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[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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Sesshou
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O cão divino concordaria com as instruções de Bartolomeu para los guia até Koichi, e então os guiaria farejando o rastro de seu capitão em meio aquela enorme escuridão. Seguindo os passos do cão, o trio chegaria até um paredão que estava prestes a ser fechado pelo mesmo " guarda " que usava uma grande espada e um escudo, sem pensar duas vezes ambos os tritões agiriam rapidamente, um deles pararia a engrenagem do paredão e o outro perfuraria o tórax do homem, sem parar sua movimentação o outro tritão arrancaria o coração do homem e o devoraria. O médico estaria bem satisfeito com o resultado até ali, os tritões cuidaram do guarda antes que ele pudesse dizer um  a, isso só demostrava um pouco da força da tripulação de Mad Kid.


Antes de continuar pelo lugar, o pirata voltaria a sua forma humana, o protagonista já usava sua forma hibrida e seus poderes por bastante tempo e, aquilo reflita no cansaço de seu corpo. Adentrando o local, Bartolomeu e os tritões poderiam ver seu capitão e a outra pessoa que o acompanhava. " - Olá capitão, bom te ver novamente. Percebo que o senhor conseguiu encontrar o esconderijo deles facilmente, isso só mostra um pouco da força do líder dos Piratas do Diabo. " - Cumprimentaria seu capitão e elogiaria seus feitos até ali. Os tritões então jogariam uma bolsa de couro repleta de berries para Koichi, completariam dizendo que conseguiram antes do cão os resgatar. O pirata lembraria que não tinha conseguido nada para seu capitão além do tesouro, mas por opção manteria por hora, essa informação oculta. Após a breve reunião do grupo, Bartolomeu e seu capitão seriam chamados para dentro do escritório do tal líder, o protagonista imaginava qual tipo de pessoa ele seria.


Pouco antes de entrarem no escritório, Koichi diria que se o protagonista desse uma bola fora, ofereceria sua cabeça a Orochimaru, que talvez fosse o nome do líder do local. Bartolomeu tomaria aquilo como aviso e tentaria de todas as formas, não atrapalhar seu capitão, afinal o jovem respeitava seu capitão, e tinha noção que ele realmente capaz daquilo. O escritório de " Orochimaru " era simples, tinha como decoração algumas animais falhados e alguns fracos duvidosos em prateleiras, o pirata imaginava se aquilo se tratava de imitações do veneno que tinha achado anteriormente. Sentado na mesa estaria o tal chefe, um homem de cabelo negros e longos, com a pele bem branca, em frente a sua mesa haviam duas poltronas.



" - Boa tarde, com licença. " - Cumprimentaria o líder do local e se sentaria em uma das poltronas, o pirata desejava recuperar um pouco de energia enquanto estava por ali. Orochimaru então questionaria seu subordinado a respeito do que Mad Kid fazia ali, o pirata imaginava que o homem não era tão ingênuo como seu lacaio, que não fazia a menor ideia de quem era o líder dos Piratas do Diabo. Seu capitão começaria a falar com o homem, Koichi dizia a respeito de uma criatura que era responsável por toda a névoa da ilha, além disso, ele o questionava a respeito de uma estátua para selar tal criatura e por que, tal criatura estaria a solta pela ilha. Bartolomeu finalmente entenderia o motivo por trás da névoa do local, ele se perguntava que tipo de criatura conseguiria gerar uma névoa com propriedades alucinógenas, ter uma criatura com tais poderes seria incrível. Além disso, seu capitão também revelaria que tinha encontrado alguns agentes do Governo Mundial, e que os tritões teriam os matados. O protagonista imaginava que seu capitão estaria tentando negociar informações, revelando informações importantes de boa-fé.


Coçaria a garganta e então questionaria Orochimaru: " - O que são esses frascos? Por acaso isso seriam tentativas de criar o famoso veneno dos Filhos da Lua? Ouvi dizer que esse veneno é extremamente efetivo e letal, conseguir reproduzir ele seria incrível. " - Bartolomeu questionaria o líder do local a respeito dos fracos, tentando conseguir alguma informação, mantendo um tom calmo e interessado. " - Se eu estiver correto a respeito de suas intenções, me mostre mais sobre suas pesquisas e criações. Venho estudando para criar a droga perfeita, e esse veneno em específico me chamou muito a atenção. Pretendo produzir drogas em grande escala no futuro. " - Comentaria um pouco a respeito de suas pretensões e desejos, esperando conhecer o laboratório do homem. Em seguida, o pirata tiraria um dos tubos de ensaio com veneno de seu casaco, assumindo que o homem realmente estivesse tentando criar o veneno dos Filhos da Lua e diria: " - Se você realmente puder reproduzi-lo, posso te dar uma pequena amostra do Veneno dos Filhos da Lua. No entanto, acho que aceitaria algo de mesmo valor numa troca, junto com a receita. " - Com um olhar e tom sério, Bartolomeu tentaria negociar com Orochimaru.


O pirata estaria disposto e curioso, a respeito do que o homem de cabelos compridos tinha a dizer, tanto sobres as perguntas de seu capitão, quanto as suas. E então esperaria ansioso pelas respostas de Orochimaru.

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11º Turno
Período: Noturno
Temperatura estimada em 13º com presença de ventos



Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



- Realmente, esses jovens dinâmicos de hoje em dia jamais seriam capazes de me acompanhar numa pista de dança. - Sorridente e convencido, o rato falava enquanto movia sua cabeça para cima e para baixo num gesto afirmativo. - Certo, apenas... - Olhando de relance para os lados, um Lin suspeito checava os arredores como se sentisse algo ou alguém lhe observando - ... Tome cuidado, ele provavelmente tem mais olhos do que pensamos. - Finalizou, ajeitando suas roupas e postura, e se colocando em direção do bar.

Uma vez que haviam diversas pessoas recheando o hall principal do primeiro andar, era difícil acreditar que nenhum olho passasse pela dupla. Seres de diferentes idades, alturas e raças, além dos robôs e partes ocultas daquele suposto sistema de segurança avançado que Ultred possuía. Ainda sim, mesmo que estivessem sendo observados ou não, nenhum guarda abordara a dupla e eles permaneciam livres para perambular pela mansão. Mesmo com tudo aquilo era difícil acreditar que alguém tivesse notado Leonard usando seus poderes, ou o conteúdo da conversa entre os dois. De qualquer forma, recuar não era uma opção àquela altura, e o às de espadas já possuía planos para lidar com aquele incômodo recorrente.

Com a saída de seu parceiro, Leonard se pôs a andar na direção da escadaria para o segundo andar. Se o primeiro andar era o foco da festa, o segundo definitivamente era para onde iriam as pessoas que queriam mais privacidade ou não gostavam muito daquela vibe. Diferente do anterior, ali haviam muito mais cômodos e lugares para as pessoas se separarem e conversarem, além da existência de banheiros, quartos, uma sala de jantar e vários outros cômodos que eram de se esperar do casarão de um ricaço. Entretanto, aquele andar era muito mais silencioso e relaxado em termos de segurança. Leonard ainda podia reparar em câmeras escondidas atrás de olhos em quadros que decoravam as paredes e alguns pequenos insetos aqui e ali, mas não havia humanos naquele andar.

Mapa 2F :


Tendo acesso direto a um mapa exposto logo após de subir as escadarias, com sua genialidade de inventor o às perceberia que não existem passagens secretas no segundo andar. As paredes não pareciam grossas ou espaçosas o suficiente para comportar algo do tipo. Entretanto, notaria algumas coisas chamativas a partir do próprio mapa público. Além de um novo conjunto de escadarias que levavam não para cima, mas para baixo, havia também a presença de um cômodo riscado com um X, que ao menos pelo mapa parecia se tratar do cubículo para um elevador. Ao se aproximar do lugar em questão, perceberia as portas totalmente lacradas e o quarto interditado, além de um bom número de "olhos" robóticos direcionados para essa área em específico. Notaria também que, ao menos do corredor, não havia uma forma de chamar o elevador ou qualquer tipo de botões ou fiação exposta. Sequer parecia existir uma forma clara ou simples de abrir aquela porta.

Seguindo até o banheiro da guest room enquanto absorvia as informações que via pelo caminho, o inventor repararia que, embora aquele andar a princípio parecesse menos guardado, sem a presença de seguranças de carne e osso ou robôs patrulheiros, ele provavelmente era mais bem vigiado que o anterior pela quantidade de câmeras escondidas. Sem seus amigos sci-fi, ainda havia a possibilidade de existirem mais coisas escondidas que seus olhos humanos não eram capazes de perceber. No seu caminho, também perceberia que não era realmente o único indivíduo naquele andar, havia também uma garota e um ciborgue conversando na livraria, mas não seria capaz de escutá-los sem se aproximar.

Já no banheiro, mais uma vez perceberia a presença de uma câmera escondida logo acima do espelho preso à parede do lado da pia. Entretanto, pela forma como a sala era desenhada e pela sua genialidade com as profissões, perceberia que, devido ao ângulo e tipo de câmera, o lugar da privada era um ponto cego. Ao sentar-se ali como uma pessoa normal e invocar o Tesserato, o rapaz imediatamente começaria a usá-lo para tentar se infiltrar no sistema de Ultred. Sem um mecanismo à vista, só lhe restava a possibilidade de realizar um hacking a distância. Porém, logo perceberia que essa não seria uma tarefa fácil mesmo com sua inteligência e recursos. Como Lin havia lhe assegurado mais cedo, aquilo não era o código de um amador e haviam várias camadas impenetráveis de defesa. O menor deslize ali não apenas entregaria suas intenções, como também entregaria sua posição exata para a segurança.

A rede de Ultred poderia ser divida em três seções, uma referente às pesquisas de suas empreitadas, uma que aparentava se tratar da própria mansão e alguns privados, e uma terceira que mostrava apenas interrogações. Cada uma era guardada por uma criptografia única, de forma que mesmo que conseguisse se infiltrar em uma sessão, ainda seria necessário fazer todo um trabalho diferente para se infiltrar em outra sessão do sistema. Perceberia também que haviam 'pontos' escondidos no plano físico que ligavam o sistema de segurança ao computador mestre, espalhados pela mansão, e para se infiltrar o inventor precisaria destruir ou se apossar de cada um deles individualmente. O mais próximo era o da livraria, onde estavam as pessoas que tinha avistado anteriormente, enquanto outros dois jaziam na parte da varanda, uma no primeiro e outra no segundo andar. O salão de dança do primeiro andar, o suposto elevador e a sala da media guardavam outro set de 3 pontos. Entretanto, ao menos no que tinha de informações sobre a planta da mansão até agora, não era capaz de identificar a localização do último trio, o que destravaria o conjunto de interrogações.

Hackear os sistemas era possível com o auxílio do Tesserato ou até mesmo do capacete de Dawn, mas sem eles só restaria a opção de destruir algum dos pontos. Uma ação que o rapaz sabia que provavelmente seria percebida por quem estivesse responsável pelo comando da segurança. Antes que o às pudesse decidir o que fazer à seguir, o rapaz perceberia uma transmissão sendo captada pelo ponto comunicador. Por se tratar de um canal aberto entre os Spades, era provável que Lin e Sephie também estivessem escutando, mas nenhum dos dois respondera imediatamente.

Sesshou escreveu:
Alguém na escuta? Acabamos de achar algumas ruinas dos filhos da lua e um objeto voador não identificado de cor azul brilhante acabou de passar por aqui... Por causa da névoa, não deu para ver o que era, mas ele não fez nada com a gente, apenas passou... Ninguém sabe do que se trata ou qual seu objetivo. Eu acredito que o melhor é apenas seguir em frente e deixar ele ir, foi mais para avisar mesmo.









Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



Após breves segundos observando o OVNI misterioso, os Spades veriam o mesmo desaparecer em meio a imensidão cinzenta sem dar nenhuma atenção a eles. Talvez por não percebê-los ou talvez por ter prioridades maiores, o que quer que fosse simplesmente passou tão rápido e de repente quanto havia chegado. Não dava para saber exatamente há quantos metros o brilho estava dos agentes devido ao breu, mas poderiam estimar que se tratava de algo maior que um navio colossal.

- Eu tenho algo... - Respirando aliviada, Eva surpreenderia Kobayashi com a resposta à sua pergunta. Enquanto Kamui reportava o que tinham avistado ao grupo da mansão, a valete retirava uma câmera antiga de seu inventário - Ela é antiga, mas funciona. - Por um momento a mulher pareceu se questionar se realmente deveria dar uma relíquia antiga e delicada como aquela para o delinquente, mas almejando mantê-lo num estado mental bom, decidiu entregar o item para ele no fim.

Deixando aquilo de lado, o grupo optou por seguir com o plano e adentrar as ruinas. Tal como a base das Spades, ali estava livre da presença da névoa, mas isso não tornava mais fácil enxergar as coisas. Na escuridão absoluta de um ambiente fechado que se estendia até o subterrâneo de Ithil'thol, a tendência era só ficar cada vez mais difícil de se guiar. Felizmente Kamui continuava a iluminar o ambiente com seu magma incandescente, revelando um corredor repleto com novos desenhos nas paredes e, ao seu fim, o que Eva detectou como um mecanismo escondido entre blocos de arenito. Despreocupadamente a mulher casualmente empurrou o mecanismo que fez surgir uma passagem secreta a partir das paredes.

Como indicado no mapa, o caminho secreto os levaria diretamente até a escola do inimigo. A passagem subterrânea era um grande labirinto, repleto de curvas confusas e becos sem saídas, mas nada que Kobayashi não fosse capaz de guiá-los. Apesar da idade, o caminho era bem conservado, não era repleto de poeira e, embora não cheirasse bem por se tratar de um ambiente fechado, também não fedia, mostrando um cuidado exemplar que os estudantes tinham com aquela antiga escola.

Ao que se aproximassem do fim do caminho, entrariam num salão oval e imediatamente perceberiam uma inquietação na cadela do grupo e um gesto de Eva para que esperassem e olhassem com atenção para o fim da passagem. Alguns metros adiante, a chama de Kamui havia acabado de ser percebida por dezenas de olhos bestiais. O que quer que fossem, não pareciam amigáveis e mesclavam-se bem com a escuridão das ruinas, de forma que era difícil de vê-los a distância mesmo com o auxilio do tocha-hibrido. Não emitiam nenhum som ou intenção de tomar a dianteira numa possível agressão. Em silêncio, eles guardavam a única passagem até a escola do inimigo.

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A escuridão escondia o motivo, mas deixava implícito que aquilo poderia não ser tão simples quanto poderia parecer a princípio. Em ruinas antigas como aquelas, as chances de existirem mais mecanismos escondidos que pudessem ser usados contra os Spades era alta, e o inimigo também poderia estar escondendo algo além de sua aparência.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



O primeiro a se pronunciar na conversa foi o capitão dos piratas, com uma piada e um gesto que o chefão da base não parecia ter entendido. Indiferente a mudança na cor dos olhos do garoto, o homem se virou para Momochi com uma expressão de alguém que clamava por uma tradução para aquela baboseira. O ninja por sua vez, parecia maravilhado com os detalhes avermelhados que a íris de Koichi apresentava, quase como se estivesse sendo hipnotizado. Entretanto, seu transe foi interrompido pela aura opressora que seu chefe direcionava a ele, apressado para entender o que estava acontecendo ali.

- Estes são os olhos do clã ninja mais forte, chefe. - Ele respondeu com uma expressão e um tom animado - É provável que ele tenha roubado de algum idiota favorecido pelo local de nascença que tentou se explodir num bunker ou algo idiota nesse nível.

Ainda haviam muitas perguntas que o homem tinha, mas ele decidiu se poupar de perguntá-las para manter a sanidade. O chefe do Corvo Negro sabia exatamente quem era a Mad Kid e os terríveis rumores que circundavam sua existência, mas talvez por ser um criminosos que nem ele e talvez pelo inesperado interesse em dialogar, o rapaz suspirou e decidiu engolir sua presença ali, ao menos por um momento. Afinal, seu serviçal tivera a decência de desejar 'Boa tarde' apesar do horário, o quão vilanesco poderiam ser aqueles dois?

- Selar? - Ele riu, ironizando o pouco que entendeu da fala da criança - Não tem como selar essa coisa. Qualquer ação contra a névoa é perca de tempo, antes que você perceba ela vai estar roubando seus poderes ou te deixando tão idiota quanto esse cara ao meu lado. - Prosseguiu, indicando Momochi com um certo ranço que fez o ninja se encolher reflexivamente - Se ao menos eu não estivesse cercado por incompetentes e alguém encontrasse aquela mulher... - Lamentou-se numa frase que fluiu automaticamente, sem o rapaz pensar no que poderia estar deixando escapar.

- Mulher? - Perguntou, também sem saber do que ele estava falando

O homem, no entanto, sem paciência para lidar com Momochi, decidiu ignorar sua existência e voltou-se novamente aos piratas que pareciam ao menos um pouco mais sãos.

- Sim, essa ilha é cheia de cães da marinha, mas isso pouco importa. Se eles fossem minimamente competentes, talvez a névoa não tivesse atingido essas proporções. - Respondeu com indiferença, claramente despreocupado. Entretanto, seu interesse havia sido pescado pela pergunta que Batolomeu fez logo em seguida. - Oh, parece que nem todos os olhos são meramente estéticos. - Com um sorriso, ele se arrumou em seu assento, pegou um dos frascos e arremessou na direção do rapaz - Essa é a extensão da minha pesquisa, ela não chega nem aos pés daquele veneno, mas isso é apenas um hobbie meu e ultimamente tem sido difícil sair para buscar amostrar com toda essa névoa.

O valor que Batolomeu via em drogas, o zé cobrinha via em venenos. A forma com a qual ele se postava e falava daquele assunto era bem diferente de quando estava tratando dos assuntos relacionados à névoa e a Momochi, por mais importante que pudessem ser, eles não eram a paixão do rapaz. Entretanto, quando abordado com a proposta do pirata, o homem recuou por um momento ao invés de abraçar a ideia imediatamente. Diferente dos seus subordinados, ele não era um idiota e se questionava sobre as intenções daquelas pessoas diante de si. Mesmo que Batolomeu falasse a verdade e pudesse simplesmente trocar conhecimentos com ele, isso ainda não respondia sua pergunta inicial: o que aquela criança estava fazendo no seu escritório? Era óbvio que eles estavam tentando buscar informações, mas não parecia haver uma correlação entre os assuntos que Batolomeu abordava com os de Koichi.

Curioso, ele decidiu recomeçar a conversa de outro ângulo, sem palavras que lhe soassem confusas:

- Meu nome é Nikolai, líder dos Corvos Negros. - Apresentou-se, cansado de ser referido como "orochimaru" - Eu sou o homem de negócios responsável por movimentar o mercado negro dessa ilha, por isso eu normalmente não teria problemas em fazer negócios com vocês. Tráfico ou venda de informação, escravos, itens de tortura e artigos de kairoseki, drogas e venenos, nosso acervo é grande e expansivo, mas a situação atual me impede de não ser cauteloso com estrangeiros... - Após alguns segundos pensando nas palavras que deveria expor, prosseguiu - Uma semana atrás uma mulher me procurou com intenção de me fazer uma proposta absurda, e em questão de algumas horas a névoa começou a assolar essa ilha, prejudicando drasticamente meus negócios... O que eu quero dizer é que, dependendo da proposta que vocês tiverem para mim, eu acredito que ambas as partes possam sair lucrando dessa situação. Sem a necessidade de joguinhos mentais ou palavras difíceis, meu objetivo é simples e não requer esse tipo de truque. Eu não vejo problema em trocar aquele exemplar de veneno por informações que eu possuo a respeito da fórmula, mas é apenas isso que vocês querem? - Completou, cerrando o olhar em direção a Koichi. Mais do que Batolomeu, a presença e os objetivos da Mad Kid eram o que realmente intrigava o rapaz.

O novato do bando ao menos havia servido para quebrar o gelo e criar uma ponte positiva naquela conversa. Ao menos era o que aparentava pelas palavras e gestos que o zé cobrinha expressava. Se ele estava escondendo algo ou não, não havia como saber a princípio.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Não era possível ver a expressão do ciborgue devido ao capacete estranho que ele usava, mas sua postura enrijeceu ao que escutava as palavras saírem da boca da garota. Ele fixou seu olhar nos olhos de A49, sem desviar a atenção dela ou dos gestos que a mesma fazia. Ele havia entendido o significado daquelas palavras e daquelas ações. Àquela altura era óbvio que aquela garota sabia que ele não era um convidado normal.

- ... Não, eu não gostaria de perder o horário para a festa. - Tenso, o rapaz respondeu movendo sua mão para impedir a ação da garota, agarrando seu braço antes que ela pudesse se apossar do livro - Eu recomendo os da prateleira de cima, eles são mais indicados para o público feminino do que este exemplar que eu peguei por curiosidade...

Com aquela simples demonstração de força, Alyssa perceberia que a força dos dois era bem próxima. Se livrar daquela pegada sem assumir uma postura mais agressiva seria difícil, mas a sorte sorriu para a garota naquele momento. Através do HdO de ambos os agentes, perceberam um rapaz loiro, bem vestido com terno branco adentrando a guest room que ficava do outro lado do corredor. Àquela distância, qualquer barulho descuidado poderia chamar a atenção do rapaz e causar complicações desnecessárias no plano dos dois. Entretanto, aquele mero vislumbre de um terceiro se aproximando fez o ciborgue abaixar a guarda por um momento, permitindo que A49 se apossasse do livro em questão.

O conteúdo do livro era nulo. Folheando o exemplar rapidamente, a garota notou uma imensidão de páginas em branco, mas parou ao que chegou na última página. Fixo à contracapa estava um pequeno dispositivo de formato circular que piscava e emitia um som quase inaudível para pessoas normais, mas não para ela. Sem os conhecimentos de um inventor ou uma explicação do rapaz, não seria capaz de desvendar a função do item, mas poderia pressupor que se tratava de algo sigiloso e importante, pela forma como o ciborgue havia tentado lhe impedir momentos atrás. Ele, por sua vez, mesmo percebendo que já era tarde, prosseguiu:

- Viu? Nada demais. - Com um gesto sutil, ele indicou o que parecia ser um quadro que estava do outro lado da sala. À distância, sem conhecimento da área, era impossível perceber, mas caso se focasse naquela direção A49 poderia perceber o som dos mecanismos de uma câmera se movendo sutilmente na região dos olhos do retrato. - Por que não deixamos isso de lado e conversamos em um lugar mais apropriado? - Sua fala era abafada pelo capacete, mas carregava um certo nível de preocupação.

Apesar de esconder suas feições e ter partes do corpo cobertas por metal, o rapaz não conseguia esconder o nervosismo que estava sentindo naquele momento.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1B



Ao ver seu plano sendo aprovado por ambas mulheres, Ultred não fez questão de esconder sua felicidade. Após a aprovação de Musa, Eleanora que já parecia a favor, concordou com a proposta e o ricaço fez uma curta reverência seguida de um agradecimento às duas. Ele não fazia a mínima ideia de quem realmente era a sirena, mas era inegável que ela estava se dedicando para contribuir com a discussão, apresentando pontos de vistas que eram muito bem vindos. Além disso, do seu ponto de vista, se aquela Lunar confiava em alguém isso por si só já era prova o suficiente para ele. Depois de muito pensar a respeito, o rapaz estava convencido em sua teoria de que o mastermind era um psicopata tentando provocá-los, mas ainda sim ele reconhecia que havia a possibilidade de estar errado. Esperava que ao menos seu plano pudesse sanar esse tipo de dúvida em pouco tempo.

- Sim, me sigam e eu explico no caminho. - Falou após um gesto, se dirigindo novamente até a escadaria - O interior da mansão é seguro, a névoa não costuma penetrar ambientes fechados, apenas tome cuidado se decidir ir até alguma varanda ou abrir uma janela.

Seguindo o rapaz e adentrando um novo cômodo, o trio agora se encontraria no que parecia se tratar de um grande closet, já iluminado por lâmpadas previamente acesas. Dezenas de compartimentos para roupas, sapatos, chapéus, acessórios e até mesmo maquiagem recheavam o salão. Embora boa parte dos artigos fossem masculinos, provavelmente parte do guarda-roupas de Ultred, havia uma boa parcela de artigos unisex e alguns mais voltados à mulheres.

- Peguem o que mais agradar vocês, é importante se vestir a rigor se não quiserem chamar atenção desnecessária lá em cima. - Explicou, dando liberdade para que olhassem o que havia no closet e escolhessem - A essa hora eu acredito que o inimigo já deva estar entre nós de alguma forma. O sistema de segurança da mansão é altamente avançado, mas a menos que eles façam algo comprometedor é difícil de chegar a uma conclusão definitiva apenas com câmeras e guardas, e qualquer deslize de nossa parte pode acabar colocando o real culpado em alerta. - Prosseguiu, se encaminhando para uma gaveta aleatória do closet e retirando dela o que pareciam ser simples pontos eletrônicos para comunicação - A minha ideia a princípio é dar alguns alvos que chamaram mais a atenção do sistema até agora, para que vocês possam investigá-los mais a fundo com o haki de cada uma. - Após entregar os pontos para as duas, ele virou-se para Eleanora, buscando confirmar uma dúvida - A sua habilidade requer muito foco, certo?

- Sim, quanto mais próximo e melhor eu puder enxergar a pessoa, mais precisas são as informações que eu tenho acesso, mas manter o foco em mais de um alvo ao mesmo tempo pode ser problemático...

- Problemático? Você não estava fazendo isso momentos atrás no porão?

- Não é a minha primeira vez conversando com vocês. Eu já tenho uma linha de base do comportamento e de algumas memórias que vocês possuem, mas quando é uma pessoa que estou analisando pela primeira vez eu preciso estar focada inteiramente nela ou isso pode resultar em informações incorretas ou pouco detalhadas. - Sem se importar, a Lunar enfim expôs os segredos de seu haki ao público, provavelmente por ter convicção de que poderia confiar em quem estava naquela sala

Julgando que suas roupas eram boas o suficiente, Eleanora focou sua atenção na parte de acessórios, buscando alguns brincos com formato de meia lua, novas botas de salto alto e um perfume que não tivesse o cheiro muito forte, mas fosse agradável. Enquanto Musa não se arrumava, Ultred acessava uma espécie de console na lateral direita do closet, aparentemente já buscando por convidados que tinham chamado a atenção do seu sistema de segurança.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] A partir deste turno, tudo o que estiver escrito dessa forma, é uma verdade absoluta e incontestável. A verdade, no entanto, pode possuir mais de um significado ou interpretação, e muitas questões a respeito disso eu não poderei responder caso seja questionado durante o decorrer da ilha. Por hora sugiro apenas seguir o baile normalmente e memorizar quaisquer peças de informações que você for adquirindo.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sobre o mapa, você já teve acesso às informações públicas detalhadas nos mapas expostos pela mansão. Detalhes do tipo, onde tem câmera x ou y você pode me perguntar pessoalmente, porque eu ando meio sem tempo e criar um mapa com esse nivel de detalhe atrasaria mais outras coisas. Vale ressaltar no entanto que, no que diz respeito a segurança, os mapas públicos não mostram nada, você só sabe o que pôde observar pelo seu caminho da side entry até o bath 1 e o hall principal do 1F.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode escolher a skin que quiser pra Musa, desde que seja algo formal não terei problemas em considerar aquilo como parte do closet. Você pode descrever a nova aparência ou linkar uma imagem, o que julgar melhor. Você pode aproveitar o turno para explicar a especialidade do seu haki - que o ultred obviamente não sabe - e sugerir ou acrescentar mais detalhes ao plano, fazer perguntas, o que julgar melhor. Os Npcs opinarão no próximo turno nesse caso, no qual já deverá começar sua investigação.

- Eu deixei o [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] postar até muito mais tarde, mas como ele não postou nada mesmo assim, foi pulado sem progressão de história por motivos de estar solo e ser menos trabalho para mim. Ainda sim, o turno de exposição a névoa foi considerado.

- Prazo de 48 horas, como sempre. Atrasei o turno da minha própria ilha e me esforcei para soltar essa mestrag mais rápido, rejoice.

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Só pelo tom do Orochimaru, Koichi já percebeu que aquele homem tinha vindo de algum anime chato. Ele não era mais o cientista maluco que almejava conhecer, e sim um zé ruela qualquer que fazia de tudo por dinheiro, o que Shinguji achava uma besteira tremenda. Afinal, por que criar um negócio se um pirata qualquer poderia simplesmente roubar tudo que ele tinha ? Simplesmente não fazia sentido ser um comerciante.

Enfim, a respeito da discussão sobre venenos e drogas, ele permaneceu desinteressado, provavelmente um sintoma secundário da apatia que sentiu ao ver que Nikolai não era quem ele imaginava. No final das contas, aquela historinha toda de mulher e nevoa haviam sido tremendamente sem sentido, já que o zé cobrinha não poderia selar o bichano dentro do pirata. Diante de tanta decepção, Koichi cogitou iniciar uma luta ali mesmo, mas se conteve. O terreno era desfavorável, e tinha pouco a ganhar. A única coisa que tinha interesse, e talvez o líder da organização pudesse ajudar, era em expandir seu próprio bando. Afinal, se o homem havia recrutado Momota, nada o impedia de ter outros lacaios em seu arsenal de funcionários.

- A sua negociação com esse imbecil não é da minha conta. Seu trato com ele é um, e comigo outro. - Mudou o tom da conversa abruptamente. Poucas coisas eram tão cruéis quanto desiludir uma criança com uma crença tão forte. Descobrir que o homem não era Orochimaru foi uma pancada tão forte quanto descobrir que o Papai Noel não existia. Mas talvez ele tivesse alguma informação útil sobre dois assuntos que Shinguji tinha interesse. - O que eu preciso é de três coisas : uma forma efetiva de invadir August Kingdom e a localização do Harriet ou do Fuji. A última não deve te custar muito, já que você não gosta dele. Eu quero o Momochi no meu bando. - Estabeleceu suas condições. Talvez estivesse pedindo demais, e Nikolai deveria conseguir abstrair seus objetivos daquelas exigências, mas não ligava para isso. Se ele negasse, bastava iniciar uma batalha de tudo ou nada, mas duvidava que isso acontecesse. Shinguji era mesquinho demais para pensar que o homem arriscaria tanta coisa por tão pouco.

Fora que Koichi achava que estava até sendo generoso, considerando que havia trocado informações por um trabalho que nem mesmo sabia do que se tratava. Se a proposta fosse exigente demais, ele podia mudar de lado de última hora. Fora a possibilidade de encontrar alguma coisa útil com a mulher, já que o líder dos Corvos não tinha nada de interessante. No final das contas, a criança ainda tinha algo a ganhar participando daquele joguinho, e esse foi seu principal motivo para não iniciar uma confusão ali mesmo.

- Ah, eu também vou precisar de algum coisa para lidar com a névoa. Esse idiota aqui também vai querer uma. - Concluiu, jogando-se em uma poltrona para relaxar. Se tudo rolasse bem, o pirata planejava seguir viagem em dupla com Momochi, já que seria difícil guiar um grupo tão grande naquele lugar. E não que eles fossem ajudar muito, considerando que Koichi não ligava para dar fogo amigo.

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Apenas suspirei mais relaxado quando o ovni seguiu em frente e apenas nos ignorou, foi como eu pensei antes, se a gente apenas o ignorar, ele vai seguir seu caminho e nos deixar em paz pode ser que ele objeto seja um problema no futuro? Ate pode, mas por enquanto não é. Fiquei surpreso com a reação de Koba-chan, achei que ele ia querer atacar o objeto brilhante, mas me enganei.

- Desculpa a pergunta, mas por que você anda com uma câmera fotográfica? - Perguntei para a caçadora de recompensas, era no mínimo curioso que o senpai estivesse atrás de registras suas memorias escolares e Eva tivesse objeto que ele necessitava, bem ali. Espero que o senpai cuide bem dessa câmera, não sei que reação Eva vai ter se ele a quebrar.

As ruinas eram bem características, escuras, com passagens secretas, só faltava um tesouro na câmara mais profunda. O lugar era um verdadeiro labirinto, mas por sorte, o mapa ajudou bastante a Kobayashi desvendar os caminhos ocultos ali presentes, se fosse apenas eu e Eva a historia poderia ter sido outra. A estrutura era bem conservada e parecia relativamente normal, se fosse muito frágil, tudo poderia ruir com a batalha, mas não parecia ser o caso, sem contar que, não encontramos nada ameaçador ate agora, tudo estava bem tranquilo.

O final do caminho era uma sala oval, uma coisa bem misteriosa se for analisar bem, vários caminhos, mas nenhum muito obvio. Meu magna ajudou a iluminar até agora, mas a nossa frente surgiu o primeiro obstáculo, vários olhos engolidos pelas sombras, não dava para saber do que se tratava, ou se eram uma ameaça, isso que era complicado, se fossem inimigos, era apenas atacar e pronto, estava resolvido.

- Essa maquina tem um modo noturno? Tire uma foto dos olhos senpai, pode ser que a câmera revele alguma coisa. - Falei para Koba. - Eles não nos atacaram ate agora, podem ser apenas animais, se for o caso, talvez a gente consiga tirar eles do caminho sem um metodo agressivo... Dito isso, é bom sempre ficar alerta, não da pra ter certeza de nada - Falei para a dupla de spades.

- O que vocês acham? Se o objetivo for apenas atacar, vamos nessas, mas eu não acho uma boa ideia, podem ser apenas animais com medo da gente. Existe alguma rota alternativa? - Conclui. Em todo caso, se surgir algum movimento brusco em nossa direção vou usar os punhos incandescentes para nos proteger e me esquivar algum possível golpe a distancia.




Spoiler :

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Após ter minha mão tocada pelo ciborgue, meço a comparação dos nossos poderes.

— Tudo bem. Tem alguma ideia? Aqui de fato não parece o local mais adequado para isso. — Consinto, indo até um local privado com ele, soltando meu braço.

No local privado, começo a falar:

— E então, qual sua ligação com a Nath? Não me lembro de ser informada da sua presença. Fale.
Ademais, foco no meu haki da observação para detectar quaisquer interações hostis em iminência.



Dá um desconto aí. Fiz isso numa febre danada. Agora, vou deitar, uma vez que minha perna parece que está com parkinson por causa do frio gerado pela febre

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Ao passo que desbravavam a mansão, era inevitável que Musa experimentasse o mesmo sentimento de desconforto que o palácio real de Shell lhe despertava. Tinha a impressão que quanto mais opulentos fossem, melhor escondiam a bagunça de vida que seus donos levavam.

Até o presente momento Ultred havia conduzido a situação de forma pragmática, uma contraposição gritante com a instabilidade emocional de Eleonora. Embora o seu drive principal fosse a consequência final de sua ação naquele plano, seu ticket de retorno ao North Blue, estranhamente se sentia impelida em ajudar a híbrida e os Filhos da Lua.

Afinal, a luta deles assemelhava-se à sua.

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Uma vez estando no que parecia ser o closet, Musa observou o cômodo ouvindo com atenção o que o anfitrião dizia. Por um breve momento despiu-se de seu HdO para poupar sua energia mental. Pelo discurso de Ultred, a discrição exigiria e muito de sua habilidade analítica, o que poria em exaustão a sua cognição aguçada.

Complementando o compartilhamento de informações da "mãe", a loira disse.

Embora também necessite de concentração, é válido dizer que sou especialista em kenbunshoku haki, Clairvoyance. Conseguirei colaborar, de forma mais específica, com informações visuais e energéticas. — Usando do truque mental para se comunicar diretamente com Eleonora, a sereia emendaria através de pensamento, confiando-lhe informações extras. "Conte também com as minhas habilidades médicas e combativas da Hana Hana no Mi".

Acreditava que cobririam eficientemente a tarefa de espionagem dadas as habilidades que compartilhavam. Muta também tinha alguns truques na manga que sua fruta do diabo a concedia, mas optou por não compartilhar detalhes com o homem para evitar que quaisquer informações vazassem caso fosse alvo de alguma técnica inimiga.


Tirando por hora o foco da lapidação do plano, submeteu-se a vestir algumas peças aleatórias para ocultar sua aparência exótica. Nos pés a mutação enegrecida de Noira fazia belamente seu papel como saltos altos, então apenas limitou-se a pegar uma peça superior, uma inferior e alguns acessórios. Sua bolsa de itens ainda permanecia no mesmo lugar, assim como Gorga, a máscara craftada e a sensação gélida das patas de Lio.

Pronta, reuniu-se novamente com Ultred, posicionando o ponto eletrônico e ansiando pelas próximas coordenadas de movimentação, já que o lugar era imenso e a lista de convidados também.

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A estudante da Spades Eva era, a partir daquele momento, a minha estudante preferida.

A pergunta que Kamui fizera para ela só podia ser respondida de uma forma: Ela era, simplesmente, uma aluna bem preparada para todas as ocasiões, diferente da gente. Por saber que iriamos em uma excursão escolar, ela lembrou de trazer uma câmera para registrar os momentos importantes. Sabendo que poderíamos nos perder, ela trouxe um mapa para não nos desviarmos do caminho certo. Ao receber a câmera das mãos delas, a segurei firme, sem usar muita força. Por ser um objeto emprestado e eu saber que tudo o que os colegas emprestam precisam ser devolvidos da mesma forma que foram entregues, eu iria cuidar muito bem dela.

Sem mais delongas entramos na escola ancestral para a minha felicidade.

Por mais que estivéssemos com problema de visibilidade ali dentro, Kamui estava quebrando o galho com o que parecia ser a sua habilidade especial. Por mais que eu preferisse encontrar os interruptores daquela escola para ligar a energia, de início eu não conseguia esconder minha animação com toda escrita nova que parecia nas paredes, fotografando basicamente quase tudo o que eu via. Na maioria das vezes eu fazia questão de pedir que a Lou sentasse próximo a uma delas para que saísse na foto também.

Daquele grupo ali, ela e o seu sorriso bobão eram os únicos que eu permitiria que saíssem nas fotos.

Não demorou muito para nos aproximarmos do primeiro obstáculo dentro daquela escola ancestral. Por mais que ela tivesse diversos sinais de que era bem cuidada, havia uma coisa que os antigos alunos eventualmente perderiam o controle: os animais de estimação de cada classe. Com o passar do tempo todos os alunos crescem, avançam de série e deixam a escola, tendo que deixar também para trás os pets que cada classe cuidava. Era normal nas escolas antigas terem animais para incentivar as crianças a terem mais responsabilidade conforme fossem crescendo cuidando de um outro ser vivo, e esse era o caso atual.

- …esse seria o caso se esses animais ainda fossem os primeiros da sua geração, Kamui. Os primeiros animais eram, de fato, domésticos, já que foram criados por humanos, mas conforme eles foram procriando e as primeiras gerações falecendo, agora só resta os que se criaram sozinhos na natureza. Eles com certeza irão nos atacar caso entremos mais em seus territórios. - O respondi optando por descartar usar a câmera para fotografá-los. Não só a colocaria em risco como poderia acabar fazendo com que todos aqueles seres viessem pra cima da gente.

- 「 Que merda você tá dizendo, Kobayashi…?」 - A voz do Delinquente escapou pela minha boca, fazendo eu perceber que o desgraçado havia acordado novamente.

- O que você quer dizer com isso? - Indaguei a ele, sentindo meu punho esquerdo se fechar contra a minha vontade.

- 「 Se são só uns animais selvagens de rua ninguém se importa daonde eles vieram, apenas exploda todos de uma vez. Não é assim que você sempre resolveu todos os seus problemas? Fazendo KABUM?! HEIN, DESGRAÇADO?!」 - E então ele bradou, inflando meu punho esquerdo.

Seu movimento a seguir fora simples e direto, ele socou o chão fortemente sem utilizar o seu PdD, apenas a minha habilidade da AnM. O objetivo também era simples: explodir o solo e lançar uma onda explosiva na direção daqueles olhos. Por mais que eu quisesse impedi-lo, vê-lo tomar conta assim das minhas ações me deixava puto. Desde quando eu era um homem fraco ao ponto de ser controlado por outro ser? Pior, por um Delinquente? Mas ficar puto era ainda pior, ele apenas ganhava mais força e o ciclo se repetia.

Lou latiu agressivamente pra mim.

Rapidamente me virei para sua direção, percebendo que ela estava bem. Seu nariz detector de Delinquentes devia estar a matando naquele momento devido a essa controlada que permiti o Delinquente ter sobre mim, fazendo com que eu me desculpasse com ela. Ao notar que era somente eu outra vez ela se aproximou, mas mantendo a guarda alta perante os donos daqueles olhos. Agora que o Delinquente havia iniciado um ataque, provavelmente não tinha mais volta.

Guardaria a câmera no bolso largo da minha jaqueta e ficaria em posição de batalha, empunhando minhas tonfas. Nossa única fonte de iluminação no momento era Kamui, então continuaria contando com ele para que não ela não se cessasse. Ter explodido o solo de uma escola ancestral era algo tão imperdoável que se eu pudesse brigar com o Delinquente dentro de mim, eu brigaria, mas naquela altura do campeonato não teria mais efeito algum. Me manteria pronto para usar o poder dele para revestir meus braços e tonfas e segurar qualquer tipo de avanço contra a gente, evitando usar meus poderes explosivos por hora pelo bem da estrutura da escola.

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— Entendo. Agradeço. — Em palavras curtas, agradeceria e elucidação de Nadine, que, apesar de esclarecer que todas as coisas estranhas que eu ver são ilusões, ainda continuo confusa com a figura de Shigemi. Será que era realmente uma ilusão? Sei lá, parecia bem real; enfim, temos uma... espera, festa? Ok, disso eu não sabia. Bom, ela me deu uma identidade falsa. Já tenho uma pequena ideia do que será...

Tentando não me perder no meio do caminho e pensar em coisas negativas, acompanharia Nadine, que me explicara mais algumas informações importantes sobre a missão. — Nós estamos nos arriscando demais para conseguir essas tais relíquias. Afinal de contas, caso permita-me perguntar, para que elas servem, sinhazinha Nadine? — Curiosa, faria uma indagação. Talvez ela não me responda, responda com poucos detalhes ou nem saiba responder. Mas é fato que com toda essa névoa e o trabalho que estamos tendo, essas "relíquias" que o alto escalão requisita não sejam pouca coisa. E de qualquer forma, saber ou não provavelmente não deve atrapalhar o andamento da missão.

— Sim. Eles quem incentivaram-me a seguir esse caminho. Quiçá poderia estar acomodada de forma aconchegante em um sofá chiquérrimo agora, mas cá estamos. Apesar dos pesares, lutar contra o Governo Mundial não és uma rotina aborrecível, sendo sincera. — Responderia a pergunta retórica de Nadine, usando meu sotaque de sempre e talvez alongando um pouco mais do que deveria na sentença. — Compreendo o que devo fazer. — Concluo, entendendo a ideia por trás da indagação de Nadine apesar da minha burrice natural.

Alcançando o que parecia ser o local de encontro, encararia diversos tipos de pessoas diferentes, possivelmente a maioria — ou todos? — sendo de classes sociais mais refinadas. Veria também uma concentração maior de pessoas em certo ponto. Bem, pediria para que Nadine me acompanhasse e entraria na fila — mas não sem antes me certificar de estar com aparência adorável e esconder as partes ciborgues do meu corpo —, com postura mudada e expressões que buscam exalar um ar de grande maturidade e conhecimento, mesmo que me falte as duas qualidades em grande quantidade. Quando chegasse minha vez, eu tentaria entrelaçar meu braço direito com o do lado oposto da freira, de forma que indique intimidade entre nós duas. — Kimiko... — Escutaria um sussurro ecoando na minha mente, novamente mencionando um nome que escutara outrora, possivelmente sendo efeito persistente da névoa. Na verdade, tanto faz se é ou não. Convenientemente vai me ser útil agora.

— Kimiko. É com honra que adentro este recinto de celebração, onde a nobreza se congrega para desfrutar da boa companhia e dos prazeres mundanos. A beleza e a pompa que vejo ao meu redor são uma prova da grandiosidade que emana da nobreza e das tradições que a sustentam. Que essa grandiosidade continue a nos inspirar e a nos guiar em nossos caminhos, que a noite seja repleta de harmonia e júbilo, e que a presença dos nobres aqui reunidos inspire a grandeza de espírito que caracteriza nossa linhagem. — Com um tom imponente e sotaques característicos de um português imperialista, bradaria para os seguranças e quaisquer que estivessem ao redor, tentando conter minha timidez ao menos por enquanto, me apresentando. — Está és minha esposa. A melhor companheira que alguém poderia possuir. Ela estás em minha companhia. — Elucidaria para os seguranças, enquanto buscaria uma forma de contato físico que denotasse companheirismo entre mim e Nadine, apenas para a encenação cair bem.

Caso tudo desse certo, com ela adentraria o recinto, receosa com o fato de ter um detector de metais que pode me barrar pelas partes robóticas ou minha faca de cortar alimentos. De qualquer forma, uma vez dentro, trataria de acompanhar Nadine, que parece entender melhor que eu do lugar, e não hesitaria em "grudar" nela para fingir que somos um casal e manter nossos disfarces intactos.

E que Chupa-Cu não me puna pelo turno perdido graças ao corno que me controla com novas ilusões.

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O líder do local, aparentemente não dava a mínima para os olhos de Koichi, mesmo Momoichi dizendo que eles eram de um clã forte.  Em seguida ele responderia algumas das perguntas de seu capitão, segundo " Orochimaru", era impossível selar aquela " coisa " e qualquer ação contra a névoa era inútil, além de também dizer que estar em contato com ela, fazia com que as pessoas tivessem seus poderes roubados e, ficassem tão idiotas quanto o lacaio que estava ao seu lado. Bartolomeu imaginava o que poderia ser aquela "coisa" que foi citada, a névoa realmente era a culpada dos sintomas alucinógenos e, pelo que tinha interpretado, poderia causar danos ainda maiores com maior exposição, o pirata julgava ser necessário ter máscaras bem feitas para prosseguir a exploração pela ilha. Por fim, o homem terminaria citando uma mulher que nenhum dos seus lacaios conseguira encontrar, dando a entender que ela era essencial para resolver a situação. O protagonista não poderia deixar de imaginar em quem ela poderia ser, talvez fosse alguém de cargo alto do Governo Mundial.


Momochi tentaria questionar a respeito da mulher, no entanto, seria totalmente ignorado por seu chefe, que voltaria sua atenção aos piratas. O homem então diria que ilha era infestada por cães da marinha, e que isso pouco importava, pois se eles fossem competentes a névoa não teria atingido essas proporções. Essa citação, fazia com que o pirata imaginasse se realmente a mulher responsável, fazia parte da marinha, afinal dava a entender que a marinha não tinha a menor ideia de como lidar com aquilo. " - Nunca espere o mínimo da marinha, eles são mais inúteis do que aparentam. "   - Comentaria após ouvir as falas do líder do local. Continuando a conversa, Bartolomeu conseguiria chamar a atenção do homem, ao citar os diversos fracos presentes por ali. Com um sorriso sincero, ele jogaria um dos fracos para o pirata e, diria que eles eram a extensão de sua pesquisa, no entanto, segundo ele, não chegavam próximo do veneno dos Filhos da Lua. Bartolomeu ficaria feliz em saber da relação de " Orochimaru " com os venenos, assim como o protagonista, o homem tinha uma grande paixão por criar uma droga/veneno, que era facilmente vista em seu modo de falar e portar.


Deixando um pouco de lado sua paixão, o homem se apresentaria como Nikolai, líder dos Corvos Negros. Nikolai era o homem responsável por movimentar o mercado clandestino da ilha, trabalhando com todo o tipo de coisas, desde tráfico de  escravos e itens de tortura, a importante itens como kairoseki, drogas e venenos, além de negociar informações. Bartolomeu não poderia deixar de ficar interessado no que Nikolai falava, seus olhos brilhavam ao escutar, o pirata imaginava as diversas possibilidades que uma amizade/aliança poderia proporcionar. Para o protagonista, ele tinha tudo o que ele buscava em seus contatos, e aparentava ser cauteloso o suficiente para manter bons negócios, estaria ansioso para continuar as negociações. Nikolai continuaria seu discurso, dessa vez comentaria a respeito da mulher que citara anteriormente. Segundo ele, essa mulher o procurou com uma proposta absurda, que ele não citou. E então, em questão de horas, a névoa já começa assolar a ilha, prejudicando os negócios do homem.  O pirata se questionava, imaginando se a mulher realmente queria atrapalhar os negócios de Nikolai, e o que sobre o que seria essa tal proposta absurda, afinal ele aparentava trabalhar com tudo de ruim, será que talvez ela tinha planos com a Segunda Lua?


Por fim, Nikolai diria que poderia aceitar proposta da dupla, caso ela fosse interessante. Querendo evitar jogos mentais ou palavras difíceis, além disso, mostrou-se interessado em aceitar o exemplar do protagonista, em troca da fórmula do mesmo. Seu capitão, então, pediria por três coisas, uma forma efetiva de invadir August Kingdom, a localização do Harriet ou do Fuji e, queria recrutar Momochi para o bando, alegando que seria mais fácil por conta de Nikolai não gostar dele. Bartolomeu imaginava o quanto Koichi gostava de ninjas, para querer ter Momochi no bando.


Após seu capitão terminar seus pedidos, o pirata faria os seus. " - Desculpe-me por não ter me apresentado anteriormente, me chamo Bartolomeu Plantageneta, prazer em conhecê-lo Nikolai. Você pode ficar com um exemplar, e em troca eu fico com a receita. Espero que esse possa ser, o primeiro de muitos negócios. Assim como você tem como sua grande paixão venenos, eu tenho drogas como a minha grande obsessão, acredito que nos ainda iremos fazer mais negócios no futuro. "   - Diria de forma animada, se o homem concordasse com negócio, apertaria firme sua mão, como forma de firmar a negociação. " - Além disso, quem é essa mulher que veio atrás de você? Você acredita que ela é realmente essencial para derrotar tal "coisa"? Acredito que durante nossa jornada, ainda iremos cruzar com tal criatura, então gostaria de saber se existem há algum meio de combatê-la. E por fim, você tem alguma ideia de onde essa mulher possa estar? " - O protagonista questionaria o líder dos corvos, acerca de algumas coisas que o intrigavam, num suave tom.


Bartolomeu esperaria o desenrolar das coisas, e seguiria por onde seu capitão fosse.

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Leonard geralmente não era muito bom em entender piadas alheias. Não só porque tinha um senso de humor bem específico, mas também por que às vezes levava as coisas muito no literal.

— Acho que talvez sim. Supondo que a maioria deles são pessoas normais — prosseguiria quase murmurando, meio sério, concordando com a proposição jocosa do mink — Enfim, tenha cuidado o senhor também. Aqui até as plantas e insetos são literalmente espiões — finalizaria logo após ele, também seguindo para seu destino.

Fosse um Leonard de outra época, certamente estaria neurótico quanto a atenção que as pessoas ao redor poderiam estar prestando. Sendo significativamente mais ansioso, naturalmente tinha a tendência de cometer o famoso overthinking. Ainda não tinha se livrado daquela tendência, mas ao longo dos anos tinha aprendido a confrontar suas próprias impressões automáticas com lógica pura. Assim, agora realmente acreditava ser improvável que, em uma vesta cheia de gente como aquela, tivessem de fato prestado atenção num velho e em um jovem adulto. De qualquer forma, ainda assim tinha tendências a pensar que não deveria “abusar” mais. Dali para frente procuraria manter o disfarce em situações normais.

Ao chegar no segundo andar, intimamente sentiu-se muito mais confortável. Realmente, excesso de pessoas, barulhos e ambientes caóticos como o de festas conseguiam desorientá-lo de certa forma. Sendo assim, na maioria das vezes seu temperamento lhe fazia preferir festas mais calmas.

“Se eu sou neurótico, imagina esse cara” — Leonard comentaria para si, enquanto discretamente olhava de canto para as câmeras em lugares inusitados.

Leonard não estava especificamente o criticando por praticamente ter excesso de câmeras em sua casa. No entanto, não podia deixar de imaginar o stress que devia ser viver em um local em que não poderia relaxar. Quer dizer, se a tal mansão precisava ser tão bem protegida contra invasões por dentro, é porque o dono de fato esperava que seus inimigos tinham chances de entrar ali. E, na opinião de Leonard, era preferível guardar a casa externamente na força bruta do que deixá-la tão exposta e colocar tantos dispositivos de vigilância. Entretanto, no fim talvez não tivesse tanta experiência para falar no assunto. Afinal, desde jovem nunca tivera se atrelado tanto a um local específico. Mesmo quando morava com seus pais, não tinha apego algum ao local em que vivia e, quando deixou a casa deles para trás, passou a ter menos ainda. Até porque nem sequer tivera uma residência fixa nesses últimos anos. Khórus, no entanto, talvez tivesse conseguido mudá-lo nesse aspecto.

Não pensou muito a respeito das constatações quanto a ausência de passagens secretas. Talvez as tais salas estivessem no sentido das escadas que levavam para baixo. No entanto, quanto a isso, não tinha opiniões. Estava tratando a informação apenas como um fato a ser processado. No entanto, a ideia de posicionar tantas câmeras no que deveria ser um poço de elevador inativo parecia um tanto questionável. Talvez aquilo servisse de saída de uma via para o esconderijo de Ultred? Ou então, talvez viesse direto dos túneis dos filhos da lua. Bem, tendo em vista que seu trabalho por enquanto era outro, não deu tanta importância assim.

Ficou momentaneamente intrigado com o design do ciborgue. No entanto, como estava em expediente, não poderia se dar ao luxo de ir “trocar figurinhas” com o outro que também deveria ser um entusiasta de tecnologia. Seguiu para o banheiro e, logo que fechou as portas, teve uma surpresa, que teve de disfarçar.

“Definitivamente neurótico e talvez… um pouco tarado? Ponto cego ou não na privada” — seguiu normalmente seu rumo, questionando-se se o tal Ultred achava que sua casa era o Big Brother.

Sem a presença de pontos de acesso por ali, Leonard não teve outra escolha se não trazer o Tesserato de volta. Claro, ao ser invocado para um banheiro, o cubo tinha suas perguntas. Entretanto, o olhar de Leonard já lhe dizia tudo que tinha que saber. Não tinha tempo para aquilo no momento. Tinham que trabalhar rápido se quisessem resolver o dilema. Afinal, ele não poderia ficar para sempre ali sem levantar suspeitas, ou pelo menos, atenção indesejada.

Considerando a quantidade de câmeras, Leonard não se surpreendeu com a quantidade de barreiras criptográficas que Ultred tinha. No entanto, preocupou-se pois, de certa forma, já tinha gastado a sua desculpa de ir ao banheiro. Supunha que os três pontos correspondentes à seção secreta no computador de Ultred estivessem além da tal escada que levava para baixo. No entanto, temia que talvez entrar naquela parte da casa fosse suspeito demais e chamasse muita atenção.

Claro, pessoalmente preferia hackear as pesquisas de Ultred. No entanto, sabia que não estava ali para aquele tipo de espionagem. O que quer que fosse que estava acontecendo na ilha devia estar sendo tratado com uma camada a mais de sigilo. Sendo assim, seu alvo deveria ser a seção dos pontos de interrogação. No entanto, acreditava que, para encontrar o set de pontos responsáveis por sua proteção, teria de ir perigosamente fundo na mansão. Imaginava que talvez fosse obrigado a arriscar tal empreitada, mas queria evitar se fosse possível. Considerando, porém, que outro set lidava com a própria mansão e alguns privados, Leonard via a possibilidade haver algo ligado à segurança ali. Se pudesse tomar controle dos sistemas para se tornar invisível às câmeras, provavelmente conseguiria hackear o set de pontos da seção secreta com mais facilidade e garantias. Aliás, talvez a seção da mansão até mesmo contivesse a localização de tais pontos.

Hesitou, porém, ao responder à chamada vinda pelo ponto eletrônico. Talvez o banheiro não estivesse sendo apenas monitorado visualmente, mas sonoramente também. Sendo assim, teve que pensar melhor em como contornar aquilo. A resposta estava bem em suas mãos: o Tesserato. Como uma de suas últimas ordens antes de armazená-lo, pediria para que entrasse na frequência secreta dos pontos e fizesse algumas interferências, já que não poderiam falar.

Emitindo bipes curtos e longos, enviaria a seguinte mensagem:

Leonard von Reinhardt escreveu:
. -. - . -. -.. .. -.. ---


Por fim, pediria para que o Tesserato tentasse verificar e informar — se fosse possível, sem chamar atenção para si — se haviam mais sistemas de segurança invisíveis a olho nú. Além disso, também pediria para pesquisar se também haviam equipamentos capazes de captar sua elusiva matéria negra. Algo que considerava bastante difícil, visto que a própria costumava apenas ser visível por suas interações gravitacionais, que certamente não seriam o foco naquele momento.

Finalizado aquele assunto, visando economizar energia, pelo mesmo portal de Exotic Matter que devolvesse o Tesserato ao Bulk, sacaria três capsulas de Hephaestus Klironomia. Considerando sua fisiologia de Kishin, poderia armazenar seus nanites dentro de seu corpo até que fosse a hora de usá-los. Então, bastaria apenas discretamente emanar uma quantidade imperceptível das máquinas até que houvessem suficientes para performar a adulteração nos sets de pontos. Devido à conexão do seu sistema nervoso com as máquinas, poderia controlá-las após serem emanadas de forma imperceptível. Para tanto, sacaria três doses de seu inventário. No entanto, aplicando em sua mão, absorveria apenas uma delas. As outras duas ficariam guardadas nos bolsos internos de seu paletó para uso posterior, se necessário.

Misconduct
Code Geass Lelouch of the Rebellion R2 Original Motion Picture Soundtrack 2

(modere o volume)

Com tudo preparado — e com a confirmação de que não haviam sistemas capazes de detectar matéria negra —, entraria em sua forma logia maleável. Esticando e moldando seu corpo da forma que fosse mais conveniente para transitar através dos interiores do chão e das paredes de concreto, Leonard usaria suas perícias de navegador para se guiar com seu mapa mental sem depender de olhos. Seu objetivo primário era o poço do elevador. Seguiria até ele sem sair de dentro da matéria opaca com sua forma intangível. E, conforme suas perícias de navegação — somadas também às de inventor, para ajudar a calcular sua posição dentro do seu mapa imaginário, considerando sua velocidade média —, pararia centímetros antes do que deveria ser o poço do elevador. Lá, focaria em seus ouvidos para tentar distinguir se havia algum maquinário em movimento. Se não fosse o caso, colocaria moldaria sua face amorfa de matéria negra para que apenas os olhos ficassem ligeiramente para fora da parede do poço. Afinal, ainda que houvesse um elevador parado ali, ele não poderia estar em contato direto com a parede, do contrário o atrito poderia fazer as descidas e subidas desgastantes, senão impossíveis. Queria constatar se a caixa de metal estaria a milímetros de seus olhos logo que eles saíssem um pouco da parede. Afinal, se fosse o caso, teria que descer mais um pouco através da parede do poço para sair de dentro do concreto, já que poderia haver câmeras dentro do elevador.

Fosse o caso de estar tudo limpo, tiraria seu corpo para fora. Considerando suas capacidades de vôo — utilizadas para flutuar dentro das paredes até ali —, ainda em forma elemental procuraria o tal ponto a ser hackeado. Se encontrasse o tal ponto, materializaria brevemente o seu corpo para emanar um pouco da 1ª dose de seu Legado de Hefesto no ponto. Flutuando no poço do elevador, e atento para o caso de ter que se moldar de volta nas paredes do poço com sua forma amorfa e intangível, prosseguiria com o hacking do tal ponto. Utilizaria Source Code e Paradigm Shift para tais atos. Graças às propriedades daqueles nanites, buscaria reestruturar o ponto de forma que ele passasse a estar para seu controle, mas sem chamar a atenção dos demais sistemas — ou pessoas — que poderiam eventualmente verificar sua integridade.

Tendo obtido sucesso na tal empreitada, retornaria para o banheiro da mesma forma que fora até o elevador. De volta à sua forma humana, fecharia a tampa do vaso, daria a descarga, lavaria as mãos de forma bem calma, sem olhar diretamente para a câmera, e após secar, seguiria seu rumo à sala de media (mídia?), buscando fazer uma cara meio contemplativa. Afinal, queria fingir que estava admirando a arquitetura da mansão. Enfim na tal sala, ainda contemplativo, daria uma olhada nos arredores para ver se identificava o tal ponto hackeável e o ponto cego das câmeras locais.





Recursos Mencionados :


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12º Turno
23h40 ☁
Temperatura estimada em 12º com presença de ventos



OST :

Em algum lugar no meio do breu, uma silhueta feminina caminhava sozinha após ter entregue sua encomenda à cidade. Sem máscaras ou trajes protetores, apenas uma roupa nobre do estilo oriental de Longshan, um leque e uma peculiar espada gigante acoplada à um mecanismo em suas costas. Inexpressiva, ela caminhou calmamente até encontrar um conjunto de ruinas no meio da Floresta da Lua. Com a névoa e a escuridão natural da noite em seu ápice, era impossível ver qualquer coisa que estivesse há mais de 2 metros, e ainda sim ela sabia perfeitamente para onde deveria ir sem a necessidade de haki ou aparatos tecnológicos.

De repente, ouviu-se o som de aço rasgando o ar num corte limpo. Antes que pudesse adentrar as ruinas, uma espada havia empalado seu peito por trás. Claro, aquilo não era surpresa para a mulher. Ela já havia pressentido seus perseguidores desde antes de fugir da Cidade da Lua, mas eles não tinham como saber disso. Para os criminosos da Corvo Negro, aquela era apenas uma mulher suspeita que estava tentando roubar sua parte do mercado negro. Uma ameaça que precisava ser eliminada se quisessem continuar reinando na escuridão de Ithil'thol.

- Vejo que a hospitalidade de vocês permanece invejável. - Indiferente, não expressava dor ou cansaço, quase como se fosse alheia ao ferimento - Nikolai-kun ainda não mudou de ideia sobre a minha oferta?

O corpo do pirata oscilou involuntariamente. Chocado com aquelas palavras e a falta de reação de seu alvo, ele começou a se questionar se aquilo não era parte de alguma ilusão gerada pela névoa. Aquela era a única explicação. Com sua espada ainda em mãos, o criminoso ainda conseguia sentir a resistência que o corpo da híbrida apresentava. Mesmo que aquilo fosse obra de uma akuma no mi, o kairoseki que revestia a lâmina já deveria estar fazendo efeito nela àquela altura.

- Oooooiii? - Sem resposta, a mulher inclinou a cabeça numa expressão de genuína dúvida.

Olhos vermelho brilhantes com múltiplas pupilas encaravam o rapaz que estava paralisado pelo medo, ainda atrás de seu alvo. Não importa o quanto tentasse, nenhuma voz saia, nenhum músculo se movia. Sua lâmina estava presa ao corpo da híbrida e de alguma forma parecia que ele não tinha meios para manipulá-la.

- Ah, mais um... - Depois de um breve suspiro, a névoa ao redor do pirata solidificou-se imperceptivelmente em longas agulhas que penetraram seu pescoço em um instante. Aproximando-se do corpo caído, retirou a lâmina de seu peito com uma mão e com a outra ergueu o braço do rapaz para ver o horário em seu relógio.

Sem dizer nada, a mulher casualmente adentrou as ruinas com um semblante entediado. Se alguém a visse agora, perceberia a ausência de qualquer ferimento ou cicatriz na região do peito. Até que meia noite chegasse, ela ainda tinha outros assuntos para tratar. Apesar do que os Corvos Negros pensavam, eles não tinham relevância alguma diante de seus múltiplos olhos.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Ciente de que Ultred parecia muito mais precavido que o normal com aquele nível de segurança, o às de ouros opta por responder seus companheiros discretamente através de sinais codificados pelo seu fiel companheiro metálico. Leonard tinha interesse em descobrir se haviam outros meios de vigilância naquele banheiro, mas sem deixar o ponto cego da câmera era difícil dizer com certeza. Antes de se despedirem, o cubo poderia confirmar que, ao menos ali onde estavam, era realmente seguro, desde que não produzissem sons estranhos ou muito altos.

Feito isso, o inventor prosseguiria com seu plano, enviando o cubo para o bulk e recolhendo 3 ampolas de nanites para se infiltrar nos pontos que tinha recém-descoberto. Guardados os itens, assumiu seu aspecto de logia em um canto do cubículo e, aproveitando-se das propriedades intangíveis e invisíveis da matéria negra, adentrou o concreto sem se expor às câmeras. Seu alvo era uma sala que estava posicionada um cômodo em linha reta da safe zone que encontrou, sendo assim uma simples e rápida viagem para alguém com suas faculdades mentais.

Ao se aproximar, perceberia imediatamente a ausência de sons vindos daquela área. Expondo os olhos para fora da parede, ele veria que o poço parecia ter tamanho aproximado para se mover por 4 andares, mais 3 que ficavam no subterrâneo da mansão. O às também notaria pequenos pontos ao longo do poço que pareciam emitir lasers, provavelmente parte do sistema de segurança. Não era possível ver os lasers, mas com seus conhecimentos da área ele seria capaz de presumir isso e mapear uma rota segura até o ponto de hacking. Ali, liberou suas nanites num compartimento e imediatamente se conectou a rede. As informações eram transmitidas mentalmente para o Leonard, e mentalmente ele era capaz de guiar e manipular todos os dados necessários para efetuar o hacking e assumir controle sobre o elevador. Devido a suas intenções de se manter oculto, o anfitrião e sua staff ainda poderiam usar o elevador e acessar as informações guardadas pelo ponto, mas não sem às de ouros saber.

Tendo completado seu objetivo ali, o rapaz imediatamente retornaria pelo caminho de onde veio, voltando para o troninho e agindo como se finalmente tivesse terminado de atender ao chamado da natureza. Agindo naturalmente como uma pessoa de classe e bem higienizada, Leonard deixaria o cômodo e seguiria em direção a sala de mídia. No caminho, perceberia que o ciborgue e sua acompanhante não estavam mais na biblioteca, o lugar agora jazia vazio.

O ponto da sala de mídia não era o mais difícil de se encontrar, escondido atrás da poltrona que ficava paralela à TV. Entretanto, acima da TV e em um quadro na lateral do cômodo também haviam câmeras, além da presença de alguns insetos-patrulheiros vigiando o cômodo a partir de um vaso de flores próximo ao centro da sala, ao lado da poltrona lateral. Logo acima de ambas as poltronas haviam janelas fechadas e cortinadas que impediam a névoa de adentrar a sala. Antes que Leonard pudesse começar a trabalhar em um novo plano, perceberia o som de passos vindos da escadaria. Duas mulheres se aproximavam do primeiro andar, com destino ainda desconhecido. (checar o mapa para melhor ambientação e localização)








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



- ...Ela foi um presente do meu antigo sensei. - Levemente embaraçada por ter que justificar seus hobbies para pessoas que mal conhecia, Eva seguiu caminho com o olhar desviado para o que estava a sua frente.

Enquanto Eva adentrava as ruinas junto com um empolgado e reluzente Kobayashi, pouco antes de seguir caminho com o resto do grupo, Kamui conseguiu ouvir uma anomalia sendo transmitida pelo ponto eletrônico. Tratavam-se de vários bipes, curtos e longos enviados numa sequência específica. Talvez a situação na mansão não estivesse sendo só festa, dança e comida grátis.

Leonard escreveu:
. -. - . -. -.. .. -.. ---



[...]


De volta ao presente, os caçadores de recompensa se encontravam num impasse. Diante de um único caminho bloqueado por dezenas de olhos bestiais, Kamui parecia interessado em explorar soluções alternativas enquanto Kobayashi agia como já era de se esperar de sua reputação. O representante de classe no entanto, havia um bom ponto, embora seu raciocínio fosse distorcido, era de se esperar que animais selvagens atacassem aqueles que tentassem invadir seu território sem permissão ou um habilidoso domador para detê-los. Além disso, o navegador tinha o mapa em mãos, ele sabia que aquele era o único caminho registrado no papel e se tentassem explorar aquelas ruinas em busca de passagens que não estavam registradas, isso provavelmente demoraria tempo o suficiente para que a festa chegasse ao fim antes que encontrassem algo. Não haviam mais segundas opções.

- Ela é uma câmera antiga, só tem flash...

Ao que Eva respondia mais uma pergunta do híbrido, Kobayashi tomava a dianteira inflando seu braço e desferindo um soco contra o chão a sua frente. O estrondo reverbera pelas ruínas, espalhando uma fina camada de poeira e estremecendo o chão, mas diferente do que o navegador poderia esperar, o chão daquela escola era mais resistente do que poderia se esperar pela idade, e por conta disso seu soco só fôra capaz de gerar uma rachadura no mesmo. Ainda sim, uma onda de choque gerada pela súbita explosão foi lançada contra os olhos. Como já estavam alertas aos recém chegados, veriam a grande maioria das feras correndo para sair do caminho no mesmo momento que Kobayashi golpeou o solo, esquivando sem muitos problemas devido a grande agilidade que possuíam. Com aquele simples movimento, Kobayashi e Kamui poderiam perceber que os animais eram mais ágeis que ambos.

Uma única besta que estava mais recuada e não parecia ter visão clara do que estava acontecendo foi acertada pela onda de choque do delinquente. Devido a escuridão, não era possível ver os danos causados ou como a fera reagiu exatamente, apenas seus sons que pareciam mais gemidos agudos de dor e o fato de que o golpe aparentemente havia a arremessado para longe.

Todos os outros olhos desapareceram na escuridão, mas a mulher que possuía haki da observação ainda podia ver suas auras. Acostumados a caçar na escuridão da noite, eles não precisavam ver seus oponentes para saber onde cada um estava. Eles se organizavam com movimentos de suas caudas e um a um, iam lentamente se posicionando nos arredores do salão, evitando fazer barulhos que pudessem entregar suas posições.

- Contei 25... - Enquanto falava no seu tom calmo de sempre, Eva gesticulava com as mãos para os arredores, sinalizando que as bestas pretendiam cercá-los ali no salão. - Eles não são tão grandes, talvez vocês consigam lidar com pelo menos 5? - Sem malícia em sua voz, a mulher começava a tecer um plano, tendo em vista a agilidade com a qual as bestas podiam se mover e sua aparente inteligência. - A construção é resistente, mas não acho que ela aguentaria muitos ataques com potência máxima... - Murmurou, tendo medo de que o delinquente fizesse as ruinas desmoronarem sobre todos. Pelos gestos de Eva, estava claro que a maioria parte dos inimigos jaziam logo a frente, guardando a passagem de forma que fosse impossível simplesmente passar por eles sem consequências.

Quanto mais pensava e observava as criaturas, mais a imagem delas parecia ficar clara na memória da caçadora. A inteligência, agilidade e a forma como eles pareciam se adaptar à escuridão eram características únicas de uma espécie nativa de Ithil'thol, mas devido ao pouco tempo que esteve na ilha, e a falta de contato com aqueles animais, era difícil se lembrar imediatamente dos detalhes importantes que faltavam. Antes que Eva pudesse prosseguir com seu raciocínio, uma das criaturas daria um passo a frente e pressionaria um mecanismo oculto pelas sombras, localizado no próprio chão. Paredes de concreto se ergueriam por todo o salão, limitando ainda mais o espaço que os Spades tinham para se moverem e o alcance da luz de Kamui.

- Eles estão vindo! - Sem tempo para detalhes contra inimigos tão rápidos, restava aos caçadores apenas se prepararem para o inevitável. Naquele momento, Eva já estava com sua espada em mãos, prestes a testar uma técnica contra o grupo que guardava a passagem ao norte.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



Por algum motivo, Nikolai pareceu mais à vontade quando Koichi expôs seus reais pensamentos e demandas. Apesar de irreverente, aquilo deixava óbvio para o rapaz com quem ele estava lidando. Aquele demoniozinho podia se tratar de uma criança, mas seus pensamentos e modus operandis deixavam claro o porquê do titulo 'Mad Kid'. Entretanto, mesmo após a mudança de postura ele ainda trazia consigo questões que o zé cobrinha se via incapaz de compreender. A começar com o óbvio:
 
- Momochi? - Enquanto os primeiros pedidos pareciam simples demandas de um cliente como aquele, o último realmente não fazia sentido para o homem racional. Por que diabos alguém como Koichi se interessaria por um idiota como Momochi? 'Talvez os loucos se atraíam.' ele pensaria no fundo de sua mente. - Certamente, não vejo problemas em fornecer o que você pede desde q- - Interrompido pelo último pedido do garoto, Nikolai recuou. Seu semblante e tom ainda eram amigáveis dentro do possível, mas ele claramente parecia receoso com a última parte, afinal... - Não existe cura conhecida para os sintomas da névoa. O máximo que eu posso lhe oferecer é uma máscara igual a de Momochi.

Momochi por sua vez parecia levemente emocionado. Com o rosto avermelhado ele tentava segurar lágrimas por nunca ter acreditado que veria uma negociação onde ele era a estrela do show. Definitivamente não era o que ele esperava daquela conversa quando viu o pinguim sendo torturado física e psicologicamente. Felizmente Nikolai estava tão imerso no assunto envolvendo a tal mulher problemática que ele sequer havia parado para pensar na ausência dele. Entretanto, no fundo, mesmo o idiota sabia que eventualmente ele descobriria o que aconteceu.

Ignorando totalmente a existência de seu subordinado, o zé cobrinha escondia um semblante pensativo enquanto prosseguia com as negociações com Batolomeu. Conversar com o rapaz era nitidamente muito mais simples e fácil do que ter que lidar com Shinguji. Imediatamente fechando acordo com o pirata, Nikolai abria uma de suas gavetas em busca de uma espécie de papiro antigo. Caso abrisse o mesmo para verificar o conteúdo, Plantageneta veria a receita e os efeitos de um dos venenos dos Filhos da Lua. Naturalmente era de se esperar que houvessem mais variações daquela toxina, mas o que foi negociado foi apenas uma simples troca de um por um.

Possível Drop Atualizado :


- É um prazer fazer negócios com o senhor, Batolomeu Plantageneta. - Apertando as mãos com Batolomeu, Nikolai recolheria o veneno com um largo sorriso. - Certamente, me procure sempre que precisar. Momochi conhece todas nossas filiais do Corvo Negro, ele pode guiá-lo quando precisar dos nossos serviços.

Naturalmente, Momochi fazia parte do acordo com Koichi, e este ainda precisava ter os detalhes discutidos. Aproveitando-se das últimas perguntas de Batolomeu, Nikolai voltaria a se sentar para prosseguir com o assunto principal.

- Ela é uma híbrida entre um humano e um oni. - Começaria, expondo um retrato precisamente desenhado por um de seus animadores - O nome que ela nos deu foi 'Dusk', nós procuramos e não encontramos nenhum cartaz de recompensa com a aparência dela ou esse nome, então acreditamos que ela não seja um grande perigo para piratas famosos como vocês. Ela veio até mim exigindo 90% do mercado negro em troca de proteção, e a névoa coincidentemente começou a ser vista pela ilha algumas horas depois de eu tê-la recusado. Não sei os métodos que ela está usando, mas tenho motivos para acreditar que matá-la pode significar o fim da névoa. Se for obra de uma akuma no mi como alguns médicos suspeitam, acredito que isso também possa anular os sintomas em pessoas afetadas. Eu tenho alguns homens atrás dela nesse momento, se você tiver interesse em minha proposta eu não terei problema em fornecer as coordenadas deles. - Explicaria, voltado para Koichi com um semblante atento e ansioso - Acredito que nós dois podemos ganhar com a morte dela, mas como é um pedido que requer certa urgência, eu considerarei uma troca justa pelo que você pediu. Pode levar Momochi e as máscaras com você, considere isso parte do pagamento adiantado e um auxílio para a missão. As informações que você quer virão quando eu tiver a cabeça dela.

Sem saber o que esperar de um cliente volátil como aquele, Nikolai olhava fixamente para o jovem, atento ao que quer que ele pudesse tentar fazer. Até que tivesse uma resposta para sua oferta, permaneceria daquele jeito, tentando disfarçar sua ansiedade.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Aparentemente surpreso com a resposta da garota, o rapaz largou o braço da mesma e assumiu uma postura mais relaxada. Talvez, pela forma incisiva como A49 se portou inicialmente, o ciborgue teve uma primeira impressão errada a seu respeito? Talvez fosse a presença da câmera atrás deles? Curioso, ele decidiu investigar o que havia começado apenas como um improviso desesperado para se livrar daquela situação. Cientes de que haviam mais pessoas naquele andar agora, o rapaz optou por pegar o caminho mais longo e menos suspeito até a área da varanda do segundo andar.

Situada no exterior da mansão e coberta pela ameaça da névoa, a varanda era uma área deserta, que mesmo que houvesse algum meio de vigilância escondido, eles teriam muito mais dificuldade para ver os rostos de quem estivesse ali. Sem ser uma inventora, Alyssa só poderia acreditar nas palavras do ciborgue para saber se aquele era um lugar com zero vigilância ou não. Devido ao breu intenso não era possível se atentar muito a decoração ou arquitetura, mas a agente poderia perceber que a temperatura ambiente estava reduzindo e os ventos ficando mais fortes.

- Nath? - Nitidamente confuso, o rapaz demorou alguns segundos até chegar a uma resposta - Ah, ela. Ela realmente gosta desse tipo de apelido, huh... Eu diria que somos bons amigos, mas porque isso lhe diz respeito mesmo?

Despreocupado com a presença da névoa e longe da vigilância pesada de Ultred, o homem parecia relaxado, mas curioso para a reação daquela garota pouco expressiva. Com as mãos atrás de si, ele se portava galantemente, completamente diferente de como estava instantes atrás, na biblioteca.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1B



Ouvindo ao que Musa dizia enquanto navegava pela sua rede de informações, Ultred parou por um momento. Botando uma mão sobre seu queixo, o rapaz parecia refletir sobre as diversas vantagens que aquele haki poderia lhe providenciar. Por se tratar de uma especialização mais comum, ele já estava familiarizado com as extensões daquele poder, não necessitando de explicações adicionais. O aventureiro tinha ciência de que Eleanora também havia aquele poder, mas a conhecendo por algum tempo ele já esperava que a Lunar dificilmente fosse se focar em algum poder que não fosse sua habilidade especial. A dependência naquela leitura de mentes era tamanha que internamente ele se questionava se isso não poderia ser fatal para o futuro da mulher, como líder.

A mãe por sua vez sabia perfeitamente de sua fraqueza. Tendo ainda alguma atenção sobre o que se passava na cabeça dos dois, ela julgou que seria melhor deixar aquele tópico de lado. Eleanora não era capaz de simplesmente mudar de uma hora para a outra, a dependência que tinha de seu haki especial era como se fosse um vício que lhe cegasse de muitos outros conhecimentos básicos. Voltando sua atenção para a sirena, percebeu o complemento de suas palavras e acenou com a cabeça sem que Ultred percebesse, ainda imerso nas informações que o computador lhe proporcionava sobre a festa acima deles.

- Temos dois suspeitos até o momento. - Alguns minutos após terem mudado de visual, Ultred chamou a atenção das revolucionárias para o monitor a sua frente. Nele havia imagens de uma mulher e logo ao lado, em um cômodo diferente, o que parecia ser um ciborgue - A moça está na pista de dança do primeiro andar, o nome que foi dado para a segurança foi Nathnaught, enquanto o segundo deu o nome de Vladimir e está atualmente em movimento pelo segundo andar junto com uma garota que adentrou a mansão junto com essa mulher. - Prosseguiu, fornecendo a imagem da terceira pessoa - Depois de uma checagem manual dos registros de Ithil'thol, descobri que os dois primeiros tiveram suas identidades forjadas e seus rostos não aparecem em nenhuma parte do banco de dados, definitivamente são estrangeiros. A terceira eu ainda não tive tempo de verificar, mas a princípio ela não fez nada suspeito até se encontrar com o ciborgue na biblioteca do segundo andar. Lá, os dois tiveram uma conversa estranha onde ela parecia questionar o rapaz sobre um livro e as intenções do rapaz, pela forma como agiram diante da câmera é possível que eles não se conheçam. - Explicou, intrigado sobre qual livro de sua biblioteca eles estavam comentando. Devido ao ângulo da câmera era impossível ter uma visão clara da capa ou do conteúdo.

- Mais alguma coisa? - Ouvindo aos devaneios do aventureiro, a mulher perguntou para trazê-lo de volta ao que era mais importante

- ... A mulher foi vista entregando alguns cubos estranhos para os dois, mas quando ela foi revistada os guardas não encontraram nada durante o processo de checagem e detecção de metais. O ciborgue é particularmente problemática pois, bem, ele é um ciborgue... Detecção de metal é inútil devido às próteses e elas podem ser usadas para esconder armas. - O ricaço parou por um momento, observando o monitor a sua frente ele revisava as informações para ter certeza de que não havia esquecido nada importante - ... É possível que isso seja apenas paranoia minha, mas acho que pode ser bom dar uma checada nos livros da biblioteca.

Por fim, Ultred imprimiu cópias do mapa do segundo andar e entregou uma para cada revolucionária. O primeiro andar era simples e fácil de decorar, tendo apenas 3 grandes cômodos, uma pista de dança à esquerda, onde se encontrava um dos suspeitos, uma varanda ao norte, exposta à névoa, o hall principal no centro, que era o primeiro local por onde os recém-chegados passavam, e uma espécie de bar à direita. O segundo andar no entanto é bem mais dividido, porém segundo Ultred ele era igualmente bem vigiado mas haviam menos pessoas transitando por ele. Atualmente, apenas 3 indivíduos perambulavam pelo segundo andar naquele momento, enquanto todo o resto dos convidados era dividido entre o primeiro andar e as demais mansões do complexo.

Mapa 2F :


- Existem outros andares privados que não são mapeados, mas ainda não detectei ninguém se aproximando deles. - Em seguida, parou para respirar fundo por um momento. Com todas as preparações feitas, restava apenas que todos assumissem seus lugares na festa. - Antes de subir preciso programar algumas coisas para que o sistema continue vigiando pessoas suspeitas e me alerte caso encontre algo. Entro em contato caso encontre qualquer informação nova até lá.

Com isso, Musa e Eleanora estavam livres para começar investigando o que julgassem melhor. Curiosa com a opinião de sua companheira e sem preferências aparente, a Lunar deixaria que a sereia expressasse seus pensamentos e escolhesse o destino das duas. Àquela altura Ultred já havia voltado a teclar vários comandos, mas era impossível para as duas inexperientes naquela área deduzirem quanto tempo exatamente aquilo levaria. Até que o ricaço se revelasse, ele acreditava que o inimigo agiria calmamente, armando o palco para sua entrada. Por isso, queria ter certeza de que tudo estaria pronto do seu lado.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



Quando questionada sobre a utilidade das supostas relíquias que o alto escalão tanto tinha interesse, Nadine assumiu uma postura reflexiva. Como a informação não havia sido cedida nem a ela, a revolucionária julgou que não teria problema especular teorias com uma vicária. Kamille já tinha participado de missões importantes anteriormente, mesmo que não fosse o caso já era de se esperar que ela tivesse acesso a privilégios que outras pessoas de mesma patente não possuíam.

- Eu não tenho uma resposta exata para isso, honestamente acredito que as relíquias sejam um mistério até mesmo para os cardeais. Entretanto, devido aos recentes acontecimentos em Pthumerias, toda e qualquer informação sobre a civilização antiga está sendo muito mais valorizada e cobiçada atualmente. - Explicou casualmente enquanto olhava repetidamente para ambos os lados para se certificar de que não haviam pessoas próximas para ouvi-las - Mesmo que as relíquias não possuam um poder comparável com a arma ancestral, qualquer coisa que possa nos ajudar a entender como elas funcionam, como foram feitas ou como podem ser controladas já possuem tremenda importância para qualquer um que busque poder.


[...]


De volta ao presente, as revolucionárias adentram a fila que dava para a mansão principal. Apesar do grande número de nobres acumulados no complexo, a eficiência e rapidez dos guardas garantia um fluxo consistentemente rápido e graças a isso Kamile não tivera que esperar muito até que chegasse sua vez. Ao que se aproximaram, as duas foram separadas para uma checagem simultânea de ambas. Os seguranças eram homens de 3 metros, vestidos com terno e gravata pretos, máscara e óculos escuros. Como já era de se esperar daquele tipo de personagem filler, eles se limitavam apenas a questionar o necessário:

- Identidade e ocupação. - Dois deles solicitariam, um para cada, fazendo um gesto com a mão para que cedessem o documento enquanto explicavam seus backgrounds.

Ao mesmo tempo que Kamille se introduzia, dois outros homens se aproximariam de si, um de cada lado, e começariam a apalpá-la em busca de armas e objetos escondidos. Naturalmente, profissionais como aqueles não tinham segundas intenções, eram apenas ossos do ofício que todos os nobres eram submetidos antes de adentrarem o recinto. Entretanto, dada a natureza e o rigor daquela festa, os guardas não poupavam em força ou regiões específicas durante o processo. Paralelamente a isso, a distância, um último rapaz apontava uma espécie de câmera detectora de metais para ambas as mulheres. Obviamente uma mera ocultação visual não seria capaz de impedi-los de perceberem o que a sirena trazia consigo em seu inventário.

- Hum? - Sem cerimônias ou pedidos, o guarda da direita confiscaria a faca que Kamille trazia.

Naquele momento, as revolucionárias perceberiam um Flash vindo do detector de metais do último segurança. Entretanto, diferente do que poderia se imaginar duma situação complicada e suspeita como aquela, o segurança limitou-se apenas a confiscar faca, julgando que o Water e o Tone dial eram inofensivos, e prosseguiram com o resto do protocolo, ouvindo ao que as duas tinham a dizer como se nada tivesse acontecido até então. Naturalmente, questionar seus métodos ou intenções não resultaria em nada além de perca de tempo.

O responsável por chegar o ID e ouvir o que as duas tinham a dizer não parecia acompanhar muito bem o que a sereia dizia. Talvez fosse o sotaque ou as palavras estrangeiras? De qualquer forma, tal como seus companheiros de serviço, não fizera nada para detê-las, sequer fez questões adicionais, apesar de não ter providenciado uma ocupação. Com uma expressão neutra, ele apenas anotava o que era dito em um tablet que carregava consigo. Nadine, ligeiramente surpresa pelo disfarce que a sereia havia escolhido, tentava esconder as reações naturais que teria numa situação daquelas. Vendo tudo o que se passava diante de seus olhos, era de se esperar que ela tivesse ao menos um sermão para a garota que não fizera nada para prevenir sua faca de ser encontrada, mas devido a situação ela obviamente guardaria o que tinha em sua mente para si.

- N-nós somos investidoras do Fractal, ela em particular é uma das principais responsáveis pelas comidas deliciosas que servem lá, por favor não entenda mal. - A revolucionária complementaria, tentando justificar a faca e a ausência de uma ocupação no discurso de Kamille - Nós gostaríamos de contribuir com o cardápio de Lorde Ultred, proporcionando apenas o que alguém como ele merece.

Os guardas trocaram olhares por um segundo, como se todos estivessem na mesma página.

- Lorde Ultred já possuí uma equipe de cozinheiros treinados... - Anotando o que ouvia e o que falava em seu tablet, o guarda prosseguiu com indiferença e naturalidade em sua voz grossa e imponente - ... Entretanto, é inegável que o Fractal seja seu lugar favorito para comer fora de casa. Chef Érick julgará se vocês são capazes como alegam, se for o caso eu tenho certeza que nosso mestre aceitará sua oferta com prazer.

Ao fim de seu discurso, terminando suas anotações com um adendo de que uma das duas era uma hibrida ciborgue-sereia, o guarda abriria caminho para que as duas adentrassem o casarão principal.

- O chef aguarda por vocês na cozinha, segundo andar. - Com isso e um gesto para que prosseguissem, os seguranças mudariam a atenção para os próximos da fila.

O primeiro andar era composto por um enorme salão com três passagens separadas por portas duplas. À esquerda um salão de dança, à direita um bar com várias cadeiras onde era possível pedir os mais diversos tipos de bebidas, alcóolicas ou não, a frente uma passagem para uma varanda coberta pela névoa e nas diagonais dois jogos de escadas que davam no segundo andar. Decorando o primeiro andar jazia um largo tapete vermelho, diversos adornos dourados nas poucas mobílias, vários quadros com diferentes tipos de pinturas e, próximo ao centro, entre as escadas, um mapa simples do primeiro andar para que pudessem consultar a função de cada cômodo.

A segurança dentro da mansão não parecia ser muito inferior a entrada. Staffers idênticos aos seguranças da porta do casarão guardavam as laterais de cada cômodo enquanto pequenos robôs do tamanho de uma mão adulta patrulhavam sutilmente cada parte da mansão sem incomodar os convidados.

Nadine daria um suspiro, aliviada ao que entrassem no casarão principal. A julgar pela ausência de uma multidão concentrada ao redor do anfitrião, Ultred, poderia facilmente concluir que a festa ainda não havia começado de fato. Sendo assim, as revolucionárias não tinham muita opção senão seguir com o disfarce que a freira havia improvisado em cima da hora. Mesmo que Nadine tivesse interesse em reclamar de algo, àquela altura já era tarde demais para isso. A segurança exacerbada da festa a impediria de agir fora do seu papel por um bom tempo.

- Espero que você realmente seja uma boa cozinheira. - Diria quase sussurrando, já se colocando a andar na direção das escadarias para o segundo andar. Aparentemente o tal "Fractal" era um restaurante do maior nível da ilha. Impressionar o chef seria uma tarefa no mínimo difícil, ainda mais quando as falas da freira deixavam implícita a falta de habilidade dela na área.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] a receita é baseada no tipo de veneno que você já tinha conseguido anteriormente, então você pode usar ela como desculpa in-rp para produzir mais do veneno no futuro. Além disso, ela revelou os efeitos do veneno. Vale lembrar no entanto que, como o efeito do veneno depende do rank dele, a descrição pode ser alterada no fim da ilha de acordo com a nota que você receber. Ainda sim, por hora você pode considerar essa descrição como a verdadeira.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] decidi não avançar mais com a sua parte por conta do seu post. Você pode aproveitar esse fato para narrar em retroativo algumas coisas do turno anterior que foi praticamente inexistente e diminuir o desconto na nota, eu julgarei melhor o que fazer a respeito depois de ler esse turno.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] já pode turnar dizendo quem vai investigar primeiro e desenvolvendo como vai ser o abordamento. Ainda é possível questionar e tirar dúvidas com o Ultred sem problemas. Se for abordar o ciborgue, recomendo que leia essa parte do Yanhua para melhor entendimento da situação.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] já deve se apresentar na cozinha, interagindo com o chef e apresentando um plano de refeição para servir ao anfitrião. Você perdeu sua faca, mas ainda tem o resto. O impact dial não foi considerado durante a revista pois eu ele está equipado na sua prótese, que não foi dada muita atenção pelo fato de se tratar de uma ciborgue. Como você não está mais isolada no plot, ausências a partir desse turno terão maiores consequências.

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"Troca justa uma ova. Essa piranha te pediu praticamente o seu negócio inteiro, e tu quer trocar uma ameaça dessas por informações ? Eu deveria arrancar seus bagos e dar pro cachorro comer." - Koichi ficava chocado com o cinismo do zé cobrinha. Nem ele era tão cara de pal assim. Não que estivesse disposto a cumprir o trato antes, mas agora trair o homem era muito mais interessante do que se manter fiel ao acordo. Ele já tinha Momochi ao seu lado, e Bat já havia pegado o que queria.

Fora que ao receber uma descrição da mulher, não pode deixar de associá-la aos seus parentes do submundo. Até porque ele nem sabia que uma raça oni existia. Para ele, esse termo era empregado para classificar um tipo de demônios, logo as chances dela ser alguém interessante eram altas. O único problema de tentar se aliar a ela era a persistência da névoa, mas essa situação seria lidável se Koichi simplesmente abandonasse a ilha, certo ? Fora a possibilidade da própria Dusk ter uma solução para os sintomas de Shinguji, já que era a responsável pelo fenômeno.

- É, por mim ok. - Respondeu após fingir que estava ponderando algo com o dedo na bochecha. - Bem, é hora de ir, então. Aliás, a sua primeira ordem é me dar uma dessas porcarias que vocês usam. - Instruiu Momochi carinhosamente a fornecer as máscaras a dupla. A respeito dos outros membros do bando do lado de fora, trataria de colocar os dois homens peixes na sua dimensão particular e ficar com o cachorro, para propósitos de guiamento. Afinal, sem conseguir pensar direito e sem usar Haki, ele preferia externalizar para terceiros todo tipo de esforço excedente. - Bat, o que você achou do Nicolau ? - Questionou seu companheiro, já inventando um novo apelido para o líder da organização.

Assim que estivesse tudo pronto e com os itens e informações disponíveis, seguiria até o suposto destino. No caminho, permaneceria calado. Queria poupar a sua mente, mas também não tinha a intenção de expor os planos que estava articulando. Por mais que Bat tivesse se mostrado relativamente decente ao negociar, sabe-se lá como julgaria uma possível traição. Isso fora a baixa possibilidade de Momochi ter uma má ideia daquele plano.

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- Entendo - Falei para Eva, minha vontade era de perguntar se o sensei fazia parte da spades ou se era de alguma outra organização, mas dada a natureza introvertida da caçadora de recompensas, melhor não ficar puxando assunto a todo momento, eu já li em algum lugar que pessoas introvertidas ficam exaustas se começarem a interagir demais, melhor deixar a valete quieta.

Leo deu uma resposta codificada para min, pena que não sei como decodificar isso sem ajudar, se eu tivesse um manual ia conseguir realizar essa tarefa sozinho, como não é o caso, Eva vai ter que ajudar, duvido muito que o representante de classe entenda dessas coisas.

Não vou mentir que prefiro evitar de lutar contra animais, eles estão apenas em seu lar e nós que somos os invasores aqui, se tivesse uma maneira pacifica de contornar esse problema, eu iria por ali, porém, o raciocino de Koba-chan está certo, na mente de um ser irracional é matar ou morrer, como não estou interessado em morrer, o jeito é lutar. A câmera antiga também não vai ajudar muito aqui, meus poderes vão ser a única forma de iluminação por enquanto.

A garoto explosivo logo tratou de tomar a dianteira e usou seus poderes de akuma no mi no lugar, as feras eram bem ágeis e apenas uma acabou sendo ferida, além da estrutura, que surpreendentemente aguentou o golpe, a pergunta era, quantos mais ela iria suportar antes de ruir encima da gente? Dava pra ter uma noção, mas não uma certeza, não da pra gente ir com tudo.

- Eles são bem rápidos... Quero testar uma coisa - Respondi para Eva, como eu disse antes, o melhor para min seria evitar lutar, mas não vai ter jeito. Se não bastasse os vinte de cinco animais rápidos, eles também são inteligentes, ou espertos o bastante para ativar os mecanismos ocultos dessa sala.

- Vamos lá... Hora de testar a resistência deles, temos que aproveitar caso eles fiquem atordoados - Falei enquanto me preparava para lançar meu dragão elétrico na direção dos animais, se a resistência for baixa, a eletricidade deve deixa-los atordoados ou desorientados. Na sequencia, vou lançar os punhos incandescentes da direção do grupo de animais.

Sem o haki da observação e com agilidade inferior, vou usar meu haki do armamento para cobrir minha cabeça e torax para ajudar na proteção de algum possível ataque surpresa nessas partes mais sensiveis. Não vou me importar muito com as paredes que surgiram, se for preciso tirar esse obstáculo, acredito que nosso grupo de poder de fogo pra derrubar elas na "Marra", o perigo é o salão ir junto.




Spoiler :

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Outside Road
CODE GEASS Lelouch of the Rebellion Original Motion Picture Soundtrack 1

(modere o volume)

Pelo menos com a confirmação de que o sanitário estava seguro, Leonard trocou o cubo de lugar com três capsulas de nanites e aplicou uma em si. Tendo assimilado uma dose no sistema nervoso de sua mão, o rapaz prontamente convocou sua forma elemental e iniciou o processo de permeação. Achatando seu corpo imaterial, voou no escuro por entre o concreto e os tijolos que formavam a estrutura da mansão. Não demorou muito até que alcançasse flutuando a parede do poço do elevador e, então, constatada a ausência de sons de movimentação ali, colocasse os olhos para ver como estava a situação.

Os lasers de segurança não seriam exatamente um problema, já que seu corpo amorfo poderia se deformar e reformar em qualquer formato que desejasse. No entanto, era de se admirar que até naquilo Ultred pensara. Sua neurose deveria chegar a níveis astronômicos, ainda maiores do que do próprio caçador. E, por isso, o rapaz não conseguia compreender o porquê de morar numa ilha em que tão pouco ele podia confiar em sua segurança. Talvez o tal burguês — porque de nobre de sangue ele não tinha nada, até onde se sabia — estivesse de fato comprometido com algum tipo de causa? Era a única coisa que explicava o aparente esforço que era ficar naquele lugar. Dinheiro é dinheiro em qualquer parte do mundo. Salvo se sua causa fosse o poder da lua, mas… Enfim, teria que espionar melhor o lugar.

A informação de que havia tantos andares até então indetectáveis com certeza era útil. Todavia, se os nodos hackeados contivessem o tipo de informação que Leonard esperava, achava pouco provável que fosse precisar invadir fisicamente. Até porque o anfitrião certamente deveria ter meios de saber se alguém entrou em seus andares sigilosos. E ter tal atenção em si era a última coisa que Leonard desejava.

Por falar em atenção indesejada, logo que Leonard terminou a invasão do primeiro nodo, tratou de retornar ao banheiro. Quanto menos tempo ficasse ali, melhor no quesito de chamar atenção. A julgar pelo nível de neuroticismo do anfitrião, até dados como estes deveriam estar sendo filtrados para levantar possíveis suspeitos. E Leonard não se deixaria cair tão fácil na malha fina do inimigo. Após lavar as mãos como qualquer pessoa minimamente decente, seguiu de forma distraída até a sala de mídia. No caminho, percebeu que o ciborgue deixara o recinto, o que era uma pena. Queria poder tê-lo analisado melhor, visto seus gostos pessoais. Só que em comparação à sua missão, nem de longe aquilo tinha tanta importância.

— Fiuu… — assobiaria em admiração ao chegar na sala, querendo parecer um empresário iniciante impressionado com até se era possível chegar.

Começaria a observar os arredores, aparentemente dando foco à arquitetura de decoração, mas discretamente querendo identificar os sistemas de segurança. Identificados o nodo alvo e os dispositivos de segurança durante a aparente contemplação, Leonard se dirigiria para o sofá paralelo à TV. Considerando que o nodo a ser hackeado estava ali perto, de longe era o melhor ponto para se sentar e dar início à próxima parte de seu plano.

Não chegaria a se esparramar no sofá, já que não queria passar um ar de desleixo. Todavia, considerando que teria de encontrar uma forma de ocultar sua mão, teria que pensar em algum trejeito para ocultá-la. Para tanto, cruzaria as pernas e os braços na intenção de parecer que estava descansando enquanto ainda admirava a sala de TV. Era um aficionado por tecnologia, afinal, e aquele deveria ser o cômodo mais próximo de se ter dispositivos de última geração. Home theaters, TVs com resoluções absurdas, talvez projetores e telões…

Distrações a parte, o plano aconteceria bem na sua mão direita. Braços cruzados, enquanto a mão esquerda repousasse sobre o bíceps direito, a mão direita estaria encaixada na axila esquerda. Considerando que sua face posterior estaria em contato total com o encosto do sofá, a saída posterior do pequeno “túnel” formado pela axila esquerda serviria seu propósito. Transformando somente as pontas dos dedos da mão direita em matéria negra, faria-os avançar ocultos por baixo da axila e, então, entrar no interior do sofá para ficarem indetectáveis. Usando das suas propriedades amorfas e imateriais, esticaria os dedos para irem até o pé do sofá — caso sua porção inferior não ficasse totalmente em contato com o chão — mais próximo do ponto a ser hackeado. Dando o formato que fosse necessário ao seu corpo estendido, faria os dedos descerem pelo pé do sofá, entrar no chão e seguir até a parede com o nodo. Subindo por dentro da parede, colocaria apenas a superfície dos dedos de matéria negra para fora e rematerializaria só aquela parte discreta. Com aquela ponta dos seus dedos na superfície da parede/caixa de fiação em que estava o nodo, emanaria outro terço da única dose de nanites já injetada em si. Visando o ponto de segurança, efetuaria o seu segundo hacking com Source Code, Paradigm Shift e o Legado de Hefesto.

Quanto às duas mulheres que se aproximavam, Leonard não tinha muito o que temer. Apenas continuaria sentado de braços cruzados, descansando enquanto aproveitava a luxuosa sala de mídia do ricaço e anfitrião da festa. Se passaria como um convidado qualquer aproveitando as coisas boas que Ultred tinha a oferecer.

Finalizado o hacking com sucesso, Leonard cuidadosamente desmaterializar as pontas e retrosaria seu “tentáculo” de matéria negra até o ponto de entrada no sofá. De volta à axila, terminaria de rematerializá-los. Então, aparentemente já satisfeito com a estada na sala, levantaria como quem não tem nada de específico em mente e desceria pelas escadas até o primeiro andar. Caso desse de cara com as tais moças, por educação as cumprimentaria com algo simples como um “olá” e, então, continuaria a seguir seu caminho escada abaixo. No primeiro andar, iria até o salão de dança. Como não era muito habilidoso naquele tipo de coisa, procuraria andar pelos cantos, já que a pista de dança deveria estar no centro do salão. A partir dai, olharia para os arredores como quem não quer nada para identificar os pontos de interesse. Ou seja, não só o nodo hackeável final, como também dispositivos de segurança, eventuais banheiros no salão de festas, etc.





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Naquele momento eu estava, talvez, num dos maiores impasses da minha vida.

Por mais que socar aquele solo sagrado da escola ancestral fosse algo sem cabimentos pra mim devido aos danos que eu poderia causar, não ter causado tanto dano assim também me incomodou. Como assim aquele material era mais resistente que o meu soco? Claro que haviam fatores por trás disso como o Delinquente não ter usado o poder dele também, não ser bom controlado o meu poder explosivo e principalmente por ser mais fraco do que eu, mas ainda assim. Para alguém usando o meu corpo daquela forma, eu esperava no mínimo que tivéssemos caído uns cinco andares por ter destruído o solo da escola.

Deixando isso de lado, informações sobre os ex-animais daquela escola foram fornecidas por Eva, fora as que podíamos ver nós mesmos. Como esperado de animais noturnos, aquela escuridão não era nada para eles, sendo uma desvantagem só nossa, humana. Não realizarem sons ao se moverem também era uma habilidade e tanto, se não fossem animais eu até mesmo acreditaria que fossem estudantes ninjas…

- Eu não tenho interesse em explodir uma Escola Ancestral, Eva. Não se preocupe com isso. - A respondi de imediato, mantendo meus olhos nos animais que moviam-se para nos cercar. - Mas subestimar um oponente e não respondê-lo com tudo o que eu tenho não é o tipo de desrespeito que eu costumo realizar…

Olharia para Lou rapidamente dando a ordem dela permanecer no centro, atenta a qualquer coisa que avançasse nela. Por mais que não fosse uma cadela de combate, ela não era burra ao ponto de se deixar ser atacada tão facilmente. Após isso, daria alguns passos à frente, não me importando de sair um pouco do alcance da luz de Kamui. Terem ativado aquele mecanismo para nos cercar ainda mais, ao meu ponto de vista, foi pior apenas para eles.

Já que eu não tinha como alcançá-los no quesito velocidade e muito menos de visão, apenas os aguardaria, me mantendo parado distante o suficiente dos meus companheiros de escola e da Lou para não os envolver. Manteria a parte da cintura pra cima do meu corpo revestida com o PdD e, quando sentisse algum tipo de ataque nessa região, inflaria imediatamente para explodir logo em seguida. Apesar de terem se mostrado animais inteligentes, eles ainda não deviam saber como o poder da minha AnM funcionava - muito menos o quão resistente eu era para golpes físicos. Uma vez que eu pudesse "sentir" melhor de onde os golpes viriam, eu mesmo faria o movimento, usando meus braços revestidos para parar os ataques e então explodir logo em seguida.

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Nikolai, não veria problema algum em aceitar os pedidos do capitão desde que cumprisses condições ainda não reveladas, ele ainda demostrava certa surpresa pelo pedido de Koichi, não esperando que alguém se interessasse num idiota como Momochi. Continuando as negociações, o líder dos corvos diria que não existe cura para os sintomas causados pela névoa, e que podia apenas ajudar, fornecendo máscaras iguais a de seu lacaio para a dupla. Aquilo assustaria o protagonista, como médico, Bartolomeu estava preocupado em não ser capaz de tratar dos seus sintomas, alucinações pregavam peças no jovem por um bom tempo e, ele gostaria de tratar daquilo o mais rápido possível.


Ignorando a felicidade de Momochi, que estaria visivelmente feliz por estar sendo negociado, Nikolai voltaria o foco das negociações para Bartolomeu. O homem, sem delongas, aceitaria a proposta do pirata, entregando-o um papiro antigo com a receita do veneno. Bartolomeu não poderia conter a animação e, então, imediatamente léria a receita. " - Magnifico, quando voltar para meu laboratório testarei se os efeitos podem ser mascarados, talvez combinado com mefedrona e desomorfina num vitamínico seja o suficiente para criar uma obra-prima... Bem, tenho muito trabalho a frente. " - Acabaria expressando sem querer seus pensamentos, demonstrando um grande sorriso ao ler a fórmula. " - Muito obrigado Nikolai, irei consultar Momochi quando precisar de seus serviços. Foi um prazer fazer negócios com o senhor. " - Agradeceria o líder dos corvos pelo bom negócio.


Novamente o foco das negociações seria trocado, dessa vez Nikolai entregaria um retrato da mulher citada anteriormente para Koichi. Segundo ele, a mulher se apresentou como Dusk e era uma híbrida de Oni com humana. Observando a foto, o protagonista poderia notar que ela tinha chifres e orelhas pontudas, estaria surpreso com a aparência, afinal nunca havia visto de fato um Oni. Contando um pouco sobre Dusk, Nikolai revelaria que a mulher veio em busca de negócios extremamente abusivos, ela queria 90% dos negócios do homem em troca de proteção, após ele recusar a proposta ridícula da mulher nunca mais a viu, horas depois a névoa tomar conta da ilha. O pirata imaginava quem de fato era Dusk, e o que ela estava procurando oferecendo um negócio tão absurdo. Médicos acreditavam que a névoa era obra de uma Akuma no Mi, e então, talvez matando a mulher resolvessem os problemas ligados aos sintomas. Bartolomeu acreditava que aquilo realmente podia ser verdade, se a mulher realmente fosse uma usuária de fruta do diabo e, ela estivesse controlando a névoa, eles precisavam encontrar ela caso queiram tratar dos sintomas que sentiam.


Continuando a respeito do assunto, Nikolai revelaria que tinha algumas pessoas atrás da mulher e, que ele aceitaria o oferecido caso fossem capazes de lhe entregar a cabeça de Dusk. Ele, como adiantamento, entregaria as máscaras e permitiria que Momochi se juntasse ao bando, já as outras informações só seriam entregues quando a parte do acordo fosse cumprida. Bartolomeu imaginava que o encontrado com a mulher oni fosse acontecer uma hora ou outra, no entanto, acabou que Dusk tornaria a missão do bando, então ele via aquilo como algo bom. Koichi aceitaria o acordo, e prepararia a equipe para partir, instruindo o mais novo integrante do bando a lhe entregar as máscaras.


" - Seja bem-vindo ao bando Momochi, espero que esteja preparado para o inferno. " - Diria com gentil sorriso no rosto, enquanto colocava a sua nova máscara.  " - Até mais, Nikolai, agradeço novamente pelos bons negócios. " - Se despediria do líder dos corvos, deixando o local com seu capitão. Pelo caminho, Bartolomeu seria questionado por seu capitão a respeito de "Nikolau". " - Ele me parece alguém que leva bem a sério seus negócios, acredito que deva estar desesperado para lidar com essa névoa, o mais rápido possível. Acredito que não precisamos nos preocupar por hora, no entanto, um devido cuidado deve ser tomado quando tivermos em mão, aquela mulher Oni. " - Responderia num calmo tom. " - E bem, acredito que Dusk deva ter boas informações. Talvez um tempo com ela antes de entregar seja ótimo. " - Apontaria algumas coisas que pensava a seu capitão. " - E capitão, você por acaso já ouviu falar de Onis? Eu só tinha ouvido falar deles em histórias e bate papos, nunca imaginei que veria um. Dizem que eles possuem forças demoníacas e veem do inferno, de onde será que aquela mulher de chifres veio? "   - Comentaria um pouco a respeito de Onis com Koichi. Bartolomeu ainda era novo no bando, e então, usaria do tempo durante o percurso para tentar se aproximar de seu capitão.

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— Então no fim és uma certame por poder. — Diria em resposta à elucidação de Nadine, que também aparenta não possuir muito conhecimento acerca das relíquias que devemos assegurar a posse para a Liberatores. — Humanos... — Murmuraria num tom inaudível com certa desaprovação, mas sem questionar muito mais coisas.

[...]

Seguindo para a fila com minha companheira, nós seríamos revistadas. Como tô com preguiça de narrar a situação inteira pra não ficar um post colossal, só vou citar a parte que me apalparam; bom, apesar da minha vontade de socá-los todos e destruir seus corpos, tentaria manter o disfarce pra não estragar tudo. Sendo assim, buscaria a reação mais "natural" possível para a situação, apesar da dificuldade pela força excessiva aplicada pelos guardas. Além disso, perderia minha amada faca de cozinha.

Tudo aparentemente correria bem, com Nadine dizendo que somos cozinheiras e cobrindo minha "falha" em esquecer desse detalhe. Observando-os fazendo anotações, receberia então a permissão para adentrar, com a instrução de que devemos ir até o segundo andar para se apresentar ao Chef Érick. Dentro da mansão, uma arquitetura sem igual, realmente digna da nobreza. Mas por nos faltar tempo para ficar admirando e eu também estar com preguiça de narrar tudo isso, indo em direção à cozinha com minha companheira, aparentemente apreensiva. — Mamãe Kamille III me ensinou bem, relaxa! — Ciciaria de forma que só ela conseguisse escutar e numa linguagem mais informal sem perceber.

Caso conseguisse chegar sem muitas complicações no meio do caminho, buscaria adentrar o recinto com educação, e, assim que recebesse — e se receber... — o direito de fala, me apresentaria: — Olá, sinhozinho Érick. Denomino-me Kimiko, da Fractal. Esta és minha assistente e cônjuge. — Apontaria para Nadine, fazendo uma breve pausa. — Viemos contribuir para o paladar do Mestre Ultred. — Elucidaria, deixando bem claro minhas intenções. Se ele permitisse meu trabalho, não hesitaria na execução imediata, pedindo para que Nadine aguarde e que me ajude apenas em poucos momentos para coleta de ingredientes, desligar algo ou coisa do tipo.

Pois então, começo a preparar minha estação de trabalho na cozinha, reunindo todos os ingredientes que vou precisar para fazer o prato que tenho em mente: Cassoulet, ao mesmo tempo procurando um avental e uma touca para equipar. Para manter o disfarce intacto, quero impressionar Érick com a minha habilidade na cozinha. Inicialmente buscarei aquecer uma panela grande em fogo médio. Adicionarei um pouco de azeite e, em seguida, colocarei as salsichas e daria uma boa fritada; Quando enfim fritar, tratarei de retirar as salsichas da panela e reservar; Acrescentarei as cebolas e o alho na panela pra dar uma boa refogada; Depois, adicionarei o feijão branco, o caldo de frango, o tomate pelado e a pasta de tomate, respectivamente; Mexerei bem e adicionarei as salsichas de volta na panela.

— Carne humana seria bem melhor, Kimiko... — Uma voz — possivelmente efeito da névoa —, surgiria na minha cabeça. — Shhh, agora não. Estou ocupada. — Rejeitaria tal voz sinistra, apenas prosseguindo com o preparo da refeição. Enfim, buscarei deixar o cassoulet cozinhar por um tempo relevante, mexendo — ou pedindo para Nadine fazer isso no meu lugar — de vez em quando para garantir que os ingredientes estejam todos cozidos uniformemente. Enquanto isso, sem intervalo para descanso, tentarei preparar a sobremesa com — eu acho? — os ingredientes já reunidos: Petit Gâteau.

Para isso, começarei a derreter o chocolate em banho-maria; Em outra tigela, baterei os ovos e o açúcar até ficar bem fofo; Adicionarei a farinha e misturarei até ficar homogêneo; Com o chocolate já derretido, adicionarei na mistura de ovos e açúcar e misturarei até ficar bem incorporado. Após, despejarei a mistura em forminhas individuais untadas com manteiga e farinha; Por fim, pré-aqueço o forno a 200° pra poder assar os Petit Gâteaus por alguns minutos. Durante esse tempo, secretamente vou tentar achar por ingredientes que causem efeitos negativos no organismo, como venenos ou algo do tipo, pra conseguir guardar. Caso seja muito suspeito, apenas ignore essa parte. Além disso, preciso de uma faca pra compensar a minha que foi tomada, então já sabe qual é minha ação, né? — Eles devem estar firmes por fora, mas ainda com o centro mole. Ótimo. — Finalizaria, falando comigo mesma e orgulhosa com o resultado. Isso é, se eu chegar até aqui com sucesso.

Sem muita coisa pra prolongar agora, trataria de colocar uma florzinha ou coisa parecida pra decorar o prato, sendo minha última ação para com a gastronomia no momento. Pediria para que Nadine carregasse o Petit Gâteau enquanto eu carrego o Cassoulet. Juntas, demonstraríamos o prato e a sobremesa para o Chef Érick. No meu caso, com um sorriso no rosto e semblante confiante e esperançoso que tudo vai dar certo e não vou tomar esporro. Já ela, pelo bem do disfarce, é bom que faça o mesmo.
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