Primrose

Primrose possui 1,80m de altura, pele clara, olhos azuis brilhantes e cabelos loiros e curtos até o queixo. Utiliza uma camisa vermelha com detalhes em preto, com um casaquinho preto com rosas bordadas em dourado, luvas vermelhas, uma calça preta colada e botas pretas de cano médio - a calça e a bota também possuem o mesmo padrão de rosas douradas.

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Devido a infância turbulenta, Primrose acredita que o sinônimo de força é fazer com que os outros sintam dor, então quanto mais dor ela aplica em seus alvos, mais forte ela acredita que é. Com isso, sua desenvoltura para ser carinhosa, afetiva ou sensível são bem reduzidas - já que tudo isso não é necessário quando alguém está "sofrendo". Ela não age dessa forma por querer; apenas aprendeu errado, então há casos raros dela demonstrar algo desse tipo. Isso não quer dizer que ela saia distribuindo punições a torto e a direito, apenas que o termo crueldade não existe para quem, para ela, é considerado culpado - aliás, ver esse tipo de pessoa sofrendo é prazeroso.

Ela tende a ser uma mulher curiosa, gosta de se meter onde não é chamada para resolver problemas que não são dela pelo puro prazer de conhecer e explorar. Confiar nos outros é um problema sério, e dá pra contar nos dedos as pessoas que ela realmente confia. Ela fica super atenta a casos de desaparecimento de crianças, iniciando a investigação independente de existir alguma recompensa - principalmente porque acredita que pode conseguir mais informações sobre os sequestradores do seu passado. Isso também faz com que a mulher se sinta bastante incomodada com a presença de piratas ou marinha.

Sua comunicação costuma ser bem direta, até mesmo rude em alguns casos. Tendo sido tratada como um objeto sem valor, xingada e destratada, Rose não tem muita noção de responsabilidade afetiva. Por exemplo, ela não sente culpa por ficar devendo um favor, ou pedir algo emprestado a alguém e esquecer de devolver, muito menos falar algo que é verdade, mas é desagradável ou constrangedor para alguém ouvir. Ela também tem uma forte necessidade de anunciar o óbvio, e um vício em registrar em um pequeno diário, de forma bem objetiva, os acontecimentos importantes do dia.[/img]

Ainda muito pequena, Primrose foi uma criança sequestrada e criada como escrava em uma ilha dominada por piratas e marines corruptos nos confins do mundo. Trabalhando como faxineira, montadora de armas e cobaia em diversos medicamentos, a menina viveu dia após dia nutrindo o seu ódio pelas pessoas dali – com exceção de Gaia, uma cientista que surgiu do nada e a única mulher de todo o local, que conseguiu alimentá-la com esperanças de que todos os pirralhos roubados seriam salvos um dia. A cientista, que não era exatamente doce e carinhosa, tinha perdido a própria filha ainda bebê para uma doença desconhecida, e ajudou a garota na leitura e escrita, além de alguns conhecimentos de engenharia e química.

Em uma noite, enquanto Primrose estava quase dormindo no meio de suas habituais aulas, o local foi invadido na surdina por estranhos que buscavam um objeto valioso. A menina logo descobriu que Gaia facilitou a entrada deles, visto que ela fazia parte do grupo. Pouco tempo de exploração com esses estranhos, eles foram descobertos pelos corruptos e o inferno começou no local, com tiro, luta e sangue tomando conta do lugar.

No meio desse caos, escondida em uma sala que nem ela sabia como tinha entrado, com um revólver quente recém utilizado em suas mãos e um homem morto do outro lado, Primrose teve a primeira experiência de assassinato e gostou da sensação de poder. No mesmo local, ela encontrou um baú com uma bela fruta dentro, e decidiu que não morreria faminta - principalmente após seu grande feito.

Mal sabendo que se tratava de uma akuma no mi e sem tempo para entender os efeitos da fruta, a garota seguiu com os invasores numa tentativa de fuga, sendo surpreendidos por uma parede humana – todas as crianças que restavam no local foram obrigadas a fazer escudo de corpo e impedir os invasores de passar. Os gritos e choros que ouvia enquanto atravessava aquela parede ficaram gravados na memória de Rose – assim como as lágrimas de Gaia, que a puxava pelo braço. Apenas Gaia e Rose conseguiram entrar no submarino, todo o resto do grupo foi morto em batalha. A menina avisou a cientista sobre a fruta estranha, e recebeu apenas o conselho de não entrar na água do mar, e que a fruta não era o que eles estavam procurando.

Primrose foi deixada em um orfanato aos 10 anos, e nunca mais teve contato da Gaia. A garota foi criada com outras crianças que viviam como se nada tivesse acontecido, mas estava decidida de se vingar de todos aqueles que a prenderam no lugar horrível. Durante o período no orfanato, Rose se aproximou de uma surtadinha que conversava com um coelho de pelúcia e um garoto esquentadinho que sempre se metia em encrenca - além de buscar entender as novas habilidades.

Já adulta, a garota se tornou uma Caçadora de Recompensas querendo ganhar a vida e conseguir informações sobre o local que a traumatizou, ao mesmo tempo que atua como detetive em casos de desaparecimento de crianças.

Bloody Carnival
Tipo de Técnica: Akuma no Mi
Inserindo mercúrio no solo, Primrose o faz imergir em formato de espinhos de até meio metro que se espalham como uma onda.

Chain Snatch
Tipo de Técnica: Akuma no Mi
Primrose cria uma corrente de mercúrio e a prende nos canos das gunblades, podendo controlá-la para disparar de ângulos diferentes, aumentar o alcance das lâminas e grudá-las em algo para se içar.