Não custa lembrar que essa crítica contém spoilers sobre o anime de Dragon Ball Super.
SINOPSE:
Após a derrota dos Andróides, uma nova ameaça cai sobre o futuro: Um novo inimigo leva a humanidade à beira da extinção. Filho de Vegeta, Trunks do Futuro, um dos sobreviventes, tenta resistir, mas nem o grande poder do Super Saiyajin consegue derrotar este homem chamado de “Black”. Trunks volta no tempo para chamar os Sayajins do Passado, e após longos meses fazendo os preparativos para uma viagem com a máquina do tempo, o novo inimigo fica no caminho do viajante.
VILÃO:
Temos como principal vilão Zamasu, um Kaioh do 10° Universo, aprendiz do Kaioshin Gowasu. Zamasu era um aprendiz de bom coração, porém foi tomado por um senso de justiça ridículo e clichê, onde ele acreditava que os seres humanos são podres e deviam ser exterminados. Então ele mata seu mestre, se torna Kaioshin e rouba seu Anel do Tempo. A sequência de coisas realizadas pelo vilão após o assassinato são bem inteligentes, tirando o fato de que ele poderia apenas ter desejado o fim da humanidade com as Super Dragon Balls. Fora isso, temos dois vilões em um: um imortal e um sósia de Goku.
NOTA: 6/10.
CONCEITO DE VIAGEM NO TEMPO:
O assunto mais abordado no arco foi a viagem temporal. O que era pra ser usado como forma de tirar as dúvidas que surgiram no arco do Cell, apenas acumulou mais dúvidas: já que foram realizadas dezenas de viagens temporais nos dois arcos, então quantas linhas do tempo temos? E ainda partindo dessas viagens, em que ocasião foram criados os anéis do tempo? Toda esse novo conceito acabou deixando o arco interessante, porém muito confuso. E ainda tivemos uma imensa banalização desse conceito durante os episódios, visto que tantas foram as viagens realizadas por Goku, Trunks e Vegeta onde não foram aplicadas as teorias científicas.
NOTA: 3,5/10
PROTAGONISTAS:
Temos como principal protagonista do arco Trunks, o que foi uma surpresa. Mesmo com ele no comando, Goku e Vegeta não perdem nem um pouco de seu protagonismo, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. A trama gira ao redor do sofrimento e determinação do filho de Vegeta, que deseja a todo custo salvar seu futuro. As cenas que se passam à frente, onde vemos a resistência dos sobreviventes e as ações de Trunks, contribuem para uma história tocante, que não se compara ao arco Cell. O ritmo acelerado não colabora para a emoção do telespectador.
NOTA: 7/10
REFERÊNCIAS ANTIGAS:
Não é novidade pra ninguém que Dragon Ball Super é lotado de referências às outras obras da série, como Dragon Ball Clássico e Dragon Ball Z. No arco Goku Black não é diferente, e temos diversas referências à Cell, fusões, Andróides, Yajirobe, etc. Das que irei destacar aqui, temos um diálogo entre Trunks e N° 18, as fusões de Zamasu com Black e Goku com Vegeta, e o Mafuba. A conversa entre o Sayajin e a Andróide faz todo sentido e é uma ótima cena, pois mostra o ressentimento que Trunks possui em relação aos Andróides e o quanto tudo mudou desde o arco Cell. As fusões foram o auge do arco. Vegetto foi uma ótima referência, e me trouxe uma certa nostalgia do arco Majin Boo. E, enfim, temos o Mafuba, que na minha opinião foi a coisa mais mal aproveitada de todo o arco. Tinha tudo para ser uma referência ESPETACULAR, mas foi rebaixada a um alívio cômico horrível e clichê, onde Goku simplesmente esqueceu o selo (que era a parte fundamental do ritual) na casa de Mestre Kame. Como se já não estivessem infantilizando Goku, eles repetem a piada feita episódios antes, onde o Sayajin esquece as sementes dos deuses no passado.
NOTA: 6,5/10
LUTA FINAL:
Temos enfim a tão esperada luta entre Vegetto e Zamasu, que foi uma luta ótima. Tivemos um acontecimento de total sentido que me surpreendeu em diversos sentidos, que foi o fato de que ao se fundir com Black, o Kaioh não era mais imortal. Ao mesmo tempo que fiquei surpreso com a sacada, fiquei decepcionado com o vilão, que até então era muito inteligente e calculista. Vimos ótimas cenas de ação. E, por fim, o golpe final foi o que impediu a luta de ser a melhor do anime. Tivemos Trunks fazendo uma mini "Genki-Dama" com sua espada e cortando Zamasu no meio. Mesmo com todo aquele discurso de superação, acho que nem preciso comentar o quão forçada foi essa cena. E mesmo depois disso temos o Kaioh agindo ainda. Ou seja, não foi Trunks quem venceu o vilão, mas sim Zeno. Esse tipo de situação tira o mérito da vitória, assim como aconteceu no arco Freeza Dourado. Assim, o guerreiro do futuro não salvou seu mundo, e Zamasu saiu vitorioso.
NOTA: 6/10
ANIMAÇÃO:
Provavelmente o ponto mais alto do arco Goku Black. As transformações, as rajadas de poderes e as cenas de luta estavam ótimas, mas ainda temos o problema crucial da censura do sangue. Momentos como Black esfaqueando Vegeta com sua espada de Ki deixaram de fazer sentido quando o Sayajin simplesmente coloca a mão no machucado, cai no chão e depois se levanta apenas um pouco mais sujo do que antes. Porém este não é um problema apenas desse novo arco, e sim de todo o anime, por isso não acho certo tirar muitos pontos por essa falha.
NOTA: 8,5/10
RITMO:
Gostaria de abrir um ponto a mais, que na minha opinião foi um dos principais motivos que levaram à desconstrução do arco: o ritmo acelerado que os episódios receberam. Talvez se tivessem dedicado um pouco mais de episódios para uma reflexão maior sobre os motivos de Zamasu, mais explicações sobre as viagens no tempo, e mesmo para a luta final. Eu acho que os episódios foram de certa forma muito "corridos", e o arco poderia ter sido melhor se tivéssemos mais tempo com um ritmo melhor de entendimento e mesmo em relação à total emoção que a história do futuro de Trunks poderia trazer.
NOTA: 5,5/10
ENREDO:
E, claro, o enredo do arco, que tinha tudo, TUDO para ser uma das melhores (se não a melhor) sagas de Dragon Ball. A história de Trunks com Bulma no futuro lembra o arco Cell de uma forma um tanto nostálgica, mas que infelizmente não foi tão tocante quanto o proposto. Mesmo assim, tivemos várias aberturas e perguntas que podem render bons episódios no futuro, como a relação de Trunks e Mai. Assim como falado anteriormente, um dos problemas foi o ritmo acelerado do arco, que impede uma reflexão maior.
NOTA: 7,5/10
VEGETTO:
O tão esperado retorno da fusão Potara entre Goku e Vegeta foi um dos pontos altos do arco. E mesmo com todo aquele poder do Super Sayajin Blue somado com a união das forças dos dois Sayajins, Vegetto não foi páreo para a fusão de Zamasu e Black, e é aí que entra um dos maiores erros do arco em relação ao vilão. Assim como no arco Boo, Akira Toriyama criou um vilão extremamente poderoso, e consequentemente muito difícil de se derrotar. E nesse novo arco, O Kaioh foi derrotado por Zeno, o ser mais poderoso de todos. Então, ao meu ver, Vegetto foi o ponto mais mal aproveitado do arco, juntamente com o Mafuba. Porém, mesmo mal aproveitado, tivemos curtas cenas nostálgicas da fusão, que parecem ter valido a pena.
NOTA: 7/10
CONCLUSÃO:
Referências mal aproveitadas, conceito de viagem do tempo banalizado e confuso, vilão razoavelmente bom, uma boa luta com um final apelantemente dominado pelo protagonismo, personagens secundários se tornando terciários, pequenos pontos importantes não-fiéis ao mangá.
Nota: (Regular)
SINOPSE:
Após a derrota dos Andróides, uma nova ameaça cai sobre o futuro: Um novo inimigo leva a humanidade à beira da extinção. Filho de Vegeta, Trunks do Futuro, um dos sobreviventes, tenta resistir, mas nem o grande poder do Super Saiyajin consegue derrotar este homem chamado de “Black”. Trunks volta no tempo para chamar os Sayajins do Passado, e após longos meses fazendo os preparativos para uma viagem com a máquina do tempo, o novo inimigo fica no caminho do viajante.
VILÃO:
Temos como principal vilão Zamasu, um Kaioh do 10° Universo, aprendiz do Kaioshin Gowasu. Zamasu era um aprendiz de bom coração, porém foi tomado por um senso de justiça ridículo e clichê, onde ele acreditava que os seres humanos são podres e deviam ser exterminados. Então ele mata seu mestre, se torna Kaioshin e rouba seu Anel do Tempo. A sequência de coisas realizadas pelo vilão após o assassinato são bem inteligentes, tirando o fato de que ele poderia apenas ter desejado o fim da humanidade com as Super Dragon Balls. Fora isso, temos dois vilões em um: um imortal e um sósia de Goku.
NOTA: 6/10.
CONCEITO DE VIAGEM NO TEMPO:
O assunto mais abordado no arco foi a viagem temporal. O que era pra ser usado como forma de tirar as dúvidas que surgiram no arco do Cell, apenas acumulou mais dúvidas: já que foram realizadas dezenas de viagens temporais nos dois arcos, então quantas linhas do tempo temos? E ainda partindo dessas viagens, em que ocasião foram criados os anéis do tempo? Toda esse novo conceito acabou deixando o arco interessante, porém muito confuso. E ainda tivemos uma imensa banalização desse conceito durante os episódios, visto que tantas foram as viagens realizadas por Goku, Trunks e Vegeta onde não foram aplicadas as teorias científicas.
NOTA: 3,5/10
PROTAGONISTAS:
Temos como principal protagonista do arco Trunks, o que foi uma surpresa. Mesmo com ele no comando, Goku e Vegeta não perdem nem um pouco de seu protagonismo, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. A trama gira ao redor do sofrimento e determinação do filho de Vegeta, que deseja a todo custo salvar seu futuro. As cenas que se passam à frente, onde vemos a resistência dos sobreviventes e as ações de Trunks, contribuem para uma história tocante, que não se compara ao arco Cell. O ritmo acelerado não colabora para a emoção do telespectador.
NOTA: 7/10
REFERÊNCIAS ANTIGAS:
Não é novidade pra ninguém que Dragon Ball Super é lotado de referências às outras obras da série, como Dragon Ball Clássico e Dragon Ball Z. No arco Goku Black não é diferente, e temos diversas referências à Cell, fusões, Andróides, Yajirobe, etc. Das que irei destacar aqui, temos um diálogo entre Trunks e N° 18, as fusões de Zamasu com Black e Goku com Vegeta, e o Mafuba. A conversa entre o Sayajin e a Andróide faz todo sentido e é uma ótima cena, pois mostra o ressentimento que Trunks possui em relação aos Andróides e o quanto tudo mudou desde o arco Cell. As fusões foram o auge do arco. Vegetto foi uma ótima referência, e me trouxe uma certa nostalgia do arco Majin Boo. E, enfim, temos o Mafuba, que na minha opinião foi a coisa mais mal aproveitada de todo o arco. Tinha tudo para ser uma referência ESPETACULAR, mas foi rebaixada a um alívio cômico horrível e clichê, onde Goku simplesmente esqueceu o selo (que era a parte fundamental do ritual) na casa de Mestre Kame. Como se já não estivessem infantilizando Goku, eles repetem a piada feita episódios antes, onde o Sayajin esquece as sementes dos deuses no passado.
NOTA: 6,5/10
LUTA FINAL:
Temos enfim a tão esperada luta entre Vegetto e Zamasu, que foi uma luta ótima. Tivemos um acontecimento de total sentido que me surpreendeu em diversos sentidos, que foi o fato de que ao se fundir com Black, o Kaioh não era mais imortal. Ao mesmo tempo que fiquei surpreso com a sacada, fiquei decepcionado com o vilão, que até então era muito inteligente e calculista. Vimos ótimas cenas de ação. E, por fim, o golpe final foi o que impediu a luta de ser a melhor do anime. Tivemos Trunks fazendo uma mini "Genki-Dama" com sua espada e cortando Zamasu no meio. Mesmo com todo aquele discurso de superação, acho que nem preciso comentar o quão forçada foi essa cena. E mesmo depois disso temos o Kaioh agindo ainda. Ou seja, não foi Trunks quem venceu o vilão, mas sim Zeno. Esse tipo de situação tira o mérito da vitória, assim como aconteceu no arco Freeza Dourado. Assim, o guerreiro do futuro não salvou seu mundo, e Zamasu saiu vitorioso.
NOTA: 6/10
ANIMAÇÃO:
Provavelmente o ponto mais alto do arco Goku Black. As transformações, as rajadas de poderes e as cenas de luta estavam ótimas, mas ainda temos o problema crucial da censura do sangue. Momentos como Black esfaqueando Vegeta com sua espada de Ki deixaram de fazer sentido quando o Sayajin simplesmente coloca a mão no machucado, cai no chão e depois se levanta apenas um pouco mais sujo do que antes. Porém este não é um problema apenas desse novo arco, e sim de todo o anime, por isso não acho certo tirar muitos pontos por essa falha.
NOTA: 8,5/10
RITMO:
Gostaria de abrir um ponto a mais, que na minha opinião foi um dos principais motivos que levaram à desconstrução do arco: o ritmo acelerado que os episódios receberam. Talvez se tivessem dedicado um pouco mais de episódios para uma reflexão maior sobre os motivos de Zamasu, mais explicações sobre as viagens no tempo, e mesmo para a luta final. Eu acho que os episódios foram de certa forma muito "corridos", e o arco poderia ter sido melhor se tivéssemos mais tempo com um ritmo melhor de entendimento e mesmo em relação à total emoção que a história do futuro de Trunks poderia trazer.
NOTA: 5,5/10
ENREDO:
E, claro, o enredo do arco, que tinha tudo, TUDO para ser uma das melhores (se não a melhor) sagas de Dragon Ball. A história de Trunks com Bulma no futuro lembra o arco Cell de uma forma um tanto nostálgica, mas que infelizmente não foi tão tocante quanto o proposto. Mesmo assim, tivemos várias aberturas e perguntas que podem render bons episódios no futuro, como a relação de Trunks e Mai. Assim como falado anteriormente, um dos problemas foi o ritmo acelerado do arco, que impede uma reflexão maior.
NOTA: 7,5/10
VEGETTO:
O tão esperado retorno da fusão Potara entre Goku e Vegeta foi um dos pontos altos do arco. E mesmo com todo aquele poder do Super Sayajin Blue somado com a união das forças dos dois Sayajins, Vegetto não foi páreo para a fusão de Zamasu e Black, e é aí que entra um dos maiores erros do arco em relação ao vilão. Assim como no arco Boo, Akira Toriyama criou um vilão extremamente poderoso, e consequentemente muito difícil de se derrotar. E nesse novo arco, O Kaioh foi derrotado por Zeno, o ser mais poderoso de todos. Então, ao meu ver, Vegetto foi o ponto mais mal aproveitado do arco, juntamente com o Mafuba. Porém, mesmo mal aproveitado, tivemos curtas cenas nostálgicas da fusão, que parecem ter valido a pena.
NOTA: 7/10
CONCLUSÃO:
Referências mal aproveitadas, conceito de viagem do tempo banalizado e confuso, vilão razoavelmente bom, uma boa luta com um final apelantemente dominado pelo protagonismo, personagens secundários se tornando terciários, pequenos pontos importantes não-fiéis ao mangá.
Nota: (Regular)