Na consepção antes disso não é exatamente uma vida
Lipert escreveu:A vida vem da vida, mas a vida nova só se inicia na concepção. Não há nenhum outro momento para dizer que outra vida humana se formou. É uma questão bem simples: Se você tiver uma grávida de 2 meses e tiver uma máquina que pode substituir o útero dela no desenvolvimento da criança, não seria anti-ético matar o feto (uma vida humana)? Se uma mulher quiser ficar grávida 12 vezes por ano e retirar o feto pra vender o corpo, não seria anti-ético? É óbvio que ambos seriam anti-éticos, pois seria o assassinato de uma vida humana (independentemente desta vida sentir dor ou não).
Eumenes escreveu:Não existe "opinião" sobre isso. Há fatos.
Todas as ciências biológicas consentem que a vida humana = vida cerebral. Tanto pro início quanto pro fim.
A vida se inicia quando começa atividade cerebral, e termina quando cessa a atividade cerebral.
No embrião, a partir do 3º mês, quando o cérebro está formado. E pra pacientes em coma, declaram morte do paciente quanto há morte cerebral.
Um zigoto está pra um ser humano assim como um ovo está pra uma ave, ou uma semente pra uma árvore.
O que a ciência diz com certeza sobre o zigoto é que ele é o ponto-inicial, mínimo, daquilo que irá se tornar um humano.
02snake escreveu:A resposta mais "precisa" ao meu ver, à pergunta: "quando começa a vida humana?" é este: Com a criação do primeiro homem, Adão!
Se a pergunta fosse: "quando começa, para fins jurídicos, um novo indivíduo humano?" Aí seria a do colega acima, de certa forma.
O que eu estou tentando dizer que a "VIDA" não acaba, ela apenas "passa" para frente. Não estou indo para o âmbito de alma, espírito, reencarnação ou algo do tipo, nada disto. Apenas sigo o princípio básico: Vida gera vida. Vida VEM de vida.
Na fecundação dá-se início a um novo indivíduo, que, por não ter "cérebro", ainda não pode dizer que tem uma consciência, que é uma pessoa TOTALMENTE FORMADA. Ok. Mas ali já existe uma vida, e antes, também.
Enfim...
Yagi Toshiaki escreveu:Aceitamos morte cerebral porque é MORTE, é um fim, por outro lado, um bebê em desenvolvimento não é morto, muito menos está em seu fim, há potencialidade num feto que não se encontra num "morto cerebral". Compará-los é falsa equivalência.