Salão do Diretor.

Immir Tahdur aguardava os novatos em seu salão velho e mofado. Estava pensativo e demonstrava facilmente através das rugas mais que velhas seu nervosismo e preocupação. Ouviu-se um chamado e Tahdur mandou adentrar.

— Entrem. 

Tahudr era velho, Layla observou os seus traços juntamente com Alice e Valentine, era muito velho, mais que qualquer um ali. Mas antes que pudessem raciocinar sobre algo, Tahdur pigarreou e colocou três sacos de moedas de dracmas em cima da mesa. 
Bem, o reino me informou alguns indivíduos que possa realizar um trabalho para mim; É uma missão de recolhimento e caso cumpram, oferecerei este pequeno saco de dracma em recompensa. 
Espero que compreendam que é muito importante que tragam o que lhes peço, caso desejem cumprir a missão proposta. Então, o que me dizem?
Tahdur o velho elfo fumava seu charuto em aguardo da missão proposta por ele aos jovens. 


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Missão de nível terra. 
Missão de recolhimento. 
- Premiação: Ouro e experiência. 

@Phoenix Ouroboros
@Yumikins
@Ninjalx

Última edição por Math em Seg 10 Set 2018, 19:18, editado 1 vez(es)

Após ser convidada a entrar no salão do diretor Immir Tahdur, entro no ambiente e caminho respeitosamente até a mesa enquanto observo a bela iluminação do local, o qual apresentava uma grande quantidade de livros em suas enormes estantes, assim como um pilar e uma escada de ferro ao lado de onde estava indo, ficando impressionada com tamanha estrutura, embora envelhecida e mofada.

Quando paro diante da mesa, observo de forma sutil os traços do diretor, notando que ele é um elfo, e, muito mais velho do que qualquer um de nós, algo que me impressiona, embora eu não demonstre isto visualmente. Instantaneamente ouço o diretor pigarrear, seguido de um barulho que fora feito por três pequenos sacos que ele colocou acima da mesa, aparentemente contendo uma quantidade considerável de dracmas. Ele rapidamente nos diz que o reino nos enviou para que pudéssemos realizar uma missão de recolhimento para o mesmo, a qual seria devidamente recompensada caso aceitássemos e trouxéssemos o que foi exigido. :lisa:

Sua pontualidade e seriedade não me passaram despercebidas, e, no mesmo instante em que ele pegou um charuto para fumar no aguardo de nossa resposta, pude deduzir que nervosismo era algo que ele também estava sentindo, já que minha inteligência me permitia saber que o ato de fumar charuto é muito usado para acalmar os nervos, trazer paz, tranquilidade e bem estar em momentos de estresse. Apesar disso, não fiquei nem um pouco abalada com a situação, aceitando tranquilamente a missão, não pelo poder ou dracmas, mas sim pelo prazer que sinto em conhecer novas pessoas e viver novas experiências, estando disposta a acumular conhecimento através de tudo isto.


Eu então aguardo a resposta dos demais novatos, os quais observo disfarçadamente, notando que são atraentes, embora se vistam e ajam de forma sombria. Isso me faz pensar em agir com mais cautela com ambos para não correr riscos, já que sou uma pessoa independente e desconfiada, mas no fundo espero que o trabalho em equipe funcione na missão e que as relações sejam positivas. Contudo, sinto uma brisa de vento vir por uma fresta da grande janela atrás do diretor, a qual "corta" minha pele e me faz sentir arrepios devido a frieza, logo depois levando a nuvem de fumaça liberada pelo senhor a minha frente, não prejudicando minha visão ou minha tranquila respiração.

Ao adentrar aquela sala me deparo com duas moças levemente atraentes, após alguns segundos chega um velho e nos faz uma proposta, logo vejo a garota loura aceitar a missão sem muitas perguntas e a garota ruiva ser direta com desconfiança, olho para ele de lado e faço uma breve pergunta

- Como uma criatura tão bizarra, feia e fedorenta como você quer que faiemos em uma missão?

Logo viro o rosto demonstrando que aceitará a missão.

Tahdur por um momento silenciou, deu um forte trago no cachimbo, olhou para os jovens e continuou; Com um leve sopro, respondeu as perguntas ao quais lhe fizeram. 

— Bem, cara moça. Os magos estão na velha fronteira dando auxílio ao exército em confronto com os demônios maiores; e o restante estão em funções que no momento não estão a disposição para saí-las. Não é uma missão simples, mas não é muito perigosa, só preciso que recolham informações e o que eu preciso para assuntos da Acadia. 
E você jovem, você pode sair pela porta se não acha uma missão digna como um "velho, feio" como eu lhe propus, ou... Pode juntar-se a sua prole que neste momento estão sendo dilacerados pelos guerreiros de Aloia — Com um leve sorriso, Tahdur deu uma piscadela — Eu sou velho meus jovens, não pensem que possam tentar esconder algo de mim. 
— Mas, também serei justos com vocês; A missão que os peço é que tragam a mim uma antiga estatueta guardada por seres que eu não estudei ainda. É perigosa, caso aceitem a missão terão que fazer o máximo para não derrubá-la ou causar qualquer dano. A partir deste ponto, não poderei mais assegurar a segurança de vocês, mas pagarei-os bem. 

Tahdur deu um cheque-mate na situação, os jovens não teriam mais argumentos para continuar os questionamentos, pois, foram resolvidos ali e estava tudo sob a mesa. 

— É decisão de vocês, só sejam rápidos, pois tenho que recolher alguns gravetos para minha coleção — Tahdur deu uma leve gargalhada, como uma criança a brincar com seus brinquedos. 



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Após a resposta daquele velho porco a vontade foi de arrancar sua jugularcom minha espada afiada, mas seria perca de tempo. Logo olho para as garotas e digo...

- Bem, não temos muitas escolhas, vamos seguir a missão

Após falar olho para a loura em especial e dou um breve sorriso e volto a falar


- Bem vamos nessa, não temos tempo a perder, e caso eu fique mais um pouco, sou capaz de cometer um assassinato, odeio cheiro podre.

Após falar vou a missão e espero por instruções.

A mulher ao meu lado me passa uma boa impressão com sua pergunta que chega até a mostrar seu nível de educação e inteligência, mas, embora a pergunta da mesma seja de fato algo que eu também já havia notado e não dei tamanha importância, fico perplexa com a arrogância e grossura do homem ao meu lado, logo aproveito que o mesmo está se virando de olhos fechados e dando as costas ao diretor para pisar no pé dele "sem querer" com meu salto de forma sutil.


Eu falo um tanto sem graça, mexendo as mãos em círculos enquanto tento explicar e livrar a barra do cabeça oca do time que percebo que está me dando mole.

Contudo, já havia escutado tudo o que o senhor tinha a nos dizer, sendo então capaz de compreender a situação, fiquei mais calma em ver que o diretor apresenta bom humor e está disposto a colocar as cartas na mesa, sentindo simpatia pelo mesmo, eu mantenho minha decisão de aceitar a missão, dando uma leve encarada para o garoto ao meu lado.

Tahdur estava distraído o suficiente para não notar o desenrolar ou o pedido de desculpas. O jovem se retiraram dali e de antemão foram lhe oferecidos armas simples para a utilização na missão. Seguiram através de uma longa caminha [1 hora e 20 minutos] até o ponto de encontro, este;
O Rio

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Comentem na área informada, suas ações.

Enquanto nos retiramos do salão, eu volto a analisar as falas do elfo em minha mente, onde percebo que ao ele responder o garoto que me deixou perplexa com sua atitude arrogante e rude, revelou indiretamente que o homem ao meu lado era um demônio, algo que só analisei agora por não ter sido capaz de raciocinar no momento devido a situação constrangedora que esse mesmo demônio criou com o diretor.

Contudo, quando chego ao lado de fora do salão, vou pegando algumas das armas/utensílios simples que nos ofereceram para missão e me perco nos pensamentos imaginando que ficarei ao lado de uma das raças que mais me odeiam sem ele saber que sou um anjo. Esse fator me deixa um tanto preocupada, mas minha parceira de time interrompe minha linha de raciocínio começando a se apresentar harmoniosamente, logo respondo retribuindo com um belo sorriso enquanto falo:


Então olho para o rapaz rapidamente e de repente desvio o olhar para baixo, ficando sem graça por toda essa situação delicada que terei que enfrentar na missão, logo abaixo a cabeça timidamente e fico pensativa, me preparando para a longa caminhada até o rio...

Tahdur roeu suas velhas unhas e se pôs a frente da sala, ordenando para que os próximos guerreiros adentra-sem ao local. 
Com um sorriso singelo e primitivo, Tahdur aguardou ansiosamente enquanto pensativo analisava a situação ao qual havia metido um determinado grupo. 
— Guerreiros, preciso da ajuda de vocês para uma missão de certa forma arriscada. 


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- Contanto que a recompensa seja alta, tudo bem. Caso não, prefiro me retirar agora mesmo.

- A recompensa sendo equivalente ao risco, não há problema comigo. - Diz Talos, aprovando de seu companheiro.

— Uma saca de dracmas. Acredito que seja o suficiente para cobrir o desejo de vocês. — Tahdur alcançou em sua gaveta dois pequenos pacotes de moedas de dracmas. — Eu enviei alguns guerreiros para as florestas, à procura de uma estatueta deveras especial, mas acabei descobrindo que eles podem estar correndo bastante perigo. Por isso envio auxílio à eles. 

— Aceitarão a missão? — Tahdur apontou para a porta de saída, ao qual surgiu uma mulher de cabelos crespos e olhos amarelos. — Caso aceitem, Lyna irão acompanhá-los. A missão de vocês é dar suporte ao grupo que eu enviei a algum tempo atrás e voltarem todos vivos de preferência.

@Sato no Kyouki e @Shinshi-Kun