País do Som - Mundo Shinobi

O País do Som se ergue como uma nação contígua ao imponente País do Fogo. Embora recente em sua proeminência na esfera política, sua história remonta a tempos antigos, quando se chamava originalmente de País dos Campos de Arroz. No entanto, sua trajetória tomou uma nova direção quando Orochimaru, em um feito estratégico, conquistou a nação, persuadindo seu líder, o daimyō Ryōshu, a permitir a fundação de sua própria vila ninja. Essa mudança representou não apenas uma reconfiguração geográfica, mas também uma transformação na dinâmica política e social da região, estabelecendo novas alianças e desencadeando um impacto significativo na ordem estabelecida.

Pela lógica, a proposta de Orochimaru calharia bem num momento como aquele. Nossa experiência em missão era mínima, contar com um ninja experiente aumentaria as chances da missão ser executada com sucesso. Porém, Hanya queria mais notoriedade por parte de Orochimaru em relação a sua equipe. Se atentando as expressões dos membros da equipe no momento em que a proposta foi dada, Hanya percebe que em maioria, todos de certa forma pensavam como ela. Isso só aumentou a confiança de Hanya para afirmar, que escolheria permanecer com sua equipe original.

Por fim, Rena faz um comentário sobre o Quinteto do Som, quebrando o clima tenso que se encontrava naquele ambiente. — Concordo plenamente, sem contar que era bem provável que eles começassem a dar ordens com um tom bem irônico, Tsc... você fazendo isso já é o suficiente.  Dizia Hanya desabafando os momentos aleatórios que tinha com a equipe.

— Quanto a sua ideia de usar o Henge no Jutsu, eu estou de acordo. Dessa forma chamaremos menos atenção. Sem contar que a obtenção de informações, por termos uma aparência característica do povo, poderá ser mais fácil.  

Hanya imita a transformação que Rena fez, obviamente com outra aparência, mas com os mesmos trajes. Voltando sua atenção para o longo caminho que estaria por vir, a menina redobra sua atenção ultrapassando as fronteiras de Oto.

@Nie @Ben Ikneg @Zatrys

---

@ZedDaSilva @Ben Ikneg @Nie

O time liderado por Kabuto se retirava tranquilamente da área que correspondia a Otogakure no Sato. Era notável como diversos ninjas, servos e até mesmo civis acenavam e prestavam reverência ao Yakushi. Esses gestos indicavam a importância desse indivíduo na região. O homem de cabelos grisalhos retribuiu as saudações com um breve sinal de respeito, inclinando levemente a cabeça e erguendo o braço em um gesto de cumprimento e despedida.

Uma característica comum entre todos os servos devotados ao homem conhecido como Orochimaru era uma peculiar carência emocional. Mesmo sendo considerado uma figura controversa em questões morais, tanto ele quanto indivíduos proeminentes como Kabuto eram reverenciados quase como salvadores. Porém, havia o reverso da moeda: aqueles que não demonstravam lealdade eram confinados e privados completamente de liberdade, mantidos em locais subterrâneos, sendo usados como cobaias da forma mais violenta possível. Essa dualidade revelava a severidade das consequências para aqueles que não seguiam o padrão de devoção exigido por Orochimaru.



Uma dupla de irmãos gêmeos, um rapaz e uma moça com cabelos azuis, apareceu em uma área específica nos arredores de Otogakure no Sato. Conhecidos como os "Irmãos Kamizuru", eles eram conhecidos por manipular insetos, como abelhas e vagalumes, que espalhavam propositalmente por todo o território ao redor da vila. Tinham uma capacidade peculiar de ver e sentir tudo que acontecia com esses insetos. Embora seu nível de combate fosse provavelmente equiparável ao de chunin(s) comuns, suas habilidades sensoriais eram tão avançadas que Orochimaru os designou para alertar sobre a presença de fugitivos ou intrusos na área.

Os gêmeos reproduziam suas vozes de forma perfeitamente sincronizada, uma cena quase fantasmagórica:

— Kabuto-sama... Não está pensando em fugir com essas crianças, está? — Disseram os gêmeos, referindo-se aos genins como "crianças", embora ironicamente eles próprios não aparentassem ter mais que 10 anos de idade. — Você tem a permissão de Orochimaru-sama para sair deste território? Se não, é melhor voltarem imediatamente para onde vieram.


Kabuto ajustou seus óculos com seus dedos:

— Obviamente... Eu esqueci de pedir a permissão para sair dessa região, mas vocês sabem muito bem que eu nunca trairia o Orochimaru-sama e... Provavelmente vocês estavam vendo tudo que estava acontecendo dentro do escritório, não é mesmo? O próprio Orochimaru pediu para sairmos dessa região...

— Oxi... Ele nós pegou, onee-sama... — Falaria o garoto, sem mudar seu sorriso bizarro em seu rosto.

— É, one-sama... Só queríamos assustar o quatro-olhos... Mas pelo visto não somos assustadores ao ponto de assustar um sujeito com nível jounin... Uma pena... — Falaria a garota, agora encarando o trio de genin. — Hey... Vocês gostariam de brincar conosco em algum momento? Queríamos mostrar algo para vocês... Caso tenham tempo depois de sua missão, nós visite... Vai ser interessante!

Kabuto parecia perder a paciência por alguns instantes e sua voz soou alterada:

— Chega de brincadeiras infantis. O que está acontecendo no País do Som? Há alguma ameaça iminente? Sejam úteis para alguma coisa, seus merdas!

O garoto de cabelos azuis pareceu recuar um pouco, surpreso com a mudança de comportamento do jounin, em poucos segundos uma pequena lágrima escapou de seu olho direito e seus olhos se direcionaram em direção do chão. Enquanto a garota continuava sorrindo de maneira perturbadora, como se Kabuto não fosse uma ameaça real. Porém, ambos continuavam falavam em sincronia, apesar do garoto parecer um tanto abalado:

— Está tudo bem... Não se preocupe tanto conosco, somos apenas crianças, lembra? De qualquer forma... A situação no território do País do Som parece estar notavelmente tranquila, embora haja alguns civis viajando pela região, alguns deles hostis, outros pacíficos. Membros secundários da Akatsuki estão explorando a área por algum motivo, mas não acredito que representem um perigo real para Orochimaru-sama, já que parecem estar tão perdidos quanto ratos envenenados, andando em círculos. Assim, não parece haver uma grande ameaça iminente para vocês. Mesmo assim, recomendamos cautela... Uma simples mordida de uma serpente pode ser fatal, não é mesmo?

Por fim, Kabuto suspirou irritado e ignorou a dupla de irmãos. Em seguida, avançou em direção ao seu destino, acompanhado pelo trio de genin que estava seguindo-o.



Então, durante o trajeto, o grupo cogitou a utilização do Henge no Jutsu antes de chegarem de fato ao seu destino, que ainda parecia um tanto distante. Kabuto permanecia em silêncio e um tanto mal-humorado, apenas assentindo com a cabeça quando um dos genins sugeriu um plano, mostrando interesse na ideia de utilizar o Henge no Jutsu de Kaguya Rena. Quando Myato percebeu a atenção de Kabuto voltada para o plano em discussão, o indivíduo de óculos desajustados decidiu comentar:

— Bem, o País das Montanhas é conhecido por abrigar os moradores mais inquietos de todo o mundo shinobi. Possuem uma cultura profundamente enraizada em guerra e combate, não respeitando muito as leis do senhor feudal da região. Por isso, há várias prisões espalhadas para conter essa população rebelde por natureza. Mas, tendo as coordenadas da prisão para onde estamos indo, acredito que o trabalho não será tão complicado de início. — Kabuto suspira, respirando um pouco antes de continuar falando. — Minha preocupação é com uma coisa, Momotaro Rentaro, ele é um shinobi que lidera os guardas desta prisão que estamos indo. Ele é um sujeito bastante problemático graças ao seu poder ofensivo, provavelmente com um nível de combate semelhante ao meu, mas seus ataques rápidos envolvendo Raiton são preocupantes pois são difíceis de acompanhar com os olhos. Assim, é melhor evitarmos qualquer confronto contra ele, pois os riscos são elevados. Os guardas da região, acredito que até vocês consigam lidar, mas não podemos chamar muita atenção, qualquer intervenção pode ser arriscada. Meu plano seria neutralizar alguns guardas mais fracos, interrogá-los em busca de informações e itens que possam confirmar sua identidade, para então usarmos o Henge no Jutsu para nos infiltrarmos na prisão sem grandes contratempos... Claro, esse é um plano simplificado. Pode haver outras abordagens para acessar a região, mas eu realmente gostaria de evitar um confronto direto com alguém forte logo na primeira missão de vocês.


Durante o imenso trajeto, chegou um momento que o grupo estava próximo de sair do País do Som, porém... Em determinado momento, eles entraram numa rota um tanto escura que acabou fazendo o grupo se perder de suas coordenadas originais. A escuridão da floresta e as imensas montanhas, obrigavam o grupo a se mover em diferentes ângulos e direções, e isso começaria a confundir até mesmo o sujeito mais experiente do time que começava a ficar incomodado. Kabuto saltou entre as árvores rapidamente e tentou ver a posição do sol no céu, mas nuvens pesadas e escuras simplesmente tapavam a localização do sol, impedindo que o jounin pudesse se localizar com a devida certeza.

Ele sacou uma bússola naquele momento, mas... O equipamento estava dando coordenadas estranhas, provavelmente estaria quebrada? Onde exatamente eles estavam?

— Hmmmm... Estamos num território no País do Som que nunca visitei, complicado... Talvez tenhamos que perguntar para algum civil dessa região... Não... Acho que consigo dar um jeito, só preciso confirmar a posição que o sol se encontra...

Eles se encontravam em uma área sombria, densa de arbustos que obscureciam a visão do grupo. Nessa penumbra, avistaram um indivíduo peculiar com cabelos castanhos levemente claros, parecendo não estar em boas condições. Ele estava preso em uma região com uma espécie de areia movediça, densa e lodosa, que lentamente o envolvia. Ao perceber a presença dos shinobis, estendeu uma mão suja em busca de ajuda:


— Olá... Graças aos céus! Finalmente alguém apareceu por aqui... Meninos e meninas, poderiam me ajudar? Por favor... Estou vagando por essa floresta há algum tempo e acabei caindo nessa armadilha da natureza... Vocês são shinobis, certo? Podem dar uma forcinha? — Expressava-se o civil, aparentemente inofensivo à primeira vista.

Apesar da aparente simpatia do homem, Kabuto não mostrava disposição alguma para ajudá-lo. O grupo, diante dessa situação, precisava tomar uma decisão sobre como proceder.

Ação livre para @Zatrys, @Nie e @ZeddaSilva

Impressionada com a aparição dos gêmeos, Hanya observa atentamente suas características, notando uma semelhança assombrosa. Afinal, era a primeira vez que a menina via indivíduos idênticos em sua vida. O fato era que as crianças que aparentavam ter sua idade, falavam como se fossem mais velhas e mais poderosas. Questionando a lealdade de Kabuto em relação ao Orochimaru, kabuto acaba se estressando. Impondo sua autoridade, o homem se zanga e age de forma rude, mostrando ali quem é que manda. Com um olhar de pena, Hanya mostra um pouco de simpatia, sorrindo para o garoto de sentimento frágil e dizendo. — Não se preocupe, às vezes eu também sinto falta de brincar. Prometo que se nossa missão for concluída com sucesso, venho aqui brincar com vocês.

O caminho era longo e cheio de malícias… A equipe acaba chegando nos extremos do País do Som, aonde uma floresta densa e de difícil acesso existia. A floresta era traiçoeira, sua vegetação de plantas trepadeiras e arvores de grande porte, tornavam a mobilidade e noção da trajetória confusa.  Algo naquele lugar não parecia correto, a bússola que Kabuto tinha não parecia funcionar. Foi quando Hanya levantou uma questão interessante.

— Estranho sensei, o comportamento das bússolas estão fortemente ligados ao magnetismo da terra,
não vejo nem uma caverna por perto, muito menos alguma roxa com propriedades de ferro.

Atenta aos detalhes do ambiente no decorrer do caminho, a menina ficou insegura... Mesmo não tendo um certo domínio do local, era estranho kabuto não conseguir achar as coordenadas originais.

Hanya tinha uma certa afinidade com ilusões, e a garota sábia que tudo que envolve ilusões de alto nível, evolve magnetismo e luz.


— Sharingan!!!

Hanya ativava seu Doujutsu, com intuito de detectar alguma irregularidade no ambiente. Conduzindo-se mais a frente, um individuo em uma situação um tanto quanto estranha pedia ajuda com um sorriso sínico na cara. Com seus olhos arregalados de forma expressiva, a menina olha para cara sínica do homem que pedia ajuda…

---

@Nie @Zatrys @Ben Ikneg

@Nie  @Ben Ikneg  @ZedDaSilva

De fato, o ambiente ao redor parecia repleto de inconsistências para ser considerado completamente real. Existiam ocorrências inexplicáveis naquele ambiente. Rena e Hanya, notando essas estranhezas, começaram a suspeitar que estivessem presas em um genjutsu. Rena tentou se libertar da possível ilusão usando a técnica básica aprendida na academia, mas logo percebeu que, mesmo se fosse um genjutsu, não conseguiria rompê-lo com sua habilidade atual. Hanya, por sua vez, ativou seu doujutsu, focalizando sua visão ao redor e percebendo que o ambiente estava sendo distorcido por uma presença de chakra, principalmente pelas árvores, que pareciam ser o gatilho do genjutsu afetando seus corpos.


Observando a postura atenta da dupla, Kabuto comentou:

— Ah... Parece que vocês estão alertas... Que bom... — Disse o jounin com um sorriso sutil no rosto.

Em seguida, Kabuto suspirou, realizou selos de mão e tocou nos corpos dos genins. O genjutsu que os afetava finalmente se dissipou, revelando o verdadeiro local onde estavam. Ainda era uma floresta escura, mas agora podiam perceber detalhes que anteriormente passaram despercebidos. Estavam literalmente no centro de um gigantesco ninho de teias de aranha, que se estendiam por todo o local imaginado e o céu não estava mais nublado como anteriormente. Porém, o sujeito no meio da areia movediça visivelmente era real e provavelmente ele também estava sobre efeito de um genjutsu. Porém, a areia que estava prendendo não era real, o que estava o prendendo era uma imensa teia de aranha que parecia cobrir seu corpo, exceto sua mão direita.



Ao notar que a dupla de garotas não pareciam dispostas a ajuda-lo, uma gota de suor frio iria escorrer de sua testa e seu rosto começou a entrar em pânico:

— A-Ahh... A-achava que seria um procedimento padrão tentar ajudar as pessoas em perigo e tals, a velha e boa empatia, sabe? — O corpo dele iria afundar mais ainda no meio daquele punhado de teia. — Puta que pariu... Eu imaginei que iria morrer de uma forma menos patética... Eu tenho uma esposa doente em casa, não me deixem morrer aqui, por favor... Não sei o que está acontecendo... Só estava tentando procurar algumas ervas medicinais para ajudar minha amada e fui parar aqui nesse fim de mundo...

O sujeito parecia entrar em pânico total, achando que não iria receber nenhum tipo de ajuda daquele grupo. Myato, demonstrando empatia, não hesitou diante dos perigos iminentes. Ele canalizou seu chakra internamente e estendeu seu braço em direção ao homem. Instantaneamente, feixes de madeira brotaram de membro, ramificando-se em direção ao indivíduo suspeito, envolvendo-o e puxando-o para fora daquela armadilha traiçoeira. Com um impulso firme, Myato projetou o homem para um local seguro. As roupas daquele sujeito ficaram encharcadas daquele fluido gosmento derivados de aranhas. Uma vez livre, o civil tentava se limpar inutilmente, já que visivelmente aquelas roupas tinham sido inutilizadas graças aquela substância.

A atmosfera tensa permanecia enquanto o homem agradecia efusivamente, visivelmente abalado pelo acontecido.

— Ufa... Muito obrigado, moço... Acabei vendo minha vida passar pelos meus olhos ali... Definitivamente nunca mais vou andar por esse local... — ele dizia, com um misto de gratidão e pavor, ainda ofegante pelo susto.


Kabuto observava o civil com sua usual calma e distância. Enquanto ele se preparava para seguir seu caminho, uma aranha gigante emergiu dos galhos de uma árvore próxima, proferindo palavras ameaçadoras em direção ao grupo.

— Shinobis malditos... Quem mandou vocês retirarem minha isca do meio das minhas teias? Eu estava à espera de algum civil tolo que oferecesse ajuda, para ele próprio cair em minha armadilha para que assim, eu pudesse multiplicar meus alimentos, sabem quantas aranhas eu preciso alimentar? Milhares... Mas, não... Aparece esse bando de ninjas intrometidos para atrapalhar meus planos... Saiam desse local enquanto estou de bom humor. Vou recapturar esse humano maldito e colocá-lo em minhas teias novamente! — Bradava a aranha gigante de forma raivosa.

Kabuto, impassível, ajeitava os óculos, demonstrando sua típica tranquilidade.

— Uma aranha capaz de gerar genjutsu... Fascinante. Parece que ela nos poupa porque não confia que seu poder possa rivalizar com o nosso. Mas não acho que vale a pena perder tempo aqui para salvar esse... cara. Que tal apenas ignorarmos? Bom, se quiserem bancar os heróis, podem bancar... Apenas continuem seguido para o Oeste depois que derrotar esse monstro ai! — comentava o jounin, analisando friamente a situação.

Kabuto sumiria da vista do grupo num piscar de olhos, deixando a decisão de se intrometer no ataque da aranha contra o civil para eles. Enquanto isso, o homem que Myato havia resgatado empalidecia ao ouvir as palavras de Kabuto, desesperado, ele sacou sua bolsa de moedas e acabou oferecendo o pouco dinheiro que carregava no bolso em troca de ajuda.

— Por favor! Não me deixem ser pego por esse monstro! Não é muito, mas posso pagar um pouco de ryous que tenho aqui na minha bolsa para vocês me ajudarem, que tal? — Suplicava o homem, com um olhar desesperado.

Existiam exatamente 100 ryos nas suas mãos que não paravam de tremer, definitivamente não era muito. Não parecia valer a pena entrar num confronto por aquela quantia de dinheiro.

Ação livre para @Zatrys, @Nie e @ZeddaSilva

Observação:
O confronto contra a aranha gigante é completamente opcional para o grupo, vocês decidem se vão querer enfrenta-la ou não.

Vendo que seus amigos tomaram a dianteira, Hanya decide conversar com a aranha no meio daquela confusão toda. — ESCUTE DONA ARANHA!!! Perdoe a confusão que lhe causamos, prometo que não lhe atacarei, mas peço que tenha um pouco de paciência e aguarde até minha missão acabar. Voltarei para esse mesmo lugar com o triplo de comida para a senhora.

Com a fala da aranha, até ela mesma sabia que não podia lutar contra o trio, no entanto, Hanya via uma possibilidade de uma certa parceria acontecer num futuro distante. A menina se mostrou interessada em uma aliança, um pacto entre eles. Hanya ajudaria a dona aranha a alimentar suas crias após a missão, oferecendo comida e misericórdia a aranha, em troca ela cederia uma de suas crias mais habilidosas para fazer um pacto com a menina. Uma aranha com habilidades ilusórias seria uma grande aquisição para Hanya, sem contar que a menina ficou com dó depois que a aranha gigante disse que queria alimentar suas crias famintas. Hanya sabia o que era passar fome e acabou tomando suas dores de certa forma.

Caso algum membro da equipe se opusesse ao tratado de paz feito com a aranha, Hanya lutaria do lado da criatura. Todos ali sairiam ganhando, além disso, a aranha gigante não tinha muitas opções.


@Ben Ikneg @Nie @Zatrys

---

Entre os três, Myato e Kaguya Rena pareciam prontos para o combate. Myato rapidamente conjurou um bastão de madeira, fazendo ele surgir magicamente do seu próprio corpo e o entregou num rápido movimento ao homem, que o pegou, um tanto incerto do que fazer, mas assentiu com determinação para entrar na batalha, adotando uma posição defensiva. Enquanto isso, Rena agarrou a bolsa de ryos do sujeito, literalmente arrancando de suas mão e a jovem se preparou para o confronto, avançando velozmente entre as árvores em direção à aranha que rapidamente ficou desconcertada já que não esperava entrar num combate naquele momento.

100 ryos adquiridos por Kaguya Rena.

O primeiro movimento veio de Myato, que distanciou-se do monstro com um salto e executou selos de mão, concentrando seu chakra para liberar um efeito paralisante na aranha. Essa brecha permitiu que Rena se aproximasse do monstro e, com um salto, investisse contra ele, moldando seu chakra para concentrar um potente soco devastador. No entanto...


— Que tipo de paralisia fraca é essa? Acham que eu sou uma simples aranha da selva? — exclamou o monstro, interrompendo o momento.

O corpo da gigantesca aranha parecia neutralizar rapidamente o efeito do Kanashibari no Jutsu e o bizarro monstro moveu sua cabeça em direção da figura feminina que se aproximava dele, enquanto Rena em pleno ar, viu-se encarando a boca da criatura se abrindo em sua direção. Ambos lados estavam com seus ataques prontos e, no ápice do confronto, Rena conectou um poderoso soco na cabeça da aranha, lançando-a violentamente em direção ao chão numa velocidade estupefata. Porém...

Nesse instante, um jorro de fluido viscoso foi lançado pela boca da aranha em uma velocidade espantosa na direção de Rena, que não teve tempo de reagir. O líquido pegajoso a envolveu, impulsionando seu corpo para trás e a fazendo colidir com o tronco de uma árvore de forma abrupta. Imobilizada pela gosma da aranha, a garota de cabelos brancos encontrou-se completamente incapaz de se mover dentro de um casulo. Seu corpo precisava se livrar daquelas teias, caso quisesse se mover.


No momento seguinte, a aranha colidiu violentamente com o chão, abrindo uma cratera imensa no solo. O impacto do poderoso soco de Rena tinha sido certeiro, mas o corpo resistente da criatura parecia ter resistido parcialmente aos danos. Sangue jorrou da imensa cabeça do aracnídeo, estava sangrando e ferida, porém ainda era capaz de se mover. Recuperando-se rapidamente, assumiu sua postura de combate, preparando-se para o próximo movimento, suas patas pareciam dançar enquanto seu chakra parecia lentamente se dispersar pelo campo de batalha. Era uma preparação para algum típo de genjutsu, muito provavelmente, mas nesse momento... Foi quando Uchiha Hanya surgiu à sua frente, exibindo um olhar destemido.

Naquele instante, um clima peculiar pairou sobre o campo de batalha. Hanya, contrariando a disposição para a luta, optou por uma abordagem mais baseada em persuasão naquele momento crítico. Seus lábios se moviam com agilidade, mas não para desencadear qualquer jutsu ofensivo contra o imponente monstro selvagem, conhecido por ceifar vidas humanas, mas a tática da garota era... palavras? O que estaria passando pela mente da jovem Uchiha?

Tanto a aranha quanto o civil estavam ouvindo a jovem Uchiha falando naquele momento e ambos estavam incrédulos com aquele tipo de abordagem:

— Masoque? — Tanto o civil quanto a aranha iriam falar no mesmo segundo, de uma forma tanto sincronizada.

O monstro parecia um tanto surpreso com aquela tática que a Uchiha estava utilizando e por fim, parece pensar por um tempo antes de responder. Os neurônios da aranhas estava acostumado a reconhecer o perigo da vida selvagem, mas também ela não iria recuar de um combate dentro de seu próprio território, além de que... Ela já havia recebido um soco da Kaguya em questão, não podia deixar aquilo barato. Após, um certo tempo, pensando e pensando, o monstro chegaria numa conclusão e iria berrar num alto bom tom em direção da Uchiha:

— C-certo... Muito b-bem... Eu aceito o tratado de paz... Claro, claro... Podem ir... Hahaha... Fui tola em enfrentar vocês, peço perdão pelo aborrecimento. Podem seguir vosso caminho, não irei fazer mais nada com aquele humano pateta, delicioso e carnudo ali... Prometo!

Apesar do tratado de paz ter sido aceito, nem mesmo Hanya parecia sentir confiança nas palavras da aranha. O que ela faria?


Kaguya Rena: HP - 100, Chakra - 160, Sanidade - 50
[Toxidade - 0] [Imobilizada - Casulo da Aranha]

Myato: HP - 200, Chakra - 160, Sanidade - 50
[Toxidade - 0]

Uchiha Hanya: HP - 150, Chakra - 200, Sanidade - 250
[Toxidade - 0]

Civil: HP - 50, Chakra - 50, Sanidade - 50
[Toxidade - 0]


Ação livre para @Nie @Zatrys @ZeddaSilva