Escritório do Hokage - Senjuu Tsunade

- Essa minha tia é meio baka! Hokage burrinha-  Falo em meus pensamentos enquanto dou uma risadinha.
Após meu pensamento, vou na garota Hyuuga e digo - Você é bem estressadinha, então mantenha a calma e não se exponha. Hehe Também podemos ser amigos.


Após essa minha fala eu diria. - Você me parece ser forte, espero te ver de novo!


Após isso vou em direção de Tsunade e pergunto - Tem alguma missão rank C para cima aí Hokage-sama? Saigo e eu já estamos recuperados, e queromos completar uma missão rank C ou superior, assim como antes.

Ao ver o que aconteceu com sua sensei por causa da sua ação, Saigo se coloca em frente a Hokage, se ajoelha colocando a testa no chão e começa a pedir desculpas a Hokage por seu comportamento frente a tal autoridade. Ele era o tipo de pessoa que não conseguiria suportar saber que outra pessoa estar levando a responsabilidade pelos erros que comete.

"Me desculpe Hokage-dono, eu não queria desrespeitar sua pessoa ou autoridade, em um momento de descontração com um amigo deixei de agir como um ninja frente a maior autoridade possível, o que é uma desonra para minha aldeia e clã, promete por essa bandana que uso sobre a testa e pelo espirito dos meus ancestrais que deram sua vida e orgulho por essa vila que isso não voltara a se repetir, a razão para não ter feito um relatório da missão é porque, como genin novato, não me sinto tendo autoridade para tal, se precisa punir alguém, que me puna, eu sou o único e total responsáveis pelas minhas ações."

Seiryu viu e ouviu tudo o que tinha acontecido dentro da sala da Hokage. Porém, nada daquilo era algo que lhe concernia. Manteve-se em silêncio, como dito, já que nenhuma autoridade tinha lhe dado a palavra. Contudo, agora que tinha o papel para assinar em mãos, começou a cogitar se não seria melhor pronunciar-se sobre alguns detalhes bastante curiosos sobre a sua luta contra Kaguya Nasu e o falso Itachi Uchiha. Na realidade, tinha certeza de que os assuntos eram bastante relevantes, só tinha que esperar pelo momento certo para se dirigir à Hokage.

Esperaria que ela respondesse às suplicas por perdão de um dos genins de Anko e, então, depois de vários minutos sem muita ação, finalmente optou por tentar agir. Primeira tentaria se aproximar da mesa da líder da vila, para que apenas ela pudesse escutar, enquanto os outros estavam supostamente distraídos interagindo.

- Hokage-sama - diria, colocando-se em uma espécie de postura de “sentido”, depois de ter se aproximado o suficiente da mesa - acredito possuir informações de caráter sensível, que não sei se deveriam ser mantidas em segredo, ou não - fecharia os olhos, abaixando a cabeça em sinal de respeito. - Por isso, acredito que seja mais prudente contar somente à senhora para que, então, possa decidir se é algo que deveria ser mantido em total sigilo por mim e pelos Jinchurikis, ou não - finalizou, dizendo tudo não muito alto para não atrair a atenção dos demais e tentar ser apenas mais uma voz em meio às outras.

Caso ela concordasse em ouvir primeiro, esperaria que as medidas para manter o sigilo inicial proposto por ele fossem tomadas. E , então, assim que todos que fossem permitidos ouvir estivessem na sala, Seiryu prosseguiria explicando sobre todo o ocorrido com Kaguya Nasu:

- À princípio, eu achei que ele fosse apenas algum lunático - iniciou, movendo a cabeça de um lado para o outro, um tanto enfático - que dizia ser parte do extinto clã Kaguya e ser membro provisório da Akatsuki - contraiu as sobrancelhas, organizando as informações em sua mente. - Porém, as coisas começaram a ficar estranhas quando ele demonstrou não ser um maluco qualquer - negou com a cabeça, mais uma vez enfatizando. - Em determinado momento, ele não só se mostrou ser capaz de usar um jutsu de espaço-tempo que lhe transportava para locais previamente marcados, como também de usar um doujutsu bastante estranho - continuou, colocando a mão sobre o queixo e querendo deixar óbvia a sua semelhança com o relâmpago amarelo para quem estivesse na sala. - Inclusive, ele insinuou ser capaz de prever a morte de alguém, porém, ainda que aqueles olhos roxos ornamentados de fato fossem reais, não houve nada que pudesse confirmar seus reais poderes - prosseguiu, então, depois de uma breve pausa. - Entretanto, o mais preocupante, sem dúvidas, foi ele ter relatado que, além de conseguir extrair bijuus sem matar jinchurikis, também conhecia o caminho para a imortalidade - disse sério e um pouco assombrado, mantendo contato visual com a Hokage. - Eu achei que as possibilidades de jutsus como esses seren verdade eram mínimas, por isso, apenas relevei. Mas, quando pude testemunhar a técnica de Chiyo… - fez outra pausa, olhando para baixo e ponderando a situação - bem, o paradigma mudou completamente - finalizou, então, ainda imerso em seus pensamentos, esperando a resposta da Hokage.

Naturalmente, como dito, planejava falar aquilo apenas na presença daqueles que a Hokage permitisse. Sendo assim, caso ela dissesse que não havia necessidade de manter sigilo, mesmo sem ter escutado o relatório antes, prosseguiria explicando da mesma forma planejada.

Atenta as palavras e elogios que recebo, eu a agradeço cordialmente pelo reconhecimento daquela que eu considerava uma grande inspiração para mim. Me aproximo em seguida para assinar os papéis e pegar a recompensa referente aquela missão que havíamos finalizado.

Quando então me afasto, vejo aquele mesmo garoto que havia me chamado de estranha se aproximar de mim somente para completar dizendo agora que me exponho, que sou impaciente e estressada, logo eu respiro fundo, e, antes que ele prossiga, observo-o de lado com um olhar cansado que transmitia todo o meu profundo desânimo e desprezo por aquela situação.

— Eu me exponho? Eu que sou a impaciente e estressada? Kkk — Eu falo para o mesmo, em seguida observo o teto e rio sutilmente enquanto balanço a cabeça em negação. — Eu não sei bem o que passa na sua cabeça, mas é na base dos insultos que espera me conquistar como amiga? Kkk Isso definitivamente não é um bom exemplo de cordialidade, realmente não foi atoa que a Hokage-sama lhe julgou dessa forma... — Prossigo olhando-o provocativamente de lado. — E, por tudo que já julgou sobre mim, posso garantir que não me conhece em nada. Kkk Mas veja pelo lado bom, ao menos tem um talento nato para ser um crítico. — Digo, ironizando na última parte de minha fala. — De toda forma, pelo jeito você vai ter que se tornar "mais estranho", "impaciente", "estressado" e "se expor mais" para ser mais igual a mim e não sofrer punições... — Completo o sarcasmo rindo para provocá-lo, olhando nos olhos do mesmo enquanto coloco um dedo sobre o queixo dele e faço um tom de voz parecido com o dele ao dizer as palavras que coloquei entre aspas.

Eu então dou um tapinha bem de leve no rosto dele e me afasto, vejo meu irmão Seiryū susurrar com Tsunade, logo, para não incomodar, vou em direção a minha parceira, Fukushu, para conversar com a mesma.

— Hey... O que houve? Porque se afastou daquele garoto Uchiha? E porque o mal humor? — Digo me referindo a Ben Uchiha e ao que ela havia me dito pouco antes naquela sala, embora estivesse com os olhos em Kakashi de forma perceptível pensando que infelizmente não poderia acompanhá-lo como antes e supondo se ele queria ou não ter-me por perto.

Apenas observaria aquelas conversas todas num curto espaço de tempo com vergonha alheia da minha parceira e dos demais ninjas que não faziam o que deveriam. Bom, só acho que excesso de brincadeira prejudica e muito seu desempenho na missão, mas fazer o que se eu tenho essa personalidade reservada natural minha. Há meus motivos. Ao ver o prosseguimento dos acontecimentos vejo o meu parceiro temporário ir cochichar com a Godaime, isso iria me impedir e muito de conseguir me aproximar dela e perguntar algo em específico. Após, Alice, minha companheira de time tinha se aproximado de mim e me questionado algo sobre o Uchiha que eu tinha um mal pressentimento sobre, afinal, é um Uchiha. Também me questionou sobre meu aparente mal humor. Eu tinha que responder ela, de qualquer forma...

- Ele apenas quis me controlar com o Sharingan dele. Não gosto de amor que fica baseado em ilusões, é pífio e bem falta de caráter da parte do praticante. A mulher que segue a ideologia dele é só mais uma iludida que acha que o mundo é lindo do jeito que ela acha. Um amor semelhante ao seu com Kakashi e da Hinata com o Naruto-Sensei que eu admiro... Amor verdadeiro. De qualquer forma, esquece ele, ele e mais milhares de garotos e homens por aí não iriam amar um monstro igual a mim. E bom, sobre meu "mal humor", não estou de mal humor, Alice. Ou seja, não estou de TPM. É minha personalidade normal, sou reservada assim mesmo... E você me conhece e deveria saber disso, além de ter que respeitar como eu sou... Fora que, eu descobri uma coisa que me deixou um pouco triste, porém não vou falar por ser um segredo entre mim e alguém. - Sussuraria para ela, fazendo algumas pausas quando necessário e expressando um rosto de pena e quase lacrimejando, refletindo bem minha tristeza, sobre uma coisa em especial, citada nas últimas partes. A reflexão da luz em meus olhos deixaria isso claro, mudando a sua cor normal levemente, se tornando um amarelo carmesim mais brilhante, eu diria.

— Olha, eu te conheço muito bem, e, independente de qualquer coisa não deixei de ter respeito por e com você, mas se tem uma coisa que você definitivamente não é, é reservada, não foi isso que mostrou durante esse tempo inteiro, Fukushu, então não tente me enganar com esse comportamente... Está transparente como água para mim que essa decepção com aquele garoto e esse segredo entre você e esse tal alguém está lhe corroendo por dentro, alterando seu humor e comportamento diante de todos de uma forma péssima, sabe...? Se auto-depreciar se intitulando de monstro somente porque um garoto mal caráter te iludiu e só queria te usar não é certo, você é maravilhosa do jeito que é, mostre como é forte, não chore por um garoto desses, nenhum idiota merece suas lágrimas, você ainda vai encontrar alguém que vai lhe amar de verdade sabendo de cada minucioso detalhe sobre você e será feliz como merece... — Sussuro para a mesma olhando-a com um sorriso tranquilizante depois de ver sua expressão e sua vontade de chorar, desejando assim fazê-la se sentir melhor. — E, supondo que esse seu sentimento também esteja relacionado a sua condição especial, ao encontro com a Akatsuki, a questão do Clã Uzumaki e a previsão da morte por aquele tal Kaguya Nasu que havia falado antes de virmos... Acredite, Fukushu, eu jamais permitirei que nada lhe aconteça, vou te proteger com minha vida se necessário, não deixe que digam o que é, como deve ser e que decidam qual será seu destino, só querem te abalar e fazer perder as esperanças para facilitarem o trabalho deles... Você é uma pessoa incrível, forte e linda, nada de ruim vai lhe acontecer, estarei do seu lado para tudo que precisar, sempre que quiser desabafar ou precisar de minha proteção ou meu apoio para algo, ok? Confie em mim!! — Termino abraçando-a gentilmente para tentar confortá-la ao ver seu sofrimento, olhando fatalmente para Ben Uchiha.

Contudo, eu procuro permanecer naquela sala de toda forma, precisava ter uma conversa com Tsunade sobre uma sequência de assuntos que considerava importantes tanto para mim, quanto para ela.

Abano para Hyuuga Alice com um olhar e sorriso inocente.

- Obrigada de novo por ser minha amiga... E bom, quebrando o clima como eu sempre gosto de fazer, Fukushu é nome de homem, e um nome horrível por sinal, não reflete minha beleza reluzente. Meu nome de verdade é Frisk, ou pode me chamar de Fu mesmo, se quiser. Eles não sabem meu nome de verdade, então tanto faz te dizer. Apenas te confiando essa informação importante. - Diria após ouvir as palavras dela e pós abraço, que quase me fizeram chorar. Durante as primeiras frases iria fazer um movimento com as mãos para mostrar meu cabelo brilhante, estava claramente me achando para ganhar atenção de propósito, afinal, eu posso e devo fazer isso. É o que as divas fazem. E, bom, apenas ela iria ouvir, certamente por eu falar em um tom visando isso mesmo. Também não tinha notado seu olhar para o Uchiha já que estava em um ângulo diferente.

Bem, eu queria ver a Sensei e perguntar algo importante para a Hokage, porém essa segunda parte iria ser difícil de conseguir por ter muita gente ao mesmo tempo falando com a Godaime, o que dificulta minha tentativa de falar com ela. Bem, apenas ficaria quieta na minha, mais próxima de Alice, observando o decorrer das coisas. Se necessário iria me afastar para não ouvir a conversa privada entre ela e a Godaime. Olhar a conversa dos outros não é legal.

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Tsunade ao ouvir os brandos berros e pedidos de missão de Evyl, simplesmente respirou, e mantendo NOVAMENTE sua pose, pediu para que eles se retirassem da sala: - Senju Evyl, retire-se da minha sala imediatamente, isso é uma ordem. - Diria a ele, que sairia imediatamente, depois ouviria os argumentos apresentados por Saigo, e então apenas lhe diria: - Levante-se e mantenha a sua posição por hora Sarutobi Saigo. Com isso, ela reconheceria o que aquele garoto estava dizendo, no fim. Depois, ela ouviria os relatos de Seryuu, e pediria Shizune que entrasse na sala: - SHIZUNEEE VENHA ATÉ AQUI! - Gritou num tom que assustou todos ali dentro. Shizune rapidamente entrou, então tsunade pediu para que ela anotasse todas as informações que Seryuu lhe passava. Por fim, enquanto ela fazia isso, os ninjas conversavam entre eles, esperando a ordem final da Hokage.

Passado esse tempo, Tsunade proferiu suas palavras finais: - Os times que resgataram Gaara, obrigado, vocês cumpriram a risca a função de vocês e tiveram uma ótima performance, e aos que salvaram os Uzumakis, parabéns também. Contudo, peguem as recompensas jounin encarregados por todos, aqui na mesa, e depois distribuam aos outros. Isso é tudo, dispensados. - Terminaria com aquilo Tsunade, que agora entregava o respectivo valor em Ryous para todos, e depois, ordenaria que todos saíssem dali. Ela também, agradeceria pessoalmente a Seryuu pelo seu relato.

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Opções para todos os players:
1- Andar por Konohagakure;
2- Visitar um local conhecido;
3- Ir para casa;

Ps: Poderão comentar direto no tópico referente ao local que irão. E aqueles que não são narrados por mim, o seu narrador retomará a narração.

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Ação de ida a outro local para [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] , [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] , [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] , [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] , [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Vou em direção ao escritório do Senjuu ver o Yamato-senpai. Mas antes daria tchau para Hyuuga Alice e lhe diria - Em breve nos veremos, e quem sabe poderemos ser mais que amigos haha'. - Diria com um sorriso no rosto - Após isso me despeço de Saigo e falo para nos encontrarmos aqui de novo amanhã. Então iria em direção ao escritório Senjuu.

— Não precisa agradecer, Frisk, amigas são para isso, apoiar uma a outra, certo? Kkk De qualquer forma, fico feliz que confie em mim. — Finalizo o diálogo gentilmente.

Observando o desenrolar da situação, vejo Evyl se retirar lentamente do escritório depois de ser expulso por Tsunade, passando por mim e me dizendo algumas palavras pouco antes de sair.

—"Mais que amigos"...— Repito mentalmente em um tom de agonia esse trecho que havia me dito, expressando uma cara engraçada de estranheza e negação.

Após isso, acompanho os acontecimentos adiante em silêncio, mas diferentemente dos demais que saem um por um da sala ao ouvir as ordens para nos retirarmos (inclusive Kakashi, o qual troco olhares de despedida antes de vê-lo sair), eu peço-a na maior delicadeza que me autorize a permanecer ali, dizendo a mesma que gostaria de tratar de um assunto em especial e lhe fazer um pedido importante em particular.

Depois desse dia exaustivo Saigo vai nas fontes.

Ao ver os outros "sumindo" aos poucos, vejo que Alice permanece para conversar com a Godaime, e eu também permaneceria, porém para conversar com minha Sensei, a Shizune. Queria ser mais próxima dela, sem qualquer discordância entre nós duas. Tendo isso em mente, me aproximaria tentando uma abordagem amigável, sem atrapalhar muito o que ela estivesse fazendo no momento...

- Hm... Eh... Shizune-Sensei? Pelo o que ouvi a Tsunade-Sama falando, vamos ter um exame Chuunin muito em breve. Bom, você não tem mais nada pra treinar a gente ou mesmo algum bônus para nos dar? Apenas para uma garantia que iremos nos dar bem apenas com a nossa dupla no exame... Bem, um treinamento do tipo eu contra minha companheira seria algo interessante, talvez, mas, você que decide. Não vou te atrapalhar muito caso não queira... - Diria caso conseguisse me aproximar dela e com certeza que ela me ouviria. Só não sabia se ela ia responder, muito embora. Ficar no vácuo não ia me ajudar muito, só ia rebaixar meu nível de admiração pela Sensei.

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Os ninjas que ali estavam rapidamente avançam para sair do local, Fukushu e Alice parecem ficar para conversar com Senju Tsunade e Shizune que estavam organizando alguns documentos importantes sobre o Chunin Shiken que iria acontecer num futuro breve. Hatake Kakashi parecia estar suando frio, aparentemente seu corpo estava desgastado e o mesmo se despede do grupo indo em direção de sua casa, afim de descansar da batalha anterior. A mulher de cabelos negros que era assistente de Tsunade comenta ao notar a presença de seu aluno:

— Acho que é normal você querer alguma coisa de mim... Mas não acho que eu possa te ajudar no momento! — Diz Shizune pensando enquanto notava que Tsunade estava batendo sua testa na mesa do escritório, sua mestra estava visivelmente cansada.

— Porque raios eu aceitei ser Hokage mesmo? Esse trabalho só trás estresse! — Diz Tsunade enquanto planejava secretamente uma fuga do escritório.

— Nem pense nisso, Tsunade-sama! — Berra Shizune reprendendo-a, como se pudesse adivinhar seus pensamentos.

Fukushu percebe um brilho estranho embaixo das mangas do quimono de Shizune, aparentemente se tratava de uma arma especial. Shizune se movimentava para auxiliar Tsunade que agora estava observando Alice que ainda estava no local.

— Você quer alguma coisa, Alice? — Fala Tsunade perdida em seus pensamentos, enquanto fitava a Hyuuga.

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Observaria Kakashi-Sensei se afastando da gente, ele tinha seus motivos, estava cansado, aparentemente e provavelmente. Bom, restava apenas Eu, a Sensei, a Godaime e Alice, minha companheira. Não sabia muito desse lado da Godaime de estresse excessivo, mas acreditava que ela tinha sim seus motivos. Ser Kage deve ser uma posição muito difícil de segurar, mesmo para alguém do calibre dela. Mas sei lá, o estranho de tudo é a testa gigante dela bater com força na mesa e não quebrar. Algo bem fora do normal. Seria a mesa indestrutível?

Apos, vejo a Godaime reclamando do seu posto, dizendo o que eu já imaginava, que era sobre o estresse de ser Hokage. Não vou pensar de novo pra não me perder no raciocínio. Continuando, veria a Sensei a auxiliando, impedindo que saísse ou algo do tipo. Nesse momento, eu veria algo no braço da Sensei, era brilhante e me fascinou por um momento, me cegando por alguns segundos pensando em o que seria, porém iria desaparecer rapidamente pelos movimentos diversos dos braços da Sensei. Como a Sensei estava praticamente sendo ignorada no local, a Godaime não liga pra mim e estava preocupada com Alice, preferi conversar com a Sensei, porém, iria pedir para Alice usar seu Byakugan para ver através da roupa da Sensei com sua visão penetrante, ao menos foi o que eu ouvi falar sobre os Hyuugas. Isso pra que? Apenas pra eu ter certeza que enxerguei algo vindo da roupa dela. Apenas isso. Se minha companheira fizesse esse favor pra mim, ou mesmo se não, eu iria me aproximar um pouco da Sensei, a questionando de forma amigável, tentando não ser muito invasiva:

- É, Shizune-Sensei, desculpe a pergunta, mas... O que é esse negócio que você guarda no braço e é brilhante? Pergunto por que durante um de seus movimentos eu consegui enxergar essa coisa, se é que existe ou é pura imaginação minha, né... Mas bom, se não quiser responder, ignore. Apenas queria matar a curiosidade, me interessei por achar que é uma arma ou algo do tipo, aí pensei se poderia ter uma, caso fosse. - Completo de forma educada. Se ela não respondesse eu iria respeitar a decisão. É ruim invadir a privacidade dos outros, afinal.

Após o pedido de minha parceira ao ver um brilho vindo abaixo das mangas do quimono de Shizune, eu informo-a sussurando.

— Já havia visto antes com meu Byakugan naquela nossa batalha contra ela, Frisk. Aquilo ali é um aparelho anexado ao braço feito para disparar agulhas banhadas em veneno em alta velocidade e em grupo, basicamente um método mais prático e mortal de se atacar com agulhas envenenadas com perfeição. — Eu sussurro no ouvido de Frisk, pouco antes de ter minha atenção chamada pela pergunta de Tsunade.

— Bem, durante essa nossa missão, passamos por uma aldeia de artesãos famosos por criar armas ninjas de altíssima qualidade no País dos Rios, a Vila Takumi... Eu ouvi dizer que antigamente tínhamos uma relação amistoza com ela, mas que por algum motivo se acabou e atualmente os moradores de lá se tornaram completamente hostis a nós ninjas... — Eu falo, um pouco apreensiva, educadamente. — Me pergunto se isso não poderia ser resolvido... Quero dizer, eu não sei bem os detalhes que nos levou a romper as relações políticas e econômicas, mas acho que uma aliança com a Vila Takumi traria benefícios a força militar daqui, se estivesse interessada, eu poderia ajudar numa negociação entre as vilas, até porque seria extremamente vantajoso para nós realinhar esse laço em um momento em que estamos prestes a ter um Exame Chūnin, já que os próprios Genin também teriam acesso a armas e equipamentos mais poderosos, não acha? — Eu concluo ainda hesitante, mas esperando uma resposta positiva da Hokage, desejando assim ser disponibilizada a realizar uma missão que melhorasse a relação entre as vilas. — Eu prometo agir de maneira rápida e eficaz caso me permita, Tsunade-sama... — Acrescento enquanto vejo-a pensando sobre o que havia falado.

— Ah, isso? — Fala Shizune mostrando a arma que estava acoplada ao seu braço, parecia uma espécie de lançador de agulhas para auxiliar e disparar agulhas em alta velocidade. — Faz tempo que não utilizo isso...

Vendo que sua aluna estava com olhos brilhando e literalmente pedindo mentalmente para ela, Shizune suspira retirando a arma de seu braço e jogando em direção de Fukushu que pega por instinto. A mulher que usava o quimono simplesmente fala com um pequeno sorriso:

— Pode pegar esse, eu tenho mais um em casa! — Fala Shizune com um sorriso estranho em seu rosto.

Depois de ouvir atentamente Hyuuga Alice, Senju Tsunade suspira lembrando do motivo de terem cortado ligações com a Vila Takumi:

— As armas que eles produzem são boas, mas o custo é extremamente caro e eles nunca pensaram em criar um armamento de baixo preço. É basicamente um luxo desnecessário que podemos compensar utilizando armas de qualidade padrão misturando com nossos próprios ninjutsu(s) como é o caso do Asuma que poderia transformar uma simples lamina em uma arma que já seria naturalmente superior ao beneficio de utilizar uma arma de grande qualidade. Não impedimos que ninjas comprem armas daquela vila, mas não posso simplesmente torrar o dinheiro de Konoha naquelas armas.

Shizune ouve atentamente e depois fala:

— Vila Takumi... Há boatos que o criador das "setes espadas da nevoa" nasceu lá e depois migrou para Kirigakure no Sato. Se os artesões atuais dessa vila pudessem criar alguma coisa no nível daquelas armas para Konoha, poderíamos fazer um acordo para comprar uma quantidade X de qualquer arma deles por mês. Mas por enquanto, é apenas um luxo desnecessário! — Diz Shizune levemente desanimada pensando na pequena possibilidade de tentar um acordo com a vila.

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