[Aventura Marítima] Aos trancos e barrancos

Logo após ser recrutado pela Marinha, Rofu acabou recebendo a ordem ambígua de seguir viagem até uma ilha da Grand Line. Assim, ele iniciou o trajeto até seu destino, munido de uma companheira da organização e de uma embarcação, que se diga de passagem, não era nada boa. O navio mal tinha uma cozinha adequada, e era lá mesmo que a dupla de funcionários governamentais tinha que dormir, já que o espaço era pequeno e era melhor que dormir do lado de fora. Aliás, eles pouco tempo tinham para dormir, já que devido à falta de pessoas, acabavam tendo de dormir em revezamento, já que Amarylis, a navegadora do grupo, preferia guiar a embarcação a noite.


Amarylis, por sua vez, era uma jovem adolescente que havia entrado na Marinha, um pouco antes que Dorea. Ela era uma Gochou ( Sargento-Ajudante ), além bastante de calada, só falando para vocalizar comandos e pedidos básicos. Trajava roupas escolares que variavam entre um azul-escuro opaco combinado com fitas vermelhas e um branco pálido, além de portar um chapéu de marinheira com o nome "Caudicus". Em seu ombro, uma pequena raposa albina, de pele aparentemente macia, a acompanhava, pedindo carinho ocasionalmente.

- A gente precisa de comida. - Com a barriga dos dois marines roncando, ela verbalizou seus pensamentos em uma indireta bem clara. Até então, obter comida era a tarefa de Dorea, e como eles haviam passados por mal bocados atravessando o mar, alguns suprimentos alimentícios haviam sido perdidos, o que deixou a dupla numa situação complicada. A chuva constante também era incomoda, mas pelo menos ajudava com a problemática da água potável.

Observando os arredores por instinto, o senhor notou que um peixe esverdeado estava tomando ar na superfície, distraído o suficiente para não ter percebido a presença de um navio. Com essa informação, cabia a Rofu decidir se tentaria tomar uma atitude a respeito do animal marinho com uma estratégia ou fazer outra coisa.