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[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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Nikolai, não veria problema algum em aceitar os pedidos do capitão desde que cumprisses condições ainda não reveladas, ele ainda demostrava certa surpresa pelo pedido de Koichi, não esperando que alguém se interessasse num idiota como Momochi. Continuando as negociações, o líder dos corvos diria que não existe cura para os sintomas causados pela névoa, e que podia apenas ajudar, fornecendo máscaras iguais a de seu lacaio para a dupla. Aquilo assustaria o protagonista, como médico, Bartolomeu estava preocupado em não ser capaz de tratar dos seus sintomas, alucinações pregavam peças no jovem por um bom tempo e, ele gostaria de tratar daquilo o mais rápido possível.


Ignorando a felicidade de Momochi, que estaria visivelmente feliz por estar sendo negociado, Nikolai voltaria o foco das negociações para Bartolomeu. O homem, sem delongas, aceitaria a proposta do pirata, entregando-o um papiro antigo com a receita do veneno. Bartolomeu não poderia conter a animação e, então, imediatamente léria a receita. " - Magnifico, quando voltar para meu laboratório testarei se os efeitos podem ser mascarados, talvez combinado com mefedrona e desomorfina num vitamínico seja o suficiente para criar uma obra-prima... Bem, tenho muito trabalho a frente. " - Acabaria expressando sem querer seus pensamentos, demonstrando um grande sorriso ao ler a fórmula. " - Muito obrigado Nikolai, irei consultar Momochi quando precisar de seus serviços. Foi um prazer fazer negócios com o senhor. " - Agradeceria o líder dos corvos pelo bom negócio.


Novamente o foco das negociações seria trocado, dessa vez Nikolai entregaria um retrato da mulher citada anteriormente para Koichi. Segundo ele, a mulher se apresentou como Dusk e era uma híbrida de Oni com humana. Observando a foto, o protagonista poderia notar que ela tinha chifres e orelhas pontudas, estaria surpreso com a aparência, afinal nunca havia visto de fato um Oni. Contando um pouco sobre Dusk, Nikolai revelaria que a mulher veio em busca de negócios extremamente abusivos, ela queria 90% dos negócios do homem em troca de proteção, após ele recusar a proposta ridícula da mulher nunca mais a viu, horas depois a névoa tomar conta da ilha. O pirata imaginava quem de fato era Dusk, e o que ela estava procurando oferecendo um negócio tão absurdo. Médicos acreditavam que a névoa era obra de uma Akuma no Mi, e então, talvez matando a mulher resolvessem os problemas ligados aos sintomas. Bartolomeu acreditava que aquilo realmente podia ser verdade, se a mulher realmente fosse uma usuária de fruta do diabo e, ela estivesse controlando a névoa, eles precisavam encontrar ela caso queiram tratar dos sintomas que sentiam.


Continuando a respeito do assunto, Nikolai revelaria que tinha algumas pessoas atrás da mulher e, que ele aceitaria o oferecido caso fossem capazes de lhe entregar a cabeça de Dusk. Ele, como adiantamento, entregaria as máscaras e permitiria que Momochi se juntasse ao bando, já as outras informações só seriam entregues quando a parte do acordo fosse cumprida. Bartolomeu imaginava que o encontrado com a mulher oni fosse acontecer uma hora ou outra, no entanto, acabou que Dusk tornaria a missão do bando, então ele via aquilo como algo bom. Koichi aceitaria o acordo, e prepararia a equipe para partir, instruindo o mais novo integrante do bando a lhe entregar as máscaras.


" - Seja bem-vindo ao bando Momochi, espero que esteja preparado para o inferno. " - Diria com gentil sorriso no rosto, enquanto colocava a sua nova máscara.  " - Até mais, Nikolai, agradeço novamente pelos bons negócios. " - Se despediria do líder dos corvos, deixando o local com seu capitão. Pelo caminho, Bartolomeu seria questionado por seu capitão a respeito de "Nikolau". " - Ele me parece alguém que leva bem a sério seus negócios, acredito que deva estar desesperado para lidar com essa névoa, o mais rápido possível. Acredito que não precisamos nos preocupar por hora, no entanto, um devido cuidado deve ser tomado quando tivermos em mão, aquela mulher Oni. " - Responderia num calmo tom. " - E bem, acredito que Dusk deva ter boas informações. Talvez um tempo com ela antes de entregar seja ótimo. " - Apontaria algumas coisas que pensava a seu capitão. " - E capitão, você por acaso já ouviu falar de Onis? Eu só tinha ouvido falar deles em histórias e bate papos, nunca imaginei que veria um. Dizem que eles possuem forças demoníacas e veem do inferno, de onde será que aquela mulher de chifres veio? "   - Comentaria um pouco a respeito de Onis com Koichi. Bartolomeu ainda era novo no bando, e então, usaria do tempo durante o percurso para tentar se aproximar de seu capitão.

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— Então no fim és uma certame por poder. — Diria em resposta à elucidação de Nadine, que também aparenta não possuir muito conhecimento acerca das relíquias que devemos assegurar a posse para a Liberatores. — Humanos... — Murmuraria num tom inaudível com certa desaprovação, mas sem questionar muito mais coisas.

[...]

Seguindo para a fila com minha companheira, nós seríamos revistadas. Como tô com preguiça de narrar a situação inteira pra não ficar um post colossal, só vou citar a parte que me apalparam; bom, apesar da minha vontade de socá-los todos e destruir seus corpos, tentaria manter o disfarce pra não estragar tudo. Sendo assim, buscaria a reação mais "natural" possível para a situação, apesar da dificuldade pela força excessiva aplicada pelos guardas. Além disso, perderia minha amada faca de cozinha.

Tudo aparentemente correria bem, com Nadine dizendo que somos cozinheiras e cobrindo minha "falha" em esquecer desse detalhe. Observando-os fazendo anotações, receberia então a permissão para adentrar, com a instrução de que devemos ir até o segundo andar para se apresentar ao Chef Érick. Dentro da mansão, uma arquitetura sem igual, realmente digna da nobreza. Mas por nos faltar tempo para ficar admirando e eu também estar com preguiça de narrar tudo isso, indo em direção à cozinha com minha companheira, aparentemente apreensiva. — Mamãe Kamille III me ensinou bem, relaxa! — Ciciaria de forma que só ela conseguisse escutar e numa linguagem mais informal sem perceber.

Caso conseguisse chegar sem muitas complicações no meio do caminho, buscaria adentrar o recinto com educação, e, assim que recebesse — e se receber... — o direito de fala, me apresentaria: — Olá, sinhozinho Érick. Denomino-me Kimiko, da Fractal. Esta és minha assistente e cônjuge. — Apontaria para Nadine, fazendo uma breve pausa. — Viemos contribuir para o paladar do Mestre Ultred. — Elucidaria, deixando bem claro minhas intenções. Se ele permitisse meu trabalho, não hesitaria na execução imediata, pedindo para que Nadine aguarde e que me ajude apenas em poucos momentos para coleta de ingredientes, desligar algo ou coisa do tipo.

Pois então, começo a preparar minha estação de trabalho na cozinha, reunindo todos os ingredientes que vou precisar para fazer o prato que tenho em mente: Cassoulet, ao mesmo tempo procurando um avental e uma touca para equipar. Para manter o disfarce intacto, quero impressionar Érick com a minha habilidade na cozinha. Inicialmente buscarei aquecer uma panela grande em fogo médio. Adicionarei um pouco de azeite e, em seguida, colocarei as salsichas e daria uma boa fritada; Quando enfim fritar, tratarei de retirar as salsichas da panela e reservar; Acrescentarei as cebolas e o alho na panela pra dar uma boa refogada; Depois, adicionarei o feijão branco, o caldo de frango, o tomate pelado e a pasta de tomate, respectivamente; Mexerei bem e adicionarei as salsichas de volta na panela.

— Carne humana seria bem melhor, Kimiko... — Uma voz — possivelmente efeito da névoa —, surgiria na minha cabeça. — Shhh, agora não. Estou ocupada. — Rejeitaria tal voz sinistra, apenas prosseguindo com o preparo da refeição. Enfim, buscarei deixar o cassoulet cozinhar por um tempo relevante, mexendo — ou pedindo para Nadine fazer isso no meu lugar — de vez em quando para garantir que os ingredientes estejam todos cozidos uniformemente. Enquanto isso, sem intervalo para descanso, tentarei preparar a sobremesa com — eu acho? — os ingredientes já reunidos: Petit Gâteau.

Para isso, começarei a derreter o chocolate em banho-maria; Em outra tigela, baterei os ovos e o açúcar até ficar bem fofo; Adicionarei a farinha e misturarei até ficar homogêneo; Com o chocolate já derretido, adicionarei na mistura de ovos e açúcar e misturarei até ficar bem incorporado. Após, despejarei a mistura em forminhas individuais untadas com manteiga e farinha; Por fim, pré-aqueço o forno a 200° pra poder assar os Petit Gâteaus por alguns minutos. Durante esse tempo, secretamente vou tentar achar por ingredientes que causem efeitos negativos no organismo, como venenos ou algo do tipo, pra conseguir guardar. Caso seja muito suspeito, apenas ignore essa parte. Além disso, preciso de uma faca pra compensar a minha que foi tomada, então já sabe qual é minha ação, né? — Eles devem estar firmes por fora, mas ainda com o centro mole. Ótimo. — Finalizaria, falando comigo mesma e orgulhosa com o resultado. Isso é, se eu chegar até aqui com sucesso.

Sem muita coisa pra prolongar agora, trataria de colocar uma florzinha ou coisa parecida pra decorar o prato, sendo minha última ação para com a gastronomia no momento. Pediria para que Nadine carregasse o Petit Gâteau enquanto eu carrego o Cassoulet. Juntas, demonstraríamos o prato e a sobremesa para o Chef Érick. No meu caso, com um sorriso no rosto e semblante confiante e esperançoso que tudo vai dar certo e não vou tomar esporro. Já ela, pelo bem do disfarce, é bom que faça o mesmo.

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Observando bem a imagem que trazia os suspeitos consultando os livros, Musa tentou identificar bem o setor da biblioteca no qual estiveram. Ali poderia ter uma pista mais sólida sobre o núcleo que seria primeiramente investigado. Aquiesceu em silêncio as palavras de Ultred, aguardando que finalizasse toda a contextualização para não perder quaisquer detalhes.

Certo. — Respondeu às últimas orientações, mais preocupada agora em gerenciar os seus próximos passos ao lado de Eleonora. Poderia compartilhar suas intenções via link mental, mas para não levantar suspeitas e fragilizar a parceria com o anfitrião, o fez em alto e bom tom. — Eleonora, acredito que fazer uma breve varredura no setor visitado pelos suspeitos na biblioteca possa ser um bom primeiro passo. Seja o tema do setor, os títulos ali dispostos ou quaisquer indícios que possamos absorver pode nos dar uma pista de quem possam ser os suspeitos ou suas intenções. Caso dali não consigamos tirar nada, ao menos teremos um tópico para iniciar uma conversa e quebrar o gelo. O quão menos suspeita for a nossa abordagem, mais abertura teremos.

Após explanar sua ideia, aguardaria o consentimento da híbrida. A concentração da sereia era inabalável, algo que nem ela mesma notara. Suas motivações alinhadas com o propósito da missão instigavam-na a agir, assim como a figura e postura da "mãe" despertavam em seu interior uma sensibilidade estranha. Sensibilidade esta que esvazia sua mente, agora compenetrada e que antes apenas pensava em vingança, sangue e destruição.

Tendo o ok da parceira e analisado os mapas passados por Ultred, Musa avançou, reposicionando o ponto de comunicação para que ficasse estável embaixo das mechas loiras. Seguiria sua rota até à biblioteca atenta aos cômodos expostos à nevoa, assim como preocupada em andar ao lado da companheira para simular divertimento. Na mais ingênua das interpretações eram duas amigas abastadas, procurando uma noite de distração.

Estaria com o Clairvoyance ativo para facilitar na identificação da localização do cômodos, assim como as novas posições do suspeito ciborgue e a acompanhante de cabelos negros. Queria evitar encontrar-lhes no momento para ter informações sobre os livros em primeiro lugar. Chegando na biblioteca, tentaria relembrar as informações do espaço que a câmera captara para identificar o exato ponto em que a dupla estivera. O achando, analisaria o setor, seu tema e, tendo a memória da altura da qual o ciborgue tirara o livro, buscaria pela prateleira à procura de quaisquer faltas ou bagunça, para caçar o exato título que o procurado buscava.

Poderia ser em vão, mas como a sereia mesma planejara, seria já algo com o qual trabalhar em uma primeira abordagem.

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13º Turno
23h45 ☁
Temperatura estimada em 11º com presença de ventos



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Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Sem se preocupar com a aproximação de novas convidadas, o às de ouros não tardou para botar seu plano em ação. Já tendo ciência de todos os pontos de vigilância e o nodo que deveria hackear, se moveu até o sofá, sentando-se de pernas cruzadas enquanto fingia admirar os eletrônicos de última geração que Ultred esbanjava. Um projetor de última geração surgiria de um compartimento secreto, como se estivesse programado para aparecer ao que alguém se sentasse. As luzes se apagariam e o telão começaria a exibir várias opções que Leonard poderia deduzir se tratarem de uma lista de filmes e seriados que o ricaço parecia ter interesse. Julgando os títulos, perceberia que ele também parecia bem interessado no gênero sci-fi, embora também houvessem algumas fantasias misturadas no meio.

Veria de relance as mulheres seguindo em frente, rumo a cozinha. Porém, ao perceberem a mudança na ambientação, os insetos se separariam e começariam a rondar o cubículo num movimento circular com uma certa distância entre eles. Enquanto fingia agir naturalmente, Leonard tentava hackear o sistema o mais rápido possível. Com os insetos cada vez mais próximos de sua poltrona e a incerteza deles serem capazes de ver sua matéria invisível ou não, o rapaz lutava para não expor reações involuntárias que pudessem comprometer seu disfarce ao mesmo tempo que manuseava seu braço. Sobre os poderes de sua logia, o membro oculto pela escuridão e uma pose sutil se aproximava rapidamente do nodo para depositar as nanites. Já tendo feito isso uma vez e agora possuindo uma certa familiaridade com o sistema de Ultred, o rapaz se sentia mais confortável e ágil durante o hacking, podendo recuperar o braço uma vez que as nanites tivessem sido enviadas. Assim, quando os insetos sobrevoaram sua poltrona, já era tarde demais.

O hacking foi efetuado através de comandos mentais, dando ordens 'telepáticas' para as nanites da mesma forma que fizeram no ponto anterior. Apesar de serem pontos e circunstâncias distintas, o processo de hacking foi bem semelhante ao primeiro e fluiu perfeitamente, sem complicações. Adquirir aquele ponto forneceu ao inventor o acesso a algumas filmagens em tempo reais de câmeras do segundo andar. Sem som, ainda era arriscado fazer qualquer coisa além de simplesmente assistir às imagens, uma vez que isso poderia chamar a atenção do sistema de segurança ou de quem estivesse vigiando ele.

Através dessas imagens, veria que as duas mulheres de anteriormente estavam agora na cozinha, preparando duas receitas enquanto eram vigiadas por um homem rechonchudo que parecia ser um chef. O ciborgue de anteriormente estava na varanda com a mesma garota, mas agora sozinho ele se dirigia até o primeiro andar. Na biblioteca, duas outras mulheres checavam a estante de livros que o ciborgue estava interessado anteriormente. Perceberia também que aquelas duas não haviam passado pela entrada da sala de mídia, elas vieram da escadaria central e foram diretamente até a biblioteca.

Com sua missão ali concluída, Leonard se levanta, dando um fim ao clima de cineminha particular. O projetor voltaria ao seu compartimento na parede, como se nunca tivesse estado ali e os insetos retornariam ao seu lar. Calmamente o inventor se dirige até o primeiro andar e lá ele perceberia o ciborgue. Com as costas apoiadas sobre a parede que separava o hall principal do salão de dança, ele permanecia estacionado ali de cabeça baixa e braços cruzados.

Passando por ele para adentrar o salão, se depararia com um ambiente recheado de pessoas jovens, de ambos os sexos e raças variadas. Todos trajavam máscaras e roubas a rigor. Enquanto a maioria dançava casualmente no centro do salão, algumas pessoas conversavam em grupos reservados nas laterais. Não precisaria procurar muito para encontrar insetos sobrevoando a pista próximos ao teto, e o terceiro nodo, posicionado na região norte, também na parte do teto. Logo abaixo dele, uma mulher gesticulava para que um garçom próximo a trouxesse uma bebida. Não haviam câmeras visíveis dessa vez, apenas insetos e os brutamontes de preto que provavelmente também faziam parte da segurança da mansão. O cômodo era espaçoso e alto, tendo entorno de 15 metros de altura.








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Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



Com sua agilidade superior e o kenbunshoku haki guiando sua visão, Eva foi a primeira a agir. Esperando que Kamui e Kobayashi conseguissem se virar sozinhos, a mulher se lançou na escuridão com uma espada enegrecida, muito maior do que aparentava ser instantes atrás. As sombras escondiam os detalhes do que acontecia ao norte, mas o som de aço colidindo com algo igualmente firme podia ser ouvido reverberando pelo salão. Em poucos segundos, gemidos de dor animalescos e o som de esguichos tomariam conta daquela área. Sutil e veloz, seus movimentos não comprometiam a integridade das ruinas, mas rapidamente reduziam os números inimigos. Não era necessário ver para presumir o massacre unilateral que estava acontecendo naquela região. Ela no entanto, estava contra o maior número de inimigos simultâneos e provavelmente precisaria de mais algum tempo para terminar as coisas ali.

Em seguida, pressentindo inimigos à esquerda com seus sentidos aguçados, Kamui rapidamente uniria a umidade do ar ao seu redor com suas manoplas para moldá-la num aspecto de dragão eletrificado pelo electro mink. Superando os limites de sua agilidade natural, o hibrido é capaz de disparar sua técnica antes que os inimigos se aproximassem mais. Iluminando um pouco o ambiente ao redor com as faíscas elétricas de seu ataque, Kamui teve um segundo de vislumbre de uma criatura saltando sobre o muro recém-erguido. Com 4 orelhas, 3 olhos e uma cauda bifurcada, a criatura exibia um sorriso vermelho semelhante a uma hiena.

Kagenashi :


Alongando os espinhos de suas costas com a mesma aura negra que Eva exibiu instantes atrás, o animal descendia num ataque giratório contra Kamui. Entretanto, ao que o Dragão Elétrico foi disparado contra o mesmo, o Kagenashi desapareceu abruptamente, como se nunca antes tivesse estado ali. O golpe atravessou o ar e o mink buscava os demais alvos em movimento com sua audição. Percebendo uma aproximação vinda de trás, manipulou o golpe para uma nova direção. As faíscas elétricas iluminavam o caminho, mas diferente do que os sentidos de Kamui lhe diziam, não havia ninguém ali também. Com seu olfato aguçado, ele sabia que os inimigos eram reais e ainda estavam próximos, mas algo impedia seus ataques de conectarem qualquer coisa que não fosse o concreto.

O mesmo se repetiu instantes depois. Percebendo dois inimigos se aproximando pelo flanco direito, decidiu usar sua akuma no mi dessa vez, gerando e moldando lava ao redor do punho para lança-lo na mesma direção. Iluminando o caminho, não encontrou nada onde tinha ouvido. Os dois Kagenashis desapareceram mais uma vez, e sem nada para interceptar o golpe do rapaz acabou atingindo uma das paredes das ruínas assim como seu ataque anterior. Após a explosão do ataque, o magma se espalhava pelas paredes, lentamente corroendo-a ainda que com alguma dificuldade. Ao mesmo tempo, antes que pudesse pensar em se esquivar, o primeiro dos animais se materializaria novamente a meros centímetros de distância do mink que agora também se via na escuridão, fincando suas presas nas pernas do rapaz enquanto um segundo animal saltava e lançava os espinhos de suas costas como projéteis. Entretanto, apesar da agilidade exorbitante, a força daquelas criaturas não era tão grande a ponto de arrancar um membro ou criar uma ferida profunda na perna do rapaz, enquanto os projéteis simplesmente ricocheteariam contra o haki do armamento de Kamui, deixando leves arranhões.

Paralelamente, Kobayashi assumia uma postura mais passiva do que poderia se esperar de alguém com o temperamento explosivo. Conformado que não poderia competir em velocidade ou antecipar de onde viriam os ataques, o rapaz abraçaria a escuridão, apenas se afastando de seus companheiros, o suficiente para não acertá-los sem querer com dano colateral. Permitindo o avanço dos animais, não demoraria para que o Kurasu Iinchou percebesse dentes tentando morder seus dois braços. Com a proteção do haki do armamento e a baixa força dos Kagenashis somada a grande resistência do estudante, as mordidas não eram capazes de sequer penetrar sua carne. Tudo o que o rapaz sentia era uma pressão sobre ambos os membros, que não tardaram em inflar e explodir com suas as bocas ainda conectadas à região. Durante aquele breve momento, o jovem estudante poderia ver a aparência de seus inimigos pela primeira vez.

Surpresos, os animais são lançados para longe pela força da explosão, desaparecendo na escuridão em estado grave. Sendo um ataque em cheio, efetuado dentro da boca das criaturas, era improvável que eles voltassem a se levantar tão cedo. Assim, pelas contas de Eva, restavam apenas outros 3 para o delinquente lidar. Entretanto, diferente do que acontecera com Kamui, seus ataques haviam surtido efeito contra os Kagenashis e os que estavam recuados hesitaram em continuar com o avanço ao perceber o que havia acontecido. Estando com os olhos fechados e não possuindo as informações necessárias para compreenderem os poderes de Kobayashi, as criaturas restantes optariam por uma abordagem diferente. Em poucos instantes, os 3 estariam lançando espinhos de suas costas contra diferentes pontos vitais do rapaz. Os ataques viriam ao mesmo tempo, de diversas direções.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



Feliz com a resposta de Koichi, o rapaz exibiu um sorriso simpático e pegou uma máscara extra que foi entregue a Momochi enquanto ele recolhia as outras duas que haviam sido separadas para os piratas levarem. Diferente das máscaras da dupla, aquela estava nitidamente mais desgastada, com rachaduras e arranhões por toda a parte.
 
- Essa máscara pertencia a um dos membros que está lá fora procurando por Dusk. Ela não é útil para filtrar a névoa mas você pode usá-la para encontrá-los, isso também deve ser o suficiente como prova de nosso acordo. - Disse indicando a porta com um gesto. - Você tem um cão, não? - Sem esperar por uma resposta, o rapaz voltaria a se sentar e acenaria para se despedir dos piratas.

Fora da sala do zé cobrinha, Momochi entregaria a máscara de Batolomeu e daria as restantes a Koichi. O capitão por sua vez abriria um portal e ordenaria seus subordinados tritões a se juntarem ao resto do bando. Sem instruções, os dois pareciam confusos com a decisão, mas sendo membros daquele grupo de arruaceiros a algum eles já sabiam perfeitamente que as vezes simplesmente era melhor não tentar entender o que se passava na cabeça da criança. Quem reclamaria por poder ficar descansando logo após uma refeição?

- Achei que ele estivesse de mal humor... - Enquanto guiava seus companheiros pelo labirinto que eram as ruínas do esconderijo dos Corvos Negros, Momochi exibia um semblante pensativo, mas feliz - Talvez isso seja uma recompensa por todos meus anos de trabalho duro?

De volta ao salão escuro, Koichi poderia ver o que seus serviçais fizeram com o finado Toroi. Um buraco em seu peito revelava a ausência de seu coração, devorado por Kraven. Uma poça de sangue ao seu redor começava a secar ao redor das armas do rapaz que ainda não havia sido descoberto por outros membros da organização.

- ... A propósito, não tinham muitas pessoas na base. - Momochi, pensativo, se questionava onde estaria todo mundo. Os reféns ainda estavam em suas jaulas, mas o antigo pensamento do shinobi deixava claro como o Corvo Negro os via - Inferno? - Mais confuso ainda com as palavras de Batolomeu, inclinou a cabeça em duvida. Ele ainda não entendia os prazeres de Koichi, mas achava agradável ter alguém que entendesse a forma como ele enxergava o universo.

À frente dos piratas, jazia a saída das ruínas. Poderiam perceber mesmo a distância que a névoa parecia estar ficando ainda mais densa. A temperatura caía a medida que os ventos aumentavam, mas não podiam ver o que acontecia do lado de fora.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Apertando um dos botões de sua máscara, A49 acionava o mecanismo de filtragem para se manter segura naquele ambiente.

- Era apenas curiosidade de minha parte, não se preocupe com isso. - Reflexiva e calma, outras ideias e interesses surgiam na cabeça da garota.

Com um simples gesto de desculpas por incomodar o ciborgue, A49 se retirou da varanda e começou a caminhar na direção do primeiro andar, deixando o rapaz com uma expressão confusa para trás.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1B



Com um objetivo em mente, Musa expôs suas ideias abertamente ao resto do grupo. Focado em sua própria tarefa, Ultred expressaria gratidão as duas com um gesto de reverência, mas não expressaria opiniões desnecessárias. Ele, ainda sim, estava feliz que a biblioteca seria visitada e aproveitaria para informa-las da situação em tempo real:

- O ciborgue atualmente está saindo da área da varanda, tentarei alertá-las caso ele se mova novamente - Através do monitor, as revolucionárias poderiam ver a figura do rapaz retornando ao salão de jantar do segundo andar, agora sozinho. A garota que estava com ele anteriormente podia ser vista descendo sozinha para o segundo andar enquanto a outra mulher suspeita permanecia no salão de dança do primeiro andar - Outras duas mulheres se dirigiram até a cozinha do segundo andar, mas a biblioteca permanece livre.

Eleanora ainda não entendia exatamente o que poderia ter de especial na biblioteca, mas lendo os pensamentos de Ultred ela sabia o quão inquieto o rapaz estava sobre aquela área. O próprio aventureiro não tinha nada muito concreto a respeito daquele sentimento, sendo apenas parte de sua intuição, uma intuição famosa por geralmente ser precisa. A lunar ainda sim concordava com Musa, acreditando que não seria um problema desde que não perdessem muito tempo com aquele cômodo vazio. Com Ultred ainda preso ao seu computador, era de se esperar que os convidados especiais não deixassem a mansão tão cedo, elas tinham algum tempo de folga até que o inimigo colocasse suas cartas sobre a mesa.

- Vamos indo então.

Com uma breve despedida, a mulher calmamente se direcionou até a escadaria que levava para os andares superiores ao lado de seu companheira sirena. Perceberiam instantes depois que aquelas escadas não levavam ao primeiro andar, mas a parte central do segundo. Guiando-se pelo mapa que haviam recebido do ricaço, encontrariam rapidamente o cenário que tinham visto pelas câmeras minutos atrás.

O cômodo contava com múltiplas estantes de livro, um sofá e duas poltronas, tão luxuosas quanto o resto da mobília que compunha o local. Um longo tapete vermelho com detalhes bordados com ouro cobria o chão do cubículo, enquanto nas paredes jaziam vários quadros de Ultred e outras pessoas desconhecidas. No momento em que passassem os olhos pelos quadros, veriam os olhos dos mesmos se movendo inquietamente para diversas direções, como se quisessem ser notados. Julgando pelo posicionamento deles, as duas poderiam deduzir que aquelas eram as tais câmeras escondidas que o ricaço havia armado.

- Nunca julguei ele como um amante de arte. - Comentaria em um tom amigável, se dirigindo até as estantes com livros.

Tendo vivo em suas memórias as imagens que haviam visto do ciborgue conversando aqui minutos atrás, as duas poderiam traçar uma direção aproximada de qual prateleira e livros ele parecia ter exibido interesse. Assim, não tardaria para que encontrassem um volume particularmente chamativo. Grosso e sem uma capa, o exemplar parecia vibrar sutilmente. Pegando-o para olhar mais de perto, veriam que todas as páginas estavam em branco, mas escondido entre elas jazia um pequeno dispositivo redondo que piscava e vibrava, como se estivesse emitindo ondas de sinais. Nenhuma das revolucionárias tinham o conhecimento necessário para deduzir a função daquele item suspeito, restando apenas a dúvida do que fazer a seguir.

Ao mesmo tempo, com seu haki da observação Musa podia ver o ciborgue se dirigindo até a região das escadarias que levavam de volta ao primeiro andar, sozinho. O outro rapaz que estava no segundo andar já havia descido também, e atualmente as únicas auras que restavam no segundo andar eram a de 2 mulheres e um homem na cozinha, aparentemente preparando alguma coisa no fogão.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



Sem perder tempo a sereia se dirige para a escadaria ao lado de sua mais nova companheira humana. Logo ao adentrarem o novo ambiente, as duas revolucionárias perceberiam um mapa do andar exposto na parede ao lado. Se o primeiro andar era o foco da festa, o segundo definitivamente era para onde iriam as pessoas que queriam mais privacidade ou não gostavam muito daquela vibe. Diferente do anterior, ali haviam muito mais cômodos e lugares para as pessoas se separarem e conversarem, além da existência de banheiros, quartos, uma sala de jantar e vários outros cômodos que eram de se esperar do casarão de um ricaço. Entretanto, aquele andar era muito mais silencioso e aparentemente relaxado em termos de segurança. Não haviam guardas humanos ou robôs visíveis por perto, a princípio veriam apenas um convidado de aparência nobre, sentado sozinho na sala de mídia, aparentemente maravilhado com os eletrônicos de última geração que haviam ali.

Mapa 2F :


Com as informações do mapa, Kamille seguiu adiante até a cozinha. Um humano rechonchudo aguardava as mulheres com o olhar direcionado para o relógio fixado à parede. Diferente dos convidados, ele usava um vestuário colorido, com desenhos de flores e animais estampados à sua camisa coberta por um avental branco. Ao que percebeu as revolucionárias, deu uma segunda olhada na hora, agora através de um relógio de pulso em seu braço esquerdo. Por algum motivo, ele tinha um semblante hostil e parecia em guarda. Aquela era uma pessoa que não aceitaria atrasos ou incompetência, nada além de perfeição.

Por alguns instantes o homem se limitaria apenas a encarar as duas, como se estivesse tentando buscar o interior de suas almas ou qualquer imperfeição que escondiam atrás dos rostinhos bonitos. O gelo se quebraria com a apresentação de Kamille, acompanhada por uma curta reverência de Nadine que por algum motivo já parecia nutrir certo desgosto pelo gordo. Ela, também tentava se conter para não externar nada desnecessário.

- Vocês tem 10 minutos. - Seu tom de voz e postura indicavam que ele parecia ter muito o que falar, mas mais do que isso, ele queria ser surpreendido. Tendo presenciado incontáveis desastres em restaurantes locais e em outras ilhas ao redor do globo, Érick sabia que simplesmente ostentar o nome de um restaurante famoso não provava nada.

Feliz ao perceber a preocupação das mulheres com o uniforme de batalha: um avental e uma touca, Érick se permitiu relaxar por um momento. Aparentemente as duas já haviam passado no primeiro teste, e com isso tiveram acesso livre ao arsenal estocados nos vários armários e geladeiras que compunham o cenário reluzente da cozinha. Desde as panelas até os talheres, tudo brilhava prateado com alguns detalhes e relevos em ouro puro. A geladeira e o fogão eram os mais tecnológicos possíveis, contando com várias temperaturas e ajustes minuciosos para o preparo e conserva de alimentos, além de serem bem espaçosos. Alguns quadros decoravam as paredes e uma estátua bem polida do chef recebia qualquer um que adentrasse o cômodo.

Se tratando da cozinha de um ricaço, a jovem poderia encontrar desde os ingredientes mais comuns até os mais exóticos e caros. Desde alimentos fáceis de preparar, até ingredientes mais difíceis ou venenosos. Tudo era fresco e em boa quantidade, poderia supor que o estoque provavelmente havia sido recém-abastecido para a festa. Entretanto, um cozinheiro habilidoso como Érick seria capaz de imediatamente perceber quaisquer ingredientes estranhos que fossem pegos de repente. Por exemplo, não faria sentido pegar um peixe com bolsas de veneno para preparar Petit Gâteau, mas dependendo da disposição das revolucionárias poderia ser possível distraí-lo por um momento para guardar os itens ou justificar um ingrediente secreto para um sabor exótico em um dos pratos.

Sendo claramente a única que não fazia a menor ideia do que deveria fazer naquela situação, Nadine se limitou a seguir as instruções de Kamille, auxiliando-a em tarefas simples que até mesmo um neandertal seria capaz de reproduzir. O vigilante Chef notaria isso, mas não interferiria ou questionaria aquilo. Talvez já tivesse sido informado pelos guardas de que a verdadeira cozinheira era a ciborgue?

Kamille poderia ver que o preparo dos pratos seguia bem, e em breve eles estariam prontos para o delivery. O rígido Chef não parecia mais tão repreensivo e aparentava ter um grande interesse no cardápio selecionado pela sereia. A escolha de refeições típicas de sua terra natal traziam uma enorme alegria ao cozinheiro, mas também por esse motivo ele saberia perfeitamente se haviam coisas não harmônicas ou mal feitas ali. Era uma aposta, mas o retorno certamente seria capaz de ganhá-lo, caso as duas mulheres continuassem a exercer bem suas funções.

Nadine naquele momento estava apenas mexendo os ingredientes de uma panela, evitando contato visual com o Chef e internamente se questionando o que havia feito para merecer estar ali.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] vou interpretar as câmeras como a visão compartilhada dos meus hollows, porém como é algo novo com o qual você ainda não está acostumado é necessário dedicar foco para absorver o que se passa nas câmeras do segundo andar. Hackear e observar as câmeras ao mesmo tempo é impossível por conta disso. Você ainda não tem áudio, apenas imagens do segundo andar. Se não for feito nada, eu simplesmente considerarei que você não viu o que se passou, fica a seu critério como usar essa ferramenta.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] desenvolver melhor turnos de combate no futuro. Esse combate não é muito importante ao meu ver então eu tomei a liberdade de aliviar o turno e desenvolver melhor durante a mestragem (embora essa ajuda não vá fazer diferença na sua avaliação), mas no futuro isso pode lhe trazer mais consequências. Exemplo, seu electro pode ou não ser amplificado pela manopla. Você sequer a citou nesse turno, seja para o auxílio em absorver a água ou para amplificar o electro, nem mesmo no spoiler com as descrições. Outro exemplo é a ausência das heranças animais (olfato e audição). Como você não usou nada para iluminar o caminho pra onde você queria lançar os golpes e só tinha os gestos da Eva para lhe guiar contra um inimigo que está em maior número e já foi dito que possui mais agilidade que você, eu normalmente consideraria um miss. Nesse caso, por isso usar as heranças seria diferencial para se guiar pela escuridão. Existem outros exemplos de coisas que podiam ser melhor desenvolvidas ou narradas in rp, mas acho que eu já falei demais aqui.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] um Kagenashi está com os dentes agarrados à perna de Kamui, enquanto os outros estão mais distantes, escondidos atrás das paredes de concreto. Sem magma por perto no momento devido ao disparo das técnicas, você está cercado pela escuridão. Os danos causados não foram muito profundos e você ainda é capaz de andar normalmente, embora sinta dor ao se mover.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] o dano que o Kobayashi sofreu é irrelevante. Você está no escuro e naturalmente não tem como saber exatamente o que aconteceu com os outros sem que alguém fale, uma vez que você se distanciou deles. Lou está no centro, levemente mais próxima da sua direção por sentir que era mais seguro. Os animais restantes estão separados, não é possível vê-los mas eles não parecem ter intenções de se aproximar no momento, uma vez que perceberam que isso não parecia surtir efeito contra você.

- @Piratas decidi parar aí e deixar turno de RP pra vocês devido a névoa e outros detalhes, embora ache que tenha ficado pouco conteúdo pro turno eu achei q seria mais justo parar por ai pra vocês.

- O [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pediu para ser removido da campanha e assim foi feito. O personagem voltará a ser referenciado no futuro por motivos de plot, mas a partir desse turno ele já está seguro na 'geladeira'.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] eu estava pronto para te reprovar por ser cozinheiro de baixo rank sem hab ou itens relevantes para cozinha, mas o fato de você ter transcrito duas receitas aqui foi tão cômico pra mim que eu decidi recompensá-lo pelo esforço e passar. Embora a primeira metade do post tenha deixado a desejar em alguns parágrafos devido a preguiça e falta de criatividade, o que era mais importante pro turno foi bem feito. Ok job.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] é possível adquirir diversos tipos de drop no próximo turno, dependendo de como você jogar. É possível, por exemplo, conseguir um kit de cozinha, com diversos ingredientes e utensílios para preparar refeições durante viagens, comidas venenosas, talheres ranqueados, etc, vai depender muito do seu interesse e RP na cozinha. Eu parei a mestragem antes de você efetivar a entrega dos pratos para lhe dar a chance de desenvolver melhor isso e também porque eu achei que um turno poderia ser pouco tempo para fazer dois pratos. Entretanto, vale lembrar que embora você possa usar todas essas opções e mais durante a ilha, apenas um poderá ser resgatado ao fim da campanha e o rank/efeito dele variará de acordo com sua nota final.

- Prazo de 48hrs, duvidas por discord as always.

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Usuários de grande velocidade, no fim, eram uma piada completa. Eu nunca entendi qual era a graça de ser extremamente rápido ao ponto de não ser capaz de acompanhar a olho nu. Sumir do nada e aparecer na frente do seu oponente o atacando? Tirar a espada da bainha e colocá-la em uma velocidade absurda dando a impressão de que a espada nunca foi sacada? Ser tão rápido ao ponto de seus oponentes estarem em câmera lenta? Que piada. Um lutador de verdade precisa mostrar para todos a sua força, eles precisam entender de onde veio o soco preciso e forte que derrotou seu oponente. Força! Força era a verdadeira resposta para tudo!

E eu tinha essa força.

Ok, talvez eu não pudesse negar que ter velocidade em certos casos é bom, como nunca se atrasar para chegar na escola já que você é mais rápido que um ônibus escolar, mas fora isso… 「...Cara… Você não tá se empolgando demais para, tipo… Meros animais…? 」 Tsc, o problema de usar o poder do Delinquente é que ele sempre acorda quando eu faço isso. Os “meros animais” que o Delinquente comentou não eram tão meros assim. A forma como se moviam, a precisão de seus ataques… Eles eram muito bons no que faziam. O maior problema deles era que, comparados a Lou, eles eram feios.

- KORA, KAMUI DESGRAÇADO! VOCÊ PENSA QUE EU NÃO TÔ VENDO?! CUIDADO COM ESSE MAGMA NAS PAREDES DA ESCOLA, MALDITO! VOCÊ QUER QUE EU TE MATE?! - Bradei para o rapaz, puto, ao vê-lo danificar a escola ancestral. Ele tinha noção do quanto ter um poder destrutivo requer cuidado ao manuseá-lo?! E se ele derretesse toda a escola?! Ninguém nunca ensinou a ele a ter cuidado com os patrimônios alheios!? 「Kobayashi. De todas as pessoas na terra, VOCÊ é a última que pode falar isso. 」 Um latido alto o suficiente da Lou que parecia concordar com o Delinquente veio logo após essa fala.

Não entendendo muito bem o ponto do Delinquente, voltei a prestar atenção nos animais que faltavam. A escuridão ainda era um problema irritante que apenas me cada vez mais puto. Eu devia ter seguido com o plano de procurar os interruptores de luz ao invés de ficar tirando apenas fotos, me aproveitando do flash da câmera que a Eva me emprestou. Mas, não havia nada que as minhas explosões não pudessem resolver. O ataque que recebi mais cedo era a chave do que eu precisava para acabar com os animais restantes.

Como eu já havia dito antes, eles eram animais inteligentes. Ao perceberem que se aproximar não era uma boa ideia, com certeza buscariam uma forma diferente de atacar, como por exemplo, com golpes a distância: e isso era exatamente o que iria mandá-los de volta para seus antepassados. Inflaria todo o meu corpo revestido com o PdD e, novamente, receberia seus golpes. Porém, dessa vez, ao invés de simplesmente explodir no lugar, buscaria ativar o poder da minha AnM no que lançassem em mim - torcendo para que não fosse nada desmanchasse ao toque, como um jato de veneno.

Uma vez que eu inflasse o que tocasse em mim, as lançaria de volta usando meu corpo já inflado anteriormente, aguardando se chocarem em algo para explodir e criar luz. Com essa brecha da luz + explosão, eu avançaria contra eles. Usaria minha força para me lançar na direção dos animais pegos na surpresa da explosão para socá-los em suas cabeças, explodindo-as. Caso eu não conseguisse aplicar minha AnM no golpe lançado contra mim e a explosão ocorresse no ponto parado onde eu estava, ainda assim tentaria usar essa explosão para avançar contra eles, de uma forma menos efetiva, repetindo o mesmo padrão de ataque anterior.

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Ao saber que o zé cobrinha tinha conhecimento de que Koichi tinha um cão, o pirata pôde perceber que ele provavelmente tinha câmeras por aí. A questão era : elas estavam em Momochi ou distribuídas pelo esconderijo ? Se a primeira hipótese fosse verdade, estava tudo certo, já que logo saíriam do raio de visão dele. Mas se fosse a segunda, o animador teria que tomar uma atitude sobre aquela situação de maneira discreta e ágil. Afinal, se Nikolai descobrisse que o criminoso planejava atentar contra ele, faria algo a respeito e isso dificultaria as coisas.

- É, ele não parece ser um idiota. Seria bom negociar com ele no futuro. - Não saiu do seu personagem, mas foi puxa saco o suficiente para tentar fisgar a simpatia de Nikolai, caso estivesse sendo observado. - Ah, eu conheço eles. Eles são uma espécie de demônio que realmente veio do inferno. Essa daí provavelmente deve ter saído de lá na última fuga em massa que rolou, quando matamos um cara barbado pregando ele numa cruz. O problema é que ao invés de me procurar ela decidiu vagar sem rumo nesse mundo imundo, então ela merece uma punição. Pena que esqueci de comprar meu chicote, algema e corda de alpinista no mercado, merda. - De novo Shinguji misturava mentiras, verdades e coisas que ele imaginava serem reais com acontecimentos de outra dimensão em sua fala. Além disso, diferentemente do que havia pensado, Bat não era um idiota, o que havia causado uma reação relativamente decente no garoto. O morcego podia não ser tão maligno quanto seu chefe, mas sabia enxergar um palmo a sua frente, e isso já servia.

"Bicho como é que pode ser tão burro ?" - Koichi questionava mentalmente as capacidades cognitivas de Momochi. Felizmente, antes de soltar um novo xingamento, ele se deparou com o corpo de um soldado, que pelo ferimento, havia sido atacado por alguém de seu bando. Foi o suficiente para lhe arrancar um sorriso diante de tamanha crueldade.

Posteriormente, depois de alguns segundos, Mad Kid percebeu que Momochi havia deixado uma informação importante passar com sua sinceridade que beirava a burrice. Se não existia quase ninguém na base, o que isso poderia significar ? Talvez Nicolai tivesse mandado soldados para enfrentar a Oni, mas isso seria jogar homens no lixo. Será que eles haviam sido atacados ? Também era uma possibilidade, dada a mudança da névoa. Até mesmo era possível que tivessem saído para procurar quem havia matado Toroi. Mas por razões de instinto, preferiu assumir que o clima e os soldados não tinham relação, sobrando a hipótese de que Nikolai havia retirado seus homens dali para evitar baixas na chegada de Koichi, através da vigilância feita pelo espadachim.

- Seu porra, cheque os arredores com seus sentidos. - Dava um chute na barriga do seu cão enquanto dava ordens. Enquanto isso, usando sua Akuma, ele dava um puxão nas roupas de Bat para olhar para trás. Assim que conseguisse a atenção dele, escreveria a palavra "Reviste-o" com uma seta apontada para Momochi. A ideia era jogar a culpa no subordinado por achar uma eventual escuta ou câmera, se ela existisse. Isso deveria ser o suficiente para não atrair a hostilidade imediata do zé cobrinha, e se estivesse errado sobre a vigilância, poderia ficar mais tranquilo.

A respeito do possível ameaça do lado de fora, Shinguji pensou um pouco antes de decidir. Cogitou cantar uma canção debilitante, mas ela teria poucos efeitos em Dusk, se ela estivesse ali, já que ela era imune a névoa. Ademais, isso prejudicaria seus dois companheiros, o que era objetivamente ruim. Por fim, decidiu adotar uma postura mais investigativa. Usando de seu olho, projetou a imagem de Nikolai o mais distante que pode. Um ato não muito ousado, mas deveria bastar para avaliar se havia alguém impulsivo o suficiente para atacar por instinto.

Passado algum tempo para Bat ter tempo de trabalhar, Koichi gritaria um audível "Ei !" para ver se eventualmente alguém saia do meio do nevoeiro. Se fosse atacado, usaria Taizo Henya para neutralizar a ofensiva, esmagando projéteis ou quaisquer outros tipos de ataque.


Spoiler :

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Nikolai, comentaria que as máscaras eram dos membros que estavam procurando por Dusk, segundo ele, elas não eram úteis para filtrar a névoa, mas servia de alguma proteção. O protagonista não reclamaria, pois as máscaras eram bem melhores que a que tinha improvisado. Achando que aquilo era o suficiente para selar o acordo, voltaria a se sentar, apontando para a saída da sala. Além disso, faria um comentário final, dizendo a Koichi que ele tinha um cão. Assim que ouviu o homem comentar sobre o cão, Bartolomeu olharia imediatamente nos olhos de seu capitão. O pirata não podia deixar de imaginar, em como o homem sabia a respeito do cão, existiam câmeras vigiando as ruínas? Nikolai, possuía grandes poderes com o Haki da Observação ou alguma Fruta do Diabo poderosa? Ou ele tinha dispositivos que captavam sons pelo local? Essas eram algumas das hipóteses que surgiam na cabeça do protagonista.


Durante o caminho pelas ruínas, haveria um bate-papo de Bartolomeu com seu capitão. Koichi, concordaria com seu tripulante, pensando que no futuro seria bom negociar com Nikolai. Mad Kid, responderia à pergunta a respeito dos Onis do seu jeito, misturando verdades com mentiras, no entanto, o protagonista não se importaria com aquilo, afinal, aquele era o jeito do seu capitão, que ainda era uma criança. Além disso, ele também se demonstrou interessado em punir Dusk, segundo ele, ela havia fugido do inferno e, não havia procurado ele que era o " Diabo ", para ele isso merecia punição. " - Isso não é um problema capitão, podemos encontrar algo pelo caminho. Momochi deve conhecer lugares que possuem tais equipamentos.  " - Diria ao seu capitão, após ele comentar sobre não ter comprado alguns instrumentos de tortura.


Pouco tempo depois, o trio chegaria no local onde estava os tritões e o cão. Momochi faria um importante comentário, a respeito de como a base estava vazia. Bartolomeu imaginava aonde teriam ido todos os soldados, Nikolai havia comentado que tinha colocados seus homens para ir atrás de Dusk, no entanto, estaria ele tão desesperado para se livrar da névoa, que teria que enviar todos os seus soldados atrás da mulher? Isso criava uma grande dúvida na cabeça do pirata, imaginando terem algo a mais por trás dessa história. Após dar um chute e ordenar o cão para los guiar pela névoa, seu capitão daria ordens secretamente ao protagonista, para que ele revistasse secretamente o novo integrante.


Bartolomeu, que também estava intrigado sobre como Nikolai tinha acesso à informação de Koichi, acataria as ordens de seu chefe rapidamente. " - Muito bem Momochi, está na hora de seu ritual de iniciação. " - Pararia o novo integrante do bando para um " showzinho ". " - Você vai levantar seus braços e manterá seus olhos fechados até eu dizer que pode abri-los novamente. Não cumprir o ritual de iniciação terá grandes punições. Entendido? " - Seguiria seu show a respeito de um ritual de iniciação que inventara. Quando Momochi já estivesse seguindo as ordens do protagonista, ele viraria um pouco de seu vinho em sua boca, para gerar algum tipo de tensão. " - Engula e não diga uma única palavra até o ritual terminar. " - Diria num tom bem sério. " Você tem que aguentar até o final. " - Seriam suas últimas palavras antes de começar. Bartolomeu então, começaria a fazer cócegas pelo corpo de Momochi, usaria como distração para que pudesse procurar por possíveis objetos escondidos no corpo do novo tripulante. Ele manteria o ritmo das cócegas bem rápido e por múltiplas áreas, para que Momochi pudesse pensar que aquilo realmente se tratava de um ritual de iniciação. Após terminar de investigar o corpo todo, Bartolomeu pararia as cócegas e daria um tapa bem forte no rosto de Momochi. " - Muito bem, você passou no ritual, pode abrir os olhos. Seja bem-vindo ao inferno. " - Diria com um grande sorriso, como realmente aquilo tudo tivesse sido apenas um ritual.


Caso Bartolomeu encontrasse algum objeto de vigilância pelo corpo de Momochi, ele o removeria sem chamar a atenção e o destruiria. Caso encontrasse outras coisas suspeitas que não fossem armas, trataria de contar ao seu capitão discretamente. Armas o pirata não confiscaria, afinal, Momochi precisaria de armas para lutar. Já do lado de fora das ruínas, seu capitão projetaria uma imagem de Nikolai bem distante, Bartolomeu imaginava que Koichi estaria investigando se haviam possíveis inimigos, e achava a ação de seu capitão ótima. Depois de algum tempo, ele também gritaria, tentando chamar a atenção de alguém que pudesse estar escondido, ou talvez estivesse pronta para atacar o trio. Bartolomeu estaria durante todo o tempo, pronto para se proteger com seu escudo. Seguiria os passos de seu capitão por onde fossem.

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Por mais que projetores não fossem lá tecnologia de ponta, Leonard conseguia entender a preferência pelo método analógico de filmagem. As filmagens 2D — incluso as 3D holográficas — tendiam a ser em sua maioria digitais. E, por mais que fosse um grande fã da ideia incrível de decompor todos e quaisquer sons ou cores em uns e zeros, sabia que esse método tinhas suas fraquezas. Infelizmente, a realidade não era binária, portanto sempre haveria falhas na tradução dos fenômenos reais para dados armazenáveis posteriormente reproduzíveis. Certas nuances de cor e de som somente os métodos analógicos, ou seja aqueles métodos em que se usa matéria — que, por não ser binária, consequentemente armazena informações dessa forma —, conseguia atingir. Por mais que os métodos digitais fossem um marco essencial — e talvez muitíssimo mais relevantes do que os analógicos, já que antes destes não se era possível massificar processamento de informações só com a analogia —, gravar informação reproduzível em matéria certamente ainda tinha seu charme. Havia na analogia uma certa precisão artística — e, provavelmente, informacional — muito maior. Claro, há métodos e métodos: se a qualidade dos métodos de gravação e dos materiais constituintes de um filme ou um disco fonográfico não fossem boas, consequentemente o método analógico pode ser inferior ao digital. Os métodos analógicos também costumavam ser muito mais seguros, difíceis de se copiar e, diferentemente das informações digitalmente armazenadas, bem mais difíceis de se adulterar, já que o hacking não era possível convencionalmente. A estrutura do cérebro de matéria negra do Tesserato não era à toa: havia algo no modelo de computação analógica do cérebro que fascinava Leonard. Era aficionado por eletrônicos e métodos digitais, mas todo a mística ainda emanada pelos métodos analógicos super-avançados provavelmente lhe atraiam muito mais. Não à toa, claro, visto que um de seus maiores objetivos de vida era desvendar os mistérios naturais.

Era nesse exato aspecto em que o Tesserato triunfava sobre os computadores digitais, que certamente eram maioria no planeta. Se Leonard, por exemplo, obtivesse uma foto analógica avançadíssima de algum astro-alvo em um de seus estudos astronômicos, caso quisesse processá-la com um computador regular, estaria preso. Preso ao fato de que teria que criar um método para ler a foto e, inevitavelmente, transformar a informação em dados binários. Não havia escapatória, exceto caso produzisse um computador inteiramente novo. Ou não, visto que dificilmente algum ser humano poderia idealizar uma máquina tão fantástica. Então, para ser mais preciso nas palavras, não haveria escapatória, exceto caso copiasse a estrutura mais complexa da qual qualquer um poderia ter acesso: o cérebro.

Até onde sabia, o envolvimento da matéria negra no formato de teia cósmica e suas similaridades com a arquitetura neuronal talvez fossem coincidências. Afinal, certamente não planejara comer justamente a Ankoku no Mi e, tampouco, criar um upgrade analógico para Deus Ex Machina. Na realidade, todas aquelas peças que se encaixaram tão perfeitamente ao longo dos anos mais pareciam do tipo de coincidência que só se acontece uma vez na vida. Dizem que as Akuma no Mi, de alguma forma sobrenatural irritante, possuem vontade própria. Talvez a tal entidade estivesse por trás disso? A criação de um computador como aqueles talvez fosse um prenúncio planejado. Não teria tido acesso à síntese e o entendimento da matéria negra tão cedo não fosse pelo grande empurrão que sua fruta lhe forneceu nos experimentos. Ainda, tudo parecia coincidir demais com o ritmo nas quais as coisas no planeta pareciam ferver. A ressurreição das tecnologias antigas, a censura histórica do governo mundial… Certamente o planeta se encaminhava para um ponto de inflexão, e estava um tanto temeroso em relação ao quanto as forças desconhecidas — e principalmente sobrenaturais, como as supostas vontades das Akuma no Mi — poderiam estar interferindo naquele tabuleiro. Existiam mais jogadores, incógnitos, jogando aquela partida sem que nem ele, nem o Ás de Espadas, nem o Almirante de Frota, nem o Yonkou Tritão, nem a Libertadores e, principalmente, nem a infame Cardeal da Paciência percebessem? Fosse o caso, será que suas razões sequer eram compreensíveis por meros mortais?

Enfim, despertou com força do seu devaneio profundo. Não se permitiu esboçar muita coisa, porém. Tinha um disfarce e um hacking a prezar naquele momento. Meio que ignorando o perfil do Moonflix de Ultred, por mais que tivessem alguns títulos interessantes, e também as mulheres de relance, iniciaria seu complexo processo.

Claro, não pode deixar de estranhar a súbita mudança de comportamento dos insetos. Com uma cara de fascínio e paisagem para o cinema em casa — inclusive, um de seus desejos pessoais —, perguntou-se o porquê daquilo. Afinal, não dera nenhum motivo para levantar surpresas, não é? Quer dizer, o projetor estava programado para emergir sozinho e era inevitável até que alguém acabasse sentando no sofá e acessando a Smart TV, ou seja lá o que fosse, de Ultred. Então, por que aquele comportamento? Era programado? Se sim, novamente por quê? Talvez alguma neurose em relação a possíveis hackings através da TV? Bem, era plausível, visto que ela deveria estar conectada à rede. Talvez os insetos apenas se aproximassem para averiguar bem a identidade de quem estava acessando aquele tipo de computador — que, querendo ou não, era pessoal — de Ultred. Assim, estariam traçando log de todos os perfis que acessaram os dispositivos eletrônicos na casa. Algo que, sem dúvidas, era útil no quesito de segurança. Temia, porém, que aquele fosse um comportamento não-programado e manipulado por alguém oculto. Quiçá, o próprio Ultred. No entanto, ainda assim acalmava-se com o fato de nada ter feito a não ser babar no cinema particular.

Naturalmente, tinha a história do hacking e seu stress realmente subiu a níveis altíssimos naquela corrida contra o tempo: finalizar as linhas de códigos mentais antes que os insetos chegassem perto demais. Porém, ao que terminou e recolheu sua mão para não ser pego em flagrante, também teve bons indícios de que esse nível de suspeita ainda não tinha sido levantado a sua pessoa. Talvez seu perfil fosse aparecer para Ultred em seus dispositivos pessoais, levantando que um loirinho de terno branco acabara de acessar o Moonflix pessoal dele. Mas, excetuando se ele já não tivesse alguma informação prévia e inesperada de sua identidade além da máscara, Leonard pendia a acreditar que ainda não tinha chamado tanta atenção assim. Aliás, o tal ciborgue que havia visto antes talvez estivesse servindo de uma distração maravilhosa. Ele tinha meio que cara de Leonard von Reinhardt mesmo.

Aliviado internamente após concluir a invasão de mais um nodo com sucesso, Reinhardt se permitiu relaxar tanto por dentro, quanto tentava parecer por fora. Nunca imaginara que objetos com tamanhos e formas de insetos poderiam acabar sendo tão perigosos.

Ademais, falando em perigo, também ponderou que seria melhor manter-se apenas como um observador na rede de segurança. Não sabia se atingir o terceiro Nodo lhe daria liberdade para adulterar o sistema de forma imperceptível. No entanto, por enquanto, só as informações visuais bastariam. Permitir-se-ia, por alguns instantes, ser monitorado pelos insetos de perto. Claro, a depender do quanto eram visíveis, estranharia a sua aproximação como qualquer pessoa normal faria ao ver insetos misteriosamente se juntando nela. Mas, também trataria com descaso, já que no fim eram “apenas insetos”. Enquanto isso, se estivesse ao seu alcance, daria uma fuçadinha no pressuposto Moonflix. Procuraria por títulos sci-fi que ainda não tivesse visto e poderia gostar. Já que, se o seu algorítimo de sugestões não acertava, talvez o de Ultred o fizesse. No fim, porém, não passaria de fachada, já que se concentraria primariamente em assistir um pouco das câmeras.

Só ser ciborgue não era motivo de suspeitas, por isso, acabou não dando tanta bola para o suposto chamariz que havia ido ao primeiro andar.

“Aquele homem certamente poderá ser um chamariz e disfarce útil…” — cogitou momentaneamente, durante a vigilância.

Quanto a ele, buscaria só tentar não perder sua posição. Até porque, algo mais interessante surgiu aos seus olhos: afinal, o que aquela estante em específico poderia ter de interessante que tantas pessoas diferentes estavam interessadas? Antes o ciborgue ali, e agora duas novas investigadoras, que aliás tinham uma origem bastante curiosa, visto que não pareciam ter vindo da mesma escadaria que levava ao cerne da festa. Pertenciam à mansão, talvez? Aproveitando-se dos instantes de ócio que poderia ter naquela sala confortável com sistemas fascinantes, observaria atentamente tudo o que as mulheres estavam fazendo. O que exatamente estavam investigando? Um livro? Algo escondido na estante em si? E, fosse o caso de obterem sucesso, o que haviam descoberto? Até ali era sua intuição lhe dizendo que talvez pudesse haver algo de relevante naquela situação estranha. Afinal, certamente muitas coisas deveriam estar acontecendo por debaixo dos panos naquela tão fatídica festa.

Tentaria se acostumar com aquele input de informações visuais diretamente em seu cérebro. E, assim que se sentisse seguro para caminhar e vigiar sem problemas de coordenação motora, sairia da sala em direção ao primeiro andar. Ainda tinha um nodo a encontrar, afinal.

Ao chegar ao hall central, momentaneamente passaria os olhos pelo ciborgue encostado na parede do salão de dança. Caso seus olhos viessem a se encontrar diretamente, até para não parecer suspeito demais, Leonard daria um casual “olá”, para o homem. Nada chamativo demais, apenas o nível de educação que se espera quando se encontra uma pessoa, ainda que desconhecida, no elevador ou algo do tipo. Então, sem gastar muito tempo com o olhar nele para não levantar suspeitas, passaria para o salão.

Ele parecia também estar envolvido em algum assunto suspeito, mas Leonard não sabia dizer o que. A biblioteca certamente deveria ser a chave e, para tanto, considerando que tinha noção momentânea da posição do homem, liberaria sua mente de acompanhá-lo pelas câmeras para que tivesse alguma brecha. Brecha esta para entrar no ambiente barulhento e distrativo do salão de danças sem perder o foco paralelo nas garotas da biblioteca. Avançaria devagar pelo salão e evitando as pessoas, afinal, sua capacidade de reação deveria estar prejudicada como aquela de quem visualiza a tela de um celular enquanto anda. Buscaria alternar as atividades para evitar problemas.

Ao que atingiu uma “profundidade” boa salão de danças adentro — sem dúvidas, um ambiente tão inóspito e exótico para ele quanto as regiões abissais poderiam ser a um mergulhador —, parou em algum canto menos movimentado. Não só porque não se via dançando naquele tipo de festa, mas também porque suspeitava que não conseguiria atingir a coordenação motora requirida nem que quisesse.

Ao que conseguisse um espaço mais seguro — talvez, uma daquelas mesas pequenas e altas típicas de festas em pé e bares —, que justificasse sua parada em meio à festa, voltaria a tentar dividir seu foco de forma mais aprimorada. Enquanto acompanhasse as investigações, e uma eventual locomoção das mulheres pela mansão, tentaria também observar um pouco os arredores.

No limite do possível para seu cérebro, tentava acompanhar ambas as visões. Durante os instantes em que alternou seu foco, porém, pode perceber alguns detalhes que lhe preocuparam. O comportamento anterior dos insetos, que voltaram às suas casas na sala de mídia, denunciava que talvez ninguém estivesse por trás da sua locomoção. Como supôs, talvez fosse uma programação para registrar quem acessava os eletrônicos na mansão. Afinal, uma lista desse tipo poderia ser útil caso tivessem que fazer alguma investigação mais a fundo após — ou até mesmo durante — a festa. No entanto, o posicionamento dos insetos entre a mulher e o Nodo pareciam bem suspeitos. Quer dizer, nenhum dos insetos da sala de mídia parecia ter lhe acompanhado. Também não parecia que as câmeras de cada cômodo por onde passava estavam se revezando para investigá-lo de perto. Ou seja, ou Ultred já antecipava que Leonard seria mais cauteloso que o normal quanto aos insetos espiões e, por isso, estava sendo cauteloso também e apenas o observando “de canto de olhos”. Ou sequer era um suspeito da lista, como dito antes, sendo ofuscado pelo ciborgue, que era parecido com seu cartaz de procurado. O que, aliás, parecia ser bem vantajoso, já que era de se esperar que um Plain Ace não aparecesse idêntico ao seu cartaz, mas talvez aparecesse na festa com um visual similar. Que era o caso do pobre rapaz.

A princípio, acreditou que os insetos estivessem vigiando o Nodo. Afinal, era um local sensível, e se a hipótese de que Ultred estava o vigiando “de canto de olhos”, sendo cauteloso para esconder que o vigiava, manter os insetos perto dos Nodos era uma jogada precisa.  Era conhecido por sua habilidade em tecnologia e, consequentemente, hacking. No entanto, algo mais parecia fazer com que essa hipótese não fizesse tanto sentido, ainda que não achasse que ela estava refutada.
Os insetos de antes não estavam acompanhando o Nodo da sala de mídia por definição. Eles só passaram a vigiar perto do Nodo quando Leonard se aproximou e, sem querer, ativou o projetor. Nesse caso, ou Ultred descobrira que o Nodo do elevador estava hackeado e, por isso, monitorara para se certificar de que nem o Nodo de mídia e nem o Nodo do salão de dança seriam hackeados. Ou então, a resposta estava nas pessoas-chave. Afinal, porque se a espionada fosse a loira, aquele posicionamento específico de Nodo, insetos, loira talvez fosse apenas uma consequência. E, caso ela se movesse dali, os insetos apenas a acompanhariam, sem suspeitar do Nodo. Ou não, ainda que achasse esta hipótese provável, ainda não conseguia deixar de pensar na outra. Não tanto quanto o anfitrião, mas também era neurótico e já antecipava que ele deveria ser um oponente formidável estrategicamente falando.

De qualquer forma, seguindo pela teoria que achava mais provável, assim como o ciborgue e as moças na biblioteca, a loira deveria ser uma pessoa-chave. Em outras palavras, uma suspeita pessoal de Ultred, ou de quem quer que estivesse encarregado da vigilância.

Definitivamente, aquele era um tabuleiro em que havia muitos jogadores simultâneos. Poderia atacar, figurativamente falando, mas sabia que estrategicamente não seria vantajoso. Seu método de ataque era mais sutil e, para que ele possa funcionar, algumas condições tinham que estar cumpridas. Por isso, tinha que agir com cautela e se manter incógnito até o momento certo. Se conseguisse armar bem a armadilha, era possível que todos seus inimigos caíssem nela sem nem mesmo perceber que ele estava jogando.

Não sabia o critério do mestre, mas o jogador supunha que, se fossem como humanos normais, para poder prestar atenção em “várias coisas ao mesmo tempo”, teria de alternar rapidamente entre os focos. Afinal, porque segundo essa limitação fisiológica, pessoas não conseguem pensar em duas coisas ao mesmo tempo. E, geralmente, dificilmente conseguem memorizar os instantes que capturaram durante as alternâncias. Mas, como possuía um intelecto de primeira grandeza, supunha que talvez fosse capaz de, diferente das pessoas normais, memorizar e manter vivo em sua memória todos os instantes com perfeição. Assim como uma pessoa que joga xadrez mentalmente, enquanto faz outra coisa completamente diferente, Leo buscava registrar e manter vívido na memória — para fazer eventuais atualizações da configuração do tabuleiro — os movimentos de todas as peças do tabuleiro.

Dando-se o tempo necessário para tal — até porque futuramente essa pausa seria vantajosa —, Leonard buscaria juntar o mapa mental do salão de festa e da posição do Nodo com o mapa que vira do segundo andar. Com as habilidades de inventor e navegador conjugadas, tentaria determinar qual era o cômodo cujo piso dava para o teto do Nodo no salão.

Para prosseguir ao hacking final, porém, teria que encontrar um meio de fazer sua volta para o segundo andar crível. Bem, enquanto montava seu mapa e jogava xadrez mental com as peças-chave daquele jogo, supunha já ter gasto um bom tempo ali, parecendo uma pessoa sem traquejo social natural. O que de fato era. Por isso, suporia já estar com uma situação crível engatilhada: enjoaria daquela mixórdia de pessoas, luzes e barulhos, como todo bom introvertido. Fazendo uma cara meio de enjoado, calmamente voltaria a caminhar. Claro, buscaria manter o tabuleiro mental ativo enquanto pudesse. E, fosse o caso de ter que reduzir a “RAM” disponível a ele, daria foco às mulheres que antes investigavam a biblioteca.

Novamente no segundo andar, faria uma expressão de alívio que, aliás, era meio verdadeira, já que de fato não curtia muito barulheira, um monte de gente e luzes piscantes. Então, voltaria a caminhar serenamente pelo andar, bem mais agradável. Dessa vez, porém, buscaria o ponto no piso que coincidia com a localização do Nodo no teto logo abaixo. Pelas suas estimativas, isso deveria estar mais ou menos na sala de jantar ou em um dos cantos da sacada. Fosse necessário, daria um tempo no “xadrez mental” para se focar em encontrar o nodo.

Estivesse o tal ponto na sacada, equiparia a máscara de Sephie e — supondo que ela já deveria estar recarregada desde que apertara o botão ao entrar na festa — ativaria as reservas de O2, caso fosse ficar exposto à névoa. Apoiaria os braços no parapeito da sacada, como quem tenta passar o tempo olhando para fora da janela. Buscaria fazer cara de fascinado com a névoa, fazendo jus à sua identidade relacionada à mesma.

Estivesse o tal ponto na sala de jantar, puxaria e se sentaria em alguma das cadeiras à mesa. Então, uniria as mãos adiante do rosto, como quem está entediado. O que realmente era muito plausível para introvertidos.

Então, conseguido o tal ponto de parada, pararia momentaneamente o “xadrez mental” para hackear o nodo. Concentrando-se em sua forma logia, tentaria transformar apenas seu pé, no interior do sapato, em matéria negra. Fosse possível fazê-lo, permearia a sola do sapato e o piso, esticando o membro maleável de matéria negra em direção à caixa do Nodo. Como já feito outras vezes, um pouco além da parede da caixa, materializaria a sola de seu pé e liberaria seus nanites no Nodo final.

Não fosse possível fazê-lo, tornaria a contemplar a sala de jantar, aparentemente admirando sua arquitetura. No entanto, estaria buscando analisar melhor a segurança local para ver se encontraria outra brecha. Analisaria também, fosse o caso de estar na sala de jantar, se seria possível fazer o mesmo que fizera com o sofá, cruzando os braços e enviando os dedos. Considerando o espaço menos abundante da cadeira, porém, dessa vez veria se conseguiria curvar e modelar os dedos amorfos para permear a traseira da cadeira, ir até seu pé, permear o chão através da área de contato entre eles e ir até o Nodo e repetir o processo de hacking. Se esse tipo de situação realmente fosse mais difícil que a do sofá e insetos dessem sinais de querer se aglomerar nele, não tentaria insistir. Pois, dessa vez, poderia perder a corrida para eles.

Se nenhuma das alternativas funcionasse, voltaria à “mesa de projetos”. Buscaria utilizar as informações semi-privilegiadas que tinha do sistema de segurança para tentar encontrar pontos cegos. Caso encontrasse um desses, veria até onde era possível sumir ou quais partes do corpo eram possíveis permear através da parede/piso sem ser suspeito.





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Com certeza tinha algo de errado como meus ataques, o electro mink era funcionando normalmente e a lava, como eu pude notar, derreteu parte da parede, mas por que meus ataques não funcionam? Eva e Koba estão indo com tudo, a diferença entre nossos ataques só pode ser uma, a luz/iluminação causada pelos meus poderes, não faz sentido os animais simplesmente desaparecerem do nada e depois voltarem a atacar, as duas coisas só podem estar relacionadas.

Acabei sendo atingido na perna com uma mordida, nada muito grave, mas é sempre bom evitar ferimentos. Meu primeiro passo vai ser alterar a posição do haki da minha cabeça para a minha perna que esta sendo mordida, criando uma mini armadura, quando eu atacar esse animal, não quero que ele aumente o poder da mordida por instinto ao ataque que vou soltar.

Vou apenas ignorar Koba-chan por enquanto, tenho uma missão a frente, vou voltar a usar meu arroz com feijão e soltar meu Punho Suave com toda a força na cabeça da hiena, não vou usar meu electro nem a lava para testar minha teoria, se funcionar, ótimo. Caso o animal sobreviva ao meu ataque, vou usar o Punho do Dragão sem o electro mink para atingi-lo novamente.

Existem mais dois animais escondidos prontos para me pegar de surpresa, sem possuir haki da observação só me resta confiar no meu olfato e audição para me guiar em meio a esse mar de escuridão. Vou me concentrar para prestar bastante atenção onde eles estão, assim que as hienas voltarem para o corredor para me atacar, elas ficarão expostas, ali vai ser minha abertura. Vou disparar o máximo de Tiros de Água que for possível na direção dos animais, se cada um vier por um lado diferente, vou repetir o gesto, dando um ataque no que esta na frente, para depois golpear o que está na direção das minhas costas.

Como não sei o método que esses animais usam para de guiar, vou evitar ficar conversando com Koba e Eva por enquanto, além é claro, de não iluminar nada. Se os animais não conseguirem se locomover com precisão sem a luz para os guiar, imagino que a diferença de velocidade não vá ser tão gritante assim a pontos deles esquivarem com facilidade.




Spoiler :

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Era impressionante a arquitetura da mansão, em estética e dimensão. Dado o horário tardio, nem mesmo a luminosidade vencia a imensidão do lugar, lançando sombras aos cantos dos cômodos. Como se fosse uma espécie de gatilho para a sereia, estar ali a deixava desconfortável. Somando-se a isto, a tensão e a sensibilidade da missão também a incomodava, porém esforçou-se em não deixar nada disto afetar o seu estado de espírito.

Acompanhada de Eleonora, logo chegaram na biblioteca, rumando para a localização que buscavam após uma rápida inspeção. Os olhos nervosos que enfeitavam os quadros deflagravam o esconderijo das câmeras, o que fez Musa arquear os lábios num sorriso tímido em resposta à brincadeira da híbrida.

Com o livro em mão, a loira logo encontrou o dispositivo, reafirmando a suspeita. Mostrando o exemplar para Eleonora, a sereia lhe perguntou mentalmente "Isso lhe é comum?". O questionamento era para saber se o artigo carregava algum outro significado, algo que pudesse ser desconhecido por uma forasteira. Após a resposta, voltaria a sua atenção para o dispositivo. A primeira coisa que passava pela sua cabeça era que o suspeito o havia plantado. Considerando a tecnologia e que emitia ondas, era bem possível que o acessório se comunicava com algum núcleo de contato.

Caso resolvesse quebrá-lo para extinguir um possível recurso do inimigo, este poderia saber do seu movimento, comprometendo sua abordagem. Por isto Musa explicou toda a linha de raciocínio através do link mental com a parceira, priorizando não ser escutada. Estando ambas na mesma página, a loira ativou seu ponto eletrônico, tentando comunicação diretamente com Ultred.

Tendo êxito, diria em voz cochichada.

Checamos o livro pego pelo suspeito e há um dispositivo anexado nele. — Descreveu suas características de forma breve, sublinhando seu comportamento vibratório e a possibilidade de estar emitindo sinais para alguma base. — Caso o quebremos podemos ficar expostas e termos nossa abordagem comprometida, então lhe passarei exatamente a localização para que algum subordinado seu tome cabo da tarefa.

Em seguida, passou exatamente a posição do livro, colocando-o de volta à prateleira. Lançaria um olhar para a "mãe", assentindo com a cabeça para verificar se estavam em concordância.

Com seu Clairvoyance, Musa logo identificou a nova movimentação do suspeito, por fim relatando-a à Eleonora mentalmente. Por fim, arrematou. "Acredito que seja a hora de socializar."

Tomando a frente, a sereia pôs-se preencher o silêncio com o som dos saltos altos. Em sua mão carregava uma bengala brega que, em um trejeito igualmente antiquado, girava ao seu lado. Ignorando as outras presenças e focando nas identidades suspeitas, a mulher seguiu o caminho em direção ao homenzarrão, chegando ao primeiro andar. Ao ver o primeiro garçom, caçaria uma taça, fechando por fim sua aparência ridiculosamente pomposa.

"Somos herdeiras de famílias ricas do North Blue, convidadas pelo nosso amigo de longa data, Ultred." Combinou em pensamento com Eleonora, preocupada em aparar possíveis arestas. "Sou arqueóloga e inventora, com grande interesse no valor antropológico da região, e você, a partir disso, pode ser quem você quiser. Só sigamos o fluxo."

Próxima o suficiente do ciborgue, abordaria-o.

Ei, cavalheiro. — Depositava nas palavras o máximo de polidez. Felizmente, sua longa caminhada de resiliência a permitia moldar seu comportamento diante das variadas circunstâncias em que se metia. — Bela vestimenta. — Ergueu brevemente a taça, atuando socialização. — Este capacete é à prova de névoa?

Considerando que a pauta máxima daquela grande festa era a solução que Ultred traria à névoa, invocar o assunto para quebrar o gelo não soaria tão absurdo. Esperava que àquela altura sua companheira já estivesse inspecionando a mente do alvo.

Ah, perdão a grosseria. Me chamo Hime Asuma, prazer.

Por fim espremeu os olhos e curvou a boca em um sorriso animado, sentindo as patas de Lio saltitarem em seu torso.

Seu parceiro odiava mentiras.

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14º Turno
23h50 ☁
Temperatura estimada em 10º com presença de ventos



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Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Com um dos olhos nas câmeras de Ultred, Leonard se focava na biblioteca. Devido ao ângulo da câmera e das mulheres, não pôde ver exatamente do que elas estava atrás, mas perceberia ambas buscando por algo nas prateleiras com livros e, depois de alguns minutos, elas pareciam chegar a algum tipo de consenso e se retirariam do cômodo alguns instantes depois, quando uma espécie de cachorro robótico adentrasse a biblioteca e pegasse algo da prateleira com um salto. Seguindo as mulheres pelas outras câmeras do corredor, veria as duas seguindo em direção ao primeiro andar, onde acabaria sua vigilância.

Paralelamente a isso, o inventor adentrava o salão de danças. Evitando a pista, seguiu pelas laterais até uma mesa situada em um dos cantos do cômodo. Dali o às de ouros parava para absorver todas as informações necessárias e formular um plano para o hacking do nodo. Visualizando o layout do cômodo e lembrando-se do mapa que tinha visto quando chegou ao hall principal, Leonard juntou os dois com o mapa mental que possuía do segundo andar para formar uma planta de 2 andares conectados, com o intuito de se guiar posteriormente.

Depois de alguns minutos ele enfim teria as informações a desculpa que precisava para se retirar do lugar. Passando pelos guardas e, logo em seguida a porta, veria a dupla de mulheres da biblioteca conversando com o ciborgue. Devido a distância e o barulho da pista de dança somado ao acumulo de pessoas que continuavam a adentrar a mansão principal, não pôde escutar nada da conversa deles que, até o momento, parecia amigável e descontraída pelas expressões e gestos que faziam.

Chegando no segundo andar, o inventor se dirigiu até a sala de jantar sem problemas. Lá, o rapaz já sabia exatamente a localização das câmeras armadas: dois quadros nas paredes laterais e alguns insetos estacionados em vasos decorando a mesa e também ao redor dela. Sentando-se na cadeira mais próxima do ponto, Leonard seguiu com sua estratégia habitual usando das propriedades de sua akuma no mi para tornar seu pé intangível e invisível, penetrando o concreto do chão e se esticando até o local exato onde havia visto que estaria a caixa contendo o terceiro nodo. Com os insetos do salão tendo seus 'olhos' direcionados para baixo, o às de ouros tinha caminho livre para depositar as nanites e efetivamente iniciar o hacking. A essa altura já estava acostumado com o sistema de Ultred e pôde repetir o processo rapidamente.

Enquanto recolhia seu pé, Leonard vislumbrava o que tinha conseguido acesso ao hackear todo um setor do sistema. De imediato poderia perceber alguns programas maliciosos que haviam começado a serem instalados no nodo do salão, pelas suas contas pouco antes de ter se dirigido até o segundo andar. Haviam resquícios de dados já corrompidos e outros alterados que poderiam ser recuperados após um reboot do sistema, desligando todas a energia e robôs da mansão. Se quisesse, poderia traçar a origem do software para descobrir quem era o infiltrado. Além disso, também havia conseguido acesso total a toda a planta, câmeras e robôs da mansão que estavam conectados a rede.

Porém, antes que pudesse tomar qualquer decisão, veria que o sistema havia acabado de iniciar um processo de varredura por algum motivo. Uma vez que aquilo o alcançasse, sua posição e a do outro invasor seriam revelada para todos com acesso a rede. Se quisesse checar algo sem ser detectado, teria que tomar uma decisão rápida. Havia tempo apenas para escolher entre reboot, ou localizar alguém específico (incluindo o outro invasor). Graças aos programas maliciosos, as informações ocultas que aquele setor guardavam haviam sido comprometidas e poderiam estar incompletas ou alteradas, seria difícil dizer o que era confiável no meio daquilo, mas Leonard também poderia checar isso caso quisesse. O mais importante era o tempo. Afinal, sendo o dono do sistema e precavido como era, era de se esperar que Ultred tivesse um plano para controlar invasões como aquela.








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Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



Enquanto Eva prosseguia com a carnificina ao norte, o delinquente se via numa situação desconfortável. Cercado por oponentes que continuavam a se esconder nas sombras das ruínas, Kobayashi decide continuar com a postura de defesa e contra-ataque que havia se mostrado eficiente até o momento. Antecipando um novo padrão de ataque dos animais, mais uma vez o rapaz revestiu a seus braços e tórax com o armamento cinzento enquanto ele inflava todo seu corpo. Entretanto, como era impossível para ele revestir todo seu corpo, dessa vez ele não sairia ileso. Alvejado por diferentes ângulos e direções, sentiu espinhos colidindo com seu corpo. Alguns foram repelidos pelo seu haki do armamento superior, mas uma boa parte deles também haviam sidos cravados à sua pele como shurikens.

Como um balão sendo perfurado por uma agulha, as partes infladas que foram atingidas explodem subitamente, gerando várias rachaduras no chão ao redor das pernas de Kobayashi. O estudante não fica parado, e sem se incomodar com os estragos num primeiro momento, imediatamente inflou os espinhos mais próximos e arremessou contra a direção de onde sentiu receber mais ataques. O flash da explosão contra a parede revela duas criaturas próximas uma da outra, surpresas com o estrondo. Atordoados pelas explosões, os Kagenashis levariam um segundo para se recompor e desviar de mais ataques. Entretanto, o delinquente não permitiria tal folga para seus oponentes, imediatamente se lançando contra eles com a parte superior de seu corpo ainda inflada. Com o rapaz tão próximo, os animais não tiveram tempo para se levantarem e desviarem, e como consequência foram esmagadas pelos punhos explosivos. O impacto reverbera pelas paredes da região, fazendo as ruinas tremerem e gerando mais rachaduras na área. Tal como os primeiros, estes animais também não seriam mais capazes de se levantar, mas Kobayashi perceberia que mais uma explosão naquela área da escola, próxima a parede, poderia fazê-la ceder.

O Kurasu Iinchou teria pouco tempo para refletir sobre seus atos no entanto, uma vez que pôde ouvir passos próximos. Ao se virar, veria um animal correndo furiosamente em sua direção. Com longas presas enegrecidas, seus olhos esmeralda se destacavam em meio a escuridão a pouquíssimos metros de onde estava. Numa tentativa desesperada de conseguir vingança pelo seu bando, o último animal daquele grupo se preparava para um ataque mais forte que o normal. Fosse Kobayashi ou a parede que ele acertasse, para a fera que estava vendo um a um de seu grupo cair, isso pouco deveria importar.

Paralelamente a isso, Kamui, sem se desesperar com o que tinha acabado de vislumbrar, tentava pensar racionalmente para poder contra-atacar os animais. Imediatamente designou o haki do armamento para a parte inferior do seu corpo, o que o salvou de maiores complicações. Com o animal ainda preso à sua perna, pôde ver suas presas assumindo um aspecto sombrio como seu próprio haki e a força da mandíbula aumentando gradualmente, como se ela estivesse prestes a tentar arrancar o membro com toda a força que possuía. Entretanto, a aura do híbrido também era mais poderosa e o animal se via com dificuldade de manter os dentes conectados à perna, por mais que se esforçasse e tentasse fortalecer seu haki, era em vão. Kamui também não ficou parado para vê-la tentar, rapidamente reunindo a água do ambiente com sua manopla e em seguida descendendo um poderoso soco sobre o Kagenashi. A cabeça do animal chacoalha de forma esquisita devido aos danos internos da técnica, subitamente se esvaindo de qualquer força que tinha sobre a perna do mink.

A técnica era silenciosa e o resultado igualmente sutil, mas isso pouco importava para o rapaz se esconder. Os animais já sabiam sua localização pelo turno anterior e, imóvel, foi facilmente alvejado por uma rajada de espinhos vindos de cima, obra de uma das criaturas que havia acabado de saltar sobre a parede. Diferente de Kobayashi, Kamui era menos resistente e por conta disso as "shurikens" conseguiam penetrar sua carne com mais facilidade, gerando ferimentos um pouco mais profundos. A parte inferior ainda estava protegida pelo armamento, fazendo ricochetear qualquer projétil que acertasse aquela região, mas a superior ainda era vulnerável.

Porém, graças a esses projéteis o mink não precisou se esforçar muito para encontrá-los. Depois de dispararem, eles corriam na escuridão para assumirem novas posições e voltarem a atacá-lo de surpresa. No meio do caminho, dois Kagenashis foram interceptados por grandes projéteis d'água de Kamui, jogando-os violentamente contra a parede. Com sua audição aguçada, Kamui podia ouvir os dois animais tremendo e tentando se levantar com clara dificuldade, mas ainda capazes de lutar. Enquanto isso, à sua esquerda, a outra dupla se escondia atrás das paredes e preparavam uma nova leva de projéteis, provavelmente do mesmo jeito que haviam feito até então.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



- Sim, mas todos ficam na cidade e ela é repleta de bases da marinha, é sempre um saco se infiltrar naquele lugar. - Disse casualmente, em resposta à fala de Batolomeu.

Chegando ao salão, a primeira ordem do capitão pirata foi para seu fiel companheiro canino checar os arredores. Acostumado com a violência gratuita de Shinguji, o cão divino se pôs a trabalhar imediatamente, farejando a escuridão das ruinas. Entretanto, não havia muito o que ele pudesse fazer ali. Sem nenhum cheiro em particular para rastrear, o animal tentou buscar por qualquer coisa minimamente relevante e ainda sim falhou. Realmente não haviam pessoas ou quaisquer coisas suspeitas que ele pudesse encontrar por perto. Assim, o animal voltaria cabisbaixo até Koichi, preparado para receber outro chute.

Enquanto isso, Batolomeu se aproximava de Momochi com a melhor das intenções mas a mais suspeita das abordagens.

- Iniciação? - Ansioso com a possibilidade de alguma cerimônia incrível onde riscavam a bandana de sua vila, Momochi seguiu as instruções de seu senpai com louvor até o momento em que sentiu algo sendo pressionado contra seus lábios e não pôde deixar de estranhar. Por que estava sendo servido vinho e não sakê? Por que tinha que ficar com os olhos fechados? Por que cócegas era considerado parte da cerimônia? Ele não podia deixar de se fazer diversas perguntas enquanto os acontecimentos fluíam. Naturalmente, o idiota que era, sequer imaginava o real propósito daquelas ações. O jovem shinobi só esperava que não fosse levado a algum tipo bordel onde seria violado ou violaria alguém aleatório, ele era do tipo romântico e aquele clima particularmente não lhe soava tão agradável.

Enquanto o demônio do gás oculto tentava controlar as gargalhadas e qualquer outro impulso que pudesse sentir, Batolomeu se focava em sua missão de verdade. Entretanto, não importava o quanto vasculhasse e apalpasse o rapaz, não encontrara nenhum tipo de escuta ou dispositivo suspeito além do arsenal ninja que ele carregava: sua enorme espada, kunais, shurikens, alguns frascos com veneno e o que pareciam ser diversos tipos diferentes de bombas. Ao fim de sua checagem no entanto, no mesmo momento em que deu um tapa em Momochi, automaticamente o rapaz respondeu com um outro ainda mais forte que arremessou o médico para longe, atingindo uma parede do outro lado do salão.

- Ah, reflexo... - Sem jeito, abriu os olhos ainda com o rosto avermelhado e imediatamente tentou mudar de assunto - P-por que não vamos indo? N-não podemos deixar os outros pegarem a Dusk antes da gente. - Fingindo uma risada torta, o rapaz se dirigiu até a saída.

Coberta pela névoa, a Floresta da Lua continuava impossível de se guiar sem qualquer ajuda. Na verdade, agora estava ainda pior. O clima não apenas estava ficando mais frio, mas também a névoa definitivamente estava ficando mais densa. Àquela altura, ela era quase palpável. Diferente do que imaginaram, não pareciam haver pessoas ao redor, apenas o silêncio. E assim o bando de criminosos seguiria por alguns minutos. Batolomeu perceberia o retorno da tradicional dificuldade para andar naquela floresta, como se estivesse sendo puxado para o chão a cada passo que desse. Depois de tanto ter respirado aquela névoa, nenhum kai poderia tirar seu corpo daquele estado. Por mais que sua mente soubesse que aquilo não deveria ser algo real àquela altura, seu corpo continuaria a reagir como se fosse real por causa do seu cérebro. Ele podia perceber que isso não afetava seus amigos, que andavam normalmente apesar de ainda ser uma caminhada naturalmente chata e complicada por uma mata desconhecida sem qualquer visão dos arredores.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



Confrontada com uma questão através da psique de Musa, a Lunar limitou-se a balançar a cabeça em um gesto de negação. Não sendo uma inventora, seu contato com tecnologia de ponta como aquela vinha através de pessoas como Ultred, e mesmo em seus anos conhecendo o aventureiro Eleanora nunca havia visto um aparelho como aquele. Levando em consideração a forma e o local onde estava escondido, a híbrida se convenceu de que o item não fazia parte do repertório tecnológico da mansão. Entretanto, ainda restava a dúvida do que poderia ser sua utilidade. Existiam diversas possibilidades, nenhuma óbvia para as leigas no assunto, mas uma em particular pareceu assombrar a mente da Filha da Lua.

- Uma bomba? - Murmurou, pensativa. Em uma ilha tecnologicamente avançada como Ithil'thol, bombas pequenas e poderosas eram realidade e a mulher sabia disso pelos relatos que recebia. Eram poucos os nativos que eram capazes de tal feito, mas definitivamente uma possibilidade. Talvez, por ser leiga, o pisca-pisca do objeto não lhe descia bem com qualquer outra coisa, embora houvesse uma lista enorme de possibilidades.

De qualquer forma, era óbvio que mesmo que conseguissem chutar uma utilidade pro item, não poderiam desativa-lo sem consequências. Arriscado demais, concordaram em consultar o especialista no assunto. Normalmente poderiam mostrar o dispositivo para a câmera e sanar a curiosidades ali mesmo, mas não apenas era algo que Eleanora julgava não ser a função das duas, afinal ainda restaria o problema de desligá-lo, mas ela também sentia um desconforto com essa ideia. Talvez pela primeira vez em sua vida, a lunar não sabia de onde vinha esse sentimento, um sentimento que não havia percebido quando entrara no cômodo. Não sabia se estava desenvolvendo uma espécie de intuição natural como Ultred, mas o desconforto era tamanho que ela não se via capaz de ignorá-lo.

Não tardou para que o ponto eletrônico conectasse com Ultred e ambas as mulheres pudessem escutá-lo através de um canal compartilhado.

- Ok, já estou despachando alguns robôs para a área. - Respondeu naturalmente, com um certo tom de urgência em sua voz, nitidamente preocupado com a utilidade do dispositivo - Em alguns minutos estarei me dirigindo para o primeiro anda-

- Ultred, está tudo certo com suas câmeras? - Interrompendo o discurso do aventureiro, com um tom desconfiado e um semblante pensativo a mulher exibia suas preocupações.

- Hum? Não, não houve relatos de invasões no sistema... - Em silêncio, o outro lado da linha gastava alguns segundos teclava comandos em seu console. Intrigado com a fala de Eleanora, o rapaz voltaria a falar alguns segundos depois. - ... Por precaução eu coloquei para rodar um programa de varredura. Em alguns minutos entro em contato com o resultado.

Com isso a transmissão foi encerrada e um robô com design de cachorro adentrou a sala, se dirigindo até o livro suspeito com um salto e o agarrando com a boca. Sem dizer nada, ele simplesmente se virou e seguiu caminho pela mesma escadaria de onde as revolucionárias tinham vindo. A lunar não demonstrou incômodo, provavelmente familiarizada com aquele tipo de robô e não sentindo o mesmo que as câmeras lhe passavam, permitiu-se relaxar por um instante para que pudessem seguir com a missão.

Acenando com a cabeça, a híbrida concordou com sua companheira e se colocaram a marchar juntas para o primeiro andar. Lá, entendendo o que se passava pela cabeça da sereia, Eleanora a acompanhou ao pegar um drink do garçom que veriam estacionado logo ao descerem as escadas. Se desejassem algo que não fosse aquele vinho, precisariam ir até o bar à direita, mas aquilo pouco importava para as revolucionárias no momento. Não estavam buscando algum tipo de prazer com a bebida, apenas a função social que ela possuía. Antes de prosseguirem, a lunar daria seus próprios avisos:

- Irmã... - Falando o mais baixo e discretamente possível, prosseguiu - Com tantas pessoas por perto, vou precisar de foco para ler as intenções dele. Por esse e outros motivos, acho melhor deixar você guiar a conversa. Eu assumirei um papel mais passivo, levantando apenas algumas questões e respondendo o que for necessário. Tente guiar a conversa de um jeito que faça ele pensar no que queremos saber, só assim poderei ter uma imagem clara e precisa. Quando eu sentir algo relevante, beberei um gole da taça.

Após revisarem um disfarce em suas mentes, as revolucionárias encontrariam o ciborgue apoiado à parede ao lado da porta que levava ao salão de dança. De cabeça abaixada e braços cruzados, ele parecia alheio ao vai e vem constante de convidados. Naquele enorme hall, haviam pessoas de todas as idades e raças, todos vestidos a rigor com terno, gravata e máscara. A concentração de convidados no hall era nitidamente menor que nos outros cômodos, em especial o salão de dança que era altamente cobiçado pelos jovens, mas parecia muito mais vivo e movimentado quando em comparação com o segundo andar que era um deserto atualmente populado por apenas 3 indivíduos. A decoração não era menos luxuosa que a que já haviam presenciado, embora não desse para se atentar demais aos detalhes com o volume de pessoas indo e vindo cada vez maior.

Felizmente o ciborgue havia escolhido um lugar calmo para relaxar.

- Hmm? - Erguendo o rosto, o rapaz encarou Musa com um tom de dúvida seguido por um alegre e receptivo. - Obrigado. - Sem um drink em mãos, o rapaz respondeu o gesto com um breve aceno - Sim, pretendo apresentá-lo a Lorde Ultred quando houver a oportunidade. Diferente da máscaras que a maioria dos convidados tem acesso, esta tecnologia é capaz de filtrar totalmente a névoa sem a necessidade de tanques de oxigênio limitados. - Como um verdadeiro inventor, suas palavras eram recheadas de confiança e empolgação com o assunto. - Vladimir Shmondenko, inventor, o prazer é meu. - Com uma curta reverência, respondeu a apresentação da sereia e se virou para a lunar, como se também quisesse seu nome.

- Hime Eleine. - Respondeu calmamente, imitando o gesto da companheira com a taça

Após uma breve olhada em um relógio no bolso de seu terno, o rapaz voltaria a falar enquanto olhava para as escadas:

- Me pergunto quando Lorde Ultred irá aparecer. - As feições do ciborgue eram totalmente mascaradas pelo seu capacete, mas era pelo comportamento corporal ele não parecia tenso ao conversar com as duas mulheres. - Vocês são estrangeiras? Não me recordo de uma família nobre com esse nome por aqui.

- Somos do North Blue. Conhecemos Ultred em seus tempos de aventureiro, antes de ter se estabelecido aqui em Ithil'thol. Ele gosta de ser pontual, tenho certeza de que não demorará muito para que você o veja.

- Essa é uma viagem e tanto, ainda mais com a névoa ocultando toda a ilha. Ultred deve ser muito importante para motivá-las a virem até aqui nessas condições. - Pensativo, o rapaz começava a formular teorias a respeito daquela informação.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Com Kamille imóvel por algum motivo desconhecido, ambos os pratos no fogo começariam a queimar. Nadine não possuía o conhecimento necessário para tomar a dianteira e salvar as refeições àquela altura, e toda a esperança que o chef Érick parecia ter, havia desaparecido de seu semblante, agora decepcionado e furioso. Poderiam perceber o chef olhando de relance para o relógio, indicando que o prazo de 10 minutos havia acabado. Naquela situação haviam apenas duas opções: entregar a comida do jeito que estava, ou tentar implorar por uma segunda chance com um novo prato que pudesse surpreendê-lo. Com o humor que o gordinho parecia estar, era improvável que qualquer uma dessas opções trouxesse frutos facilmente.








/Off



- Só 4 núcleos dessa vez. Satisfação aspira  :GG:

- Apenas para eu ter certeza de que estamos todos na mesma página: é necessário detalhar ações ativas por mais básicas que sejam ou pareçam. Isso incluí especializações de haki, equipar ou desequipar item X, ativar ou não mecanismo X ou Y, desativar ou não poder X ou akuma Y, entre outros. Não citarei nomes nem nada específico, até porque esse comentário vem de um estranhamento meu lendo alguns posts que abrem margem para serem ambíguos ou detalhes esquecidos. Nesse caso, eu obviamente escolherei a pior opção possível para o player. Isso é uma campanha de nível new world, erro bestas causados por motivos bestas serão sim devidamente punidos in rp e em avaliação. Não haverão outros avisos acerca desse assunto.  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]  

- A partir desse turno, como descrito anteriormente na parte dos @Piratas, a névoa está ainda mais forte e os efeitos dela se manifestarão mais rapidamente caso respirada. Cuidem bem de suas máscaras.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] não sei se ficou claro a parte da decisão que você tem que tomar, mas é basicamente o que eu escrevi ali. Se você tiver duvidas sobre qualquer coisa, não hesite em perguntar.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode esquecer tudo o que eu disse em off na mestragem do turno anterior.

- 48horas de prazo as always

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Apesar de ter sido algo que pensei na hora, usar a própria habilidade dos meus oponentes contra eles mesmos era basicamente um caminho novo inteiro que eu poderia explorar. Era como se eu tivesse acabado de upar meu nível, ascendido e aberto uma nova área de skills que eu podia aprender em troca de itens farmaveis pelo mundo. 「 GYAHEHE! TÁ ACHANDO QUE ISSO AQUI É UM RPG GACHA CHINÊS, DESGRAÇADO?! 」 – isso não mudava o fato de que eu, definitivamente, iria pensar nisso melhor mais tarde, quando essa excursão escolar terminasse.

Animais no fim eram animais, e a melhor forma de lidar com eles eram com coisas que nunca tinham visto e criasse um elemento surpresa, ou seja, minhas explosões. Apesar do desgraçado do Delinquente ainda não me liberar o poder dele o suficiente para que eu me cobrisse completamente, e que graças a isso alguns espinhos tivesse penetrado meu corpo, deixaria para pensar na possibilidade deles serem venenosos depois. Apenas os arrancaria do meu corpo rapidamente, os inflando e lançando na direção do amigão que vinha na minha direção.

Fora então que eu percebi que aquela cena era levemente nostálgica para mim. 「Flashback agora? É sério…? 」

Quando eu ainda era moleque e recuperava as escolas dominadas por delinquentes, essa cena era muito comum de acontecer. O líder dos delinquentes nunca vinha de início, sempre me subestimava e enviava seus lacaios primeiros, os quais serviam apenas de aquecimento pra mim. Assim que eu derrubava todos, tomado por raiva, ele avançava, e por mais que fossem lutas divertidas, para mim nunca foram uma luta real. Lutar dominado por um sentimento que não o deixa pensar direito é a pior forma de lutar. Não é você. É apenas seu instinto de destruição falando mais alto. 「GYAHEHEHEHEHEHEHEHEHE!!$¨@#$#@#% QUE TIPO DE LIÇÃO DE MORAL É ESSA SE VOCÊ FAZ A MESMA COISA????????????? GYAHEHEHEH#!!#$&&&****」 – de alguma forma, eu sentia que o Delinquente estava ficando cada vez mais louco com as coisas que eu pensava ultimamente.

- Parece que, mesmo no reino animal, é normal isso se repetir… A. Então isso torna você um animal delinquente? - Indaguei, enfim fechando o momento flashback e voltando pro atual.

Pelo seu tamanho e zero hesitação em buscar vingança pelos que eu derrubei, aquele deveria ser o líder do grupo. Um embate final de líder contra líder sempre me animava, apesar de ainda ser só um animal. Parcialmente ignorando os danos que eu mesmo estava causando a escola ancestral – a qual em partes eu já estava pensando na carta de desculpas que iria enviar a Nine por isso –, acabaria com aquela luta sem mais explosões. Talvez.

Desinflaria todas as partes infladas do meu corpo para evitar explodir novamente, as paredes e o solo onde eu pisava não pareciam que iriam aguentar mais golpes potentes junto da minha explosão. Sendo assim, começaria a avançar na direção do líder também para enfrentá-lo no mano-a-mano. Percebendo que suas presas ficaram pretas, pude confirmar que aquele animal era um delinquente também, já que esse poder é típico deles. 「 KAH! ESSE BOSTINHA ACHA QUE É UM DELINQUENTE MAIS FORTE QUE EU, KOBAYASHI! USE O MEU PODER! OU MELHOR…!」 – como se algo puxasse o meu consciente, pude me enxergar brevemente numa espécie de câmera em terceira pessoa, percebendo na hora o significado daquilo.

Eu havia trocado de lugar com o Delinquente.

- VOCÊ ACHA QUE ESSE SEU PODERZINHO DE MERDA SE COMPARA AO MEU, ANIMAL BURRO?! - Bradei sentindo todo o corpo do Kobayashi ao meu dispor. Era a primeira vez que eu conseguia controlar ele, mas algo me dizia que não duraria muito. Então era assim que significava ter um corpo próprio… EU QUERIA ISSO!

Assim que o gato gigante abrisse mais aquela bocona fedida para me morder, seria a hora de mostrar algo novo pro Kobayashi. Usaria as tonfas podre dele como uma espécie de trava, pondo-as em pé dentro da boca do animal, torcendo que elas aguentassem pelo menos alguns segundos antes de quebrarem; eu realmente não ligava se iriam aguentar ou não. Feito isso, com meus braços revestidos pelo meu próprio poder, os acenderia. Chamas cinzas surgiram por toda a extensão deles, e me sentindo mais forte do que nunca, juntaria minhas duas mãos entrelaçando os dedos para então golpear a cabeça do animal com tudo - aplicando todo o potencial do meu poder delinquente.

Feito isso, meu pequeno momento de brilhar acabaria. Trocaria de volta com a consciência forte do Kobayashi que vira aquilo tudo, ansioso pela sua reação já que não pude ouvir sua voz durante o meu controle.


- Mas que merda foi essa...? - Fora tudo o que eu disse por hora, até mesmo esquecendo que ainda poderia estar em combate.




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Felizmente, Momochi não parecia estar sendo vigiado, como Koichi suspeitava. Aquela situação inclusive acabou de uma forma bastante inusitada, o que arrancou uma gargalhada do pirata. Imaginou que o ninja havia se sentido violado com o ritual, mas era algo natural. Ninguém gostava de ser tocado assim. O real problema era se aquilo terminasse em um bromance no seu navio, isso ele não toleraria. Sua tripulação não seria palco para romances sem graça entre duas pessoas normais. Ter um ser humano interagindo assim com outro era simplesmente chato demais.

- Você é um imprestável, vai para puta que pariu. - O Di menor enfiou um murro na cara do seu próprio cão, mandando ele para sua dimensão particular, já que ele não havia servido para nada.

Enfim, em um momento posterior, notando que a nevoa estava piorando, Shinguji até tentou pensar em um plano mais funcional, mas não conseguiu. Concentrar em um assunto por tempo demais era um desafio complicado, e sugava muito de sua energia. Ao invés disso, simplesmente decidiu adotar a solução mais instintiva que encontrou para encontrar seu alvo, ou qualquer outro ser interessante naquela ilha. Talvez isso fosse prejudicar uma possível relação com Dusk, mas o animador estava disposto a correr esse risco.

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- Bom, eu tentei. Hora do genocídio. - Parafraseando um amigo e temendo os efeitos de uma busca prolongada na névoa, mas também impaciente, Koichi decide usar o Despertar. A ideia era dar uma limpada na população da ilha, e atrair alguma atenção para si. Afinal, até onde sabia, alguns usuários de Haki conseguiam detectar presenças a longas distâncias, e identificar hostilidade. E não seria exagero dizer que naquele momento, Shinguji tinha a pior das intenções, que só não foi externalizada com Haki do Rei porque isso estava momentaneamente fora do seu alcance. - Fiquem próximos de mim. - Ordenou, dando alguns segundos para os dois evitarem o ataque.

Enfim, com seu alcance de ataque aprimorado, ele emitiu suas almas penadas e de uma só vez, fez com que esmagassem o espaço ao seu redor com força total. Terminada a execução do golpe, aguardaria alguma reação dos arredores antes de tomar qualquer decisão. Deixaria que os dois subordinados cuidassem de sua defesa enquanto reorganizava as ideias.


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Dividir o trabalho em duas frentes aparentemente era o meio mais ágil de lidar com a situação. Poderiam chegar a respostas de forma mais rápida com Ultred controlando os pormenores através de sua influência como dono da mansão e anfitrião da festa enquanto ela e a híbrida tomavam a frente no salão, algo que por algum motivo não aliviava a tensão que Eleonora carregava consigo.

A preocupação constante, que mais parecia uma intuição materna, era algo que de alguma forma trazia conforto para a missão, mas não deixava de as desacelerarem. Muita coisa estava em jogo, principalmente para os nativos da ilha, os quais depositavam toda a sua fé na mulher, porém dependiam da estabilidade de seu estado de espírito para obterem êxito. Duas mentes focadas garantiriam a eficiência da qual necessitavam.

Musa deixou as preocupações flutuarem na sua mente, permitindo que sua parceira as captasse. Naquele momento já haviam detectado a posição do ciborgue no salão e a sereia estava 100% alinhada com a estratégia social proposta pela companheira.

Desfazendo-se do modo ativo de seu Kenbunshoku Haki, contando apenas com a leve detecção passiva de presenças, a loira ouviu atentamente as respostas do homem. Os lábios delicados curvaram-se encenadamente, enquanto mantinha intacta a taça em sua mão. O quanto menos bebesse, melhor seria para a sua cognição. Fingindo entusiasmo, respondeu, pousando o peso do corpo despreocupadamente na bengala inútil.

Oh, um parceiro inventor. Perdoe-me, não cometerei a blasfêmia de me equiparar a verdadeiros atuantes como você, mas sou uma iniciante na profissão. Foi algo que acabei adquirindo na medida que minha atuação como arqueóloga foi me expondo a diferentes civilizações e modos de viver. — Pousou por poucos segundos a boca na taça, molhando levemente os lábios e fingindo um gole demorado. Após passar a língua por eles, limpando o excesso do vinho, voltou a falar. — E que impressionante feito, Vladimir. Realizar tal otimização requer um vasto estudo sobre as características desse mal que aflige Ithil'thol. Fico feliz que tenham mentes trabalhando esforçadamente para combater essa mazela. — Levantou a taça como saudação. — É um habitante local, Mr. Vladimir?

Esperava que a deixa fosse produtiva o suficiente para Eleonora. Aquela encenação era excruciante para Musa. Falara em segundos mais do que falara em quase um ano em seu exílio no South Blue, logo após sua deserção. E a sensação de estar em um campo minado só piorava as coisas, já que uma palavra de mal gosto poderia despertar desconfianças desnecessárias.

Ficou feliz com as trocas que se sucederam entre o homem e a "mãe", aliviando um pouco a tensão e dando espaço para mais uma bebericada.

Bons tempos. — Respondeu à informação dada pela colega sobre como conheceram Ultred, dando um leve sorrisinho sugestivo. Era tudo parte do teatro, já que a insinuação quase causara ânsia na sereia. Percebendo a bola que o ciborgue deixara quicando, Musa interveio. — Oh, Vladimir, já estamos aqui há um certo tempinho. O potencial antropológico desta ilha sempre me fascinou, e agora enfim tive a coragem de me aventurar para longe da minha zona de conforto. Conhecer um pouco mais da história de Ithil'thol soava como um novo passo em minha carreira, e quando Eleine soube que seria uma oportunidade de reencontrar Ultred, ela prontamente me acompanhou.

Olhou para Eleonora, dando um sorriso amigável. Que cena.

Olhando brevemente para o céu negro através das imensas janelas, comentou, emendando mais uma pergunta.

É uma bela noite para boas notícias. — Observando por um momento o recinto com a varredura passiva do HdO, a loira finalizou. — Veio acompanhado, Mr. Vladimir? Odiaríamos estar segurando-o aqui ou afugentando suas companhias hihi

Outra deixa para sua companheira. Ao mesmo tempo, lutava para deixar sua mente limpa, evitando causar quaisquer distrações para a híbrida.

Facilitar o seu trabalho pouparia um esforço desnecessário, já que algo dizia para Musa que aquela noite apenas estava começando.

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Claro, Leonard estava absolutamente intrigado com a cena na biblioteca. Não só porque fora impossível distinguir exatamente o que as duas damas averiguavam, mas também porque um cão ciborgue logo apareceu para reaver o objeto. Leonard a princípio pensou no ciborgue de antes, mas considerando o nível de segurança, ainda que ele — ou mesmo a garota loura do salão de danças — fosse outra das forças agindo naquele tabuleiro, o nível de segurança de Ultred tornava o ato duvidoso. A coisa mais parecia combinada com as duas mulheres e, apesar de não tê-lo visto, dado o nível de segurança, um cão robótico que não fosse da mansão não poderia andar tão livremente assim. E, bem, considerando que havia até insetos robóticos ali, cães certamente deveriam ser o de menos.

“Altas chances das damas trabalharem para Ultred, então?” — tocando os lábios com a lateral do indicador, faria a nota mental. Não tinha confirmações, claro, mas tinha que se prender àquelas informações se quisesse confirmá-las em deduções futuras.

Obtido o último ponto estratégico da primeira parte de seu plano, Leonard deu início à finalização daquela fase. No entanto, ao sair do salão, não pode deixar de notar no canto de seus olhos as damas conversando com o tal ciborgue. Para Leonard era improvável que o tal ciborgue fosse aliado a Ultred. Afinal, se o fosse, por que não entregar o que haviam encontrado na biblioteca mais cedo? Fosse ele da mansão, não havia necessidades de trocas sigilosas de itens daquela forma, fazendo com que Leonard pendesse bastante a achar que era ele que havia deixado o objeto de curiosidade na biblioteca. Abordá-lo à paisana, passando-se por convidadas amigáveis, portanto, parecia um passo lógico o suficiente. De qualquer forma, não estava especificamente temeroso que eles pudessem interferir com seus planos. Pelo menos, não por ora. Deixaria que prosseguissem como bem entendessem. Tinha coisas bem mais importantes a fazer.

Chegando ao cômodo-alvo, Leo prosseguiu com seu disfarce e hacking discreto. No entanto, não pode deixar de novamente ficar curioso quanto aos insetos que olhavam justamente para baixo. Talvez, Ultred estivesse suspeitando dele? Quiçá, traços de matéria negra estavam lhe escapando, suficientes para serem descobertos, portanto, ele tentava averiguar melhor as anomalias? Sentia-se cada vez mais paranoico quanto ao assunto. Mas, estando em uma guerra fria contra o anfitrião ou fosse aquilo unilateral e sigiloso, tinha que prosseguir com seu plano.

Conforme já calculava que aconteceria, finalmente obteve o terceiro e último nodo de segurança. No entanto, para o seu desgosto, aparentemente um Hacker amador chegara “primeiro”. Claro, hackear um só nodo seria absurdamente mais rápido. Todavia, não era nada discreto. Muito pelo contrário.

“Malditos amadores…” — procurando não transparecer em suas expressões calmas, Leonard cerraria os dentes com um tanto de raiva.

Apesar do interesse anterior, agora não estava nem um pouco desejoso em obter a confirmação se o hacker era a loirinha ou o ciborgue. Sua prioridade era manter seu disfarce e, se não focasse nisso, o amador com certeza faria com que Ultred percebesse sua presença. Tinha que impedir a varredura, claro. No entanto, também estava na dúvida sobre como usar o tempo de apagão que teria. Queria aproveitar para se esgueirar por todas as paredes e adquirir os três pontos “???” de uma vez, mas sabia que aquela seria uma aposta arriscada.

Foi então que, nas imediações de dar início ao apagão, pensou em algo que poderia lhe ajudar grandemente. Ele não esboçou nada, mas o alter-ego em seu interior, diante da sugestão, não pode deixar de sorrir maquiavelicamente. Seria humilhante? Com certeza, mas se fingir de morto para comer o cu do coveiro era algo que certamente agradava o Sniper Megalomaníaco.

Por isso, trabalhou momentaneamente para tentar ampliar o tempo que o apagão do reboot duraria. Afinal, queria garantir que conseguiria criar o efeito necessário. Então, assim que desse o “enter” para a reinicialização de todos os sistemas, esperaria a confirmação de todos os sistemas estavam no escuro e daria início ao seu plano.

Invocando uma pequena abertura par ao Bulk, convocaria um pouco da água armazenada mais cedo. Não muito, só o suficiente para molhar a frente das suas calças. Qual o plano? Fingir que o apagão tinha lhe assustado a ponto de se molhar. Assim, poderia ficar no banheiro o quanto de tempo quisesse. Tempo suficiente para identificar a localização dos nodos secretos, tempo suficiente para se esgueirar pelo concreto e hackea-los um a um.

Assim que a luz e os sistemas voltassem, Leonard estaria de pé na sala, com ambas as mãos tapando suas partes molhadas até as pernas. Não era bom ator, mas dadas as circunstâncias, apenas se deixaria externalizar a sensação humilhante que de fato deveria sentir. Afinal, por mais que fosse um artifício, não deixava de ser menos humilhante. De fato estava se fazendo parecer patético diante de, pelo menos, Ultred, que deveria ter visão de toda a mansão.

Então, olhando para os lados como quem não quer topar com ninguém, rapidamente se dirigiria para o mesmo banheiro de antes. Ao chegar no mesmo, trancaria a porta por dentro e iria até o papel higiênico, próximo do vaso. Local este que, convenientemente, não era filmado. Lá, até puxaria uma boa quantidade de papel higiênico, para fazer o som do rolo. Mas, só. Então, tendo confirmado que não havia câmeras olhando, invocaria Machina e, por meio de ondas discretas de Dark Disturbance, explicaria para o cubo o que ele deveria fazer.

“Conecte-se aos três nodos que hackeei com o Legado de Hefesto” — ele começaria dizendo, sacando mais uma dose daqueles nanites no interior de seu paletó e aplicando na mão. — “Não saia daqui, tem câmeras por todos os lados, até mesmo no espelho do banheiro. Ninguém deve vir aqui por enquanto. Mas, se achar que está para ser pego, utilize o protocolo Invisible Air e mantenha a menor bolha possível ao seu redor. Esconda-se em um dos cantos do banheiro — Leonard prosseguiria, já deixando os códigos prontos através de suas habilidades. — Apenas observe as câmeras de segurança. Quando voltar quero que silenciosamente me relate o que as duas damas e o ciborgue conversando no salão principal fizeram. Também observe uma loirinha logo abaixo do Nodo do salão de festas. Se mais coisas estranhas acontecerem, avise-me. Lembre-se, não altere absolutamente nada, apenas observe. Se precisar de um contato de emergência, use a frequência do ponto para enviar em morse. Assim que puder voltar ou responder, farei” — Leo finalizou, assentindo com a cabeça para o cubo para ver se ele havia entendido.

[color:585d=##e5e4e2]“... Entendido” — meio confuso com a situação, o cubo pareceu hesitar inicialmente. Mas logo, tendo compreendido as ordens de seu criador e, claro, lembrando-se da promessa de antes, apenas executaria conforme o ordenado.

Com a positiva dele e, caso já não tivesse descoberto, Leonard prosseguiria procurando a localização dos três nodos sigilosos. Então, buscaria montar novamente o mapa mental da mansão nos arredores dos pontos e encontrar um trajeto que conectasse o banheiro através do concreto até os três locais. Assim que obtivesse sucesso nessa tarefa com o entrelaçamento das suas perícias de inventor e navegador, entraria em sua forma imaterial e seguiria para o primeiro ponto.

Tomaria absoluto cuidado para não esbarrar em eventuais lasers como no poço do elevador. E, também, para que as suas palmas materializadas não ficassem visíveis do lado de fora. Buscaria deixar doses de nanites em todos os três pontos de forma mais discreta que conseguisse. Para tanto, aproveitar-se-ia não só das suas profissões para cruzar as rotas traçadas da forma mais eficiente possível, mesmo no escuro, como também se aproveitaria de sua forma amorfa para se moldar da forma que fosse mais conveniente.

Como antes, assim que conseguisse depositar doses nos três pontos, retornaria ao banheiro e iniciaria o hacking de um ponto por vez. Claro, tomaria cuidado para não ser pego como da outra vez. Utilizaria da ajuda do Tesserato no processo, se possível. E, além disso, também visaria ter certeza de que não estaria alterando nada que Ultred pudesse detectar. Sua intenção, pelo menos por enquanto, era apenas ver o que o homem escondia.





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Sucesso! Apesar de ainda não entender que tipo de habilidade esses animais tem, já deu para notar que sim, está relacionada com poderes luminosos, vendo o que se passou aqui e que funcionou, vou manter a estratégia de usar apenas o jujutsu karate. Meu golpe funcionou perfeitamente na hiena que estava cravada em minha perna, tivemos uma interessante disputa de haki por alguns segundos, mas como não estou muito afim de ficar nessa, decidi usar meu karate para acabar com isso, o golpe foi fatal.

Acabei sofrendo alguns ferimentos dos outros animais escondidos, eles arremessaram espinhos em minha direção e acabei sendo atingido, com esse ataque surpresa eles acabaram entregando sua posição e dois deles foram alvejados por tiros de água, não estão mortos, apenas feridos. Uma outra dupla estava a espreita apenas esperando para me atacar. Meu primeiro passo vai ser checar meus ferimentos e remover os espinhos que possam estar fincados em minha pele, isso feito, foi avançar da forma mais silenciosa possível para a uns dez metros a frente, meu pensamento é simples, fiquei parado no mesmo lugar esse tempo todo, ao menos mudar de posição não deve me deixar como um alvo fixo novamente, ou assim espero.

Agora vou cobrir meu tórax e braços com o haki do armamento para usar como uma espécie de armadura mesmo, se mais espinhos me atingirem, vou usar o haki nessas regiões para me auxiliar na defesa e preparar meu próximo golpe, vou utilizar o olfato e audição para descobrir a posição dos animais que não estão machucados e soltar minha técnica mais poderosa, a fúria dos yokais (Sem usar o electro mink e as chamas por motivos citados anteriormente) Vou soltar um jato com toda a força na dupla inteira, para na sequencia, atacar os dois que estão feridos. Caso os animais repitam a estratégia de soltar espinhos contra minha pessoa, vou soltar os jatos de agua na direção dos projeteis para faze-los desviar de sua trajetória original, no caso, eu.

Se ainda assim algum animal vier em minha direção para um combate direto, como já aconteceu antes, vou atacar com o punho do dragão e então me movimentar mais cinco metros para frente, evitando ficar proximo as paredes, não sei mais quantos ataques elas vão resistir, sendo assim, melhor evitar.




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Apesar de todo meu plano gastronômico ter dado certo de início, mas acabou desandando porque fiquei parada por motivos de forças desconhecidas, o que ocasionou na combustão da comida que, até determinado momento, estavam em perfeita condição. Obviamente, o Chef não reagiu de forma bacana a isso, além do meu controlador não ter muitas ideias do que fazer aqui, o que complica mais as coisas. — Perdoe-me, Sinhôzinho Érick. Eu acabei inalando um pouco da névoa por falta de informação durante minha vinda até aqui. Estou um pouco melhor, mas ainda sinto parte da moléstia. — Balbuciaria, com um olhar neutro fitando-o e tentando elucidar o motivo da minha inércia repentina.

Sabendo que faltava pouco pra terminar o processo de cozimento e que até certo ponto eu obtive êxito em manter a comida bem preparada, é hora de começar a reparação — isso é, vou retirar os dois pratos do fogo antes que queimem mais. Touca, avental e afins continuam equipados, mas irei citar para não faltar detalhes menores —, sem tempo para lamentar a incineração ou implorar para o Chef me dar mais tempo para preparar um novo prato. Por enquanto evitarei mexer no fundo da panela, que é onde está a queima mais intensa. Após, tentarei retirar cuidadosamente o que está na superfície da panela, onde o Cassoulet ainda deve estar saudável. Após, buscarei passar a mistura por uma peneira fina, de forma a separar o líquido do sólido. O líquido que for separado será descartado, já que está amargo e queimado. Agora, com o sólido que sobrou, preciso remover todas as partes queimadas e escuras. Com muito cuidado e paciência, tentarei retirar delicadamente as áreas queimadas do Cassoulet com uma colher e / ou espátula sem afetar as áreas saudáveis. Isso requer muita atenção, mas é um passo essencial para a recuperação da refeição. Caso eu finalmente consiga remover todas as partes queimadas, o que vai sobrar é a mistura saudável do Cassoulet; no entanto, ainda preciso corrigir o sabor amargo e queimado. Pois então, adicionarei mais líquido, no caso, caldo de galinha e vinho branco, combinando o sabor mais neutro do primeiro com a acidez e complexidade do segundo; logo após temperando com especiarias e ervas aromáticas.

Se tudo der certo, conseguirei recuperar o Cassoulet queimado. Agora, é hora do... — Petit Gatêau, é? O gosto de frango da carne humana cairia bem nisso. — Diria a voz sinistra na minha cabeça numa nova aparição repentina, mas eu simplesmente prefiro ignorar. Pois bem, começando: Com cuidado, retirarei a forminha do Petit Gâteau e a colocarei sobre a bancada, pondo o doce em um prato. Buscarei observar mais de perto pra analisar com cuidado. O topo está queimado e parece... endurecido. — Ah... vamos lá. — Murmuraria, respirando fundo. Certamente a primeira coisa que me veio à mente foi cortar as partes queimadas com uma faca, mas isso pode danificar demais o bolinho e comprometer sua textura. Então, decidi tentar outra abordagem.

Com meu plano em mente, pegarei um garfo e tentarei fazer pequenos furos nos topo do bolinho, para permitir que o ar quente e o vapor saiam e não causem mais danos à textura. Em seguida, buscarei derreter um pouco de chocolate meio amargo em banho-maria pra poder colocar em uma pequena tigela; Em seguida, com a ajuda de uma colher, tentarei cobrir a parte queimada com o chocolate derretido, tentando espalhar de forma uniforme. Depois, levarei o bolinho de volta ao forno, por cerca de um minuto, para que o chocolate derretido forme uma nova crosta na superfície, sempre observando atentamente o tempo no forno para que não fique ressecado ou queimado novamente.

Caso esse também dê tudo certo, retirarei o Petit Gâteau do forno e poderei sentir um cheirinho de chocolate. Com cuidado, buscarei colocar o bolinho no prato de sobremesa e decorar com um pouco de açúcar de confeiteiro. Por fim, pararei um pouco para respirar devido à intensidade da sequência de eventos. Quando conseguisse recuperar o fôlego, chamaria Nadine — que em momentos-chave pediria para me ajudar com obtenção de ingredientes, desligamento de fogão e etc — para novamente apresentar os pratos ao Chef Erick, com a convicção de que fiz bons pratos e boa recuperação desses mesmos pratos queimados e talvez até melhores do que a versão anterior. — Peço perdão pela inconveniência repentina. Aqui está. Espero que goste do nosso trabalho. — Finalizaria com uma expressão simpática e torcendo para que ele aceitasse nosso pedido de desculpas por ter deixado os alimentos queimarem com a reparação desses alimentos queimados e possibilidade deles estarem melhor do que antes de serem incinerados.

E por coincidência, não foi só as comidas que queimaram, mas também o meu processador. "Espera, o que é um processador?"
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