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Cerca de duas semanas haviam se passado, desde o dia em que o grupo de piratas havia deixado a ilha de Ithil'Thol. Batolomeu, tinha acabado de se recuperar totalmente de seu ferimento graças a ajuda de seu capitão Koichi, estando pronto para continuar suas aventuras. Mesmo tendo ganho uma grande cicatriz em seu estômago, achava a situação engraçada, em pouco tempo sua vida de nobre virou de cabeça para baixo e agora ele já estava se sentindo com um pirata de verdade, por conta de sua cicatriz que ganhou lutando contra um colossal dragão. Definitivamente será algo que o rapaz terá orgulho de contar para as gerações seguintes.

Durante seu tempo de recuperação, o pirata pensou muito sobre sua última aventura e chegou na conclusão que precisava fazer algo a respeito de sua força, o fato de não servir de grande ajuda durante as últimas batalhas o incomodava bastante, fazendo-o decidir seu próximo destino, Lóngshan. O médico, ouvira anteriormente por meio de um dos tripulantes que a ilha possuí uma cultura milenar de baseada nas habilidades de combate, onde as pessoas precisam passar por provas de provação para definir seu nível na sociedade, o que chamou bastante sua atenção. A ideia de se provar e se desafiar, animava o jovem que estava decidido a se aperfeiçoar para as futuras batalhas que estavam por vir, mesmo sendo uma pessoa que gosta de resolver as coisas por meio de manipulação ou antes de chegar no ponto de combate, Batolomeu estava pronto para se desafiar em Lóngshan, ou quase pronto, afinal, ainda precisava concertar seu escudo e de uma carona até a ilha.

" - O Kraven deve saber de alguém que possa concertar meu escudo... Vamos procura-lo. " - Disse para si mesmo em tom animado, deixando o quarto carregando seu escudo furado. Batolomeu então procuraria pelo tritão pelo navio.

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-- Sai fora, engomado!! - foi a resposta que Kraven deu antes mesmo que Bartolomeu pudesse abrir sua boca - Eu to ocupado, não posso te ajudar agora.

A cena se passava na cozinha do navio. O cheiro de peixe frito enchia o local e agradava todos os olfatos, inclusive o olfato nobre de Bartolomeu. Dois ajudantes de cozinha corriam de um lado para o outro com ingredientes e pratos sujos, tentando ajudar a Kraven que gerenciava facilmente oito bocas de fogão com seus muitos braços.

-- Bora, sai logo daqui! Tira esse escudo podre e quebrado da minha frente. Leva ele pro Ark ver, lá do outro lado do navio, ele adora consertar essas sucatas, HAHAHAHA! - o polvo ria de escárnio enquanto os ajudante fingiam uma risada para não serem a próxima refeição.

Talvez não da forma mais educada, mas no final das contas Kraven deu a Bartolomeu toda a instrução de que precisava. Se seguisse no caminho indicado, Bartolomeu eventualmente encontraria uma porta de metal enferrujado com uma ferradura pendurada e, arranhados na porta, os dizeres: "NÃO ENTRE, TRABALHANDO."

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" - Então o almoço está quase pronto Kraven? Pelo cheiro me parece ser filé de anchovas, só não vá me dizer que é algum parente do Joseph não, né? De qualquer forma, eu vou indo, muito obrigado pela informação, e desculpe atrapalhar. " - Trocaria algumas palavras com o cozinheiro num tom animado e deixaria a cozinha em risos. Enquanto atravessava o navio, o jovem ria de si mesmo, aparentemente o convívio com aquela trupe de loucos, fez o homem morcego adquirir um pouco do humor ácido de seus companheiros, ele também se perguntava até onde ser um tripulante dos Piratas do Diabo o levaria, será que ele conheceria o inferno? Ou talvez Koichi trará o inferno para Terra? De qualquer forma, o objetivo de agora era encontrar o Ark.

Batolomeu nunca havia explorado todas as partes de Sympony of Anguish durante seu tempo de tripulante, ter participado de uma aventura recente e estar se recuperando de um grande ferimento, ajudaram a adiar a ainda mais a difícil tarefa de conhecer todo o navio, para ajudar o pirata seu destino era um desses locais que nunca havia sequer chegado perto. " - Bem... Deve ser por aqui o lugar. " - Diria para si mesmo ao encontrar um lugar com um porta surrada e alguns barulhos de metais ao fundo. Após dar duas batidas na porta de metal o rapaz adentraria o local dizendo: " - Com licença... " - Diria de forma tímida e com olhos curiosos. " - Desculpe atrapalhar seu trabalho, você é o Ark certo? Me chamo Batolomeu Plantageneta, sou um tripulante relativamente novo e ainda não tive a oportunidade de conhece-lo, prazer em te conhecer. - Se apresentaria formalmente para o tritão. " - O Kraven me disse que você poderia me ajudar com meu escudo, isso é possível? - Mostraria seu escudo danificado para o ferreiro. " - Durante nossa última exploração, lutamos com um gigante dragão, e ao defender um poderoso ataque de energia concentrado da criatura, causou um grande estrago nele, continuando com a batalha ele acabou cedendo e quebrando. " - Contaria ao ferreiro sobre como seu escudo quebrou. " - Você poderia por favor me ajudar a concertá-lo? " - Pediria respeitosamente para o ferreiro concertar seu escudo quebrado.

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-- Bora, pirralho! Corre, antes que você seja o próximo almoço!! - foi a última coisa que Bartolomeu ouviu Kraven dizendo e não foi sequer direcionado a ele, mas a um dos ajudantes. Ele realmente estava ocupado demais para conversar.

Por mais que longe, o caminho até a porta de Ark não foi difícil. Naturalmente todo o trajeto o fez enjoar com o cheiro de peixe de cada aposento mais podre do que o último pelos quais ele passava, mas nada que ele já não estivesse mentalmente preparado para suportar. Quando pensou que o corredor de aposentos teria acabado, se deparou com uma bifurcação, mas o som de metal e solda já eram bem audíveis e o guiaram na direção certa. A única porta de metal do navio e a ferradura, junto com os intensos barulhos de solda que já incomodavam sua audição de morcego mesmo em forma humana, foram o toque final para determinar com certeza o local.

Abrir a porta já foi um pouco difícil, tendo que empurrar algumas sucatas encostadas na porta. Quando abriu a primeira fresta da porta, Bartolomeu viu que dentro havia uma luz verde iluminando o cômodo, além da luz amarelada do ferro de soldar, mas em um instante toda a luz se apagou e, quando Bartolomeu abriu a porta o suficiente para entrar, o cômodo estava em completo breu, dando para ver apenas alguns restos de metal que estavam próximos à porta e eram iluminados pela luz fraca do corredor. Enquanto falava ele acabou dando alguns passos à frente e esbarrando seu pé em pedaços de sucata. Dois passos para dentro do quarto e ele finalmente começou a ouvir algo: passos rápidos e leves, como se fossem de alguém bem ligeiro e pequeno, mas não podia ver absolutamente nada. Em um instante a porta atrás de si fechou e no outro seu escudo foi rapidamente tomado de sua mão.

" - Você poderia por favor me ajudar a concertá-lo? "

Foi a última coisa que Bartolomeu conseguiu falar. Logo, do outro lado do cômodo, uma luz se acendeu e iluminou o cômodo. Até conseguir olhar para a luz, os olhos de Bartolomeu repararam em um cômodo entupido de sucatas, com montes e mais montes de pedaços de metal enferrujados ou quebrados. E, no meio de todos eles, o foco de luz e a pessoa que ele buscava eram um só: um homem-peixe bem pequeno, com no máximo 1 metro de altura e um ponto de luz preso à sua cabeça, por certo se tratava de Ark. Ele olhava com os olhos adimirados para aquele escudo de qualidade inquestionável.

-- ONDE VOCÊ CONSEGUIU ISSO DAQUI? - o tritão perguntou, com uma voz fanha, aguda e, principalmente, bem alta -   É UM ITEM DE EXTREMA QUALIDADE, VOCÊ DEVE TER ROUBADO DE UM NOBRE MUITO RICO NÃO FOI?? PARABÉNS! EU VOU CONSERTAR PRA VOCÊ, MAS POSSO DEMORAR UM POUQUINHO.

Sem entender o porquê de o tritão falar tudo gritando, Bartolomeu o viu preparando uma fornalha, uma bigorna e outros materiais para começar seu trabalho. Por algum motivo ele fazia tudo de forma extremamente barulhenta, desde os golpes de martelo no ferro até a movimentação dos itens e o ferro de solda.




Imagem do Ark :

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" - Isso está cheirando tão ruim quanto os banheiros lá de baixo... " - Comentava tampando seu nariz, incomodado com o forte fedor de peixe que perambulava o navio. Depois de alguns minutos de caminhada, Batolomeu chegava no lugar que desejava, encontrando uma porta com uma ferradura e diversas sucatas em volta. " Imagino que esse deva ser o local... " - Imaginava o homem que limpava as sucatas jogadas pelo local antes de abrir a porta com certa dificuldade. A sala não era exatamente o que o pirata esperava, talvez até fosse, mas o fato das luzes se apagarem no momento em que começou a falar era inesperado, não dando sequer tempo para o jovem verificar como era o local.

Logo após terminar seu pedido de ajuda, uma luz começava a iluminar a sala, mostrando um lugar repleto de sucatas e de lixos enferrujados. " - Esse com certeza é o lugar. " - Sussuraria para si mesmo. Em seguida, a luz que iluminava o cómodo, se mostraria ser o ferreiro Ark, um tritão peixe lâmpada de quase 1 metro. Batolomeu, inicialmente duvidava se o pequeno tritão era realmente capaz de concertar seu escudo, mas ao ouvir o entusiasmo do mesmo sobre a qualidade do escudo, fez com que confiasse em suas capacidades. " - Então Ark, na realidade.... O nobre sou eu... " - Diria com um pequeno sorriso. " - Eu adquiri Last Breath durante uma de minhas viagens de negócio, ele realmente possuí uma qualidade invejável, foi capaz de sobreviver até mesmo de um potente de ataque de um dragão colossal. Fico muito feliz e agradecido que possa me ajudar. " - Contaria um pouco de seu escudo e agradeceria o ferreiro, abaixando sua cabeça com uma forma de respeito.

Durante o processo, o pirata prestaria atenção no reparo, observando os passos feitos pelo ferreiro, curioso sobre qual seria o método utilizado pelo pequeno tritão. " - Por acaso, o senhor já ouviu falar de Lóngshan? Ouvi dizer que eles possuem uma cultura antiga baseada em desafios de habilidade. Preciso de Last Breath em perfeitas condições em de partir para lá, quero me desafiar por aquelas terras. " - Diria de forma natural, tentando fazer o processo de espera mais agradável para ambas as partes. " - Por sinal, ainda não pensei em como chegarei até lá... Talvez eu precise de uma carona. " - Pensaria de forma alta, sobre como poderia chegar até a ilha de Lóngshan.

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-- HÃ??! COMO É QUE É???! AAAAAAH, NOBRE DRAGÃO? QUE LEGAL, ME CONTA MAIS DESSA HISTÓRIA! - a cada duas palavras que Bartolomeu falava, Ark escutava no máximo meia - LONGE DE QUEM, RAPAZ? CARONA? VOCÊ PRECISA DE CARONA PRA ONDE? PERA QUE EU VOU TE MOSTRAR UMA CARONA!

Em meio aos gritos, picos de luminosidade causados pela solda, barulhos de martelo e o calor daquela fornalha, Bartolomeu conseguiu discernir muito pouco do que Ark estava fazendo com seu escudo. Talvez fosse algo muito simples, talvez fosse complexo demais para ele entender, talvez fosse mágica, e talvez o mestre apenas não quisesse perguntar ao Chat GPT como se conserta um escudo. O que ele conseguiu perceber foi a velocidade com que tudo aquilo foi concluido. Em alguns poucos minutos o tritão já estava entregando o escudo às mãos de Bartolomeu, em seu mais perfeito estado.

-- TOMA AQUI! TENHA MAIS CUIDADO DA PRÓXIMA FEZ, NÃO INTERESSA QUE VOCÊ ROUBOU DE UM NOBRE DRAGÃO, TEM COISAS NESSE MUNDO MAIS FORTES ATÉ DO QUE DRAGÕES.

Se observasse seu escudo, veria que realmente estava completamente consertado, realinhado e até mesmo polido, não restando um único arranhão na peça.

-- AGORA VEM CÁ QUE EU VOU TE MOSTRAR UMA CARONA.

O pequeno tritão logo correu para o outro lado da sala, saltando e escalando por cima das montanhas de sucata que preenchiam o cômodo até sumir da vista do nobre pirata. Antes que Bartolemeu conseguisse acompanhá-lo, ele ouviu um som de motor de onde Ark estava e, em seguida, o viu saltar sobre as montanhas montado em uma espécie de motocicleta aquática (um jetski) e aterrissar de forma nada segura ao seu lado.

-- PEGA ESSE CARA DAQUI, EU CHAMO ELE DE "AFOGA PILOTO" PORQUE A CHANCE DE ELE EXPLODIR E VOCÊ MORRER AFOGADO É ALTÍSSIMA, HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!! - a risada de Ark conseguia ser mais alta e incômoda do que sua fala - CONFIA EM MIM, SÓ APONTA ESSE CARINHA NA DIREÇÃO QUE VOCÊ QUER IR E APERTA ESSE BOTÃO, SE VOCÊ NÃO MORRER NO CAMINHO TE GARANTO QUE CHEGA LÁ NUM TAPA! HAHAHAHAHAHA!!!!

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" - Muito obrigado Ark, sem sua ajuda não poderia recomeçar tão cedo. " - Agradeceria sinceramente o ferreiro que concertou seu escudo. Analisando de perto, o pirata via que seu escudo estava parecendo novo, dificilmente uma pessoa imaginaria que o mesmo estava quebrado até alguns minutos atrás, isso o deixou extremamente agradecido pela ajuda do pequeno tritão. " - Como é mesmo? Afoga piloto?! Você realmente te, certeza que isso pode me levar até lóngshan? Você está certo disso Ark? " - Questionaria Ark a respeito do jetski, estando bem desconfiado da segurança do veículo. " - Por favor, me explique muito bem como essa " coisa " funciona. Não quero ter nenhuma surpresa pelo caminho, e ter que voar até a ilha. " - Continuaria a questionar o ferreiro, mas dessa fez num sério.

Após ouvir bem como sua " carona " funcionava, Batolomeu agradeceria mais uma vez o ferreiro Ark e partiria rumo a ilha de Lóngshan. " - Bem, aqui nos despedimos. Novamente, muito obrigado por toda a ajuda Ark, se cuide. Até mais. " - Se despediria do ferreiro com um gesto de agradecimento. Antes de partir para seu destino, escreveria um bilhete e o colocaria na porta de seu quarto, dizendo que estava indo para Lóngshan e que voltaria em alguns dias. Ainda era incerto o tempo que ele veria novamente seus companheiros, mas inicialmente o plano era esse, partir e voltar em alguns dias. Assim, o jovem Batolomeu Plantageneta partia em direção a ilha de Lóngshan, pronto para se provar e encarar os desafios que estavam por vir. " - Espero que essa coisa funcione bem.... Vamos lá! " - Tentaria se animar antes de acelerar.

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-- LONGE? JÁ TE FALEI CARA, ESSE NEGÓCIO VAI TE LEVAR BEM LONGE, PODE CONFIAR. - por algum motivo, Bartolomeu seguia falando na mesma altura, talvez por ser um nobre, mas como resultado era incapaz de ter uma comunicação eficiente com Ark - NÃO NÃO, ELA NÃO VOA NÃO. DESCOBRE A DIREÇÃO QUE VOCÊ QUER IR, APONTA ELE NESSA DIREÇÃO E APERTA ESSE BOTÃO. ELE VAI TE LEVAR ATÉ LÁ, OU NO MÍNIMO ATÉ MUITO PERTO. MAS TEM O RISCO DE ELE EXPLODIR E VOCÊ FICAR NO MEIO DO CAMINHO TAMBÉM HAHAHAHAHAHA!!!

Definitivamente não era a explicação exaustiva e completa que Bartolomeu queria, mas claramente ele não seria capaz de arrancar muito mais daquele tritão. Na verdade, ao que parecia ele nem sequer tinha muito mais a ser arrancado. O nobre teria que se atrever se quisesse aproveitar aquela carona milagrosa. Ou poderia procurar uma outra forma.

-- TCHAU! BOA SORTE INDO PRA ONDE QUER QUE VOCÊ VÁ. - foi o adeus de Ark.

Pouco tempo depois Bartolomeu já estava com seu jetski na água, pronto para a partida. Ele sabia - sei lá como mas não vale a pena estender mais esse role-play - que estava próximo de Lóngshan, e sabia para qual direção apontar seu novo brinquedo e qual botão apertar. E assim o fez.

Quando Bartolomeu apertou aquele botão, instantamente sentiu como se um pedaço de seu corpo tivesse ficado para trás. O impulso que o veículo deu foi tão forte que a última coisa que Bartolomeu viu foi seu navio colossal dando uma leve balançada. A velocidade atingida foi colossal, deixando uma coluna de àgua para trás em cada segundo que passava. Sua boca não tinha como não se encher de ar e suas bochechas incharam e balançaram como as de um cachorro na janela. Seu cabelo esvoaçava tanto para trás que parecia que iria cair. Era necessário muita força para que ele fosse capaz de se segurar no guidão daquele veículo e não ser deixado para trás. Sua resistência foi o que o permitiu aguentar os longos minutos de viagem que o esperavam. Sim, minutos.

Cerca de 30 minutos se passaram e ele já avistava ao longe as montanhas de Lóngshan. Não foi fácil se segurar naquilo, mas com certeza não haveria forma mais prática e mais rápida de ele chegar aonde queria. O problema agora é que, para poder chegar em Lóngshan, ele teria que parar aquele troço. Ele não conseguia se lembrar de Ark falando algo sobre como parar aquilo, nem sequer sabia se tinha como guiar aquilo. Na verdade, com o pouco que ele conheceu Ark, era mais provável que nenhum desses mecanismos se quer existisse no transporte de Bartolomeu.


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Depois de se despedir, o pirata subiu no jetski e partiu rumo a ilha de Lóngshan. Logo no começo do caminho, percebeu que a sua embarcação estava indo mais rápido do que havia imaginado, e a cada segundo que se passava, o veículo parecia ficar mais rápido. " - O que diabos é essa coisa? Talvez eu não devesse ter confiado naquele tritão.... " - Resmungava para si mesmo, reclamando de sua embarcação. Pouco tempo depois, Batolomeu já podia enxergar as montanhas de Lóngshan ao horizonte, sem ter a menor ideia de como poderia parar aquele " trem bala " aquático, usaria sua transformação híbrida, estando pronto para abandonar o jetski quando tivesse se aproximando da ilha. " - Espero que essa coisa não acerte nada importante... " - Murmurava para si mesmo, com um certo tom de preocupação.

Quando sua embarcação estivesse próxima da ilha, o pirata saltaria e começaria a bater sua asas, sua ideia era aproveitar o impulso da velocidade do veículo, utilizando suas asas para planar até chegar no porto ou em terra firme. Caso não fosse chegar capaz de planar, iria voando até chegar em terra firme. De qualquer forma, o pirata estava mais do que pronto para iniciar sua aventura em Lóngshan, disposto a encarar quaisquer desafios que estivessem por vir. " - Não posso me esquecer de trazer algo para o capitão, talvez ele goste de algum escravo, ou talvez algum animal peculiar. " - Faria um pequeno lembrete pessoal, lembrando de seu capitão Koichi. O pirata, também se perguntava se algo mais obscuro acontecia em Lóngshan, imaginando se poderia encontrar algo que pudesse ajudar em seu objetivo.

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5° Turno

Montanha Fēngyún, Lóngshan, 14:23


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Montanhas, montanhas e mais montanhas. Essa era a paisagem que Bartolomeu via enquanto se aproximava de seu destino. Era uma paisagem agradável e, apesar de repetitiva, não era em nada monótona, e sim muito agradável aos olhos. Mesmo ao longe, boa parte das montanhas sobrepujavam as nuvens e montavam um quadro bastante imponente em composição com outras montanhas um pouco mais baixas, mas cujos topos também não era possível ver com clareza. À sua direita, Bartolomeu ainda conseguia visualizar um rio que caia no mar e, provavelmente, seria a forma mais fácil de entrar na ilha.

Enquanto se aproximava, contudo, Bartolomeu percebia cada vez mais que a direção em que apontou aquele veículo era realmente importante, porque os segundos passavam e ele ia se aproximando rapidamente, mas não do rio por onde deveria entrar e sim da encosta de uma montanha. O nobre, no entanto, não era lento ou desatento, e já se preparou para isso. Quando chegou perto o suficiente, ele utilizou a velocidade do jetski como impulso e, abrindo as asas, começou a planar em direção à ilha. O veículo seguiu seu caminho, jogando ainda alguma água para cima que acertou o pirata mas em nada o afetou, e logo se chocou contra a montanha causando uma grande explosão - longe o suficiente do pirata, graças à precisão do seu movimento.

A ideia de voar até a ilha, contudo, também não era tão simples de executar. Vindo de longe, Bartolomeu conseguiu perceber a entrada facilitada pelo rio, mas de onde estava ele via apenas montanhas para ambos os lados. Sabia que estaria à sua direita, mas teria que voar por algum tempo até chegar lá. Uma segunda opção seria a própria montanha: apesar de ser muito íngreme para que ele apenas pousasse nela, Bartolomeu não precisou de muito esforço para identificar uma espécie de caverna poucos metros acima de si. Por estar abaixo dela, ele não conseguia ver bem o que havia dentro, mas a entrada parecia grande o suficiente para ele entrar e pequena o suficiente para não ter nenhum dragão ali dentro.

Mas mais algo chamou a atenção do rapaz morcego antes mesmo que ele pudesse investigar aquela caverna: primeiro ele ouviu apenas um grito, mas logo depois uma sombra sobre si o alertou para algo que caia rapidamente em sua direção, algo que aparentemente estava vivo. Com suas asas e agilidade mediana, Bartolomeu conseguiria facilmente se esquivar daquilo ou pegar o que quer que fosse, interceptando sua queda. Ele também poderia simplesmente ignorar o OCNI (objeto caindo não identificado) e simplesmente se dirigir à caverna. Finalmente, uma outra ótima opção naturalmente seria investir toda a sua energia em voar até onde deveria estar o rio e tirar uma sonequinha para recuperar as forças antes de se arriscar em maiores aventuras. A imaginação do homem morcego seria o seu limite.

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Conforme se aproximava da ilha de Lóngshan, o pirata já podia ver uma agradável paisagem, com uma grande cadeia de montanhas de todos os tamanhos, assim como uma bela natureza, visão bem mais agradável comparada a que teve quando visitou Ithil-Thol. Batolomeu, se perguntava onde poderia ficar as cidades em meio a tantas montanhas, imaginando que ou a ilha tinha alguma arquitetura diferenciada, ou as cidades ficavam escondidas em meio as montanhas, de qualquer forma, as perguntas do jovem serão respondidas em sua aventura.

Conforme havia previsto, o jovem pirata não seria capaz de parar o jetski, e acabou saltando da embarcação, batendo suas assas antes que uma tragédia acontecesse. " - Ainda bem que aquilo não atingiu nada de importante, não gostaria de ter que lidar com problemas diplomáticos antes mesmo de entrar na ilha. " - Comentaria ao ver o imparável veículo se chocar contra as rochas. Em pouco tempo voando, o homem morcego conseguiria ver que o caminho mais fácil para chegar a algum lugar, era seguir o caminho do rio. Logo em seguida, acabaria vendo a entrada de uma caverna, que chamou a sua atenção, no entanto, antes que pudesse verificar o que havia por dentro do local, perceberia que alguma coisa viva estava prestes ao atingir. " - O que diabos é isso?! " - Diria num tom assustado, surpreso com aquilo que vinha em sua direção.

Rapidamente, Batolomeu agarraria o que estivesse caindo em sua direção com cuidado, de forma com que não causasse danos a ela ou ao seu voo. Em seguida, carregaria o OCNI até a caverna, que parecia ser o único lugar minimamente adequado, antes de entrar dentro do local, ativaria sua habilidade de eco localização, para entender melhor por onde poderia seguir. " Vamos começar por aqui, talvez haja algum caminho ou entrada por lá. Talvez essa coisa também saiba de algo. " Já dentro da caverna, o jovem colocaria o que estivesse carregando ao chão com cuidado. " - Está tudo bem com você? Está ferido? " - Diria inicialmente para verificar se precisava de ajuda. " - Desculpe minha falta de educação, me chamo Batolomeu Plantageneta. Como você foi parar em queda livre? Pode considerar que tivemos um encontro de sorte, pois acabei de chegar na ilha. " - Se apresentaria com um sorriso, questionando a pessoa de forma sutil. Observaria um pouco da caverna, vendo se algo chamava a sua atenção. Em seguida, questionaria a coisa, em busca de informações úteis. " - Você poderia me contar um pouco a respeito da ilha? Eu conheço só um pouco a respeito de Lóngshan, onde conseguimos encontrar as cidades e as pessoas por aqui? Estou em busca de algo.  " - Questionaria o OCNI num calmo tom.

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6° Turno

Montanha Fēngyún, Lóngshan, 14:26





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Com uma bela jovem com orelhas de animal em seus braços, Bartolomeu rapidamente adentrou a caverna. Com uma primeira olhada, viu uma caverna pequena e curta, que adentrava apenas alguns metros e se encerrava. Sua ecolocalização, contudo, foi útil para o certificar de que não havia nada escondido por ali.

Menos do que um instante passou e a moça pulou dos braços do pirata, o empurrando para trás antes mesmo que ele pudesse sequer tentar pô-la no chão. Com uma cambalhota no ar ela pousou no chão já virada para o rapaz e com a mão segurando uma espada em sua cintura.

-- Quem é você e o que você quer comigo? - perguntou a garota assustada para ser respondida com uma pergunta sobre seu bem-estar que a deixou levemente desacertada - E-eu estou bem. Mas me diga logo quem é você e o que você quer comigo!

Mesmo que a pergunta de Bartolomeu sobre o estado da garota tivesse tirado ela de uma posição de batalha iminente, ela ainda mantinha sua guarda alta e muita atenção aos movimentos do morcego. Ele, contudo, agiu de forma calma e paciente, revelando seu nome e esclarecendo o real motivo de ele a ter pego no ar: foi uma questão de pura sorte dela. Ou, talvez, dele.

-- Quer dizer que você chegou na ilha agora? - a moça já falava com a espada completamente embainhada e um tom de voz mais calmo.

A próxima pergunta de Bartolomeu apenas confirmou a anterior e acalmou ainda mais aquela garota com orelhas de animal. Inicialmente ela apenas abaixou a guarda, soltando a mão de sua espada e relaxando um pouco mais. Instantes depois, contudo, ela começou a ficar levemente avermelhada e se curvou como um sinal de reverência.

-- Me perdoe! Você me salvou e eu agi dessa forma rude com você. Muito obrigada! - diria ela ainda encurvada antes de se erguer novamente e fitar Bartolomeu com um olhar mais sério - Meu nome é Yumei, e eu estava caindo porque, bem, eu estava tentando escalar a montanha. Você parece não saber, mas nessa ilha há algumas montanhas extremamente difíceis de se escalar, e os que conseguem recebem muito prestígio e são chamados de Zhànshì. Eu preciso me tornar uma Zhànshì e por isso estou escalando a montanha. Já você, hum, não é muito normal as pessoas chegarem de navio e pararem ao lado de uma montanha, mas você pode voltar para o seu navio e navegar até o rio Azul que fica há uns 3km à direita daqui. Entrando por ele vai ser fácil chegar a alguma cidade.

Ela então parou por um segundo e respirou fundo, batendo um pouco de pó das suas roupas, e em seguida começou a caminhar em direção à saída da caverna para retomar sua escalada. - Obrigada por sua ajuda, Bartolomeu, mas agora tenho que voltar a escalar. Te desejo sorte em sua procura. - disse ela instantes antes de passar ao lado de Bartolomeu e se esbarrar com uma de suas asas, parando por completo em seguida. Seus olhos arregalaram por um instante com surpresa e ela olhou algumas vezes para o homem morcego e para suas asas até acreditar e finalmente dar uma cutucada em suas escamas para confirmar que não se tratava de uma mera ilusão.

-- VOCÊ VOA!! - ela gritou ao quase que instantaneamente se jogar na frente de Bartolomeu e agarrar suas vestes com as mãos - VOCÊ VOA! VOCÊ VOA! - os olhos arregalados e aquela cara de surpresa boa não deixavam Yumei esconder sua estonteante alegria - Como eu não tinha percebido isso antes? É óbvio que você voa, se não como teria me pego no ar? Pela Greywind, eu realmente encontrei algém que voa. Você precisa me ajudar! Com sua capacidade de voar nós vamos conseguir chegar no topo da montanha rapidinho. Por favor! Eu preciso da sua ajuda!!

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Para a surpresa do jovem pirata, o OCNI era na verdade uma garota com orelhas de raposa, Batolomeu ficaria de queixo caído enquanto carregava a mulher até a caverna, nunca em sua vida esperava que um dia uma mulher, literalmente caísse do céu em seus braços, era inacreditável como muitas coisas que aconteciam recentemente na vida do médico. A moça entraria na defensiva após chegaram na caverna, empurrando o rapaz, mas aquilo não o incomodaria, afinal, era totalmente normal a reação dela.

A jovem após perceber as verdadeiras intenções do protagonista, se desculparia, curvando-se para o pirata. Batolomeu, não se incomodava com aproximação quase hostil que a moça teve inicialmente, no entanto, ele pode reparar em algo que ainda não tinha dado conta, a mulher tinha orelhas de raposa, o que lhe chamou bastante atenção, fazendo o ter uma grande vontade de toca-las, porém, o pirata se conteve, não fazendo-o. " - Por favor não se desculpe, não foi nada demais. " - Diria num tom envergonhado, tentando quebrar aquele clima envergonhante que tomava conta da conversa. Dentro de sua cabeça, o protagonista se questionava, pensando no que a mulher era, talvez uma hibrida ou usuária de fruta do diabo? De qualquer forma, talvez a questionasse mais tarde.

" - Prazer em conhece-la Yumei. " - Cumprimentaria a mulher com um aperto de mãos. " - Zhànshìs? Prestígio...  Entendo. " - Ouvia atentamente tudo o que Yumei dizia. " - Bem, eu vim para Lóngshan buscando desafios pessoais. Ouvi dizer, que por aqui conseguimos nos desafiar por meio do sistema da ilha e, isso me chamou a atenção. " - Explicaria um pouco de seu contexto para a moça. " Agora acho que eu entendi tudo, muito obrigado pelas informações Yumei. Acredito que vim no lugar certo. " - Agradeceria pelas informações num animado tom, abaixando a cabeça de forma respeitosa.

O pirata ainda tinha perguntas para garota, no entanto, antes que pudesse fazê-las, Yumei ficaria doida a perceber que o protagonista tinha asas. No momento em que a moça tocasse as asas do pirata, ele reagiria, tocando as orelhas de Yumei, como uma espécie de contra ataque. Ele analisaria-as, checando se elas eram reais ou não. " - Sim, elas são reais....  E eu voo. " - Diria num tom defensivo. " - Yumei " - Diria olhando bem nos seus olhos, num tom sério. " - Vamos fazer uma aliança, eu te ajudarei a subir as montanhas e, você me ajudará sendo minha guia. Claro, enfrentaremos os problemas juntos como uma dupla, acredito que assim conseguiremos superar os problemas facilmente. O que você me diz sobre isso? " - Diria num tom bem convincente, tentando fazer um pacto com a garota com orelhas de raposa. Batolomeu, via a chance de aliança como algo bom, ter alguém que conhecesse o local facilitaria e muito a sua jornada, além, de que Yumei aparentava saber lutar.

Caso a aliança se tornasse um sucesso, o pirata colocaria a mulher em seus braços e partiria em voo. " - Vamos lá, segure-se firme " - Diria num tom confiante, iniciando sua jornada até o topo das montanhas. O pirata voaria de forma cuidadosa, tomando cuidado  Assim que começasse a voar, o pirata ligaria sua eco-localização, o pirata sabia que a jornada seria bem difícil com Yumei em seus braços, então buscaria enquanto subia as montanhas, por algum caminho que eles pudessem continuar por caminhada, além disso, caso algo de diferente chamasse a sua atenção, questionaria a moça a respeito. " - Yumei, até onde você conseguiu subir? Sabe se estamos muito longe? Por sinal, por que está tentando uma Zànshi? " - Tentaria quebrar o gelo, questionando a mulher sobre algumas coisas. Sem saber muito o que esperar, o pirata continuaria sua jornada de escalada rumo ao tomo da montanha, cheio de coragem para encarar os desafios que estavam por vir.

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7° Turno

Montanha Fēngyún, Lóngshan, 14:32




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-- Claro! Garanto que vou te guiar o quanto for necessário. Sua ajuda vai ser essencial para mim. - a garota ficou claramente muito feliz com a concordância do pirata, demonstrando o quanto era importante para ela alcançar o topo daquele desafio - Ahh! - gritou ela ao ser pega no colo, mas não reagiu de forma violenta como da última vez; ao contrário, ficou com o rosto um pouco vermelho de estar nos braços do nobre morcego.

Assim que saltou para fora daquela caverna, Bartolomeu viu - ou, melhor, não viu - o tamanho do desafio que enfrentaria. Olhando para cima, ele não via o topo da montanha: ela se estendia até superar as nuvens. Além disso, apesar de sua força e resistência bem consideráveis, voar verticalmente para cima era uma tarefa bastante difícil pois ele não passaria nem mesmo um segundo planando. Para piorar, ele carregava mais uma pessoa consigo. Por certo seria necessário estar atento para outras cavernas como aquela onde pararam ou, como ele mesmo pensou, algum trecho por onde pudesse subir a pé.

Se olhasse para baixo - isto é, para Yumei - veria que ela estava bastante feliz. Não estava completamente confortável com sua posição, mas admirava a facilidade com que, agora, estava subindo aquela montanha.

-- Dessa última vez eu não consegui chegar muito alto, fui apenas até a altura do Outono, mas na vez em que eu consegui chegar mais alto eu fui até o Verão, quase alcancei o topo mas alguma coisa me atingiu e me derrubou. O nome dessa montanha é Fēngyún, mas ela é mais conhecida como Shijishan, a montanha das quatro estações, porque a partir de uma certa altura, ela começa a apresentar propriedades diferentes das quatro estações do ano: Outono, Inverno, Primavera e Verão. Mas dizem que no topo dela, depois da estação Verão, tem uma paisagem mais linda do que qualquer outra que você já tenha visto, com um templo luxuoso e todos os tipos de animais.  - enquanto falava, Yumei parecia ter um brilho especial em seus olhos, tentando imaginar como seria o topo daquela montanha - Bartolomeu, é difícil colocar em palavras o quanto você está me ajudando. Eu tentei escalar essa montanha 154 vezes. Bom, 155 com essa. E dessa vez, finalmente, eu acho que posso conseguir. Eu fiz e faço tudo isso pelo meu irmão, Yuming. Ele é um Zànshi, foi a terceira pessoa da nossa vila a conquistar o título. No começo foi maravilhoso com todo prestígio e admiração da ilha para a nossa família, e quando ele escalou a segunda montanha foi melhor ainda.Mas pouco tempo depois ele ficou muito, muito doente, do nada mesmo, e aos poucos as pessoas perderam a admiração por ele e fomos deixados de lado. Eu preciso conquistar essa montanha para reconquistar o prestígio da nossa família e tentar conseguir um antídoto para o que ele tem. Muito obrigada por me ajudar com isso.

...


Montanha Fēngyún Shijishan, Lóngshan, 14:58


Quase meia-hora havia se passado com aquele vôo vertical que estava sendo bastante intenso para Bartolomeu e ele começara a ofegar um pouco, demonstrando seu cansaço. Durante todo o trajeto, tudo o que Bartolomeu vira foi uma parede de pedra quase que perfeitamente vertical, com algumas pedras e desníveis, até mesmo alguns em que seria possível ficar em pé, mas que não serviriam para seu descanso ou algo assim por serem muito pequenas.

-- Calma, Bartolomeu. Só mais um pouco acima tem uma caverna que eu já conheço. Vamos descansar nela um pouco e depois voltamos a subir, estamos quase chegando no Outono.

Poucos segundos depois o homem morcego já pôde avisar a caverna de que Yumei falara.

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O acordo foi aceitado por Yumei, deixando as ambas partes as satisfeitas com o desfecho. Sem enrrolações, o homem morcego pegaria a dama no colo, iniciando a jornada até o topo da montanha. Para sua surpresa, ela era mais leve do que aparentava, mas mesmo sendo leve, uma subida vertical no sol não seria nada fácil para o jovem. Por conta disso, Batolomeu tentaria o mais rápido possível, encontrar algum caminho no qual pudessem continuar a escalada andando, assim, o pirata teria tempo para recuperar um pouco de suas forças, tornando a subida um pouco mais fácil.

Questionando a garota, o médico conseguiria interessantes informações, sobre como eram as montanhas, sobre Yumei e seu background. " - Shijishan, então é assim que a montanha se chama. Muito interessante, o fato das montanhas se alterarem como as estações do ano, me pergunto como isso funciona em prática, pois essas faunas são bem diferentes. Bem, verei com meus próprios olhos quando chegar a hora. " - Dizia num tom calmo, com um olhar de curiosidade. Batolomeu, admirava o olhar que Yumei tinha ao falar das montanhas, ele respeitava pessoas que tinham grandes objetivos e, que tentavam o cumprir a todo o custo.

Em seguida, o pirata ouviria a respeito das intenções da garota, que buscava o prestígio perdido por sua pobre família, além de, também buscar a cura para doença de seu irmão. Batolomeu achava suas intenções mais do que boas, mas não conseguia entender como funcionava os títulos, seriam eles perdidos com o tempo? Uma pessoa que o alcançou poderia o perder? " - Não se preocupe Yumei, eu terei certeza de nos levar até o topo da montanha. Assim poderemos ver como é, essa tal paisagem que você comentou. " - Diria com um sorriso no rosto, o rapaz não queria que a moça pensasse que ela só seria um peço, afinal aquilo era uma aliança, sendo muito importante pare ele. " - Seremos Zanshins, okay? " - Reafirmaria para sua dupla.

O cansaço começava a ser um problema para o morcego, que tentava procurar algo para que pudessem seguir andando, pouco tempo depois, Yumei indicaria que havia uma caverna próximo de onde estavam. Colocaria a dama no chão com cuidado e, em seguida utilizaria seus poderes de eco-localização para analisar até onde ia a caverna, para saber se era viável continuar indo por ali. " Vamos continuar nossa subida por aqui. Yumei, você me disse que seu irmão está doente e que está atrás de um antídoto, por acaso, eu também sou médico, geralmente doenças são curadas com antídotos, você poderia me contar melhor o que houve com ele? Quando voltarmos das montanhas eu posso dar uma olhada nele, somente assim posso ter certeza do que ele tem.
"
- Questionaria a garota, a respeito de seu irmão. Se fosse possível seguir pela caverna na caminhada, o faria, caminhando em passos lentos para que pudesse se recuperar um pouco de sua fadiga, pelo trajeto ficaria atento sobre a paisagem do lugar, tomando cuidado em seus passos. Caso já não fosse possível seguir por caminhada, trataria de descasar por algum tempo, antes de continuar a subida.

" O que será que veremos quando chegarmos na primeira estação? Yumei disse que estamos próximos do lugar.... " - Sua mente se questionava sobre a estação do Outano, imaginando como seria o lugar.
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