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Militantes de esquerda agridem estudantes liberais na Bienal da UNE

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Xilindró neles :horak2: xau

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Ó o mister causalidade aí gente

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Tá bom então, "amigo"...

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@Rin



John Locke, Liberalismo e escravidão

O pai do liberalismo classico não defende a liberdade, muito menos a ideologia do mesmo. os documentos que fundaram o liberalismo são o Segundo Tratado sobre o Governo e Carta Sobre a Tolerância de John Locke, que estabelecem a defesa de um governo limitado, que respeite os direitos de propriedade privada e que tolere as diferenças religiosas. Locke viveu na Inglaterra (e passou cinco anos em exílio na Holanda) durante o século XVII, e sua obra é normalmente interpretada em termos das lutas entre o rei inglês e o parlamento, no período que compreende da Guerra Civil até a “Revolução Gloriosa” de 1688, em que a dinastia absolutista dos Stuart foi derrubada.
Locke esteve intimamente envolvido com assuntos estadunidenses. Como secretário do conde de Shaftesbury, então chanceler do tesouro, Locke ajudou na redação das Constituições Fundamentais da Carolina. Ele foi secretário do Conselho de Comércio e de Plantações (1673-74) e membro da Junta Comercial (1696-1700), com responsabilidade sobre as colônias americanas.

Existem partes nos tratados de Locke que o mesmo justifica explicitamente a escravidão (como aplicada a prisioneiros tomados na guerra)e onde ele nega que sua teoria de direitos de propriedade se aplicaria a sociedades de caçadores-coletores, como as dos nativos americanos.

Porém, ainda mais interessante é a questão de como a terra poderia ser apropriada. A ideia central de Locke é que a propriedade da terra é adquirida por meio do trabalho, especificamente do trabalho agrícola. No contexto inglês, onde Locke está defendendo direitos de propriedade há muito estabelecidos, isso não é um grande problema.

Entretanto, quando usada como justificativa para expropriar os nativos americanos, baseado na noção (factualmente incorreta) de que eles seriam meros caçadores-coletores, a idéia de adquirir terras por meio do trabalho agrícola levanta um problema. Locke não era um trabalhador agrícola, nem seus leitores. Como cavalheiros como Locke poderiam adquirir propriedades senão fosse por meio do trabalho?

A solução de Locke, apoiada na relação entre senhor e servo é simples. Os trabalhadores são servos; na verdade, na análise de Locke eles representam um gado humano. Portanto, por extensão, qualquer propriedade que eles venham a adquirir pertence aos seus senhores:

"Vemos isso nas áreas comuns, que permanecem assim por pacto, como é a tomada de qualquer parte daquilo que é comum e a sua remoção do estado em que a natureza a deixa, o que dá início à propriedade; sem o qual a área comum é inútil. A tomada desta ou daquela parte, não depende do consentimento expresso de todos os plebeus que tinham direito a ela. Assim, a grama que meu cavalo mordeu; a pastagem que meu servo cortou; e o minério que cavei em qualquer lugar, onde tenho direito a eles em comum"

Ou seja, a teoria do trabalho lockeana serve apenas para o proprietário. Não significa que o trabalho produzido pelo próprio trabalhador, pelo camponês, pelo nascente operário da manufatura, não serve para ele. Aquilo que o trabalhador produz não pertence a ele, pertence a seu patrão

Locke também participou da redação da norma constitucional do estado da Carolina em 1669. Vamos ver um trecho: “Todo homem livre da Carolina deve ter absoluto poder e autoridade sobre os seus escravos negros seja qual for sua opinião e religião” (Losurdo, 2015: 15/16). Locke é racista. Em resumo, John Locke: homem, branco, europeu, proprietário, capitalista, cristão-protestante e acionista da Royal African Company e Bahamas adventures foi empreendedor da escravidão.


No que diz respeito ao mal-entendido, a declaração freqüentemente citada de Locke de que a “ESCRAVIDÃO é um estado tão vil e miserável para o homem, e tão diretamente oposta ao temperamento generoso e a coragem de nossa nação; que dificilmente se poderia conceber que um inglês, muito menos um cavalheiro, devesse advogar por ela” soa como uma declaração de condenação absoluta. Na verdade, no entanto, ela pode ser mais apropriadamente compreendida como uma versão inicial do chauvinismo expresso no sentimento de que “os britânicos nunca, nunca, nunca serão escravos.”

A intenção de Locke nessa passagem era demolir a ideia de Sir Robert Filmer de que ingleses (incluindo ingleses americanos) poderiam concordar voluntariamente em se submeter a um governo com as reivindicações absolutistas dos Stuarts – era a essa submissão que o termo “escravidão” se referia. Ao mesmo tempo, ele permitia a escravidão mobiliária absoluta, com poder de vida e morte, no caso de “prisioneiros tomados em uma guerra justa”. Em seu trabalho sobre a Constituição das Carolinas, Locke estendia o mesmo poder absoluto aos proprietários de escravos afro-americanos.

Ele sugeriu a criação daquilo que ele chamou de “leetmen” – uma classe hereditária de trabalhadores sem terra, vinculados a áreas específicas e cujos destinos seria trabalhar para os proprietários aristocráticos. Na realidade Locke não precisava de uma palavra nova para essa instituição: a figura fundadora do liberalismo clássico estava propondo literalmente ao invés de metaforicamente, um caminho para a servidão.


Há aí uma contradição óbvia. Embora os africanos fossem frequentemente escravizados como resultado de guerras, não havia razão para se supor que essas guerras fossem justas e obviamente seria impossível estender essa justificativa para os seus filhos.


Não há, portanto, nenhuma inconsistência entre a posição teórica de Locke e sua prática política nos Estados Unidos. Sua tentativa de criar uma teoria da propriedade baseada na aquisição original, ao mesmo tempo em que defendia os sistemas de propriedade existentes na realidade, levava inevitavelmente à expropriação, à escravidão e à servidão.


E sobre a constituição da Carolina, locke não a elaborou, mas pariticpo, foram justamente os seus fundamentos filosóficos que foram colocados em prática na mesma, como o próprio governo americano nos permite ler ela por completo, tá aí o final da mesma.

"1 registros coloniais da Carolina do Norte 187-205. Locke's Works [Oitava Edição] X. 175."

"2 Essa forma de governo foi formulada por John Locke, autor do Ensaio sobre o Entendimento Humano, e corrigida pelo Conde de Shaftesbury, anteriormente conhecido como Anthony Ashley Cooper. Foi apenas parcialmente colocado em funcionamento, tendo sido revogado pelos senhores proprietários em abril de 1693. "

"3 Este artigo não foi elaborado pelo Sr. Locke, mas inserido por alguns dos chefes dos proprietários, contra seu julgamento; como o próprio Sr. Locke informou a um de seus amigos, a quem apresentou uma cópia dessas constituições"


Washington, DC: Escritório de Imprensa do Governo, 1909



Locke era um defensor da Monarquia parlamentarista, um defensor e financiador da escravidão de todos os modos, defensor da expropriação de terras dos indígenas americanos, um racista, elitista, que não se preocupa nem um pouco com os trabalhadores, apenas com a aristocracia.
Como todo liberal/libertário daquele tempo (Gadsden) defendia a liberdade divina de se ter a propriedade privada dos meios de produção, a liberdade dos negros, escravizados, indígenas, etc não importa. Tudo o que importava era a liberdade da coroa britânica. tendo em vista que ele defende a pena de morte para quem atentar contra a propriedade, a propriedade para os liberais está acima da vida humana, da liberdade, do direito de existir e de manutenção da vida.


Não vou nem dizer o que eu quero para quem defende o mesmo e a formulação do mesmo do liberalismo classico.

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@Rin

Obrigado por ignorar todos os meus argumentos e simplesmente reafirmar o que você tinha dito antes. É assim que fazemos progresso.


Namoral KKKKKKKKKKKKKKKKK, sfd chega a ser vergonhoso, é muito desonesto cara, muito msm.

De qualquer forma, tô sem tempo agora, te respondo melhor depois.



Desaprendeu a ler? De qualquer forma, já te responderam sobre o assunto, então vamos para o resto dos devaneios.

Aliás duvido tu responder, te jantaram bonito  :horak:

E o pior é que o cara trás uma argumentação esdrúxula utilizando a fonte "li um artigo na gringa"  :horak: e quer cobrar argumentação.

Não...?

O Arthur não fez nada. Uma mulher tem o direito de se sentir ofendida porque o Arthur disse que as refugiadas eram deusas e que ele gostaria que elas cagassem na boca dele?


Com certeza ele só disse isso rin, com certeza.



"são fáceis, porque elas são pobres."

"Mas só a sensação de saber o que eu poderia fazer, e sentir como é alguém... Enfim, já sabem né.

Com certeza nenhuma mulher tem o direito de se sentir ofendida por um homem que trata elas como objeto e define elas como fáceis por conta de sua situação financeira.

Mas a "melhor" parte desse áudio é essa aqui  :horak:


Ah sim, elas são gold diggers que chama né- eu tenho o Renan, ele faz uma viagem todo ano, é que nos últimos três anos ele não fez. Ele chama de tour de blonde. Que que ele faz? Ele viaja os países, e vai só pra pegar loira. Só que ele tem técnicas já- ele já tá avançado. Pra começar que ele fala sueco, então assim, o cara é viciado nisso. E ele me deu umas dicas, por exemplo: Você nunca pode ir pras cidades litorâneas. Você nunca pode ir pras cidades que tem as melhores baladas. Você tem que ir pras cidades normais, porque aí você pega as minas assim. Você não pega ela na balada, você não pega ela na praia, você pega ela no mercado, você pega ela na padaria, que nem, a recepcionista do hotel que deu em cima de mim, meu Deus, eu falei "não é possível que isso tá acontecendo, isso é uma mentira, é um filme, não é possível". E é isso né, e essas cidades mais pobres, elas são as melhores. Assim, realmente é ina- assim, é, assim- Juro por Deus cara, é outro mundo. Ô, tenho 35 anos cara, eu nunca vivi isso. E eu nem peguei ninguém aqui, eu não peguei ninguém aqui. Mas só a sensação de saber o que eu poderia fazer, e sentir como é alguém... Enfim, já sabem né, já tô comprando passagem para o leste europeu semana que vem... Assim que chegar em São Paulo.


"TOUR DE BLONDE"

:horak: :horak: :horak: :horak: :horak: :horak:

Imagina o quão fracassado uma pessoa é na vida, pra seguir essa trupe de mongolóide do mbl  :horak:

Esse Renan mesmo é um acéfalo que responde a inúmeros processos, e se não me engano é envolvido em lavagem de dinheiro.
Mas, novamente, você está invertendo os papeis. Releia o tópico e reveja quem começou com esse modelo argumentativo. Não foi você e sua turma que ficaram argumentando que os negros teriam o direito de ficar ofendidos por uma bandeira de independência apenas porque ela foi usada por outros movimentos?


Analisando tua personalidade, eu concluí que só há 3 hipóteses.

1. Tu é MUITO desonesto e hipócrita, tipo muito mesmo.

2.Tu possui uma grande falta de inteligência ( tentando me adaptar ao fórum family friend) e é extremamente orgulhoso e fanático por uma ideologia.

3. Possui algum distúrbio mental.

Estou começando a crer Veementemente na terceira hipótese.

Por que sinceramente, não é possível, não pode ser verdade.

O cara realmente acredita que a bandeira foi usada por movimentos racistas e de supremacia branca do nada

:horak: :horak: :horak: :horak: :horak: :horak:

Fico imaginando a cabeça dos cara antes do evento " e essa bandeira aqui que tal? Achei a cor dela bonita, acho que vai combinar legal com o evento de amanhã"

Com certeza a bandeira não possui nenhuma relação com essas pautas desde de sua criação Rin, com certeza ela foi parar nesses movimentos do nada.

que a sua turminha adora usar bandeiras de um homem que finalizou a vida de centenas de pessoas, incluindo mulheres e homossexuais.


Conta mais mentiras que tá pouco, quer debater seriamente? Coloque dados e fontes históricas na mesa, falar merda sem comprova é fácil.


Esse joguinho que você está fazendo apenas é uma tentativa de fugir do fato de que foi você quem começou com essa lógica.

Eu não estou indo contra minha lógica, tô mantendo ela. Só estou fazendo esse joguinho pra mostra que tu é hipócrita, só isso.


Nunca defendi nenhum escravista e tampouco assediador. O Mamaefalei não assediou mulher nenhuma e Locke ativamente criticava a escravidão.

Quem defende genocidas são vocês, não eu.

Está fazendo isso exatamente agora. A loucura é tanta que nesse mesmo tópico tu defendeu um escravista e um assediador.

E Rin, não existe só assédio físico não meu caro.

Assédio consiste numa perseguição insistente e inconveniente que tem como alvo uma pessoa ou grupo específico, afetando a sua paz, dignidade e liberdade. Existem diferentes tipos de assédios, como o moral, sexual, psicológico, virtual, judicial, entre outros.

Eu defendo genocidas? Não é tu que e o liberalecozinho fã da Inglaterra e dos EUA?
Todos são países que passaram pela prova do tempo. Estados Unidos hoje é o país com a maior quantidade de ativistas de direitos LGBT, negros e feministas. A Inglaterra recentemente fez um comentário repudiando a homofobia. O genocídio é característico do socialismo, não do capitalismo.


De novo o liberalzinho demonstra seu distúrbio. Quando é países capitalistas é "prova do tempo" quando são países socialista é pq são homofóbicos e racista e ponto final. HILÁRIO :horak: :horak: :horak:

Genocídio é de característica do socialismo não do capitalismo? Piada?.


Não sou o maior fã do Ian, mas esse vídeo é ótimo pra quem diz que "capitalismo não é genocida".


Essa é a diferença entre a sua ideologia porca e uma ideologia legítima.


Com certeza quem defende a ideologia que surgiu de pensadores escravistas e que tem como pioneiros países colonizadores, exploradores, genocidas é a gente :pat:

Eu não vou ser namorada do Mamaefalei, não me interessa se ele demonstrou algum desvio moral com refugiadas, o que me convém é que ele concorda com as pautas que eu concordo e que ele fez um bom trabalho como deputado, barrando e não se valendo de privilégios políticos.


Mas é lógico que tu não se importa dele ser assim,estranho seria se tu se importasse.

Eu não poderia utilizar a mesma lógica com o Che? Foda se, se ele é homofóbico, ja foi racista. E dizer que só gosto dele por que concordo com algumas idéias?

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nem sei por que fazem tanto escândalo com o chupa ku de Kiev, a galera tá vindo aqui no Carnaval pra fazer a mesma coisa.

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Nur Muhammad Taraki escreveu:
@Rin

John Locke, Liberalismo e escravidão

O pai do liberalismo classico não defende a liberdade, muito menos a ideologia do mesmo. os documentos que fundaram o liberalismo são o Segundo Tratado sobre o Governo e Carta Sobre a Tolerância de John Locke, que estabelecem a defesa de um governo limitado, que respeite os direitos de propriedade privada e que tolere as diferenças religiosas. Locke viveu na Inglaterra (e passou cinco anos em exílio na Holanda) durante o século XVII, e sua obra é normalmente interpretada em termos das lutas entre o rei inglês e o parlamento, no período que compreende da Guerra Civil até a “Revolução Gloriosa” de 1688, em que a dinastia absolutista dos Stuart foi derrubada.

Locke esteve intimamente envolvido com assuntos estadunidenses. Como secretário do conde de Shaftesbury, então chanceler do tesouro, Locke ajudou na redação das Constituições Fundamentais da Carolina. Ele foi secretário do Conselho de Comércio e de Plantações (1673-74) e membro da Junta Comercial (1696-1700), com responsabilidade sobre as colônias americanas.

Existem partes nos tratados de Locke que o mesmo justifica explicitamente a escravidão (como aplicada a prisioneiros tomados na guerra)e onde ele nega que sua teoria de direitos de propriedade se aplicaria a sociedades de caçadores-coletores, como as dos nativos americanos.

Porém, ainda mais interessante é a questão de como a terra poderia ser apropriada. A ideia central de Locke é que a propriedade da terra é adquirida por meio do trabalho, especificamente do trabalho agrícola. No contexto inglês, onde Locke está defendendo direitos de propriedade há muito estabelecidos, isso não é um grande problema.

Entretanto, quando usada como justificativa para expropriar os nativos americanos, baseado na noção (factualmente incorreta) de que eles seriam meros caçadores-coletores, a idéia de adquirir terras por meio do trabalho agrícola levanta um problema. Locke não era um trabalhador agrícola, nem seus leitores. Como cavalheiros como Locke poderiam adquirir propriedades senão fosse por meio do trabalho?

A solução de Locke, apoiada na relação entre senhor e servo é simples. Os trabalhadores são servos; na verdade, na análise de Locke eles representam um gado humano. Portanto, por extensão, qualquer propriedade que eles venham a adquirir pertence aos seus senhores:

"Vemos isso nas áreas comuns, que permanecem assim por pacto, como é a tomada de qualquer parte daquilo que é comum e a sua remoção do estado em que a natureza a deixa, o que dá início à propriedade; sem o qual a área comum é inútil. A tomada desta ou daquela parte, não depende do consentimento expresso de todos os plebeus que tinham direito a ela. Assim, a grama que meu cavalo mordeu; a pastagem que meu servo cortou; e o minério que cavei em qualquer lugar, onde tenho direito a eles em comum"

Ou seja, a teoria do trabalho lockeana serve apenas para o proprietário. Não significa que o trabalho produzido pelo próprio trabalhador, pelo camponês, pelo nascente operário da manufatura, não serve para ele. Aquilo que o trabalhador produz não pertence a ele, pertence a seu patrão

Locke também participou da redação da norma constitucional do estado da Carolina em 1669. Vamos ver um trecho: “Todo homem livre da Carolina deve ter absoluto poder e autoridade sobre os seus escravos negros seja qual for sua opinião e religião” (Losurdo, 2015: 15/16). Locke é racista. Em resumo, John Locke: homem, branco, europeu, proprietário, capitalista, cristão-protestante e acionista da Royal African Company e Bahamas adventures foi empreendedor da escravidão.

No que diz respeito ao mal-entendido, a declaração freqüentemente citada de Locke de que a “ESCRAVIDÃO é um estado tão vil e miserável para o homem, e tão diretamente oposta ao temperamento generoso e a coragem de nossa nação; que dificilmente se poderia conceber que um inglês, muito menos um cavalheiro, devesse advogar por ela” soa como uma declaração de condenação absoluta. Na verdade, no entanto, ela pode ser mais apropriadamente compreendida como uma versão inicial do chauvinismo expresso no sentimento de que “os britânicos nunca, nunca, nunca serão escravos.”

A intenção de Locke nessa passagem era demolir a ideia de Sir Robert Filmer de que ingleses (incluindo ingleses americanos) poderiam concordar voluntariamente em se submeter a um governo com as reivindicações absolutistas dos Stuarts – era a essa submissão que o termo “escravidão” se referia. Ao mesmo tempo, ele permitia a escravidão mobiliária absoluta, com poder de vida e morte, no caso de “prisioneiros tomados em uma guerra justa”. Em seu trabalho sobre a Constituição das Carolinas, Locke estendia o mesmo poder absoluto aos proprietários de escravos afro-americanos.

Ele sugeriu a criação daquilo que ele chamou de “leetmen” – uma classe hereditária de trabalhadores sem terra, vinculados a áreas específicas e cujos destinos seria trabalhar para os proprietários aristocráticos. Na realidade Locke não precisava de uma palavra nova para essa instituição: a figura fundadora do liberalismo clássico estava propondo literalmente ao invés de metaforicamente, um caminho para a servidão.

Há aí uma contradição óbvia. Embora os africanos fossem frequentemente escravizados como resultado de guerras, não havia razão para se supor que essas guerras fossem justas e obviamente seria impossível estender essa justificativa para os seus filhos.

Não há, portanto, nenhuma inconsistência entre a posição teórica de Locke e sua prática política nos Estados Unidos. Sua tentativa de criar uma teoria da propriedade baseada na aquisição original, ao mesmo tempo em que defendia os sistemas de propriedade existentes na realidade, levava inevitavelmente à expropriação, à escravidão e à servidão.

E sobre a constituição da Carolina, locke não a elaborou, mas pariticpo, foram justamente os seus fundamentos filosóficos que foram colocados em prática na mesma, como o próprio governo americano nos permite ler ela por completo, tá aí o final da mesma.

"1 registros coloniais da Carolina do Norte 187-205. Locke's Works [Oitava Edição] X. 175."

"2 Essa forma de governo foi formulada por John Locke, autor do Ensaio sobre o Entendimento Humano, e corrigida pelo Conde de Shaftesbury, anteriormente conhecido como Anthony Ashley Cooper. Foi apenas parcialmente colocado em funcionamento, tendo sido revogado pelos senhores proprietários em abril de 1693. "

"3 Este artigo não foi elaborado pelo Sr. Locke, mas inserido por alguns dos chefes dos proprietários, contra seu julgamento; como o próprio Sr. Locke informou a um de seus amigos, a quem apresentou uma cópia dessas constituições"


Washington, DC: Escritório de Imprensa do Governo, 1909

Locke era um defensor da Monarquia parlamentarista, um defensor e financiador da escravidão de todos os modos, defensor da expropriação de terras dos indígenas americanos, um racista, elitista, que não se preocupa nem um pouco com os trabalhadores, apenas com a aristocracia.

Como todo liberal/libertário daquele tempo (Gadsden) defendia a liberdade divina de se ter a propriedade privada dos meios de produção, a liberdade dos negros, escravizados, indígenas, etc não importa. Tudo o que importava era a liberdade da coroa britânica. tendo em vista que ele defende a pena de morte para quem atentar contra a propriedade, a propriedade para os liberais está acima da vida humana, da liberdade, do direito de existir e de manutenção da vida.

Não vou nem dizer o que eu quero para quem defende o mesmo e a formulação do mesmo do liberalismo classico.

Quanta besteira e que texto mal escrito. 

Por que você pegou recortes desconexos de diferentes artigos de opinião e misturou? Inclusive você os leu? Os artigos se contradizem, inclusive as próprias passagens que você.    

Que ideia idiota, apenas poste os artigos ou pelo menos cite direito. 

Eu suponho que as partes cheias de erros gramaticais foram escritas por você mesmo, são as mais desconexas. 



Vou responder ao ponto dos artigos já que não existe coesão lógica dentro do seu texto: são baseados em mentiras, distorções e é claro, a característica principal da Esquerda, mau-caratismo.  

Uma observação. O primeiro artigo não sustenta, seu ponto, ele é baseado em ataques ad hominem voltados a dizer que Locke era um hipócrita e não representa o verdadeiro liberalismo, por isso irei ignorá-lo e responder o segundo:  https://otal.ifcs.ufrj.br/liberalismo-e-racismo/

O texto é uma coleção de falácias e mentiras. É um texto tão mentiroso, mesmo para os padrões esquerdista, que é realmente difícil acreditar que foi escrito por um professor.  

Vamos ponto a ponto.

1. Locke não "fundou" o Liberalismo político e nem o Liberalismo econômico. Ele fundou uma doutrina moral. As doutrinas liberais foram formadas pela interseção de vários autores. O pior é que até a justificativa usada pelo autor é uma mentira, Locke não foi o sequer o primeiro inglês que justificou a propriedade privada, quem dirá a primeira pessoa, pior ainda não é esse fato isolado que torna a doutrina moral dele uma das mais importantes para a fundação do pensamento liberal. 

O homem já justifica a propriedade privada desde Aristóteles, Locke não inovou nisso. 

O fato fundamental na filosofia moral de Locke é ele considerar que a natureza humana não é baseada no conflito e sim em direitos naturais, dentre os quais o direito a propriedade. Todos os liberais falam sobre a natureza humana, foi esse fato que mudou a perspectiva da sociedade, já que na época as explicações para a natureza humana eram buscadas em fatos metafísicos. 
  
2. O autor mente o contexto histórico, Locke não escreveu durante o auge do cercamento de terras e consequente nascimento do Capitalismo. Esse acontecimento é quase 100 anos posterior a morte dele. 

Ele ainda mente sobre o contexto histórico e os fatos colaterais. 

Antes das terras serem cercadas os ingleses não viviam em sociedade comunais semelhantes as tribais, isso chega a ser um atentado contra o bom senso. As terras inglesas eram em sua maioria arrendadas, o senhor pagava os camponeses para trabalharem na terra, por diversos fatores, como as epidemias e o progresso tecnológico, esses senhores foram contratando cada vez menos mão de obra e arrendando menos terra para os camponeses.  

O campesinato não tinha qualquer tipo de posse sobre as terras, tanto é que nessa época de mudanças sociais eles fizeram motins contra os senhores de terra. 

Os camponeses também não apenas trabalhavam e plantavam seu sustento, eles também vendiam a produção excedente. 

Não foi mencionar todas as mentiras nessa parte porque são muitas, vamos continuar.  

3. Aqui há uma mistura do mau-caratismo com uma burrice típica de esquerdistas marxista. 

É cômico o autor começar com o ad hominem patético "elis num lerum Locke hur dur" sendo que ele claramente não leu e apenas repete uma falácia criada pelo Robert Kurz. 

Locke não defende a pena de morte para quem viola a propriedade privada. Locke estabelece que:
O poder politico é definido pela legitimidade que um ente, no caso o Estado, tem de aplicar a pena de morte sem ter sua autoridade contestada.      

Ele então segue que em estado natural (jusnaturalismo) o homem tem o direito de tirar a vida de qualquer individuo que viole uma de seus direitos básicos (vida, liberdade e propriedade).

Locke era um utilitarista e justifica isso através da visão de que um individuo, ao violar o direito alheio, abre mão de seus próprios direitos colocando todo o coletivo em risco.   

Ele está tratando do que Weber conceituaria sob o monopólio da força. A ideia de que o homem naturalmente tem o direito de usar a força coercitiva quando ameaçado e cede esse direito ao Estado para viver em sociedade. 

Tanto Locke como Weber tem uma mesma conclusão, o que separa um Estado legitimo de um Estado ilegítimo é se ele usa essa força cedida a ele de forma justa ou não. 

4. Essa dicotomia que o autor tenta criar entre os direitos naturais é patética e poderia ser refutada por uma criança, na verdade, o próprio Locke a refuta como já exposto. 

Um criminoso pode ter seus direitos restringidos porque, dentro da sociedade tutelada pelo Estado, ele quebrou o contrato social ao infringir o direito alheio. 

A lógica que ele tenta criar não se sustenta nem por si, o criminoso que infringe a propriedade alheia e perde direito a liberdade também perde direito a propriedade. Ou por acaso os presos são donos da prisão?   

5. O autor mostra todo seu mau-caratismo e desonestidade intelectual se ancorando em uma mistura de analfabetismo funcional e manipulação, inclusive mostrando sua fraqueza intelectual e do marxismo enquanto filosofia politico moral, ao falar sobre o trabalho e a propriedade privada.

Ele recorta uma passagem do capítulo 5 do tratado, uma passagem onde Locke dá seu argumento da origem e da legitimidade da propriedade privada com base na razão, natureza e individualidade humana para dizer "Loqui num acha qui ins trabalhado tem popiedade buábuá".

A teoria do trabalho lockeana, é de cair o cu das calças.

Locke nunca estabeleceu qualquer teoria do trabalho, seu próprio argumento sobre a propriedade privada ainda é basicamente uma resposta a "Deus", Locke iniciou a modernidade, não fez parte dela.

6. O final do artigo segue a mesma lógica do outro texto, mas buscando chegar em um local diferente, mais imbecil diga-se de passagem. 

É uma série de ad hominem sub-reptícios e que servem para construir uma estrutura fajuta de burrice, visto a incapacidade do autor de refutar qualquer coisa na teoria moral proposta por Locke, que talvez ele nem sequer conheça. 

As falácias são baseadas em mentiras e diarreia mental. Locke não escreveu a constituição da Carolina, nem tem qualquer relação com a passagem que o autor tenta ligar a ele de forma irracional. 

O rascunho da constituição escrita por Locke é público e pode ser facilmente encontrado na internet. 

Mesmo que Locke tivesse ido pessoalmente na África caçar escravos, isso não mudaria uma palavra na teoria moral que ele escreveu ou mudaria um fato sobre ela. 

Filosofia não é uma religião, muito menos uma religião onde seus pensadores sejam modelos do caminho. Locke não é o Jesus do Liberalismo. 

Qualquer refutação sobre sua filosofia só pode ser feita sobre ela.

Obvio que isso não ocorrerá, o autor parte para ataques ad hominem exatamente porque não pode refutar a teoria liberal, afinal, homens mais inteligentes que ele tentaram e falharam. 

Conclusão: Esse artigo mostra como as ciências sociais brasileiras são anencefalas e regidas por possíveis retardados, com raras exceções.

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