Entre em um projeto, muito provavelmente você vai ter que se desafiar, se expor ao risco, experimentar muitas vezes se não desistir. Pode ser um projeto de ensino, se tiver algum na sua escola ou faculdade, ou uma ONG, tem até projetos governamentais, agora no verão tem o dos salva-vidas, dá até para ganhar um dinheiro.
Jony escreveu: Pelo contrário, as gerações atuais (entre y e z) são uma das que menos tem conforto e mais fudidas financeiramente da história.
90% dos brasileiros não ganham 3 mil por mês, 32% ganham entre 1 e 2 salários mínimos e 36% ganham 1 salário mínimo. Maioria da população trabalha 6x1, praticamente não vivem. Quem tem essas condições financeiras em cidade grande pode ter menos de 1 hora por dia para si mesmo, não trabalhando ou fazendo necessidades fisiológicas.
É injusto cobrar esforço de quem se esforça muito e passa a maior parte do tempo em jejum de dopamina.
"Ah mas não estudou..."
Não sabemos as condições de vida, estímulos e alimentação de cada um. A pessoa também pode simplesmente não ter QI suficiente, mas nem por isso não merece uma boa vida.
Eu penso, que se você tem uma boa família, boa condição financeira e conseguiu um trabalho que não tenha carga horária grande, aí sim, realmente deve buscar o máximo de aprimoramento. Eu recomendo muito mais estudar do que criar músculos, inclusive, exercitar o cérebro também gasta energia e causa até perca de peso. Atividades cognitivas e de raciocínio lógico trazem muito mais benefícios do que uma academia.
Com certeza absoluta não é. Não no Brasil.
Talvez um um país plenamente desenvolvido (Alemanha, Japão, EUA) isso possa ser possível, mas no Brasil é muito , mas muito improvavel que o sujeito esteja em uma condição de menos conforto do a geração dos avós ou pais dele. A menos que o individuo seja um viciado em crack que foi morar em um bueiro com ratos, ou um herdeiro que gastou toda a herança da família e acabou na pobreza, ele no pior dos casos vai simplesmente manter as mesmas condições que ele nasceu.
Não posso falar por todo o Brasil, mas eu sou de uma cidade industrial de IDH relativamente Alto e na geração dos meus avós a maior parte do suburbio não tinham nem energia elétrica ou água, na geração dos meus pais televisão e video game era um luxo que apenas pessoas extremamente ricas tinham.
As pessoas do meu circulo social e afins que não estudaram ou se capacitaram vão simplesmente manter o mesmo padrão de vida dos pais ou muito próximo.
Sobre esse dado, ele diz respeito a renda de toda a população brasileira, não o salário da força ativa de trabalhou ou da geração Y. Além disso salário ou renda não diz muito sobre as condições de conforto de uma geração, hoje um sujeito com um trabalho de baixa qualificação pode ter um celular e um ar-condicionado, há duas gerações isso era luxo de milionário.
Resiliência4/1/2024, 21:03