Papo reto #3 — Cantada x assédio: a diferença está na renda...?

A mulher decide denunciar ou não, mas não é ela quem decide se foi ou não assédio, é a justiça.

O próprio conceito da palavra figurada explica:

fig. insistência impertinente, perseguição, sugestão ou pretensão constantes em relação a alguém.

Ou seja, palavras de baixo calão e pejorativas(gostosa, delicia, etc) não se enquadram como assédio e sim como agressão verbal.
Vale ressaltar que mesmo cantadas inofensivas podem se transformar em assédio, vide um perdedor insistente que tenta bajular a mesma mulher sempre, a um nível que se torne irritante e perseguidor.

Se a diferença é baseada apenas no dinheiro, por que tem tanta gente da mídia (atores, diretores famosos, empresários) podres de rico e fama que ainda são denunciados? Uma mulher interessada no dinheiro do cara que faz a cantada/assédio ou o que for não iria apenas ir na onda dele em vez de denunciar?

marcosenju escreveu:

Se a diferença é baseada apenas no dinheiro, por que tem tanta gente da mídia (atores, diretores famosos, empresários) podres de rico e fama que ainda são denunciados? Uma mulher interessada no dinheiro do cara que faz a cantada/assédio ou o que for não iria apenas ir na onda dele em vez de denunciar?

Para ganhar dinheiro em processos ou no cala boca? ou ganhar aparição na mídia?

E vc não está levando em consideração que essas que falam na mídia denunciando os assédios, não são mais as pé rapadas fudidas que foram um dia, a grana dos caras não impressiona mais tanto.

Para ganhar dinheiro em processos ou no cala boca? ou ganhar aparição na mídia?

Muitas nem entram em processos. Há meios MUITO melhores pra qualquer um ter ''aparição''. Até banheira de Nutella serve. Cê acha que com caminhos tão fúteis de gannhar mídia, alguém ia se colocar na posição de abusado, sofrer todos os xingamentos que os fãs dos acusados fazem pra aparecer na capa do TIMES?

Recentemente mesmo, diversas mulheres atletas denunciaram o médico Larry, que é famoso mundialmente e com certeza tem dinheiro, de abuso de diversas formas. Cê acha que se algumas delas, conhecidas no mundo todo, quisesse ganhar dinheiro, elas iam entrar em tribunais, detalhar abuso, arriscar perder patrocínios por isso? Ah, me poupe.

marcosenju escreveu:

Para ganhar dinheiro em processos ou no cala boca? ou ganhar aparição na mídia?

Muitas nem entram em processos. Há meios MUITO melhores pra qualquer um ter ''aparição''. Até banheira de Nutella serve. Cê acha que com caminhos tão fúteis de gannhar mídia, alguém ia se colocar na posição de abusado, sofrer todos os xingamentos que os fãs dos acusados fazem pra aparecer na capa do TIMES?

Recentemente mesmo, diversas mulheres atletas denunciaram o médico Larry, que é famoso mundialmente e com certeza tem dinheiro, de abuso de diversas formas. Cê acha que se algumas delas, conhecidas no mundo todo, quisesse ganhar dinheiro, elas iam entrar em tribunais, detalhar abuso, arriscar perder patrocínios por isso? Ah, me poupe.

Vc nunca ouviu falar em processo administrativo meu filho? Sindicância interna? a maior parte dessas ações nem vão a tribunal por causa disso, não é dos indivíduos que elas irão cobrar os danos e indenizações, será dos clubes, academias e etc para não haver a ameaça de resultar em uma ação em tribunais.

Fora que atualmente com a onda que está ocorrendo fazer a denuncia só trás notoriedade no momento, pode até mesmo render alguma coisa ainda que não seja no meio esportivo ou o meio que quer que elas estejam.

Vc nunca ouviu falar em processo administrativo meu filho? a maior parte dessas ações nem vão a tribunal por causa disso, não é dos indivíduos que elas irão cobrar os danos e indenizações, será dos clubes, academias e etc para não haver a ameaça de resultar em uma ação em tribunais.

Se não tem julgamento nem indenização direta com espetáculo midiático então não é interesse financeiro. Assédio é assédio, e isso já foi esclarecido pelos outros aí. Justificar assédio dizendo que tem mulher que tem julgamento moral baseado em grana não vai acabar com o problema

marcosenju escreveu:

Vc nunca ouviu falar em processo administrativo meu filho? a maior parte dessas ações nem vão a tribunal por causa disso, não é dos indivíduos que elas irão cobrar os danos e indenizações, será dos clubes, academias e etc para não haver a ameaça de resultar em uma ação em tribunais.

Se não tem julgamento nem indenização direta com espetáculo midiático então não é interesse financeiro. Assédio é assédio, e isso já foi esclarecido pelos outros aí. Justificar assédio dizendo que tem mulher que tem julgamento moral baseado em grana não vai acabar com o problema

Não disse em nenhum momento que ter grana faz o assédio deixar de ser assédio, o que eu disse foi que para muitas, entenda não todas, o cara ter grana e outro não, faz a mesma cantada virar paquera para um e assédio para outro, porque é a verdade oras, mesmo eu sendo mulher já presenciei isso várias vezes.

E tem também o contexto, a posição social percebida da mulher e do homem envolvidos muitas vezes influência também e o contexto, e quanto a exposição, essas que vc falou já se expuseram de toda forma, no momento atual para muitas delas isso está colocando suas carreiras em evidencia certamente, não as esta prejudicando mais que beneficiando, disso não tenha dúvidas.

Se estivesse prejudicando não teriam falado, como não falaram por muitos anos anteriormente.

Cantada seria no caso oferecer um cartão sem limite valido para qualquer, país, loja, shopping.

Assédio é ser pobre e querer ter um relacionamento.

SaintDevil escreveu:

Cantada seria no caso oferecer um cartão sem limite valido para qualquer, país, loja, shopping.

Assédio é ser pobre e querer ter um relacionamento.

Mandando a real, para muitas é quase isso, mas isso só funciona com mulher pobre, se a mulher for rica e bem de vida, o cartão é assédio, paquera só vem de cara (muito)bonito ou mais rico que elas, muito mais rico.

Para mim, só existe dois pontos que têm que ser seguidos. E sem discussão.

1. NÃO PODE TOCAR (a não ser que ela deixe).
2. NÃO É NÃO. SE ELA QUISESSE, ELA FALARIA. ESSE NEGÓCIO DE "TAVA SE FAZENDO DE DIFÍCIL" NÃO EXISTE.

O carnaval tá aí. Não seja um babaca. Não seja um estuprador.

Assédio é violência e é CRIME.

Sobre quem tá falando merda: vão estudar.
Brasil é um dos países que mais mata mulheres por serem mulheres. Antes de fazer pouco caso de um assunto tão importante como esse, pare de se esconder atrás da tela de um computador e tente se colocar no lugar do outro.

Tentar desmerecer uma luta porque é um rejeitado é algo digno de pena. Mas eu só desprezo mesmo.
O problema está em você, então porque não tenta mudar?

Fatão, muito homem é revoltado com mulher por ser rejeitado mesmo, ai o resto todo vira desculpa.

Nakama Power escreveu:

Sobre quem tá falando merda: vão estudar.
Brasil é um dos países que mais mata mulheres por serem mulheres. Antes de fazer pouco caso de um assunto tão importante como esse, pare de se esconder atrás da tela de um computador e tente se colocar no lugar do outro.

Tentar desmerecer uma luta porque é um rejeitado é algo digno de pena. Mas eu só desprezo mesmo.
O problema está em você, então porque não tenta mudar?

GEEEEENTE, é isso que chamam de PISÃO?

Se não for, é algo digno de ser, adorei!! Kkkkkk

@"Nakama Power" Concordo plenamente com seu post sobre o que é e o que não é assédio, e acho que praticamente todos aqui concordam. A questão que está tendo discussão é sobre mulheres que dizem que é assédio quando elas não gostam (seja da aparência ou de qualquer outra coisa) e no caso delas gostarem é cantada. Considerando que acho que todo mundo aqui deve concordar com seu primeiro post, não entendi a ideia do segundo, porque me parece uma Falácia do Espantalho.

Dante10 escreveu:

Amigo, vou explicar pra ti:

=Assédio.


=Paquera.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Eu ri.
Mas nem todas são assim... Isso só funciona com as interesseiras. Independente do carro, continuará sendo um assédio.

Depende de alguns fatores, pra mim é bem simples até. Primeiro, depende do ambiente, cantar uma mulher que nunca te viu na vida e não sabe quem você é sem saber se ela está minimamente disposta a receber isso naquele momento é pedir pra constrangê-la, na maioria dos casos, já numa festa, balada ou algo do tipo a tendência é não haver impasse quanto a isso. Segundo, depende do nível de intimidade que se tem com o "alvo" em questão, se é alguém com quem já se teve o mínimo contato ou ao menos trocou uns olhares já há menos chances da cantada vir a se tornar um problema. E terceiro, depende da abordagem em si, dificilmente uma cantada engraçada, ou sei lá, 'fofinha', vai gerar problemas, ao menos não da mesma forma que uma cantada ridícula padrão, chamando de gostosa e daí pra pior causa, e causa com razão.

Pra mim não é a mulher (ou homem, trans, que seja) quem decide se é assédio ou não, quando há o assédio e uma mulher por exemplo não 'considera' como sendo, está apenas relevando um crime em favor de outros interesses, seja pelo fato do cara ser bonito ou dirigir um Lamborghini. Ou, apenas não sabe o que é assédio ou não e acha que isso se resume a: "esse é bonito então é só uma cantada, aquele é feio então é assédio", o que obviamente é uma ideia errada.

Outro ponto é justamente o que o @Apollo disse, nem sempre uma cantada ofensiva vai ser necessariamente assédio. Na minha concepção trata-se de assédio justamente quando após uma negativa há insistência ou exposição da pessoa ao ridículo de alguma forma, nos demais casos pode até se enquadrar em agressão verbal, constrangimento e por aí vai, ou em nada disso, há uma série de variáveis a se considerar, porém nem sempre será assédio. Acredito que no geral seja por aí.

Adendo para a "troca de olhares", o cara tem que tomar cuidado para não confundir troca de olhares de interesse com escrutinação, o que ocorre mesmo em baladas, festas e etc, as mulheres costumam examinar muito e nisso as olhadas que podem parecer interesse por serem longas ou demoradas quando na real é só escrutínio mesmo.

Tem muito homem que vai cantar ou assediar uma mulher depois de perceber que estava sendo olhado e a mulher vai embora ou dá um não.
Tem que saber discernir se ela está olhando para examinar ou é por interesse.