensava... Mas acho que tudo bem... Meu nome é Senju Sein, não sou um shinobi como vocês, mas... Sei como tratar ferimentos e coisas do tipo, não tenho mais dinheiro comigo aqui e provavelmente vou ter que trabalhar para arranjar mais, então... Não vou conseguir pagar agora...  Mas caso tenham interesse, podem me visitar futuramente minha casa que é próxima daqui, a 15 km em direção do noroeste. Caso algum de vocês esteja terrivelmente ferido e não estejam próximo de sua vila, basta irem para minha casa que eu dou um jeito de tratar os ferimentos de vocês. É o que posso oferecer por agora, no mais... Muito obrigado por me salvarem... Espero que possamos nos ver novamente...

O sujeito faria uma sinal de respeito e iria literalmente correr daquele local, com um pouco de medo que outras aranhas iriam surgir daquele local. Vendo que não havia nada mais para fazer naquele local, o grupo avançaria em direção do País das Montanhas.

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Enquanto Kaguya Rena se movia ágil e silenciosamente entre as árvores, a chuva que caía sobre a paisagem não era mais do que um ruído de fundo para ela. Seus cabelos brancos pareciam quase brilhar sob a luz difusa que penetrava entre as folhas úmidas. Água que escorria pelo seu rosto, mas ela não parecia se importar com aquilo, ela não tinha tempo para se deter na estranheza da tempestade que assolava o ambiente, nem mesmo para se preocupar com a água que encharcava suas roupas. Seu foco estava inteiramente direcionado ao objetivo à frente: encontrar os irmãos de cabelos azuis.

A marca do Juin, imposta por Orochimaru, pulsava em seu corpo, uma constante lembrança de suas limitações atuais. Mas algo dentro dela, uma intuição profunda e instintiva, insistia que os irmãos poderiam oferecer-lhe uma chance de superar essas limitações. Não demorou muito para ela encontrar aquela dupla estranha de crianças, porém, elas estavam acompanhadas naquele instante.


No alto de uma árvore majestosa, os irmãos de cabelos e olhos azuis encontravam-se em um equilíbrio precário sobre um galho longo e sinuoso. A garota segurava um pequeno guarda-chuva não para si mesma, mas sim estendia sua mão direita em direção ao irmão, protegendo-o da tempestade que desabava impiedosamente sobre eles. A cena era um testemunho da conexão profunda entre os dois, onde o cuidado mútuo transcendia as palavras. Mas aquilo não era nada de interessante de fato, o que era curioso era que um sujeito familiar estava junto com eles.


O sujeito era Kaguya Kimimaro, seu corpo se encontrava exalando sangue de seus braços e pernas, seu rosto transparecia uma frieza sem tamanho e seu peito desnudo encarava a chuva naquele instante. Sua voz estava nesse momento direcionada aos irmãos:

— Algo está errado comigo, meu corpo não está se movendo como antigamente e essa tosse estranha que não quer parar... Orochimaru e Kabuto-sama já perceberam e me examinaram, mas não me falaram nada... Eu sei que vocês possuem seus sentidos vinculados com todas abelhas espalhadas por Otogakure no Sato... O que eles estão falando sobre mim? Por qual motivo, ainda não recebi nenhuma missão? A minha doença é tão séria assim, para eles estarem evitando de me usar?

Nesse momento, a garota de cabelos azuis soltou um bocejo discreto, enquanto seu irmão, visivelmente relutante, dirigiu um olhar significativo à irmã. Era evidente que ele não tinha intenção de se envolver em uma discussão que tangenciava figuras tão complexas e sinistras como Kimimaro, Kabuto e Orochimaru. Diante da tensão no ar, a garota lançou ao irmão um pequeno gesto, um sinal silencioso que apenas os dois compreendiam. Sem precisar trocar uma única palavra, iniciaram uma conversa sincronizada, como costumavam fazer habitualmente.

— Bem, bem... Olha só, você está tossindo e claramente enfraquecido, mas mesmo assim está aqui conversando conosco debaixo dessa chuva. Kimimaro-senpai, deveria cuidar melhor de si mesmo. E é evidente que você está sofrendo de algum tipo de tuberculose em estágio avançado. Nem precisamos espionar as conversas do Orochimaru-sama para perceber isso. Seus sintomas são típicos: tosse persistente e intensa, frequentemente com sangue no escarro, dificuldade respiratória acompanhada de dor no peito ao respirar ou tossir, extrema fraqueza e fadiga, além de febre alta e perda significativa de peso. Sim, você está com tuberculose, amigo.

— Isso é tão grave assim? Não há cura?

— Cura? Claro que existe... O problema é que seu corpo parece resistir fortemente aos medicamentos, o que dificulta o tratamento e há outra questão... O corpo de alguém do Clã Kaguya é diferente do corpo humano comum, o tratamento normal não funcionaria com você, mesmo que você não tivesse imunidade a certos tipos de drogas. Kabuto já informou ao Orochimaru que é improvável que ninjutsu médico conserte seu corpo com uma doença tão grave nesse estágio. Eles mencionaram duas mulheres no mundo shinobi que talvez pudessem ajudá-lo, uma delas se chama: Senju Tsunade... Contudo, o esforço para convencê-la a ajudá-lo não valeria a pena para sua cura. Resumindo... Kimimaro-senpai, eles desistiram de você...

Kimimaro ouviria aquilo e simplesmente cairia de joelho naquele momento. Seus olhos parecia ter perdido o brilho.

— Não... Isso é impossível...

Neste instante, a dupla de irmãos parecem notar a presença de Kaguya Rena e rapidamente falaram:

— Olha só... Chegou quem queríamos conversar, uma pena que não podemos falar o que queríamos com Kimimaro nesse local, hmmm... Ele vai atrapalhar...

Ação livre para @Nie

Kaguya Kimimaro permanecia imóvel sob o pratear incessante da chuva, seu olhar perdido refletia uma alma mergulhada em tormento. Era evidente para quem o observasse que aquele jovem adolescente depositava toda sua razão de existir em Orochimaru. A figura do homem serpenteante dominava seus pensamentos, como uma sombra que se estendia por todo o seu ser. E ali, naquela paisagem encharcada, ele confrontava não apenas o inverno rigoroso, mas também sua própria fragilidade. Uma doença implacável minava seu corpo, uma condição que sussurrava promessas sombrias de um fim prematuro. Sentia-se como um espectro, um espectro de sua própria existência, aprisionado entre a lealdade a Orochimaru e o fardo de sua própria mortalidade.

Apesar do desespero que o consumia, não era capaz de atribuir culpa a Orochimaru ou a Kabuto. Ele próprio se considerava apenas uma das peças de um tabuleiro maior do Otogakage, movendo-se conforme as vontades dele. Até mesmo Tsunade, cujo nome ecoava em murmúrios de esperança distante, representava apenas uma incerta possibilidade de cura. Seu corpo, uma vez robusto e vigoroso, agora se via assolado por uma fragilidade que oprimia até mesmo sua alma.


Ao ouvir a voz de Rena, o rosto daquele jovem sujeito acabaria se direcionando até ela. Ele encarava a Kaguya naquele instante e alguma coisa nas palavras dela parece fazer ele adquirir algum animo. O garoto da dupla de irmãos, iria fazer um semblante de surpreso, enquanto sua irmã parece rir e ambos comentariam de forma sincronizada:

— A outra mulher que talvez possa curar Kimimaro é uma garota quase adulta que vive em Kumogakure no Sato chamada Kyosuke Shizuka, ela é menos talentosa na arte do iryoninjutsu que Tsunade, porém teve bastante sucesso em tratar casos envolvendo pneumonia e tuberculose em estado terminal, apesar de não sabermos se ela vai conseguir tratar alguém com um corpo tão diferenciado quanto Kimimaro-senpai... As ultimas informações que Orochimaru teve dela, falaram que ela tentou cometer suicídio não faz tanto tempo assim. Logo está fisicamente e mentalmente impossibilitada de organizar um tratamento, pelo menos é isso que pensamos. Ou seja, se existe alguma chance de tratar Kimimaro, é melhor apostar em alguém com o perfil da Tsunade.

O garoto tinha parado de falar, porém, a garota continuava a falar:

— Provavelmente Orochimaru desistiu de buscar uma cura para Kimimaro, pois ele não é mais o corpo com maior potencial para ele, afinal... Ele possui agora em seu arsenal; um Hoozuki extremamente talentoso, uma Uchiha que despertou sharingan de 2 tomoe com apenas 8 anos de idade, um usuário de Mokuton e... Tem uma Kaguya bem aqui que talvez até mesmo supere o seu potencial em breve.


Kimimaro encarou a garota com um olhar severo, visivelmente ele não estava gostando do papinho daquela Kamizuru. Porém, ela nem se importava com aquele olhar dele, por fim, Kimimaro ganhando alguma motivação com as palavras de Rena, acabaria optando por se levantar daquele chão molhado:

— Obrigado pelo apoio, Rena-san... Talvez eu tivesse desistido nesse instante, mas acho que você me deu um caminho nesse momento. Eu só preciso encontrar essa mulher chamada Tsunade, correto? Se eu encontrar ela, existe alguma chance para eu sobreviver, correto?

O garoto por fim falaria, sem estar sincronizado com sua irmã, uma gota de suor iria escorrer de sua testa:

— Você não está em condições de procurar a Tsunade, amigo... Nem mesmo Orochimaru sabe onde ela está atualmente e tem um problema envolvendo em pedir isso para ela, que tem haver com o trauma envolvendo sangue que ela t...

— Estou pouco me lixando sobre as adversidades, vou morrer tentando achar a minha cura, se for necessário. Estou indo pedir a permissão para Orochimaru para procurar essa mulher, agora mesmo.

Kaguya Kimimaro nesse instante iria se mover em alta velocidade em direção do escritório de Orochimaru, nem parecia que aquele sujeito estava sofrendo agora pouco. Rena nem conseguiria enxergar seus movimentos, ele estava realmente com uma doença terminal? O que ela faria nesse momento? Seguiria em direção de Kimimaro ou iria conversar o que deveria conversar com aquela dupla de irmãos tão esquisitos?

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Caso queira avançar direto para o escritório de orochimaru, basta postar nesse tópico:
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— Como a velha é uma amante do tigrinho-bingo, acho que não será problema convencê-la. Diga a lorota de vocês, em seguida falaremos que durante anos trabalhamos em diversos lugares para conseguir esse dinheiro. Num momento "X" da questão, faremos o apelo financeiro, dando a cartada final. Mas sinceramente, acho que deveríamos segurar o dinheiro até o fim. É isso que eu acho... Quanto a questão do trauma que ela possui de não poder ver sangue, deixo isso para o incrível Myato resolver, como forma de um exercício mental. A proposito, Myato, você vai conseguir atender o meu pedido?    


Após opinar sobre a atual situação da equipe, Hanya se aproximaria de Tayuya e se encostaria na parede, cruzando seus braços e fechando os olhos. Esperando assim, a equipe bolar algo mais concreto para partir em sua próxima aventura.



@Nie @Zatrys @Ben Ikneg

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A jornada do imenso grupo finalmente começou, marcando o início de uma aventura que os levaria por terras desconhecidas e desafiadoras. Notavelmente, o quinteto composto por indivíduos de origens diversas adentrava uma região nunca antes explorada por eles. A paisagem se estendia diante deles, uma tapeçaria verdejante de uma floresta densa e exuberante, onde cada árvore parecia uma sentinela silenciosa, testemunha do passar das eras.

Seus passos ecoavam em meio à quietude da natureza, intercalados apenas pelo sussurro das folhas e o ocasional gorjear de pássaros escondidos entre os galhos. Animais selvagens espreitavam nas sombras, observando os intrusos com curiosidade ou cautela, seus olhos brilhando com a luz filtrada pelo dossel verde acima.

No entanto, apesar da magnificência da paisagem, o grupo permanecia em silêncio na maior parte do tempo. Kimimaro, envolto em um manto de mistério e reserva, mal proferia uma palavra, seus pensamentos parecendo mergulhados em profundezas insondáveis. Ao seu lado, Tayuya, uma tempestade em forma humana, exibia uma expressão terrivelmente irritada, como se cada passo naquela jornada a afastasse ainda mais de sua paz interior. O contraste entre os dois era notável. Enquanto Kimimaro emanava uma aura de calma gélida, Tayuya transbordava uma energia inquieta e impaciente. Ajudar uma figura tão apática quanto Kimimaro parecia incomodá-la profundamente, como se cada gesto de auxílio fosse arrancado dela à força, contrastando com a determinação que emanava dos outros membros do grupo.

Em um determinado ponto da viagem, Myato decidiu atender ao pedido de sua companheira Uchiha e pediu para Tayuya, de forma educada por sua ajuda, a garota de cabelos vermelhos simplesmente resolveu ignorar o pedido de desculpa do garoto, porém Kimimaro que estava logo a frente, soltou um olhar fulminante para Tayuya que moveu seus lábios fazendo uma careta. Por fim, a garota sacou uma flauta que tinha na bolsa de armas e lançou em direção do garoto de cabelos branco que rapidamente a empunhou.

Em seguida, Myato erguer a palma de sua mão para utilizar sua técnica conhecida como Mokuton: Kogute. Pequenas ramificações de madeira começaram a emergir de sua mão, entrelaçando-se habilmente até formar uma espécie de flauta. Embora Myato tenha notado algumas imperfeições na construção do instrumento, ele parecia funcionar de maneira satisfatória. A expressão de surpresa nos rostos de Kimimaro e Tayuya era evidente quando perceberam o que o garoto tinha realizado.

— Entendo... Você possui a mesma kekkei genkai do Shodaime Hokage, é por isso que Orochimaru-sama estava tão interessado em você. Isso explica algumas coisas.


— Tsc... Realmente impressionante. É a primeira vez que vejo alguém criando e manipulando material vivo dessa forma. O "Miado-san" talvez não seja tão inútil assim, talvez eu possa usa-lo para criar algumas flautas para mim no futuro.


Por fim, Kimimaro expressou sua gratidão pela companhia de seus colegas naquela missão.

— Obrigado por me acompanharem nesta jornada. Minhas habilidades investigativas e sociais não são tão proficientes a ponto de eu conseguir localizar uma mulher em um país tão vasto quanto o País do Fogo. Estarei em dívida com vocês. No entanto, em relação ao plano de ação, o primeiro passo é abordá-la de maneira amigável ou tentar persuadi-la pacificamente a cooperar com o que nos foi solicitado. Rena-san, o problema em mencionarmos que eu e você somos de Kirigakure no Sato é que... Konohagakure no Sato mantém uma certa rivalidade com essa nação. Não sabemos como ela reagirá a essa informação. Bom, talvez o destino nos agracie com alguma forma de lidar com uma figura tão problemática.


Em certo momento da viagem, o quinteto acabaria atravessando um pequeno rio que existia naquela região até que finalmente notariam uma cena inusitada. o homem que anteriormente Myato e Rena haviam salvado do ataque de uma aranha gigante, Senju Sein parecia estar coletando algumas frutas medicinais num grande arbusto daquela região.


O grupo podia simplesmente ignorar sua presença inusitada porém por algum motivo, aquele indíviduo não estava muito seguro e eles logos perceberiam que... Aquele sujeito era um alvo ambulante de situações esquisitas. Logo atrás dele, uma imensa serpente com escamas tão duras quanto aço, iria emergir no meio das árvores da região. E avançaria na direção daquele civil tão desajeitado num movimento breve. Olhos mais perspicazes e com a mente mais atenta ao local, Uchiha Hanya notaria alguns insetos estranhos que pareciam estar espalhados pela região e tinham um comportamento estranho e coordenado. Esses insetos também pareciam infestar o corpo da imensa serpente.


Por fim, o grupo ajudaria aquele civil atrapalhado novamente? Ele merecia alguma ajuda? Era notável que Tayuya e Kimimaro não pareciam fazer menção em ajudar aquele homem tão suspeito.

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Vendo Tayuya com impaciência e revolta, Hanya fica um pouco sem jeito diante aquela situação, já que de certa forma, Myato estaria incomodando a garota por sua causa. Além disso, Tayuya era motivo de admiração para Hanya, causar sentimentos de desconforto e arrependimento não seria o tipo de lembrança que Hanya gostaria de ser associada. Ou então, não seria por esse tipo de lembrança que Hanya gostaria de ser lembrada.

—Myato-kun, lembrarei desse seu gesto de boa vontade. Pode contar comigo! - Hanya pegaria sua Flauta, e colocaria dentro do bolso de sua calça. Rapidamente a garota faz questão de tomar a flauta original da mão dele, entregando-a diretamente para sua dona. - Desculpe o incômodo Tayuya, essa réplica era para mim, quero testar uma coisa futuramente.

Com os parâmetros da missão alinhados, a equipe prossegue com a missão, passando novamente pela "Floresta dos horrores". Num determinado momento do percurso, Hanya resolve ativar seu Sharingan, com o intuito de detectar algo anormal no caminho. Com sua intuição e visão aguçada, Hanya nota um padrão de movimentação incomum em alguns insetos, mas não dá muita importância.

Um pouco mais a frente da anormalidade dos insetos, Hanya nota um rosto semelhante em apuros, que parecia ser o homem de outrora. E do mesmo jeito que eles se conheceram, o tal homem se encontrava em mais uma de suas enrascadas…

Hanya tinha dúvidas se a investida de Kaguya Rena, com seus ossos rígidos, ia surtir um efeito eficaz na serpente, levando em conta que suas escamas pareciam mais chapas de aço do que realmente escamas de um animal. De qualquer forma, Hanya não ficaria parada. Para auxiliar Rena em seu ataque, Hanya faz o selo de mão do "Katon Gōkakyū no Jutsu”, enquanto corre, e no meio do processo ela usa seu "Magen Kasegui no Jutsu” na serpente, que por meio de um gatilho visual, ficaria paralisada e não teria como desviar da devastadora bola de fogo que estaria por vir.


— Pessoal, fiquem atentos. Parece que essa serpente foi propositalmente instigada a atacar esse homem. - Hanya pegaria um desses tais insetos queimados pela sua bola de fogo e mostraria para sua equipe, relatando seu comportamento atípico no decorrer do caminho.

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Senju Sein observou o grupo naquele momento, percebendo sua presença apenas quando estava prestes a colher a última fruta daquele arbusto que estava coletando.

— Uh... Nossa... Vocês novamente? — Sein observaria naquele instante que uma imensa serpente atrás dele. — Mas que porra é essa?

Kaguya Rena expandiu ossos afiados por todo o seu corpo e, em um impulso veloz, avançou contra o imenso réptil. Ela tentou desferir um golpe de curto alcance com seus ossos, mas ao atingir as escamas daquele monstro, além de ser repelida, percebeu que seu ataque não havia surtido nenhum dano significativo. Era evidente que o monstrengo possuía alguma habilidade para reduzir danos, uma defesa natural robusta que o tornava resistente aos ataques do tipo físico. Parecia ser uma criatura da natureza adaptada a enfrentar diversos predadores, possivelmente até acostumada a lidar com investidas tão agressivas quanto as de Rena, sem sofrer danos aparentes. Nesse instante, o monstro desencadeou um contra-ataque devastador contra a jovem Kaguya. Sua imensa cauda chicoteou violentamente seu corpo, arremessando-a literalmente a vários metros em direção a uma rocha maciça do ambiente. Porém, Kaguya Kimimaro surgiu rapidamente entre o rochedo e Rena, agindo como um amortecedor direto entre o impacto dos dois.

Porém, quando Rena havia atacado a criatura, a imensa serpente que deveria ter mais de 14 metros de altura, iria encarar ela naquele instante com um olhar assassino, o que deu tempo para Senju Sein se mover rapidamente para trás de uma árvore próxima dele.

Uchiha Hanya capturando a flauta em pleno ar que não havia sido direcionada a ela, isso apenas faria Tayuya observar aquilo enquanto quietamente observa o conflito. Hanya ativaria e focaria seus olhos escarlates em direção da imensa serpente que apenas teria seu corpo totalmente capturado pela ilusão torturante da pequena Uchiha. E após isso, Myato percebendo imediatamente que a Uchiha não estava observando seus movimentos, apenas aguardou a Uchiha fazer seu próximo movimento.

A menina de oito anos de idade realizou selos de mão habilmente e lançou seu Katon: Goukakyuu no Jutsu, disparando uma imensa bola de fogo em direção ao imenso monstro paralisado. O monstro foi atingido em cheio pelo poderoso ataque, porém... Surpreendentemente, seu corpo permaneceu intacto mesmo após receber tal investida, apenas uma leve queimadura insignificante parecia preencher seu corpo.

Após isso, Myato vendo a situação, iria realizar seu movimento, usando a água presente num lago próximo da região, formando um imponente dragão de água que viajou pelo ar em direção do réptíl, o choque acontecendo, fazendo a criatura viva se chocar no chão, o peso daquele imponente volume de água tinha sido suficiente para causar algum tipo de dano.


Tayuya que estava quieta naquele instante, apenas percebeu alguns insetos se aproximando dela, porém ela simplesmente saltaria para uma árvore distante num salto um tanto ágil:

— Hm... Estes são os Insetos Mushika... Lembro-me dos Irmãos Kamizuru mencionando sobre eles. Eles têm a habilidade de parasitar os corpos de seres vivos e realizar uma forma de lavagem cerebral, assumindo o controle total dos movimentos de suas presas, através da manipulação de memórias. São extremamente dependentes de um hospedeiro para serem eficazes em combate. Eles se guiam especialmente pelo olfato já que seus outros sentidos são praticamente inexistentes. Eu recomendaria vocês acabarem com essa serpente o mais rápido possível, se esses insetos parasitarem seus corpos... Já era... Como eu estou pouco me lixando para esse maluco ai e esse tipo de serpente normalmente é surda, coisa que inutiliza meus genjutsus sonoros, não vou me intrometer, paz!

— Tayuya, chega de birra! — Mencionaria Kimimaro com um olhar sério em sua direção.

Tayuya soltaria um resmungo, pelo visto ela tinha algum medo genuíno do Kaguya e isso forçava ela a agir, por fim ela sacaria uma nova flauta de sua bolsa de armas naquele instante, mas não entraria no combate de forma imediata, estava apenas analisando qual forma de ataque seria a melhor forma para emplacar nele.


Kaguya Rena: HP - 200, Chakra - 200, Sanidade - 100
[Toxidade - 0]

Myato: HP - 200, Chakra - 240, Sanidade - 50
[Toxidade - 0]

Uchiha Hanya HP - 200, Chakra - 130, Sanidade - 250
[Toxidade - 0] [Sharingan ativado, -10 de chakra]


Ação livre para @ZeddaSilva @Zatrys e @Nie

— Tsc, depois de tanto esforço, meus Jutsus não surtiram efeito.... protegerei o civil de algum possível ataque indireto que possa machucá-lo! Além disso, parece que alguém ali vai testar algo novo. - Hanya observava os passos de Kaguya Rena, vendo a garota colocar seu mais novo poder despertado em prática.


Posicionando-se na frente do curandeiro, Hanya ficava atenta ao local, para não deixar nenhum tipo de inseto parasitar o seu corpo e do homem que estava sendo protegido naquele momento. — Ei senhor, fique atrás de mim e se mantenha firme. Caso perceba algo aos arredores me avise sem hesitar, ok?


Mantendo-se atenta ao ambiente, Hanya reservaria um pouco de sua atenção para Tayuya. Passava a observar seus movimentos, pretendendo copiar alguma técnica que ela pudesse usar no futuro. Como todo brinquedo novo de uma criança, Hanya queria usar logo sua técnica, visto que era algo totalmente novo e mais ninguém ajudaria ela a aprender tal façanha.

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@Nie @Zatrys @Ben Ikneg