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O Refugiado 4 [Tópico Definitivo]

descriptionO Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EmptyO Refugiado-Capítulo 90

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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

capítulo 90

O Julgamento

Barbieri e Maya se impressionam com o mundo de Terrabyta.

Era uma bela cidade, as rochas das ruas eram predominantemente beges, haviam várias cachoeiras e canais pelas cidade, com um pequeno sistema que fazia com que a água sempre ficasse circulando. O céu era azul, um azul um pouco mais escuro que o Terra e haviam poucas nuvens naquele dia.

“Caramba” Comentou Barbieri.

Ele tenta dar um passo para descer as escadas, mas por não estar bem acostumado a gravidade do planeta ele tropeça e cai das escadas, o que chama a atenção de várias pessoas ao redor.

“Então é esse o tal “terráqueo” ?” Perguntou Alguém da mesma raça de Antélon.

“Ele é tão colorido” Outro comentou.

“Ouvi dizer que os terráqueos ficam vermelhos quando levam tapas” Comentou um Vaxa.

Toda a multidão começa a comentar até que Fulgent aparece e abre o caminho.

“Venham comigo, vou arranjar um lugar para vocês ficarem até o julgamento ” Disse Fulgent chamando Barbieri e Maya.

Os dois os acompanham.

Algum tempo depois:

Barbieri havia pego as suas coisas e estava numa sala esperando, até que Maya entra na sala.

“Até agora não acredito que esse lugar tem um wi-fi que funciona no meu computador” Comentou Barbieri usando a internet intergaláctica.

Maya coloca os livros que ela trouxe na mesa.

“Você só trouxe livros finos” Comentou Barbieri.

“Claro que eu trouxe, tudo aqui é mais pesado. Sofri muito pra carregar isso” Respondeu Maya.

“Vamos ver o que a gente descobre pra fazer uma boa defesa ” Disse Maya abrindo o livro.

Ao abrir o livro ela se depara com a escrita local, que é incompreensível para ambos.

"Isso vai ser mais difícil do que eu pensava" Comentou Maya.

O dia do julgamento chega.

Todos haviam aparecidos no horários certo, muitos vaxas e membros da raça de Antélon estavam vendo o julgamento.

“Está certo. caso número 567 do tribunal superior da província de Burke, está aberta a o caso Aberth e Lehmer da casa Dohtem contra a família real de Terrabyta” Disse o juiz.

“Senhor Juliano Barbieri, está representando a defesa ?” Perguntou o juiz.

Barbieri responde que sim.

“Senhor Filadelfo, está representando coletivamente os interesses dos dois membros da família real ?” Perguntou o juiz.

Filadelfo responde que sim.

“Senhor Filadelfo, seu relato inicial, por favor“ O Juiz iniciou o julgamento.

“Liam Terrabyta, ou como todos o chamavam, William, era um jovem promissor, cheio de talentos e sonhos que ele corria atrás quando foi atrás do pai dele. Ele era meio rígido com os funcionários, é claro, mas era tudo por uma questão de eficiência, eficiência essa que ele queria levar para todos os lugares.” Explicou Filadelfo.

“ Se ele não tivesse morrido nas mãos daqueles dois, imaginem os avanços que ele teria levado além da mudança positiva que ele traria para o império, inclusive podendo acaabar com essa guerra fria ” Disse Filadelfo.

A menção do império afeta as pessoas ali presentes, que começam a cochichar sobre isso.

“Ordem!” Gritou o juiz enquanto batia o martelo.

Após respirar um pouco para se acalmar, Barbieri se levanta e começa a falar.

“Sei que a imagem que o promotor quer passar é de que o príncipe Antélon é alguém promissor, que poderia fazer o bem à longo prazo, mas a realidade é outra. Antélon é homem com fome de conquista que destruiu várias civilizações, matou a milhões, maltratou seus soldados e … se apropriou da minha casa e me fez prisioneiro por dias” Disse Barbieri

“Ele ia matar a todos nós se Lehmer não tivesse agido” Disse Barbieri.

“Chame a primeira testemunha” Disse o juiz.

Maya é chamada ao banco..

“Senhorita Maya Cordic, atualmente matriarca da casa Cordic. Poderia nos dizer como chegou nessa situação ? ” Perguntou Barbieri.

“Depois do Antélon destruir o meu planeta, eu passei por situações complicadas até chegar na Terra. Pouco tempo depois, enquanto eu estava explorando uma área do novo planeta achei o Aberth bastante machucado e sendo levado por um rio. Depois que ele explicou a situação e o ajudei a se preparar para enfrentar o Antélon ” Respondeu Maya.

“E o que você viu pessoalmente do Antélon ?” Perguntou Barbieri.

“Ele era um homem terrível, ele jogou uma bola de fogo em mim, tentou destruir uma cidade, quase acabou com o continente, por sorte ele não destruiu a Terra com aquela arma da nave dele. Aberth e Lehmer salvaram todo aquele mundo o parando” Respondeu Maya.

“Sem mais perguntas, meritíssimo” Terminou Barbieri.

Filadelfo levanta.

“Questionar sobre a explosão de Rigel pode ser um tiro no pé, vou tentar outra abordagem” Pensou Filadelfo enquanto se aproximava de Maya.

“Você disse que ajudou o Aberth a se preparar para derrotar Antélon. Não foi ?” Perguntou Filadelfo.

“Sim” Respondeu Maya.

“Presumo que vocês já sabiam sobre a nave poder explodir um planeta, não é ?” Questionou Filadelfo.

“Sim” Respondeu Maya.

“E mesmo assim, vocês optaram por uma vingança contra Antélon ao invés de ir atrás dessa nave, que seria uma “ameaça maior” ao planeta, não é ? “ Perguntou Filadelfo.

“Sobre isso, eu…eu…”

Antes que Maya pudesse responder, Filadelfo começa a falar.

“Isso poderia catalogar a senhorita como cúmplice do assassinato do príncipe, sabia ?” Disse Filadelfo.

“Ele quem tentou me assassinar!” Respondeu Maya indignada.

“Claro, apenas atacando um dos responsáveis por tentar assassiná-lo. Legítima defesa da parte dele” Respondeu Filadelfo.

“Tá de sacanagem ? você está manipulando a narrativa e ignorando as circunstâncias do que o Antélon fez” Gritou Maya.

“Senhorita Cordic, controle-se!” Ordenou o juiz.

Maya obedece e se acalma.

“Que pena, ela quase caiu no truque. Hora de provocar o outro” Pensou Filadelfo.

Aberth é chamado ao banco por Filadelfo.

"O que está fazendo ? vai chamar logo ele pra depor" Arthur cochichou com Filadelfo.

"Confie em mim, majestade. Eu sei o que estou fazendo,e a propósito ... pode me pagar uma ida ao dentista no fim desse dia" Respondeu Filadelfo.

"O que ?!" Arthur ficou confuso com a última fala de Filadelfo.

O promotor se aproxima de Aberth e começa as perguntas.

"Diga-me, jovem Aberth, você sempre foi uma criança alegre ?" Perguntou Filadelfo.

"Sim" Respondeu Aberth.

"Uma criança alegra, incapaz de odiar, que sofreu um triste acontecimento que foi a morte de seu planeta e de seus pais. Isso deve ter mexido muito com você ?" Perguntou Filadelfo.

"Sim, até hoje eu sinto por isso" Respondeu Aberth.

"Senhor Filadelfo vá direto ao ponto!" Disse o Juiz.

"Quero saber, qual a sua relação com aquele terráqueo ?" Perguntou Filadelfo.

Barbeiri fica alerta com isso.

"Somos amigos" Respondeu Aberth.

"Bons amigos..." Comentou Filadelfo.

"Vocês por acaso ... dormem no mesmo quarto ?" Perguntou Filadelfo.

"Só uma vez, na noite em que eu cheguei na Terra" Respondeu Aberth.

"Ele já agiu de forma "indevida" com você ? " Perguntou Filadelfo.

Maya fica confusa quanto as perguntas, mas Barbieir já entende onde Filadelfo quer chegar e se irrita.

"Bem, ele já fez alguns experimentos comigo" Respondeu Aberth.

"Experimentos ?! ele já tocou em você ? ele já te fez fazer coisas que você não queria ? tipo ... matar alguém ?" Perguntou Filadelfo.

"Agora chega" Disse Barbeiri.

Ele se irrita o bastante para se levantar, Filadelfo se prepara para receber uma agressão física do terráqueo, no entanto Maya o para segurando o ombro de Barbieri.

O terráqueo suspira.

"Eu protesto, excelência. Sou um biólogo na Terra, Aberth é o primeiro contato alienígena que eu tive, tinha que fazer uns exames mas nunca tratei o garoto de forma abusiva" Disse Barbieri, omitindo a parte em que apontou uma arma para Aberth.

"Eu preciso de um recesso" Disse Barbieri.

Pouco tempo depois, durante um pequeno recesso:

"Foi por pouco, eu quase fiz o terráqueo me golpear ali" Comentou Filadelfo.

"Insinuar abusos e manipulação ao pequeno rigeliano foi um golpe baixo, Filadelfo" Comentou Arthur.

"Tive que fazer isso, defender as ações do jovem príncipe é quase impossível" Respondeu Filadelfo.

“No entanto, por mais complicado que seja defender alguém de alto cargo do império, esses dois leigos, vindos de planetas distantes e sem o conhecimento de nosso idioma são alvos fáceis. Só preciso provocar eles mais um pouco" Disse Filadelfo.

"Sim, foi uma ideia do Arthur trazer eles dois" Comentou Elizabeth.

Barbieri e Maya estavam numa outra sala, pensando:

“Droga, a situação tá complicada, por mais que o juiz queira ficar do nosso lado, nós precisamos mostrar provas concretas de que o Antélon era uma ameaça ao planeta ” Disse Barbieri.

“O que fazer ?... o que fazer ?” Maya procurava soluções.

“Espera, a patrulha galática levou a nave do Antélon, eles podem provar algo” Respondeu Maya.

“Tem razão, eu não consigo usar a internet pelo idioma daqui, mas todos em volta podem” Disse Barbieri.

“Sim, é sua hora de confrontá-los” Disse Maya.

Pouco tempo Depois, de volta ao julgamento:

Arthur Antélon havia subido no banco.

“Senhor Antélon…”

“Prefiro ser chamado de Terrabyta” Disse Arthur.

“Vou reformular” Disse Barbieri.

“Senhor Terrabyta, você disse que seu irmão era alguém promissor no império Antélon, não é ?” Perguntou Barbieri.

“Sim” Respondeu Arthur.

“Alguém com uma posição tão alta quanto a dele deveria saber os riscos de ir num confronto e conquistar o planeta, não é ? “ Perguntou Barbieri.

“Sim, mas isso não muda o fato dele fazer parte da família real” Respondeu Arthur.

“Que também não muda o fato dele ser um militar no império. O que eu estou dizendo é que William Antélon tinha plena consciência e responsabilidade de seus atos, isso inclui o poder de destruição de planetas” Disse Barbieri.

“Eu não sou tão fluente na escrita daqui, mas vocês do juri e o juiz são, todos podem acessar as notícias do escândalo da Patrulha Galática que aconteceu alguns meses atrás na internet, escândalo esse em que Antélon esteve muito bem envolvido” Disse Barbieri.

Muitos do que estavam vendo começam a pesquisar em seus dispositivos.

“Deu ruim” Comentou Elizabeth.

“Diga-nos, Arthur. se o jovem Antélon não era responsável por tudo, quem seria, você ?” Perguntou Barbieri.

“Tentei criá-lo da melhor forma para que ele não seguisse esse caminho” Respondeu Arthur.

“Então você criou um moleque mimado que achava que poderia ter o mundo e foi tentar a sorte do império ?” Perguntou Barbieri.

“Eu colocava limites, ele é que era muito arrojado” Respondeu Arthur.

“E mesmo assim, ele acabou indo para o império apenas para saciar a sede que conquista dele, não é ? ” Perguntou Barbieri.

Arthur olha para as provas, enquanto se lembra de seu irmão pensando e agindo diferente cada vez o via depois “daquele dia”.

13 anos atrás:

“Arthur!” Chamou uma voz.

O jovem príncipe Terrabyta corria pelos corredores do castelo enquanto bagunçava tudo e assustava os empregados.

“Ele tá vindo” Pensou Arthur.

Em pouco tempo, o príncipe chega na sala onde Arthur está trabalhando enquanto fazia o máximo de barulho possível .

“Olá Arthur. O que tá fazendo ?” Perguntou o príncipe Terrabyta.


Alvo: Liam Terabyta
Idade: 8


“Liam. Estou conversando com alguns integrantes do governo, lendo algumas leis para sancionar e vendo a necessidade do uso de força militar para um confronto nas florestas” Respondeu Arthur.

“Isso parece legal” Comentou Liam.

“Isso é um serviço sério. Você não estava com a Elizabeth ?” Perguntou Arthur tentando se livrar dele.

“Ela só fala de propaganda e outros assuntos chatos” Respondeu Liam.

“Eu quero comandar as tropas” Pediu Liam.

“Isso é algo que apenas membros de alto cargo podem fazer” Respondeu Arthur.

Ele começa a mandar mensagens para líderes de tropas, Liam se atrai pela interface e mexer no teclado. Rapidamente Arthur o para.

“Não toque nisso. Quer começar uma guerra ?” Disse Arthur irritado.

“Isso não é justo. Somos filhos da mesma mãe e do mesmo pai, mas só você é rei de todo o planeta enquanto que Elizabeth e eu não. Eu quero o meu próprio reino, eu quero o meu próprio exército, eu mereço!” Exigiu Liam indignado.

“Então vai pedir a ele!” Respondeu Arthur irritado.

O Rei rapidamente cobre a boca ao perceber que falou demais.

“ Pedir a ele ?! Espera o meu pai está vivo ?” Perguntou Liam intrigado.

Arthur começa a receber notificações de mensagens e decide voltar a trabalhar.

“Depois conversamos sobre isso, esse é um assunto complicado” Disse Arthur.

Pouco tempo depois:

Liam estava andando no Jardim do palácio, pensativo sobre isso.

“O meu pai está vivo, mas quem ele poderá ser ?” Se perguntou Liam.

Ele encontra o mausoléu da família e vai até o jarra de cinzas da mãe dele.

“Mamãe, o que você fez ?” Perguntou Liam.

“Aqui Jaz a rainha Annalee Terrabyta, nossa grande redentora que morreu lutando contra Antélon” Dizia a escritura no jarra

Liam pega a jarra e observa mais de perto.

“Antélon. O Arthur e a Elizabeth sempre brigam com os empregados quando conversam com esse nome perto de mim” Pensou Liam.

O jovem príncipe começa a pensar sobre isso.

Continua ?






Artes dos fãs


Infelizmente não recebi nenhuma arte dos fãs dessa vez,mas caso queiram me enviar enviem pelo discord do fórum, mensagem privada ou pelo e-mail Omega38867950@gmail.com

descriptionO Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EmptyRe: O Refugiado 4 [Tópico Definitivo]

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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.



O Refugiado

Capítulo 91

Estrada para o império

Tempo atual:

“Meritíssimo, eu protesto. Ele está indiretamente responsabilizando o rei pelas ações do príncipe” Filadelfo protestou.

“Deferido” Disse o Juiz.

"Que julgamento chato, não acredito que você gosta de ver séries sobre isso na televisão, Lehmer" Reclamou Aberth para Lehmer.

“Vou reformular” Disse Barbieri.

“Depois de tudo o que você viu e ouviu sobre o seu irmão, acha mesmo que ele não seria capaz de causar mais destruição se continuasse ?” Perguntou Barbieri para Arthur.

“Eu…eu…”

Arthur olha em volta pensativo, por mais que ele quisesse seguir o plano, não adiantaria mais mentir ou fechar os olhos para que o irmão dele havia feito.

“Eu falhei com você, Liam” Pensou Arthur.

“Senhor Terrabyta, responda a pergunta” Disse Barbieri.

“Meritíssimo, eu protesto”  Disse Filadelfo.

“Negado. Com todo o respeito, Senhor Filadelfo, é simplesmente por pura curiosidade que eu permiti que esse “show” chegasse tão longe. Esperei ver algo decente para defender um “crime” cometido em outro planeta sob condições de duelo” Respondeu o juiz.

“Agora, majestade. Responda a pergunta” Disse o juiz para Arthur.

“Eu…acho ele capaz de fazer isso ” Respondeu Arthur.

“Arthur, o que está fazendo ?” Perguntou Elizabeth.

“Meu irmão agiu como um general do império e acabou correndo riscos de uma ataque a um planeta” Disse Arthur completando sua resposta.

“Tendo em vista tudo isso, o tribunal dá ganho a causa a Aberth e Lehmer Dohtem por legítima defesa. A legítima defesa é um excludente de ilicitude, portanto, ele não cometeram nenhum crime, e não recebem pena. Os rigelianos estão liberados” Sentenciou o juiz.

O martelo é batido e o julgamento acaba.

Aberth e Lehmer tem suas algemas retiradas e ambos comemoram com um abraço.

“Finalmente acabou” Comentou Lehmer.

“Quem diria que o último confronto seria num tribunal” Comentou Lehmer

“Está bem pessoal, o que acham de comemorarmos antes de voltarmos para a Terra ?” Perguntou Lehmer.

Aberth, Barbieri e Maya concordam.

“Droga, aquele garoto tá muito ferrado agora” Comentou Elizabeth enquanto apertava um lápis com raiva, ela apertava com tanta força que esmigalhou o objeto.

Barbieri percebe a raiva de Elizabeth e fica para trás enquanto seus amigos saiam do tribunal.

“Estão tão empenhados em matar o Aberth assim ?” Perguntou Barbieri.  

“Não íamos matar ele de verdade” Respondeu Elizabeth,

“Não ?!” Barbieri fica confuso com as palavras de Elizabeth .

Elizabeth empurra alguns documentos para que caiam no chão e ela disfarçadamente vai para debaixo da mesa. Barbieri logo é puxado por um fio de mana para debaixo da mesa também.

“Tínhamos um plano para fazer o garoto se livrar dos problemas com o império” Sussurrou Elizabeth.

“Tinham ?!” Disse Barbieri.

Ela cala a boca dele para que não faça muito barulho.

“O plano era o Arthur fazer um julgamento e sentenciar ambos a execução, a execução seria forjada para os veículos de imprensa para que os rigelianos pudessem sobreviver e sair por debaixo dos panos” Sussurrou Elizabeth.

Barbieri fica chocado com isso.

“Eu não entendo, por que querem forjar a morte do Aberth e do Lehmer ?” Perguntou Barbieri em voz baixa.
 
“Para que eles saíssem do radar do império Antélon” Respondeu Elizabeth.

“Ai meu Deus. Eu tenho que achá-los” Disse Barbieri.

Ele vai correndo até a porta do tribunal mas havia muitas pessoas ali perto.

“Sobre as insinuações, nada pessoal. Foi tudo parte do plano” Filadelfo se desculpou com Barbieri enquanto ia embora.  

“Como é que alguém verde não se destaca nesse monte de gente branca e purpurina ?” Pensou Barbieri enquanto procurava por Aberth, Lehmer e Maya.

Elizabeth se aproxima dele.

“Se me permite…”  

Ela ativa o olhar da providência e consegue encontrar a todos. Barbieri, Elizabeth e Arthur rapidamente os alcançam e os chamam.

“Pessoal, vocês precisam saber de algo muito importante …” Disse Barbieri.

“Droga, eles tão chegando” Percebeu Elizabeth.

Nesse momento uma nave começa a aterrissar no planeta, era uma nave do império. Lehmer reconhece a nave e fica alerta, assim como todos os que estavam, ali. A nave pousa no local adequado e dela 6 soldados saem, eles andam pelo reino enquanto procuram pela assinatura de Aberth.

“Não temam, viemos em paz” Avisou o líder deles, um oficial de alta patente.
 
Eles encontram Aberth e os outros.

“Vocês são do império ?” Perguntou Aberth desconfiado das roupas.

“Sim, e o imperador quer vê-lo urgentemente” Respondeu o oficial.

“Esse rigeliano está sob custódia do reino de Terrabyta, vocês não tem o direito de levá-lo” Disse Arthur.

“De acordo com essa notícia ele acabou de ser liberado” Disse o oficial mostrando a notícia na internet com um aparelho móvel.

“E se não quisermos entregá-lo ?” Disse Arthur irritado.

“Então eu vou ter que me explodir, junto com todo esse lugar e mais uns milhões de civis” Respondeu o Oficial.

Arthur ativa o seu sensor de mana e não sente nenhum acúmulo de energia no corpo do oficial.

“Nosso objetivo não é feri-lo, jovem rigelian populus”  Disse o Oficial.

“Tá, mas eu e Elizabeth vamos juntos” Disse Arthur.

“É claro, ele sempre gosta de ver vocês, príncipe Arthur” Respondeu o Oficial.

Todos entram na nave e decolam em direção ao planeta principal do império.

Durante a viagem:

O clima estava bastante quieto enquanto dois soldados vigiam os passageiros e os outros pilotavam a nave.

“Uma coisa que eu percebi, já que o príncipe Antélon é filho do imperador e irmão de vocês, vocês também são filhos do imperador” Aberth quebrou o silêncio mencionando esse fato intuitivo.

Arthur olha para Aberth meio inquieto.

“Que foi ? ele é padrasto ?” Perguntou Aberth.

“Ele é realmente nosso pai, a genética não me deixa mentir” Respondeu Arthur.  

“Será que ele tá muito bravo ?” Perguntou Aberth.

“Você e o seu irmão literalmente decapitaram o filho dele, vão ter sorte se sobrar algo de vocês pra enterrar” Respondeu Arthur.

“Talvez eu possa tentar falar com ele” Sugeriu Aberth.

“O meu pai é um homem de opiniões muito firmes, não acho que você vá fazê-lo mudar de ideia fácil” Respondeu Elizabeth.

“Se os quatro não quiserem ir para um campo de reeducação ou simplesmente serem apagados, eu sugiro que deixem eu falar” Disse Arthur.

Após algum tempo, a nave chega ao seu destino, Jayaci, o planeta natal da raça de Antélon. A gravidade era ligeiramente maior do que em Terrabyta, cerca de 17,4 m/s².

“Ainda bem que saímos daquele outro planeta, não estava mais aguentando aquela outra gravidade” Comentou Barbieri.

Ao dar um passo ele começa a sentir os efeitos da gravidade local e cai.  

“Finalmente chegamos” Comentou Arthur.

Enquanto isso, dentro de um palácio perto da cidadela império:

Um homem estava projetando um pequeno boneco de ventriloquismo com a aparência de Aberth.

“Imperador Antélon!” Chamou um serviçal.

“Fale” Disse o imperador.  
 
“O rigeliano evoluído Aberth Dohtem chegou” Disse Antélon.

“Ótimo!” Disse o imperador.

Ele começa a conectar fios de mana no boneco de Aberth e o faz virar a cabeça.

Do lado de fora, todos estavam na cidadela, eles andavam com certo desconforto, vários soldados daquele lugar olhavam para Aberth e Lehmer com maus olhos.

De repente, um homem de alto posto no império voa até eles.

Lehmer que carregava Maya e Barbieri a viagem inteira os coloca no chão.

“Príncipe Arthur, Princesa Elizabeth. É um prazer ter vocês dois de volta ao império”  Saudou o homem.

“Quem é ele ?” Perguntou Aberth.

“Lawton, um dos assistentes do meu pai” Respondeu Arthur.

“O imperador requer a sua presença” Disse Lawton.

“Eu vou falar com ele primeiro” Disse Arthur.

“Apenas a presença do jovem rigelian populus é requerida” Disse Lawton.

Nesse momento uma mulher de alto cargo no império aparece em alta velocidade, ela para abruptamente no ar e aterrissa devagar com um quarda-chuva estão.

“Até lá, a General Sally mostrará onde os acompanhantes dele ficarão na cidadela” Disse Lawton.

Aberth hesita, mas acaba seguindo Lawton com certa desconfiança. Enquanto isso, os outros seguem a General Sally.

“Então, Sally não é ? Poderia nos dizer quem é esse tal imperador Antélon ?” Perguntou Barbieri com educação.  

“Quem é o imperador do Antélon ?! ele é o pináculo de nossa raça, nascido com melhor genética possível e trabalhado para ser o melhor do império, ele guia todos nós para o progresso evolutivo. Os inimigos do império o olham com tremor e medo de serem apagados, mas para os filhos do império ele é um super-homem sempre nos dando segurança” Respondeu Sally.

Enquanto isso, Aberth e Lawton andavam pelo palácio, o rigeliano olhava para os lados enquanto seguia Lawton e num determinado momento ele consegue ver de relance a sala onde estavam os outros generais.

“E então, rigeliano. Foi realmente você ? quem decapitou o príncipe Liam ?” Perguntou Lawton.  
 
“Eu o derrotei, mas foi o meu irmão que deu o golpe final” Respondeu Aberth.

“Seja como for, isso não importa agora” Comentou Lawthon.

Eles chegam numa sala.

“Que ele veja algum valor para não apagar os seus genes” Disse Lawthon.

Ele fecha a porta da sala, o que assusta Aberth.

“Ei, pera aí” Disse Aberth enquanto tentava abrir a porta.

“Me tira daqui!” Gritou Aberth querendo sair.

“Aberth Dohtem ?” Chamou uma voz que estava na sala.

O jovem rigeliano sente uma poderosa e intimidante aura naquela sala e se vira com receio do desconhecido.

“É um prazer te conhecer” Disse a pessoa que estava na sala.

Era ele, o Imperador Antélon. Era era alto, mais alto que qualquer um dos seus filhos, parecia beirar aos 2,20 metros. Seus cabelo era branco, mas não branco por estar envelhecido, o cabelo dele era branco naturalmente. Apesar de ser pai de 3 adultos ele não parecia um idoso, conseguindo se manter no padrão de beleza da juventude. E como esperado, ele parecia forte, mesmo com a roupa real, Aberth conseguia perceber os músculos de Antélon.

“Você é o imperador ?” Perguntou Aberth impressionado.

“Sim” Respondeu o imperador Antélon.

Alvo: Nicolau Antélon
Altura: 218 centímetros
Idade: 64 anos
Nível de poder: 920.000

“Vamos falar de negócios…” Disse o Nicolau Antélon.

Continua ?






Artes dos fãs


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descriptionO Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EmptyO Refugiado-Desenho natalino

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Boa véspera de natal para todos, pessoal. Pensei em fazer um desenho da obra relacionado ao tema para um evento natalino do fórum, mas como essa parte do evento ainda não chegou e eu não quero perder o clima natalino, decidi postar agora.

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 FtMmNZM

No contexto do desenho, o príncipe Antélon, pesquisando sobre a cultura da Terra, acaba sabendo do Natal e tenta improvisar cortando uma árvore da floresta e usando os discos de Mathurine. Ele também pega um selo especial na nave para que o prisioneiro, Lehmer possa usar seus poderes mágicos elétricos num nível que consiga ligar as luzes e não seja perigoso para eles. Por fim, Antélon jogou uma bola de fogo acima da árvore por se parecer visualmente com uma estrela.  

Busquei  fazer algo diferente do clássico "protagonista e amigos com gorrinho e árvore de natal"



Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/a/RuZ21Qg

descriptionO Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EmptyO Refugiado-Capítulo 92

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1- Gostaria de agradecer pelos +1235 vistos, obrigado pessoal.

2-Desejo um bom ano novo a vocês, que 2024 seja melhor que 2023.





Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 92

De frente com o imperador

Aberth estava de frente com ele, o imperador Antélon.

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 UY2Zrr0

“Você é muito alto” Foi a única coisa que Aberth conseguiu comentou diante daquela figura. Apesar da situação, comentou como qualquer criança comentaria.

“Será, ou será que você é muito baixo ?” Respondeu o imperador com outra pergunta.

“Francamente para uma pessoa da sua altura … quantos anos você tem ? 14? 15?” Perguntou o imperador Antélon.

“Tenho 11” Respondeu Aberth.

“Não está tão ruim assim” Comentou o Nicolau Antélon.

O imperador começa a andar pela sala de forma tranquila e com um bom humor enquanto que Aberth continuava alerta para um possível ataque.

Antélon desaparece com sua velocidade, o que impressiona Aberth. Quando o rigeliano percebe o imperador já estava atrás dele.

“O que você quer ?” Perguntou Aberth.

“Como eu disse, vamos falar de negócios” Respondeu Antélon.

Ele coloca as mãos nos ombros de Aberth.

“Me diga, Aberth. Você já se sentiu um “diferente” ?” Perguntou Antélon.

“Como assim “diferente” ?” Perguntou Aberth com dúvidas.

“Diferente no sentido de se sentir deslocado, de fazer tudo o que os outros fazem de maneira mais fácil, ser mais rápido, mais forte do que os outros e às vezes sofrer represálias por isso” Explicou Antélon.

Aberth começa a pensar nisso, ele sempre foi um dos que mais se destacavam em suas aulas para ser um sentinela e mesmo assim nunca conseguiu fazer amizade com todos, ele também se lembra do episódio dos cogumelos.

“Eu sei como é esse sentimento, Aberth, mas saiba que um dia você vai olhar num espelho e pensar... “Não, o problema não sou eu que sou muito forte, e sim de todos os outros que são muito fracos”” Disse Antélon.

Ele tira as mãos dos ombros de Aberth e vai até uma mesa pegar uma bebida, Antélon pega um dos copos com bastante força, como se estivesse se segurando ao máximo para não quebrá-lo. Em seguida ele serve a bebida para dois copos.

“Quer um copo ?” Perguntou Antélon.

Aberth hesita em beber.

“Claro, por que você confiaria em mim ?” Disse Imperador Antélon num tom sarcástico.

Ele bebe um gole dos dois copos e entrega um a Aberth.

“Aqui no império, é o lugar para os fortes e quero você nele” Disse o imperador.

Enquanto isso:

Sally leva Barbieri, Lehmer e Maya até os aposentos deles, era um quarto pequeno mas com camas e o suficiente para todos.

“Geralmente as tropas ficam na cidadela, mas decidimos abrir uma exceção para vocês ficarem no palácio” Disse Sally.

“Tanto faz, vou para o meu quarto” Elizabeth mentiu, querendo um motivo para ficar sozinha.

“Espera, você vai sair sozinha ?” Perguntou Sally surpresa.

“Sim, é meu palácio, conheço esse lugar. Passei minha infância aqui” Respondeu Elizabeth enquanto se afastava.

Arthur começa a ficar desconfiado e interrompe.

“E quanto ao meu quarto ?” Perguntou Arthur.

“O imperador deixou do mesmo jeito de quando você saiu” Respondeu Sally.

Ela guia todos até o quarto de Arthur, era um quarto grande, com os vários luxos de um príncipe. Barbieri, Lehmer e Maya estavam maravilhados com o que viam.

“A propósito… bem vindo de volta” Disse Sally para Arthur.

Ele entra no quarto e percebe que estava tudo em mais perfeita ordem.

“Pode trazer as coisas deles para cá ?” Perguntou Arthur.

“Espera, eles vão ficar com você ?!” Disse Sally surpresa.

“Sim e vocês vão permitir … a menos que vocês tenham segundas intenções com eles como vigiá-los para poder raptá-los de noite, não ?” Arthur foi direto com Sally.

Ela olha meio sem graça mas concorda.

“Sim, vamos permitir isso” Respondeu Sally.

Em paralelo a isso, Elizabeth anda pelo palácio e acaba ouvindo algo abafado atrás da porta, ela momentaneamente ativa o olhar da providência e percebe que seu pai e Aberth estavam atrás daquela porta. Sabendo disso, ela passa alguns fios de mana por debaixo da porta e consegue ouvir um pouco da conversa.

“Aqui no império, é o lugar para os fortes e quero você nele” Disse o imperador.

Elizabeth ouve isso e fica tentada a continuar.

“Então … não está zangado por eu ter ajudado a matar o seu filho ?” Perguntou Aberth.

O imperador solta um riso.

“O garoto era fraco, cometia vários erros. Você pode substituí-lo e fazer melhor do que ele agora” Respondeu o imperador.

Elizabeth fica chocada ao ouvir o seu pai falar assim de seu irmão.

“Eu não quero fazer parte do império” Disse Aberth.

“E por que não ? você tem potencial garoto, e as crianças são a fonte do progresso” Perguntou o imperador Antélon.

“Vocês destruíram o meu planeta” Respondeu Aberth.

O rigeliano bebe um gole do suco.

“Sobre isso, fatalidades acontecem, mas nós salvamos o máximo que conseguimos dos rigelianos, aqui eles serão felizes e não sofrerão com a difícil opressão do seu mundo extremo” Respondeu o imperador Antélon.

Ele bebe um gole do suco após respondeu Aberth.

“Mas a gravidade aqui é maior que a de Rigel, pessoas vão sofrer com isso” Questionou Aberth ao lembrar do efeito da gravidade aumentada em Barbieri e Maya.

Aberth bebe mais um gole.

“Pessoas vão sofrer a toda hora, mas os fortes prevalecerão. Aqui no império pensamos no coletivo e damos a todos direitos iguais para começar” Disse o imperador Antélon.

O imperador toma mais um gole de sua bebida.

“Telbol me disse que as pessoas como ele tem uma vida difícil aqui” Respondeu Aberth, que bebe mais um gole após falar.

“Em tempos antigos, bebês considerados “imperfeitos” eram sacrificados em prol do coletivo e também para que não sofram. Pessoas como ele podem ter uma vida difícil em qualquer lugar, mas aqui, no império, somos mais transparentes quanto a isso e damos assistência para as famílias se prepararem” Respondeu o Imperador Antélon.

O imperador bebe mais um gole e termina o seu copo.

“A sociedade é como a natureza, Aberth. Os mais forte, os mais inteligentes, e aqueles que tem atributos realmente especiais se destacam, em poucas palavras é sobrevivência da melhor genética” Explicou o Imperador Antélon.

“É tudo uma questão de genética e esforço” Disse o imperador Antélon.

Aberth tenta beber mas percebe que o seu copo estava vazio.

“Você ainda está desconfiado, mas não se preocupe. Amanhã mostrarei para você sobre como o império funciona. Até lá, preparamos acomodações para você e seus amigos” Disse o imperador Antélon.

Nesse momento Elizabeth para de ouvir e se afasta do lugar.

“Tenho um quarto no andar acima para você” Disse o imperador abrindo a porta.

Ele começa a andar pelos corredores enquanto Aberth o segue. Num determinado momento, Nicolau Antélon para.

“ Lawthon, se importa de parar de seguir o garoto, senti o seu o cheiro de longe” Disse o imperador Antélon.

“Com todo o respeito, imperador. Ficar de costas assim para um inimigo não é a opção mais segura, e se ele ... for um rebelde ?” Questionou Lawthon.

O assistente do imperador estava os seguindo.

“É claro que não é, preciso mostrar ao garoto que eu sou confiável, além do mais quais as chances dele me atacar assim de cara, no meu palácio, no meio do meu império e sair impune ?” Respondeu o imperador.

Lawthon se afasta e vai embora.

“Não o julgue, Aberth. Ele é um espião e assassino treinado, está sempre alerta, ainda mais considerando o que você fez” Comentou o imperador para Aberth.

“O que são os rebeldes ?” Perguntou Aberth.

“São vermes retrógrados, vivem sendo contra o progresso e contra a democracia, são literalmente terroristas” Respondeu Nicolau Antélon.

“Mas você não precisa se preocupar com isso ainda, eles não sabem que você está aqui no império” Respondeu o imperador.

“Eu ainda não entendi o que vocês querem comigo“ Aberth levantou sua dúvida.

“Queremos alguém com vontade, curiosidade, alguém para nos guiar e nos ensinar enquanto aprende. O seu incremento celular é bastante útil para o império” Disse Nicolau.

O imperador chega com Aberth em uma porta.

“E aqui está o seu quarto, Aberth. Fique à vontade, pode contar as tomadas, pegar algo para comer na cozinha e explorar todo o andar. Só não durma tarde e escove bem os dentes. Qualquer dúvida sobre um quadro ou um objeto importante trate de me chamar” Disse Nicolau Antélon entregando um pequeno botão para Aberth.

Antes de sair, o imperador diz uma última coisa a Aberth.

“E lembre-se, é parte da família Antélon, evolua, e trate de nos acompanhar” Disse Nicolau Antélon.

Ele deixa Aberth.

Ao abrir a porta do quarto, o rigeliano se depara com Elizabeth deitada na cama e olhando para o teto.

“Esse era o quarto dele, sabia? esse era o quarto do meu irmão” Comentou Elizabeth num tom melancólico.

“E então você conheceu ele. O que achou ?” Perguntou Elizabeth.

“Acho que agora sei o motivo de vocês serem tão altos” Respondeu Aberth.

Eles começam a andar pelos corredores enquanto conversam.

“É a genética, me disseram que eu era um bebê tão grande que os médicos se confundiram e acharam que eu tinha um irmão gêmeo, acredita ?” Perguntou Elizabeth.

“Sim” Respondeu Aberth.

“Esse palácio é muito grande, parece bem divertido morar aqui” Comentou Aberth.

“É claro que é. Me divertia muito aqui, quando eu não era arrastada para os treinamentos chatos com o meu pai” Respondeu Elizabeth.

“Treinamentos chatos ?! ele fez vocês dois ficarem tão fortes assim ?” Perguntou Aberth.

“Sim, ele sempre gosta de extrapolar os limites e normalizar. Na infância eu sempre era mais distraída, dei muito duro pra me superar, diferente do meu irmão, ele era a criança mais forte do mundo quando na época” Disse Elizabeth.

Ela ativa o olhar da providência e percebe que alguns soldados, juntamente com sensores estavam observando Aberth de longe, fora do palácio. Eles estavam alertas para caso o nível de poder de Aberth tenha algum pico.

"Algum problema ?" Perguntou Aberth, preocupado por Elizabeth usar a sua habilidade.

"Nenhum problema. Eu só queria ver se tinha algum inseto dentro do banheiro" Elizabeth mentiu para que Aberth não se preocupasse e elevasse muito o poder.

Após isso, ela se aproxima de Aberth e diz de forma séria.

“Não importa o que aconteça, não deixe o meu pai entrar na sua cabeça ,Aberth” Disse Elizabeth.

“Tenho que ir. Fale com o Arthur, ele está nesse mesmo andar, virando o corredor à esquerda” Disse Elizabeth indo embora.

Aberth vira o corredor e encontra Arthur esperando por ele.

“Olá Aberth” Disse Arthur.

“Onde estão os meus amigos ?” Perguntou Aberth.

“Eles estão bem, vão dormir perto de mim” Disse Arthur.

“Venha comigo” Disse Arthur.

Eles entram dentro de uma sala vazia no palácio.

Enquanto isso do lado de fora do palácio:

"Droga, perdi a assinatura do rigeliano" Comentou um dos soldados que vigiava Aberth.

"Também não consigo sentir o mana dele, devemos alertar ao imperador ?" Perguntou outro soldado.

"Não é necessário, vi o rigeliano entrando "naquela sala" com o príncipe Arthur" Disse um outro soldados que estava mirando em Aberth com uma arma de precisão.

""Aquela sala" bagunça os sensores de todo mundo" Reclamou o primeiro soldado.

De volta ao palácio:

Ao entrar na sala, uma esfera de plasma conectada a toda a sala é ativada e o cabelo de Aberth e Arthur começa a flutuar.

“Nossa!” Apesar de um pequeno choque inicial, Aberth se impressionou com aquela sala e começou concentrar energia elétrica para não sofrer os efeitos.

“Costumava usar essa sala para treinar meus poderes elétricos” Explicou Arthur.

“Esse … é o lugar que eu tenho mais privacidade aqui” Comentou Arthur.

Ele e Aberth se sentam.

“E então, falou com meu pai. Como foi ?i” Disse Athur.

“ Ele parece um cara bem focado em …”

“Genética!” Antes que Aberth termine, Arthur completa a frase.

“Sempre sinalizando virtude na em sua busca pelo progresso e evolução” Comentou Arthur.

“Ele é tão extremo assim ?” Perguntou Aberth.

“Lembro da vez que eu trouxe a minha primeira namorada para ele conhecer, ele falou tanto que a coitada saiu correndo do palácio e tropeçou” Respondeu Arthur.

“Para se criar um poderoso Antélon, não basta uma boa genética de apenas um lado, a pretendente não pode ser uma zero à esquerda, sempre deve adicionar algo, como algum novo conhecimento e truque ou potencializar os genes da família” Explicou Arthur.

“Se a pretendente entrar na família vai ser constantemente pressionada além de estar na mira dos nossos inimigos” Explicou Arthur.

“E mesmo assim, cerca de 120 pretendentes se voluntariaram para o meu pai” Comentou Arthur.

“Do jeito que você fala parecia uma vida bem chata, por que alguém se voluntaria pra isso ?” Questionou Aberth.

“Quando se está na família real, você ganha várias “vantagens” no governo da igualdade” Respondeu Arthur.

“É a pura ganância mortal, se deixaram levar para o lado social de querer o melhor status e pelo lado biológico de querer a melhor genética. Hipergamia, como dizem” Explicou Arthur.

“Isso inclui a sua mãe ?” Perguntou Aberth de forma inocente.

Arthur olha para Aberth afetado pela pergunta e o rigeliano tenta desconversar.

“O casamento dos meus pais foi arranjado pelo meus avós, nenhum deles escolheu o outro” Respondeu Arthur.

O príncipe do império Antélon boceja e se levanta.

“Já está bem tarde, recomendo que você vá dormir” Disse Arthur desligando o globo de plasma para que cada um siga o seu caminho.

Arthur anda pelos corredores do palácio, até achar um pequeno memorial com as cinzas de sua mãe. O príncipe o encarou por algum tempo antes de ir dormir.

Enquanto isso, Aberth vai para o quarto que não conseguiu entrar antes.

Ele dá uma boa olhada no quarto, era o quarto do príncipe Antélon. O rigeliano percebe que há uma armadura no suporte naquele quarto e para pra observar.

“Odeio o Antélon, mas tenho que admitir… essa armadura que ele usa é muito legal” Comentou Aberth sobre a armadura.

No dia seguinte:

Um novo dia nasce no império, Elizabeth leva Aberth e os outros para comerem algo nas cantinas da cidadela enquanto que Arthur decide ficar no palácio.

O príncipe rapidamente vasculha o seu quarto para garantir que não tenha alguma câmera ou armadilha do império escondida, surpreendentemente, ele nunca encontrou algo assim do império no seu quarto. Sem mais o que fazer e com fome, ele cria coragem para tomar café da manhã com o seu pai.

Arthur chega na sala de jantar e se senta, a mesa do imperador estava com dois pratos com uma refeição nutritiva e balanceada.

“Bom dia, filho” Disse o imperador Antélon da forma mais tranquila possível.

“Bom dia, pai” Disse Arthur num tom sério, olhando para o imperador extremamente indignado.

Continua ?


Fiz mais um desenho, dessa vez o imperador Antélon. Pessoalmente não gostei tanto do resultado final mas sinto que consegui passar todos os detalhes importantes no desenho.


Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/P3u55B4





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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

capítulo 92.5

Banãonas

Todos estavam no refeitório comendo, exceto Barbieri que estava de cabeça baixa e sofrendo por causa da fome.

“Qual o problema Barbieri, por que não come ?” Perguntou Aberth.

“Estou num planeta alienígena, Aberth. Não posso sair comendo nada sem fazer testes antes” Respondeu Barbieri.

“E por que você não come a comida que você trouxe junto com as suas coisas ?” perguntou Lehmer.

“Minhas coisas estão na minha mochila, que está no planeta Terrabyta” Respondeu Barbieri.

“Caramba, que azar, mas olha pelo lado bom, pelo menos você ainda tem os remédios para os ossos” Disse Lehmer.

Nesse momento, um cientista do império passa por eles e tem a sua atenção captada por Barbieri.

“Então é esse é o terráqueo que eu ouvi falar ?” Disse o cientista.

“Se importam de eu fazer uns testes com ele ? ” Perguntou o cientista aos rigelianos.

“Sempre quis ver um de perto” O cientista esticou sua mão para tocar em Barbieri e poder ver o rosto dele.

Rapidamente Aberth segura a mão do cientista antes dele tocar em Barbieri.

“Eu vou te dar um tiro” Aberth ameaçou o cientista caso ele tentasse algo com Barbieri.

“Quem brinca com choque, acaba eletrocutado. A propósito, sabe de algo que eu possa comer que não vá envenenar meu organismo ou me fazer vomitar ?” Perguntou Barbieri.

“Conseguimos replicar perfeitamente a comida de seu mundo, conheça as “banãonas”” Respondeu o cientistas mostrando uma banana para Barbieri.

“O nome certa é “banana” e é melhor me empanturrar disso do que nada” Disse Barbieri.

Após comer um pouco ele começa a pensar sobre isso.

“Espera, bananas da terra aqui ?! esses caras definitivamente e já estiveram na Terra” Pensou Barbieri.

“... mas… se eles já estiveram na Terra antes, por que não a conquistaram ?” Barbieri estava suspeitando enquanto comia várias bananas na mesa.

“A Urtiga Amarela teve muito trabalho apenas para lidar com Aberth, Wisteria também não parece que conseguiria algo assim, além disso, ambas as organizações parecem não conhecer o império Antélon …” Pensou Barbieri.

“Alguma coisa ou alguém espantou o império do planeta Terra, ao ponto de fazer eles marcarem o planeta em uma lista negra” Barbieri continuava pensando sobre isso enquanto abria outra banana.

Nesse momento ele se lembra das palavras de Toffoli enquanto enfrentavam as Wisteria.

"Não, os que ia chamar são bem mais perigosos do que esses aí"

“Seja quem for, são mais perigosos do que a Wisteria e a Urtiga Amarela. Só espero que estejam do lado da humanidade” Barbieri torceu para que essas misteriosas pessoas sejam boas e estejam protegendo a Terra.

Continua ?




Artes dos fãs

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O Refugiado

Capítulo 93

Um dia no império

O imperador Antélon se alimenta tranquilamente enquanto o seu filho o encarava com raiva.

“E então, Arthur. Sabe o que houve com a sua irmã ? nem vi ela hoje, sinto que ela está me evitando ” Perguntou Nicolau Antélon.

“E isso importa ? afinal, ela é fraca, ela comete erros. Alguém certamente poderia substituí-la e comer melhor do que ela neste café da manhã” Respondeu Arthur afrontando o imperador.

“Ah, vocês ouviram aquilo” Comentou o imperador Antélon.

“... Eu não estava falando sério” Respondeu o imperador.

“É mesmo, é? “ Respondeu Arthur num tom debochado.

“Eu amo de verdade o seu irmão, Arthur. Não tem ninguém no mundo que gostaria de cobrar a vingança pela morte dele mais do que eu. Matar aquele rigeliano agora poderia me trazer uma satisfação temporária, mas deixá-lo vivo poderá significar anos de avanço para o império. Como líder, eu tenho que tomar decisões difíceis.” Explicou o Imperador Antélon.

“Sabe como é ?” Perguntou o Imperador.

“Sim, eu tenho que fazer minhas obrigações de rei e ficar de olho nos ministros” Respondeu Arthur.

“Se não é por vingança, então por que está tão obcecado na busca daquele rigeliano, pai ?” Perguntou Arthur.

“Simplesmente, o incremento celular dele. Você sabe que desde que aconteceu “aquele atentado" eu não tenho estado em minhas plenas condições, não quero morrer antes de ver os resultados no império ” Respondeu o imperador Antélon.

“E quem sabe ... se você agir mais igual a mim poderá fazer o seu governo ser tão temido quanto o império” Respondeu o Imperador Antélon.

Arthur se irrita.

“Agir igual a você ?! Você, que usa as cinzas da minha mãe como um troféu” Respondeu Arthur indignado.

“Eu uso aquelas cinzas como um aviso, um aviso de que ninguém deve fazer o que ela fez com o império” Respondeu o imperador Antélon.

"E além do mais, foi o seu irmão que pediu um memorial" Comentou o imperador.

“Será que dá pra parar de falar do império ?” Perguntou Arthur, que já estava de saco cheio.

A sala fica em silêncio por alguns segundos até o imperador mudar de assunto.

“E então… onde estão meus netos ?” Perguntou o imperador Antélon.

Arthur põe a mão no rosto sem paciência.

“O que ? A linhagem Antélon precisa continuar, se não for por você vai ter que ser por sua irmã”  Respondeu o imperador.

“Meu objetivo é superar o império, e só depois, eu penso em filhos” Respondeu Arthur.

“E você ainda disse pra parar de falar do império” Comentou o imperador Antélon.

“Chega, eu vou comer algo na cidadela” Arthur se levantou furioso e saiu da sala.

Ao chegar num refeitório da cidadela, Arthur escolhe o que vai comer e decide ir até a mesa onde estavam os outros, mas ele tem uma surpresa, a mesa já estava cheia.

“Poxa, que pena, irmão, eu … acho que você vai ter que se sentar em outro lugar” Comentou Elizabeth.

Arthur anda pelo refeitório até se sentar numa mesa e soltar um suspiro.

“Aqui estamos nós de novo, generais” Comentou Arthur.

Ele estava sentado na mesa onde estavam os 10 generais do império.

Alvo: Python
Nível de poder: 132.000

Alvo: Spaz
Nível de poder: 134.000

Alvo: Drago
Nível de poder: 144.000

Alvo: Sally
Nível de poder: 159.000

Alvo: Kolli
Nível de poder: 168.000

Alvo: Mustang
Nível de poder: 171.000

Alvo: Fal  
Nível de poder: 201.000

Alvo: Laf
Nível de poder: 204.000

Fal e Laf eram irmãos gêmeos univitelinos.

Alvo: Galil
Nível de poder: 230.000

Alvo: Olympia
Nível de poder: 375.000
 

Os 10 membros de alto cargo do império o encaram por um tempo, no entanto Arthur só ignora e começa a comer de forma calma e despreocupada.

“E então, Arthur… Ouvimos dizer que foi você que conseguiu conter aquele garoto” Comentou Galil, se referindo a Aberth.

Ao terminar de perguntar ele começa a beber água. Diferente dos outros, Galil fazia questão de beber água criada pelo seu próprio mana em sua garrafa térmica personalizada.

“Sim, minha irmã me ajudou” Respondeu Arthur.

“Não vou mentir, mesmo tendo feito aquilo para proteger o garoto de vocês, eu realmente gostei de eletrocutar ele” Arthur desabafou de forma sincera.

Os generais não se impressionam e nem repreendem Arthur pela suposta contradição.

“Hum, eu nem sei por que devemos deixar esse rigeliano tão a vontade” Comentou um oficial de alta patente que estava na mesa mais ao fundo.

“É a vontade do imperador, Winter, não devemos questionar” Respondeu Olympia.

"Francamente, general Olympia. Ele matou o príncipe William. Tem ideia da dívida que ele fez com o império ?" Respondeu Winter.

“Não matou, ou pelo menos não deu o último golpe” Respondeu Galil.

“Conheço o olhar de um assassino, e posso dizer que aquele garoto nunca assassinou alguém na vida” Comentou Galil.

“E então qual a aposta de vocês ?” Perguntou Spaz.

“Talvez a boba da corte ?” Sugeriu Python.

“Mathurine ?! eles sempre andavam juntos, duvido muito que tenha sido ela” Comentou Spaz.

“Ela chegou aqui com dois dedos cortados, o príncipe poderia fazer isso, além do mais ela desapareceu há algum tempo” Argumentou Sally.

“O mais provável é que tenha sido como foi dito no julgamento, o outro rigeliano mais velho o decapitou” Comentou Olympia.  

“Eu sei, mas é que um colega meu conseguiu uma evidência ontem e eu ouvi boatos. Talvez ele seja … um rebelde” Winter avisou para todos na mesa de forma discreta.  

A menção sobre os rebeldes chama a atenção de todos os generais e Arthur.

“Parece mentira” Respondeu Kolli.

“Mas e se for verdade ?”Fal retrucou esse último.

“Mas e se não for ?” Laf questionou o seu irmão gêmeo.

“Mas não é” Respondeu Kolli.  

“É verdade, eu juro” Afirmou Winter.

“É mentira, não acreditem nele” Disse Olympia.

“Então é mentira ?” Mustang já estava confuso com a situação.

“Ninguém tem certeza ainda” Respondeu Fal.

“Ok, eu vou confiar mas só dessa vez, em …”  Drago decidiu acreditar na possibilidade do rigeliano ser um rebelde e ficar alerta.

“Para de mentir, mano” Respondeu Spaz.

“Impossível ser verdade” Respondeu Olympia.

“Parece verídico, porém tenho minhas dúvidas”  Respondeu Python.

“Talvez seja verdade, mas ainda precisa ser confirmado” Comentou Galil.

“Mas ainda há possibilidade” Respondeu Sally.

“Sei não, hein” Comentou Arthur ao ver toda a discussão.

Eventualmente o bate-boca cessa e todos continuam a sua refeição matinal, exceto Arthur, que chama Galil de forma discreta para perguntar sobre Drago e Kolli.

“Quem são os novos rostos, Galil ?” Perguntou Arthur.

“São os novos generais, Drago está substituindo o Mafas, e o Kolli … está substituindo o seu irmão William” Respondeu Galil.

“Então o Mafas também morreu ?! que pena” Lamentou Arthur.

“Sim, mesmo nos conhecendo a bastante tempo, temos que estar preparando para perdas repentinas assim” Respondeu Galil.        

“Não teríamos tantas baixas se você atuasse conosco” Comentou Sally.

“De novo isso ?” Perguntou Arthur incomodado.

“O seu pai pode ter decisões que fazem que nos fazem revirar os olhos, mas os resultados estão aí. Temos uma economia estável” Disse Fal.

“A que custo ? Vocês precisam invadir planetas e de trabalho forçado para sustentar o império” Questionou Arthur.

“Preferimos o termo “Colonizar”” Respondeu Fal.
 
“É mesmo, é ? quantas vidas vocês “arruinaram” ?” Perguntou Arthur.

Fal pensa em responder, questionando Arthur como um líder militar também, mas o príncipe fala antes.

“E eu não estou falando em campo de guerra, falo das vozes que vocês calaram” Disse Arthur, especificando a pergunta.

A maior parte dos generais começa a ficar pensativo sobre isso. Galil começa a encarar sua garrafa lembrando de coisas que aconteceram no passado.  

“Olha, eu não vou brigar por isso. Não vou mudar o que vocês acreditam, só tentem não serem monstros” Disse Arthur.

“Às vezes, para vencer de monstros devemos nos tornar monstros” Respondeu Olympia.

“Os rebeldes jogam sujo Arthur, não podemos ser brandos com eles. Você, como príncipe do império, que corre um risco maior do que nós de estar na mira deles, deveria saber disso” Disse Olympia.

Algum tempo depois:

Aberth, Lehmer, Maya e Barbieri sobem num veículo local para fazer uma excursão pela capital do império. Arthur e Elizabeth fazem questão de ir e também embarcam.

“Nossa guia está demorando um pouco, alguma ideia do que ela pode estar fazendo ?” Perguntou Lehmer.

“Sim, tenho uma ideia bem acertada” Respondeu Arthur.

Enquanto isso, numa sala:

O imperador Antélon estava dando ordens para Sally e uma outra mulher, uma dona de uma agência de influência bastante útil para o império.

“O rigeliano ainda recebe muitos maus olhares pelo que fez com o meu filho” Comentou o imperador Antélon.

“Devo estar pronta para alguma ofensiva, imperador ?” Perguntou Sally.    
 
“Não, Sally, apenas siga o caminho que eu indiquei” Respondeu o Imperador.

“Quanto a você, Lydia, vamos precisar de um pouco de influência social, quero que você pegue todas as informações e avise a sua agência de influenciadores. O objetivo é mudar a forma que as pessoas veem o rigeliano por hora” Ordenou o imperador à Lydia.  

Sally saiu da sala em alta velocidade para chegar até o veículo em poucos segundos.

“Estão todos aqui ? Bom, eu vou guiar vocês e apresentar o império” Disse Sally.

Ela começa a excursão, levando todos a vários pontos turísticos da capital. Sempre passando pelo caminho planejado.

“Vocês tem muitas estátuas do imperador. Veem ele como uma figura divina ou algo assim ?” Comentou Barbieri num tom de questionamento.  
 
“Não exatamente, humano. Vemos o imperador como um líder, uma figura a qual devemos nos inspirar, e  nos esforçar para chegar no mesmo nível, pelo bem do império. Se o imperador consegue algo, então todos nós também devemos conseguir” Respondeu Sally.

“E por falar nisso…” Disse a general.

Eles passam na frente de alguns templos religiosos.

“O que é aquilo ?” Perguntou Barbieri.

“É um templo para orações. Temos vários, de várias crenças diferentes “ Respondeu Sally.

“O império gosta de trabalhar de forma multicultural. inclusive com os costumes rigelianos” Explicou Sally.

“Uau! Sério ?” Aberth ficou animado com isso.

“Claro. Falando nisso, estamos indo para um lugar familiar à vocês” Disse Sally.

Eles estavam saindo de um bairro neutro e indo para um “bairro rigeliano”.

No planeta natal do império e em suas colônias existem bairros temáticos onde os tem uma maior concentração de certas raças e suas culturas, e bairros “neutros”, onde as populações são mais diversificadas.

A excursão começa a mudar de bairro e a estética das casas começa a mudar, o que conforta um pouco os rigelianos.

"Essas ruas parecem bem limpas" Percebeu Maya.

“Para que todos obedeçam as grandes leis, devemos obedecer as pequenas” Comentou Sally.

Nesse momento Arthur usa os seus poderes elétricos e desliga o carro, fazendo-o parar no sinal vermelho.

"Por que  fez isso ?"  Perguntou Sally.

"As pequenas leis, isso inclui até os membros de alto escalão como vocês " Respondeu Arthur sobre as leis de trânsito.

"Eu já ia parar" Respondeu Sally.

Enquanto ambos discutem, Aberth olha para o lado e percebe um rosto familiar, era a sua tia. Ela estava plantando uma árvore.

Continua ?          


Aqui estou eu trazendo mais um desenho, dessa vez eu desenhei o esquadrão classe S  (da esquerda pra direita, Rocamo, Mountblanc, Pentel e Bic)

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EVhXbz9

Tentei fazer o desenho aos moldes do clássico meme me and the boys (eu e os rapazes):

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 Cover1


Esse desenho é relativamente antigo, fiz ele antes da obra voltar do hiato.

Minhas considerações finais: poderia ter ficado pior mas ainda preciso me esforçar mais pra desenhar

Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/J1AqFyR




Artes dos fãs

Infelizmente não recebi nenhuma arte dos fãs dessa vez,mas caso queiram me enviar enviem pelo discord do fórum, mensagem privada ou pelo e-mail Omega38867950@gmail.com

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1-Gostaria de agradecer pelos +1420 vistos, obrigado pessoal.

2-Também gostaria de agradecer pelos +1050 vistos no tópico de Grim 2, obrigado pessoal.

3-Pessoal, percebi que estamos próximos dos 100 capítulos. Como comemoração ficaria contente se vocês me enviassem suas dúvidas e respostas da obra por mensagem privada no fórum ou para o e-mail: Omega38867950@gmail.com




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 94

Eu realmente não posso reclamar

Aberth havia avistado a tia dele plantando uma árvore naquele lugar.

“Tia Bailey ?!” Aberth se surpreendeu ao ver ela alí.

O jovem rapidamente sai do veículo, o que chama a atenção de todos.

“Ei você não pode…”

Antes que Sally terminasse de falar, ela recebe umas mensagens de alguns atiradores.

“Está tudo sob controle, não precisa atirar nele” Disse Sally no comunicador.

Aberth abraça a sua tia, ela estava com uma roupa de jardineira e algumas pulseiras.

“Aberth ?! O que você tá fazendo aqui ?” Perguntou Bailey Dohtem.

“Tia Bailey, eu senti a sua falta” Disse Aberth emocionado.

Todos alcançam O rigeliano.

“Oi Tia Bailey, fico feliz de você estar bem” Comentou Lehmer.

“A nave em que eu estive acabou sendo interceptada pelas naves do império” Respondeu Bailey.

“E como está sendo morar aqui ?” Perguntou Aberth.

“Eu não posso reclamar” Respondeu Bailey.

“Então é bom ?” Perguntou Aberth.

Bailey percebe estar vigiada por um guarda do império durante a sua atividade e não responde.

“É bom, não é ?” Aberth perguntou de novo preocupado com o silêncio de sua tia.

Ela mente balançando a cabeça em sinal de aprovação, ela realmente não podia reclamar.

A conversa é cessada com um bater de palmas de Sally.

“Bem, parece que os reencontros acabaram, podemos voltar à excursão ?” Perguntou Sally.

A excursão é continuada e tudo ocorre como planejado até que Arthur tem uma outra ideia.

“Podemos parar para comer alguma coisa ?” Perguntou Arthur.

“Temos muita comida para vocês assim que terminarmos a excursão” Respondeu Sally.

“Mas tem um mercado ali perto, você não vai deixar os filhos do imperador ficarem com fome assim, não é, general Sally ?” Questionou Elizabeth.

“Não” Respondeu a general.

“Esses caras sabem ser sacanas quando querem” Pensou Sally.

Eles param e vão ao mercado para comprar alguma coisa.

“Tudo parece meio vazio” Comentou Aberth.

“Não parece ter muitas opções aqui” Percebeu Barbieri.

“Sim, mas … as opções que temos são bastante nutritivas e todos podem comer” Respondeu Sally.

Arthur compra uma fruta local e a excursão continua.

“Se vocês olharem a direita poderão ver o círculo neutro” Disse Sally.

O círculo neutro era uma pequena praça que fazia fronteira com sete bairros diferentes, não era tão impressionante quanto Sally fez parecer.

“Deixa eu adivinhar, o arquiteto, brigou com o cartógrafo da cidade ?” Perguntou Arthur.

“Eles brigam a toda hora” Respondeu Sally.

A próxima parada era uma biblioteca.

“E é aqui, onde documentamos toda a história do império, desde os seus primórdios há 120 anos atrás. Também temos livros de outras espécies também” Explicou Sally.

Maya pega alguns livros já conhecidos e começa a ler até que nota algumas diferenças.

“General Sally ?” Chamou Maya.

“Sim” Respondeu Sally.

“Tem conteúdo cortado e modificado nesse livro” Percebeu Maya.

“Tem, é ? Bem, fizemos isso porque certos conteúdos podem ser ofensivos a algumas raças aqui no império, afinal, todos vão ler essas obras, não é ?” Respondeu Maya.

“Sim, mas…” Disse Maya.

“Uma leitura convidativa é a melhor de todas” Disse Sally.

Enquanto isso:

Aberth, virava as páginas dos livros rapidamente em busca de figuras até que ele acha uma foto de Arthur mais jovem.

“Ei, Arthur!” Chamou Aberth com um grito.

“Estamos em uma biblioteca. Faça menos barulho, Aberth” Disse Barbieri.

Arthur se aproxima e verifica, aquela realmente era a foto dele.

“Pegaram um péssimo ângulo meu” Comentou Arthur.

Mais algumas paradas acontecem e a excursão termina.

Pouco tempo depois, numa sala do palácio, Aberth e os outros estavam discutindo.

"Esse lugar não é tão legal quanto o imperador disse" Comentou Aberth cabisbaixo.

Passos são ouvidos, o imperador estava se aproximando.

“Respondam com cautela, se o meu pai não os vir como uma ameaça ao império, talvez ele os deixe em paz” Avisou Arthur.

“Ameaça ao império ?” Perguntou Aberth.

“A velha narrativa do “nós contra eles”” Respondeu Arthur.

“Seja como for, preparem-se pra sair daqui correndo. Eu posso tentar segurá-lo um pouco” Avisou Arthur.

O imperador entra na sala e se senta mantendo a postura.

“E então… estão dispostos a fazer parte da nossa sociedade ?” Perguntou o imperador Antélon.

“Não” Respondeu Aberth.

A expressão do imperador muda para uma amuada.

“Eu… não me sinto seguro aqui” Meio nervoso, Aberth tentou melhorar a sua resposta de forma que não irritasse muito o imperador.

“Não se sentem seguros no império ? Logo nós que estamos sempre pensando em segurança contra forças externas” Perguntou o imperador.

“Sim, se nós participarmos ativamente do império, não vamos estar na mira desses tais rebeldes também ?” Perguntou Barbieri.

As palavras de Barbieri chamam a atenção do imperador, o humano tinha um ponto válido.

“Vocês tem certeza disso ? aqui podemos explorar todo o potencial de vocês” Disse o imperador.

“Aberth, seu incremento celular pode ser aperfeiçoado…” Disse o imperador

“ Lehmer, você pode aprender aquilo que o seu irmão fez e se tornar um “herdeiro de Durand” também…” Disse o imperador.

“Maya, seu conhecimento literário pode ser refinado e ensinado aqui…” Disse o imperador.

“E você, o terráqueo, Babieri … Você é o primeiro humano que foi trazido vivo aqui no império, você estuda seres vivos, nós estudamos você. Sinto que poderemos ter uma boa troca de informações entre as duas espécies” Disse o imperador.

Todos os quatro respondem não.

“A Terra é o meu refúgio, eu me sinto melhor lá” Disse Aberth.

“Então é assim… os três preferem brincar de casinha sendo bichinhos de estimação do terráqueo na Terra” Comentou o imperador decepcionado.

Ele fecha o seu punho chegando a estalar os dedos.

Lehmer coloca a sua mão debaixo da mesa e segura o braço de Maya, preparando-se para fugir.

“Que seja” Respondeu o imperador de forma despreocupada.

A resposta deixa Arthur e Elizabeth chocados.

“Que tal paz ?” Perguntou o imperador de forma irônica.

O imperador Antélon, aquele que conquistava planetas com suas próprias mãos estava pedindo paz ?

“Vocês simplesmente voltam para a Terra e vivem suas vidas de forma "medíocres"” Disse o imperador colocando ênfase na hora dizer medíocres.

Nicolau Antélon odiava a mediocridade.

“É só não procurarem briga conosco e nós não procuramos com vocês” Disse o imperador.

“O que acham, hein, filhos ? Deixamos o garoto em paz, sem invadir o refúgio deles pra explodir o satélite e prendê-los numa caixa, quebrar o ciclo de vingança ” Comentou Antélon

“Antes de ir quero que levem isso” Disse o imperador

Ele chama alguns empregados, que entram na sala e se aproximam de Aberth e seus amigos.

“Eles não vão machucar vocês” Disse o Imperador.

Os empregados colocam alguns adornos e joias nas roupas deles, o que confunde a todos.

“Considerem isso um pequeno presente de despedida” Disse o Imperador.

“A nave para levar vocês a Terra ficará pronta ao amanhecer, até lá podem curtir o pequeno desfile que teremos hoje a noite” Disse o imperador.

Continua ?






Artes dos fãs


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O Refugiado

Capítulo 95

O f1lho 9ródi8o do império 4ntélon

Vários fogos de artifício são disparados. O desfile começa.

“O que esse desfile comemora ?” Perguntou Aberth.

“”Orgulho magnético”” Respondeu Elizabeth Antélon.

“O que ?” Perguntou Aberth sem entender.

“Os “magnéticos” nasceram com uma anomalia genética. Isso faz com que eles consigam ter certo controle de campos magnéticos” Explicou Elizabeth.

A anomalia genética a qual Elizabeth se refere afeta cerca de 1 em cada 10 milhões de pessoas, mas devido a algumas medidas do imperador as incidências desses casos tem aumentado nas últimas décadas.

“Que desfile legal” Respondeu Aberth.

O rigeliano ganha uma espécie de bússola e ela começa a ficar bagunçada por conta da passagem dos magnéticos, o que diverte o jovem.

“Será que vamos ter um desfile também ?” Perguntou Aberth sobre os rigelianos.

“Possivelmente” Respondeu Elizabeth.

“Todos ganham desfiles ?” Perguntou Aberth.

“Só os grupos que são convenientes para o império” Respondeu Elizabeth.

“O velho pão e circo que o meu pai faz. Simplesmente uma forma de controlar o povo com uma falsa liberdade” Explicou Elizabeth.

Aberth percebe alguns rigelianos ajudando no desfile.

“Que estranho, nós rigelianos nunca ouvimos falar desses tais “magnéticos” como é que tem tanta gente participando ?” Aberth questionou.

“Só devem estar tentando melhorar a confidência imperial deles” Respondeu Elizabeth.

“Confidência imperial ?” Perguntou Aberth.

Nas palavras do império, o sistema de confidência imperial tem como objetivo gerar oportunidades e reduzir desigualdades sociais e econômicas, com ações de inclusão social das famílias, por meio de mecanismos de suporte financeiro, profissionalizante e empreendedorismo.

“Sim, aqueles com um crédito alto tem suas vantagens e aqueles que não, ficam na mira do governo” Respondeu Elizabeth.

Apesar do dito, era bastante difícil ascender socialmente no império, o melhor jeito de aumentar a sua confidência imperial era participar de serviços voluntários para a comunidade regulados pelo império, tal qual a tia de Aberth fazia ao plantar uma árvore, seguir a carreira militar e colocar seus talentos à serviço do império, do mesmo jeito que Mathurine e Telbol faziam ou nascer com bastante dotes genéticos para melhores encaminhamentos, igual a maioria dos generais do império.

“Tem muitas formas de controle aqui no império Aberth…” Elizabeth começou a explicar mais sobre o império, assustando um pouco Aberth.

Enquanto isso, no palácio:

“Maldito seja, aquele rigeliano…” Resmungou o imperador Antélon.

Ele estava mexendo e assinando alguns documentos em sua mesa.

“Se o Arthur e a Elizabeth não estivessem tão colados nele, eu acho que teria conseguido convencer o garoto” Pensou o imperador.

“Seja como for, posso utilizar os adornos na roupa deles espioná-los, e com isso, posso pegar os rebeldes assim que eles fizerem contato com o rigeliano” Planejou o imperador.

“”Aquele que derrotou o príncipe”, sem dúvida os rebeldes vão atrás dele cedo ou tarde” Comentou o imperador.

“Aquele garoto vai me pegar pelo que me tirou…” Disse o imperador chegando a quebrar a esmigalhar a sua caneta de tanto ódio.

13 anos atrás:

O jovem príncipe Terrabyta segurava o jarro com as cinzas de sua mãe, ele estava sentado como passageiro numa nave entrando em órbita para o planeta Jayaci.

“Me diga, o que uma criança como você faz viajando sozinha pela galáxia ?” Perguntou um dos passageiros.

“Estou apenas em busca de respostas” Respondeu o príncipe.

“Espera um momento, essas cinzas. Não pode ser…” O passageiro reconhece as cinzas.

Ele tenta se aproximar mas o príncipe o afasta.

“Para trás, ou fatio você!” Ameaçou o príncipe.

A nave é derrubada quando estava prestes a pousar, e alguns soldados do império começam a revista.

“Ei, isso é meu!” Disse o príncipe ao ter a jarra pega.

“Será que isso é ?” Se perguntou o soldado.

“General!” Chamou o soldado.

Nesse momento o general Python chega e analisa.

“Essas cinzas… será que esse garoto ?” Python ficou em dúvida.

O general faz um sinal e os soldados rapidamente colocam uma sacola na cabeça do príncipe Terrabyta e selam seus poderes com algemas especiais.

Já no palácio, o assistente do imperador vai correndo até os aposentos dele e bate na porta, o chamando com extrema urgência. A porta se abre, e dela sai uma mulher. O assistente espera que o imperador seja o próximo a sair, mas surpreendentemente saem mais três mulheres, o que o deixa meio sem graça.

“Como ousa interromper o meu momento de lazer ?” Disse o imperador Antélon saindo do quarto de roupão.

“É um assunto urgente, imperador…” Disse o assistente.

Ele explica a situação no ouvido de Antélon e o entrega o jarro de cinzas de Annalee.

“Não pode ser… ” Comentou o imperador.

Pouco tempo depois, o príncipe acorda numa mesa e com um pouco de desconforto, alguém havia coletado o sangue dele enquanto dormia.

“Alguém tire a maldita sacola da cabeça dele” Disse o imperador.

Python retira a sacola da cabeça do príncipe.

“Vai, libera ele” ordenou o imperador.

As algemas são tiradas, mas o jovem príncipe Terrabyta ainda estava confuso com a situação. Do lado direito da mesa, estava o mesmo homem da nave, do lado esquerdo estava o general Python e na frente do príncipe, estava o imperador Antélon.

“Peço minhas sinceras desculpas, isso é bem diferente do que eu tinha em mente” Disse o imperador se desculpando pelo mal entendido.

“Permita-me fazer as apresentações, o homem do lado esquerdo da mesa é o Python, o homem do lado direito é o sujeito que deve ter te acompanhado aqui, eu acho“ O imperador Antélon os apresentou de forma educada.

“E eu, sou o imperador Nicolau Antélon” Se apresentou o imperador.

“Você não parece muito familiarizado com o meu nome” Percebeu o imperador pela expressão do jovem.

“Não” Respondeu o príncipe Terrabyta.

“Você não se lembra de mim, não é ?” Perguntou o imperador.

“Eu deveria lembrar ?” Perguntou o príncipe Terrabyta.

“Dado o pouco tempo que tivemos contato, a tendência é que não” Respondeu o imperador Antélon.

Nesse momento um soldado chega na sala e entrega os resultados dos exames para o imperador.

“É ele mesmo” Comentou o soldado.

“Como eu esperava” Comentou o imperador ao ler o resultado do exame.

“E então o seu irmão já mencionou algo sobre o seu pai ?” Perguntou o imperador.

“Ele disse que o meu pai está morto, mas eu acho que isso é mentira” Respondeu o príncipe.

“Certamente ele deve ter aprendido isso com a mãe” Comentou o imperador enquanto abria a jarra de cinzas.

“Annalee Terrabyta…” Disse o imperador começava a descrever Annalee.

“...Como guerreira, formidável…”

“... Como mãe, questionável …”

“... Como governante, péssima…”

O imperador coloca o dedo mindinho no jarro e prova um pouco das cinzas.

“... Mas, pelo menos ela tinha uma boa retaguarda” Comentou o imperador se referindo as curvas de Annalee.

“Retaguarda essa que vocês deveriam proteger!” Disse o imperador mudando o seu tom para um mais agressivo.

Ele rapidamente usa seus fios de mana para imobilizar o homem à direita, Python vai até ele e tira um comunicador, o homem estava enviando mensagens pelas costas.

“Não acredito que vocês não revistaram eles” Comentou o imperador.

“Olha só a mensagem, imperador “Estou com o filho da Annalee, em breve eu o levarei para o esconderijo”” Python leu a mensagem num tom de deboche.

“Então eles tem um esconderijo aqui perto ? Vamos ver o que podemos tirar desse engraçadinho” Disse o imperador.

Eles levam o espião dos rebeldes para fora da sala.

“Garoto, peço para que fique bem aqui e coma o almoço, volto em exatos, 13 minutos e 32 segundos” Disse o imperador antes de sair.

O jovem príncipe com fome não pensa muito no que vai acontecer e começa a comer.

13 minutos e 32 segundos depois:

O imperador retorna no tempo exato em que ele prometeu.

“Vejo que você atacou o banquete” Comentou o imperador chegando na sala.

“Venha, eu tenho muito o que te contar” O imperador chamou o príncipe.

O príncipe Terrabyta pega a jarra de cinzas e se aproxima dele, o imperador não deixa de dar um riso de felicidade. O garoto já começa a ligar os pontos do que estava acontecendo e não parece sentir mais temor do imperador.

“Parece que o filho pródigo enfim retornou” Disse o imperador.

“Me diga, qual o seu nome, garoto ?” Perguntou o imperador.

“Me chamo Liam Terrabyta, mas meus amigos me chamam de William” Disse o príncipe estendendo a mão para um aperto.

O imperador se ajoelha para ficar na altura da criança.

“Então Liam, é o seu nome ? É pra um prazer te conhecer, meu filho” Disse o imperador apertando a mão dele.

O imperador começa a andar pelo palácio seguido de seu filho, até que o garoto pergunta.

“Se você é o meu pai, então por que matou a minha mãe ?” Perguntou o príncipe Antélon.

“A sua mãe e eu acreditávamos em coisas diferente, isso nos colocou um contra o outro, e no final eu venci” Respondeu o imperador.

Eles chegam na porta de um quarto.

“Devido a natureza inesperada da sua chegada, eu não tive um tempo de preparar um quarto para você, mas até lá pode ficar no do seu irmão, Arthur” Disse o imperador mostrando o quarto para o príncipe.

O príncipe Antélon guarda a jarra de cinzas no quarto e logo sai dele.

“E então ? Já absorveu toda a informação ?” Perguntou o imperador.

“Maravilha, agora vamos, temos muito que trabalhar, vou te ensinar geopolítica usando jogos de tabuleiro” Disse o imperador.

O príncipe Antélon ri pelo inusitado método de ensino.

Tempo atual:

Aberth solta um grito de tanto ouvir as coisas que Elizabeth falou, ele estava surtando com o tanto de informação por trás daquele governo e rasga a capa da armadura que ele estava vestindo.

“Olha só o que você fez“ Reclamou Barbieri.

“O garoto vai precisar saber a verdade” Respondeu Elizabeth.

“Ele é só uma criança” Retrucou Barbieri

“Eu também era jovem quando comecei a perceber essas coisas” Respondeu Elizabeth.

“A propósito, Aberth. Assim que chegarmos na Terra eu gostaria de fazer uma proposta para você” Disse Elizabeth chamando a atenção de Aberth.

“Que tipo de proposta ?” Perguntou Aberth.

“Quando chegarmos, eu te conto” Respondeu Elizabeth.

Aberth começa a se afastar.

“Onde você vai ?” Perguntou Elizabeth.

“Vou tirar essa armadura, não quero nada que venha do império” Disse Aberth.

Ele rapidamente chega no palácio e vai até o quarto do príncipe, no momento em que ele começa a tirar a armadura, ele sente umas batidas que vinham do andar de cima. A curiosidade toma conta de Aberth e ele decide investigar.

Ao esgueirar-se na virada de um corredor ele encontra o imperador saindo de uma sala, seus passos eram firmes e fortes como de alguém com extrema raiva.

“Aquele rigeliano tem uma dívida impagável com o império, vou começar com a seleção da raça dele” Comentou o imperador.

Aberth decide investigar a sala de onde o imperador saiu, ele entra e acaba encontrando alguns documentos.

“A inserção dos rigelianos no sistema de confidência imperial ocorreu com êxito, mas vários rigelianos ainda estão tendo dificuldade em se adaptar à gravidade local depois desses meses, que pena. Está na hora de aplicar a próxima fase e fazer um controle de natalidade, preciso separar os melhores indivíduos para que procriem e acabar com os fracos” Dizia o documento.

Aberth fica chocado ao ler isso e decide sair, mas na hora em que ele sai da sala o imperador entra pela porta.

“Acho que eu fui bem claro, quando disse que queria você só no andar de baixo” Disse o imperador.

“Explique-se” Ordenou o imperador.

“Eu já sei dos seus planos, Antélon. Não vou permitir que faça mal aos rigelianos e nenhuma outra raça que o império conquiste” Respondeu Aberth enfurecido.

“Então está dizendo que quer parar o império ?” Perguntou o imperador.

“Sim, vou parar o império, e dar a liberdade para eles” Respondeu Aberth.

O sorriso sarcástico do imperador logo muda para uma expressão de raiva, ele estava cansado de bancar o bonzinho.

Rapidamente, Antélon pega Aberth pelo pescoço e o eleva até a sua altura.

“Eu já aturei você demais, sua ingrata e egoísta criatura rebelde” Disse o imperador.

“Você entra na minha casa!” Disse o imperador enquanto batia Aberth no chão.

“Põe suas mãos gosmentas nos meus filhos!” Gritou o imperador novamente batendo Aberth contra o chão, chegando a rachá-lo.

“E ainda, profana os bens deles!” Gritou o imperador novamente batendo Aberth.

A última batida é tão forte que chega a quebrar o chão e fazer todo o palácio tremer, fazendo Aberth cair até o porão do lugar.

“É melhor que você se prepare, rigeliano. Porque eu vou te caçar, você é a minha presa!” Gritou o imperador para Aberth.

“Pode vir, vem com tudo” Respondeu Aberth.

Continua ?






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Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 96

A caçada

Aberth abre silenciosamente a porta do porão, por sorte ele havia caído perto da escada que dava acesso aos andares de cima.

O jovem rigeliano olha em volta, tudo estava muito silencioso no palácio, o único som que ele ouvia era do relógio marcando as horas e de um trovão que acaba de acontecer.

“Tenho que sair daqui antes que ele me encontre” Pensou Aberth.

Ele vai para a janela para pular e voar, mas no momento em que ele se aproxima ele vê dezenas de soldados do lado de fora do palácio, garantindo que o rigeliano não fuja.

“O Antélon me prendeu aqui, acho que vou ter que encontrar uma porta dos fundos” Comentou Aberth.

Uma tempestade começando a acontecer. Ele começa a andar com cautela pelo palácio, totalmente sozinho e com um perseguidor atrás dele, essas condições faziam Aberth olhar para aquele lugar de outro jeito agora. Ele parecia estar num jogo de survival horror naquele momento.

Aberth anda até achar algumas armaduras na paradas num corredor.

“Nunca parei para ver, esse lugar tá cheio de armaduras, estátuas e bonecos estranhos” Comentou Aberth.

Ele dá alguns passos, até ouvir um barulho de movimento. Rapidamente o rigeliano se vira e ataca a armadura com tudo, a esmigalhando no processo.

“Se tem algo que eu aprendi com os videogames e filmes bizarros dos humanos é que as armaduras sempre se movem primeiro” Disse Aberth.

Nesse momento ele começa a sentir um cheiro estranho, ele olha para o lado e vê um espelho, parecia um espelho comum mas um pouco alto considerando que o dono tinha mais de 2 metros. Aberth se aproxima um pouco e flutua para conseguir ver o seu reflexo. Ele sentia o cheiro ficando mais forte, o cheiro… vinha do espelho ?

Logo o espelho é quebrado e Aberth se afasta. Da passagem secreta atrás do espelho, sai a marionete de um homem segurando um gancho e correntes, de sua boca saía uma fumaça negra, responsável pelo cheiro.

O rigeliano rapidamente lança uma esfera elétrica mas ela simplesmente atravessa a marionete, o que confunde Aberth. A marionete começa a correr para atacar o rigeliano, Aberth consegue reagir a muito custo mas por algum motivo é atingido nas costas pelo gancho, o que deixa ainda mais confuso.

“Mas… mas como ?!” Pensou Aberth.

Graças a armadura ele não havia se ferido no ataque.

“Será que esse lugar é assombrado ?” Se perguntou Aberth.

A marionete avança contra Aberth mas ele começa a usar as esferas elétricas de forma defensiva enquanto desviava da marionete, ele era golpeado de várias direções diferentes mas as esferas o defendiam.

“Qual é dessa marionete, ela está me atacando de tudo que é lado menos de frente“ Pensou Aberth.

Eles passam por todo o corredor, chegando a passar pelos lustres e descer várias vezes.

“Isso não vai funcionar para sempre, essa marionete tá me seguindo pra tudo que é lado” Pensou Aberth.

Nesse momento ele passa por debaixo do lustre e sente algo, era um fio.

“Um fio invisível ?!” Pensou Aberth.

“Espera um pouco…” Pensou o rigeliano.

Ele faz uma descarga elétrica no fio revelando a localização da marionete verdadeira. Aberth rapidamente a destrói com um chute.

“Essa fumaça negra tava me dando alucinações” Percebeu Aberth ao olhar a marionete destruída.

Aberth anda até a porta aberta daquele corredor mas se surpreende ao bater nela e quebrá-la. A porta estava na realidade fechada. Ele ainda estava sob efeito da fumaça.

“O efeito da fumaça alucinógena vai ficar no organismo dele por mais uns 5 minutos. Talvez eu consiga brincar com os “amigos” dele enquanto isso” Pensou o imperador Antélon com um sorriso.

Ele usa fios de mana de quatro de seus dedos.

Enquanto isso, Aberth já estava andando num ritmo maior com um pouco menos de medo.

“Vamos ver, o Antélon mora num castelo, castelos geralmente tem uma saída própria para o lixo, seu achar essa saída eu posso sair sem ser visto ou me esconder até aparecer o gari” Planejou Aberth.

Ao passar pelo próximo corredor ele vê uma pessoa familiar agachada, era Maya.

“Ai meu Deus, Maya ?! “ Disse Aberth se aproximando.

“Temos que sair daqui, o Antélon quer acabar com a gente” Disse Aberth.

Maya se levanta e segura as mãos de Aberth, em seguida ela dá um sorriso bizarro, como se sua boca estivesse completamente vazia.

Aberth fica confuso com isso, mas antes que ele possa fazer algo, alguma coisa o atinge na perna, fazendo-o reclamar de dor. Ele levanta a perna e tira um projétil em forma de folha de papel, extremamente afiado.

“Parece que está em desvantagem, Aberth Dohtem” Comentou o imperador Antélon atrás de Aberth.

“O que… o que você fez com a Maya ?” Perguntou Aberth com raiva.

“Você transformou ela em uma marionete ?” Perguntou Aberth.

“O que você acha ? usei minha super velocidade para capturar todos no meio de uma multidão, voltei ao castelo e fiz experimentos antes de você chegar aqui ou talvez… você ainda esteja alucinando” Comentou o imperador.

Nesse momento o efeito do alucinógeno começa a perder efeito e Aberth vê a marionete de Maya de uma forma diferente, a marionete na realidade tinha menos de um metro de altura e atirava projéteis em forma de papel.

“Acabou garoto, agora vamos ver o que o império pode aproveitar de você” Disse o imperador Antélon.

Aberth levanta as mãos, parecendo se render, mas logo ele rapidamente atira uma esfera elétrica para cima, acertando as luzes e causando um curto circuito naquela área do palácio.

“Não pode fugir para sempre, Aberth” Disse o imperador.

Ele ativa uma opção do seu rastreador que dava acesso às câmeras implantadas em suas marionetes.

Enquanto isso, do lado de fora do palácio:

“Parece que aconteceu um blackout na casa do imperador. Devemos avançar ?” Perguntou um soldado.

“O imperador mandou ficarmos do lado de fora e não deixar o rigeliano sair, não vamos desobedecer” Ordenou um oficial de alta patente.

"Mas está chovendo " Reclamou o soldado.

"É uma chuva passageira" Respondeu o oficial de alta patente.

De volta ao palácio, Antélon estava andando pela sala de jantar, ela estava totalmente escura.

“Apesar de ser uma criança, tenho certeza que você prefere a parte escura do palácio para ficar” Comentou o imperador.

Um raio passa e ilumina a sala por um instante, revelando Aberth, que estava com seus dedos cravados na parede para não utilizar o mana, por sorte dele o imperador não o viu. Antélon tenta rastrear a Aberth mas o rastreador não encontra nenhuma leitura do nível de poder dele.

“Vejo que ele está escondendo a assinatura de mana de alguma forma” Percebeu Antélon.

“Seja como for eu sei que está aqui, Aberth. eu sinto o seu cheiro” Pensou o imperador com um sorriso no rosto.

Ele anda até aparentemente sair da sala de jantar.

“Ufa, agora é só chegar na cozinha, estou bem perto“ Pensou Aberth.

Ao olhar para o lado, Aberth vê uma pequena versão dele mesmo em marionete, o que o assusta. A marionete dispara arpões eletrificados mas Aberth pula para longe. Ao aterrissar, Aberth percebe uma versão em marionete de Lehmer, essa marionete começa a disparar dardos tranquilizantes do seu peito.

Devido ao escuro, Aberth tem bastante dificuldade em desviar e decide voltar para uma área mais iluminada do palácio.

“Lehmer, Maya e eu… a próxima marinete provavelmente vai ser uma A.L.E.X em miniatura” Pensou Aberth.

Ao chegar num corredor iluminado ela dá de cara com uma versão marionete de Barbieri, igualmente pequena como as outras.

O rigeliano grita de susto, mas logo para para pensar.

“Espera, o que o Barbieri faz ?” Perguntou Aberth.

“Acredita que eu não sei, não tenho tantas informações do terráqueo…” Respondeu o imperador.

Nesse momento, a marionete se modifica, ficando com quatro braços, as duas mãos dos braços superiores se transformam em canhões e dedos dos braços inferiores também estavam prontos para disparar lasers. A câmera da marionete vinha com um leitor de sinais vitais.

“... Então me dei uma liberdade criativa” Respondeu Antélon.

A marionete atira com os braços superiores, como se fosse uma metralhadora, Aberth consegue desviar de tudo e se aproximar da marionete, mas antes que ele possa golpeá-la a marionete usa um mecanismo da palma de suas mãos inferiores para criar uma onda de choque e afastar Aberth.

As outras três marionetes aparecem e Aberth é obrigado a ter que desviar de todas atacando ao mesmo tempo. A marionete de Lehmer atira um dardo mas Aberth consegue agarrá-lo, nesse momento, a marionete de Maya atira projéteis nas pernas de Aberth, fazendo-o tombar. Antes que ele possa se levantar, a réplica marionete dele o atinge com um arpão e começa a eletrocutá-lo. A marionete de Barbieri também o ataca com lasers, causando muita dor em Aberth.

O rigeliano não se rende, ele rapidamente pega o fio do arpão da sua réplica marionete e gira, jogando-a em cima da marionete de Barbieri e obtendo uma brecha para se afastar.

aberth observa uma espada em uma das armaduras naquela sala de jantar e a rouba, com isso ele rapidamente se defende dos projéteis com mais facilidades e destrói a marionete de Maya, Lehmer e dele mesmo com cortes simples.

“Agora só falta uma” Pensou Aberth.

Ele arremessa a espada, que é defendida pela onda de choque da marionete de Barbieri, no entanto Aberth aproveita a brecha para desmontar a marionete com um soco.

“Essa é mais reforçada que as outras” Percebeu Aberth ao ver que a marionete não havia se quebrado totalmente.

Nesse momento, ele vê as peças da marionete começando a se mover por conta própria, o que o confunde.

“Mas como ? eu não vejo os fios do Antélon” Disse Aberth confuso.

Ele procura até perceber um pequeno núcleo, sendo puxado para longe pelos fios de Antélon. Intuitivamente Aberth presume que ele iria remontar a marionete e o destrói com a palma da rajada de vento.

“Acho que deveria ter usado as cinco marionetes de uma vez. Hookman é uma ótima marionete de se usar em lugares fechados” Comentou Antélon.

“Apareça Antélon e lute como homem!” Gritou Aberth.

Aberth começa a ouvir passos dos andares de cima, e logo dos outros cômodos. Antélon estava vindo rápido, mas o rigelianos estava alerta, Aberth prepara sua técnica olhando para um lado e para o outro.

“Droga, ele deve estar se movendo tão rápido que superou o som” Pensou Aberth.

O imperador estava atrás dele, assim como a marionete hookman, ele saiu de uma das várias passagens secretas do palácio.

“Isso é pelo Liam!” Disse o imperador.

Ele acerta um forte tapa que arremessa Aberth por várias paredes do palácio, chegando a destruir o memorial de Annalee.

“Desculpa pelo memorial, Annalee. Sua calhorda” Comentou o imperador.

Aberth se levanta bastante dolorido e rouba uma espada de outra armadura na sala.

“Ora, ora, agora está roubando minha propriedade ?“ Perguntou o imperador num tom debochado.

“Acho que bati um pouco forte demais, o que acha de se transformar para vencer essa luta ? Vamos lá, Aberth, mostra pra mim” O imperador pediu para que Aberth se transformasse.

“É isso que você quer ? pois saiba que não, não vou te ensinar o meu segredo” Disse Aberth.

Aberth avança contra o imperador, ele planejava uma estocada para conseguir uma brecha e fugir. No entanto, Antélon utiliza uma técnica de bloqueio para desviar a espada e deixar Aberth exposto. Rapidamente, o imperador utiliza uma sequência de cinco golpes no peito de Aberth, parando o coração dele.

“Mas o que é isso ?!” Aberth estranhou a sensação.

O rigeliano vai cada vez mais perdendo força e começa a cuspir um pouco de sangue, sua respiração começa a ficar difícil e ele cai. Tudo o que Aberth vê antes de sua visão apagar é o imperador sorrindo de forma sádica.

Aberth Dohtem morreu.

Continua ?


Por suposto, o palácio Antélon tem muitas passagens secretas, algumas levando para uma rota de fuga e algumas outras que dão nos laboratórios da cidadela.





Artes dos fãs


Infelizmente não recebi nenhuma arte dos fãs dessa vez,mas caso queiram me enviar enviem pelo discord do fórum, mensagem privada ou pelo e-mail Omega38867950@gmail.com

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1-Gostaria de agradecer pelos +1810 vistos, obrigado pessoal, muitas pessoas acessaram dessa vez.

2-Pessoal, percebi que estamos próximos dos 100 capítulos. Como comemoração ficaria contente se vocês me enviassem suas dúvidas e respostas da obra por mensagem privada no fórum ou para o e-mail: Omega38867950@gmail.com

3-Gostaria de comemorar por ter passado a marca dos 5000 vistos na primeira saga de O Refugiado. Passou tão rápido que eu nem percebi na hora

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 8hm4rd

fico muito feliz com isso

4-recentemente entrei num curso e tive uma troca de horários na faculdade, então provavelmente a frequência de capítulos deve diminuir um pouco nas próximas semanas.




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.



O Refugiado

Capítulo 97

O Poder do imperador

“Ah, não… ainda não” Disse o imperador.

Ele desfere um forte golpe que faz o coração de Aberth voltar a bater e o reanima. O rigeliano acorda bastante assustado.

“Pronto para continuar ?” Perguntou o imperador.

Aberth utiliza a palma da rajada de vento no chão, fazendo uma forte rajada de vento aparecer embaixo de Antélon e atrapalhar a visão dele. O jovem rigeliano aproveita para fugir até a sala de jantar, mas Antélon rapidamente quebra a parede e agarra Aberth pelo pescoço.

“Não pense em fugir” Disse o imperador.

Ele jogar Aberth na mesa e o arrasta até jogá-lo na parede.

“Sabe, acho que estamos fazendo muita bagunça aqui. Está na hora de irmos para outro canto” Disse o imperador.

Ele começa levitar e leva Aberth para longe do palácio, enquanto saiam eles alcançam uma velocidade tão grande que desestabiliza as nuvens e faz a tempestade parar mais cedo. Os vários soldados do lado de fora do palácio ficam impressionados ao ver isso.

Enquanto voavam para muito longe da capital, o rigeliano tenta resistir com socos e chutes mas Antélon não se afetava.

“Francamente isso é tudo o que você…”

Aberth enfia o dedo no olho do imperador, o que o atrapalha. Em seguida, ele aproveita a brecha para se soltar com um chute e jogar Antélon para baixo com a palma da rajada de vento. O imperador é jogado vários metros para baixo.

Antes que tivesse tempo para dar a volta, devido a alta velocidade, Aberth aterrissa numa montanha muito alta. Ele começa a se arrastar para pegar um pouco de fôlego, mas parecia ficar cada vez mais difícil de respirar ali. Nesse momento, o imperador, com um pulo, chega até onde está.

“Essa é a montanha mais alta desse mundo, 17.567 metros de altura. Numa altitude dessas o ar é rarefeito para pessoas sem preparo e com os pulmões pequenos como os seus” Comentou o imperador.  

Enquanto Aberth lutava para respirar o imperador se aproxima dele.

“Acho que agora é a hora de você se transformar” Disse o imperador.

“Esse é o império Antélon, adapte-se ou morra!” Gritou o imperador.

Ele estica o braço para tentar pegar Aberth mas o rigeliano simplesmente desaparece com sua velocidade, o imperador solta um sorriso ao ver isso.

“Aí está ele” Comentou o imperador.

Ele olha para trás e lá estava Aberth, com seu incremento celular ativo.

“E então vai fugir com medo de novo ?” Antélon provocou.

Em resposta, Aberth avança contra ele desferindo um forte golpe no abdômen dele, mas o imperador não esboçou nenhuma reação.

“É tudo o que tem ? Você é realmente o garoto que conseguiu derrotar o meu filho ?” Perguntou o imperador num tom de provocação.

Enquanto isso:

“O Aberth ainda não voltou“ Comentou Barbieri.

“Também estou achando meio suspeito a demora” Percebeu Arthur.

“Será que o imperador atacou ele ?” Presumiu Barbieri.

“É possível, mas também não vejo sinal da Elizabeth” Respondeu Arthur.

“Sim, todos sumiram nessa multidão“ Percebeu Barbieri.

“O garoto pode ter sido sequestrado pelo império, ou pelos rebeldes” Presumiu Arthur.

“Temos juntar todos, pegar o Aberth e sair o mais rápido possível desse lugar” Disse Arthur para Barbieri.

Enquanto isso:

Aberth desferia vários golpes mas o imperador desviava deles com facilidade.

“Esse cara é assustador, os filhos nem se comparam a ele” Pensou Aberth.

Antélon percebe uma brecha e agarra o braço de Aberth. Em seguida, ele rapidamente o gira.

“Isso é pela Elizabeth” Disse o imperador.

Com um forte arremesso, ele joga Aberth numa montanha próxima, quebrando-a e causando uma avalanche.

Mesmo estando soterrado, Aberth não desiste e avança novamente, ele lança várias esferas elétricas e termina atirando uma esfera elétrica concentrada. O imperador se defende das esferas elétricas normais ao girar o fios de mana de uma mão para criar uma defesa circular, e com a outra, ele cria uma espécie de lâmina de vento por meio de uma das pedras de seu bracelete e corta a esfera elétrica concentrada.

Aberth aproveita a brecha para se aproximar dele e usar a palma da rajada de vento, mas Antélon novamente utiliza uma técnica de bloqueio, desviando a mão de Aberth e o pega pelo pescoço.

“Nada mal, garoto, mas francamente, isso é tudo ?” Perguntou o imperador Antélon.

Ele começa a pressionar Aberth enquanto o provoca.

“Eu sou o líder do império! Eu fui o responsável por matar a sua mãe! O seu pai! E destruir O seu planeta! E vou matar o seus amigos assim que acabar com você!” Gritou Antélon pressionando Aberth cada vez mais.

“O que você vai fazer ?” Perguntou Antélon.

Aberth estava farto, ele imita a técnica de Arthur e acerta um poderoso punho elétrico no rosto do imperador. Ele golpeia tão forte que acaba machucando a mão no processo.        

“Agora sim, estou satisfeito. Essa doeu, garoto” Disse o imperador.

“A propósito…isso é pelo Arthur” Disse o imperador girando os braços em sentido horário.

Aberth inicialmente fica confuso, mas ao girar os braços os fios de mana que Antélon havia conectado a Aberth o fazem girar no ar e ficar exposto para um ataque, rapidamente o imperador usa o tameshiwari com a mão e quebra algumas costelas de Aberth.

Tameshiwari é uma técnica de quebrar objetos sólidos e está ligado à capacidade de pôr à prova qualidades adquiridas pelo aluno nos treinos de Kyokushin. Essa técnica é praticada em várias artes marciais, do karaté ao jiu-jitsu.

Aberth cai no chão com muita dor e Antélon o desmaia com um chute.

“Hora de voltar!” Disse o imperador enquanto carregava Aberth.

Em poucos segundos ele chega ao palácio.

“Coloque-o no laboratório de pesquisa e trate de mantê-lo controlado” Disse o imperador entregando Aberth aos cientistas.

De volta ao desfile, Todos conseguem se reunir, exceto Elizabeth.

“Cadê a sua irmã ? ” Perguntou Barbieri para Arthur.

“Ela foi conversar com uns amigos, já está voltando” Respondeu Arthur.

Nesse momento Elizabeth chega.

“O garoto ainda não voltou ?” Perguntou Elizabeth.

Arthur responde que não.

“Eu tenho um mau pressentimento quanto a isso, venham conosco, rápido” Disse Elizabeth.

Eles saem dali e vão para próximo do palácio o mais rápido possível.

“Junta aqui, pessoa!” Chamou Elizabeth pedindo que todos se aproximem dela.

Todos se juntam e ela cautelosamente ativa o olhar da providência.  

“E então ?” Perguntou Lehmer preocupado.

“Não consigo sentir a assinatura de Aberth no palácio” Respondeu Arthur.

“E eu não consigo vê-lo na parte de cima, e nem no subsolo do palácio” Respondeu Elizabeth.

“... Espere, estou conseguindo ver o Aberth, ele está na cidadela” Disse Elizabeth.  

“Ele está na cidadela ?! Isso é péssimo” Comentou Arthur.

“Está bem, eu vou levar vocês para as naves e a Elizabeth dá um jeito de salvar o Aberth” Planejou Arthur.

“Eu vou com ela ” Disse Lehmer.

“Não, os soldados do império já não vão com a cara de vocês, quanto menos gente for melhor” Respondeu Arthur.

Elizabeth desativa o olhar da providência e cada um vai para o seu objetivo.

Chegando aonde estão as naves, Arthur encontra dois engenheiros.

“Príncipe Arthur ?! o senhor não deveria estar aqui nessa hora” Comentou um dos engenheiros.

“Pois é, queremos sair desse planeta, agora” Ordenou Arthur.  

“Mas o imperador disse que vocês iriam partir amanhã” Respondeu o engenheiro.

Arthur rapidamente nocauteia os dois com um golpe. Após isso, eles ligam a nave.

“Espera um pouco, eu tenho que pegar mais alguém” Disse Arthur.

“Vai nos deixar sozinhos aqui ?” Questionou Lehmer.

“Sou super rápido, voltou em um minuto” Respondeu Arthur.

Enquanto isso:

Elizabeth entra em uma das instalações de pesquisa do império, na cidadela. Ela sabia que precisava chegar a sala de controle para liberar Aberth da cela.    

“Alerta, segurança!” Elizabeth chamou o segurança responsável pelos controles.

“Princesa Elizabeth ?!” Comentou o segurança.

“O meu pai ordenou liberar o rigeliano imediatamente” Elizabeth mentiu e entregou um documento para o segurança.

“Espera, porque ele escreveu numa folha de papel higiênico ?” O guarda segurança percebeu e questionou.

Elizabeth o nocauteia e começa a mexer nos controles para liberar a cela de Aberth.

“Agora só tenho que pegar o garoto e sair” Disse Elizabeth.

Enquanto isso:

O desfile acontecia, de forma relativamente tranquila, até que uma voz começa a falar nos auto-falantes.

“Senhoras e senhores, desculpe interromper o pequeno desfile de vocês, mas não posso deixar de notar o semblante de criaturas enjauladas de vocês. Sorriso falsos, risos forçados, pelo bem da liberdade, esse desfile precisa de um pouco de "caos", então vou dar 10 minutos antes de explodir toda essa região estratégica do império” Disse a voz.

As pessoas começam a ficar nervosas com isso e se afastar.

“Não se preocupem, não tenho nada contra os magnéticos, apenas contra o sistema” Completou a voz.

O ataque rebelde começou.

Continua ?




Artes dos fãs


Infelizmente não recebi nenhuma arte dos fãs dessa vez,mas caso queiram me enviar enviem pelo discord do fórum, mensagem privada ou pelo e-mail Omega38867950@gmail.com

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1-Gostaria de agradecer pelos +1980 vistos

2-Gostaria de comemorar por ter passado dos 5000 vistos na segunda saga de O Refugiado, mas depois que eu recebi uma certa notícia, hoje não será um dia tão feliz

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 8hm4rd

3-Pessoal, percebi que estamos próximos dos 100 capítulos. Como comemoração ficaria contente se vocês me enviassem suas dúvidas e respostas da obra por mensagem privada no fórum ou para o e-mail: Omega38867950@gmail.com




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 98

Fuga da Cidadela

“Acalmem-se, acalmem-se todos, temos tempo mais do que suficiente para evacuar o local” Disse um dos organizadores do evento.

Drago grita de raiva.

“Extremistas de merda, será que eu não posso ser feliz ?” Reclamou Drago extremamente irritado.    
 
Na cidadela:

Aberth acorda na sua cela e percebe que a porta havia sido aberta, o rigeliano anda até sair da cela e Elizabeth o chama.

“Aberth!” Chamou Elizabeth.

Ele olha para cima e vê ela dentro de um duto de ventilação.

“Vim te tirar daqui, sobe aqui que eu… eu...”

Elizabeth tenta recuar para dar espaço para Aberth, mas ela havia ficado presa.

“Eu estou entalada”  Disse Elizabeth.

Nesse momento os generais Spaz e Mustang chegam, o primeiro estava com um machado e o outro estava comendo uma torta.

“Olha só, Spaz, parece que o nosso pequeno prisioneiro conseguiu fugir durante o nosso intervalo” Comentou Mustang.

“Tanto faz, vamos só nocauteá-lo de novo” Respondeu Spaz.  

Elizabeth rapidamente usa os seus fios de mana para puxar os pés dos dois, derrubando Spaz e fazendo Mustang cair de cara na torta.

“Corre!” Elizabeth alertou Aberth para que ele fuja nessa brecha.

O jovem rigeliano sai dali o mais rápido possível.

“Quem é que puxou a gente ?” Se perguntou Spaz enquanto se levantava.
 
Elizabeth permanece escondida no duto para não chamar atenção.

Os alarmes começam a soar por toda a área da cidadela, todos os soldados ali recebem a mensagem.

“O garoto fugiu!” Avisou Spaz.

“Peguem ele, o … droga, eu esqueci o nome dele. Peguem o garoto, o de verde” Ordenou Spaz.

Nesse momento um oficial de alta patente, vestindo uma capa verde, chega ao pátio e todos começam a encará-lo.

“Que foi ? não gostaram da nova capa ?” Perguntou ele preocupado.

Ele se virou e Aberth estava agarrado na capa dele.

“Sujou” Comentou Aberth.

Uma grande perseguição começa, Aberth estava tendo que desviar e fugir de dezenas de soldados do império.

“Estou com muita dor, não dá pra correr assim” Pensou Aberth sobre sua costela quebrada e outros ferimentos da luta contra Antélon.

Ele usa o seu mana para voar, alertando os rastreadores de todos. Em meio a explosões e investidas, um pequeno soldado vaxa se choca contra o rosto de Aberth.

“Ih, uma fadinha. nem aparece tão ameaçador” Comentou Aberth.

“O vaxa fica irritado ao ponto concentrar uma espécie de pólen e sua mãos, mas Aberth rapidamente o arremessa longe fazendo-o colidir com outro soldado que estava quase o alcançando.

A perseguição chega até o refeitório, muita comida começa a voar das mesas e o caos se instaura.

Aberth consegue pegar uma espada na bainha de um soldado que estava jantando e usa para se defender do ataque de outros dois que o alcançaram, ele defende os golpes e consegue chutar um soldado para longe. Em seguida, ele levanta uma bandeja com um chute e a usa como escudo, defendendo o ataque do segundo.

“Não posso ficar muito tempo parado” Pensou Aberth.

Rapidamente Aberth golpeia o segundo soldado para longe e arremessa a bandeja nele. Após isso, o rigeliano volta a voar para sair do refeitório, até que de repente um outro soldado aparece na frente dele.

“Prepare-se para o meu soco de massa multiplicada” Planejou o soldado.

No entanto, Aberth rapidamente usa a palma da rajada de vento para desviar o soco e fazer o soldado receber o próprio golpe e se nocautear. O rigeliano foge logo em seguida.

Ao chegar no lado de fora, Aberth voa para o alto para sair dali mas inesperadamente um tiro o acertou de raspão na perna, fazendo-o perder altitude. O atirador era o mesmo que estava de olho em Aberth durante a sua primeira noite no império.

“Só acertei de raspão. Nem essas balas mágicas fazem milagres” Comentou o atirador irritado.      

Com essa brecha, um oficial de alta patente agarra Aberth, logo mais quatro soldados os alcançam e agarram o rigeliano igualmente. Sem mais opções, Aberth libera todo o seu poder e se transforma, o que impressiona a todos e os arremessa para longe.  

Aberth consegue pousar na parede do mais alto prédio da cidadela. Ele rapidamente desativa sua transformação e suprime um pouco o seu mana para que não possam rastreá-lo tão fácil.

“Isso, isso foi… intenso” Comentou Aberth.

“Que dia complicado!“ Comentou o rigeliano enquanto suba pelo prédio.
 
Ele estava concentrando o mínimo de mana para que seus pés pudessem andar na parede.

“Aberth!” Gritou Spaz.

Aberth olha para baixo e vê o general subindo o prédio correndo, ele estava com um machado.

Com um forte golpe ele ataca Aberth com o machado, mas o rigeliano consegue desviar no último instante, fazendo o machado ser cravado no prédio. Aberth aproveita para acertar uma cotovelada em Spaz mas ele resiste aos golpes e pega o machado.

“Venha!” Aberth o desafiou com a espada enquanto se transformava novamente.

Spaz começa a atacar com o machado mas Aberth começa a se defender com a espada, ele consegue lidar bem com os golpes e foca em atacar o cabo para inutilizar o machado mas o cabo era duro e resiste aos cortes de espada de Aberth. Em seguida, Spaz começa a girar o machado para golpes e cortes mais fluídos para pressionar Aberth, o rigeliano consegue habilmente desviar e acertar dois chutes nele.

Aberth prepara um estocada na perna de Spaz, mas ao fazer isso ele percebe que a espada estava “mole” ? A lâmina da espada foi “liquefeita” de algum jeito, o que deixa Aberth confuso.

O rigeliano tenta ignorar isso e aproveitar a brecha para fugir, mas Spaz golpeia a parede do prédio com o machado, fazendo-a se liquefazer e os pés de Aberth afundarem nela. Logo a parede volta a ficar sólida.

“Esses é o poder dele” Percebeu Aberth.

Spaz avança contra Aberth para acertar uma machadada, porém, o rigeliano consegue se defender e logo ambos começam a disputar forças.

“Esse garoto levou uma surra do imperador, como ainda consegue ter tanta força ?” Pensou Spaz ao ver Aberth segurando o machado resistindo.  

Spaz percebe uma fraqueza e golpeia as costelas quebradas de Aberth, fazendo-o tombar e gritar de dor.

“O imperador não quer você necessariamente inteiro, apenas vivo” Disse Spaz levantando o machado para cortar as mãos de Aberth.

Nesse momento, fios de mana o enrolam. Elizabeth tinha chegado.

“Elizabeth ?!” Percebeu Spaz.

Ela puxa Spaz e gira para arremessá-lo a vários quilômetros de distância.  

“Como é que ele te prendeu aí ?” Perguntou Elizabeth.

“Ele…”

Aberth tenta responder mas começa a sentir algo pegando nos pés dele.  

Do lado de dentro do prédio:

Um dos oficiais estava tirando os sapatos e meias de Aberth.

“Que legal, não acredito que colocaram um suporte para botas aqui” Ele comentou de forma alegre.

O oficial começa a tirar suas botas para colocar nos pés de Aberth, mas o rigeliano puxa e acaba quebrando a parede para se libertar.  .

“Vamos para a nave, temos que sair daqui antes que alguém mais nos veja” Disse Elizabeth.

Eles rapidamente vão até a nave no hangar e encontram todos exceto Arthur.

“Essa não, Aberth!” Lehmer se impressionou com o estado de seu irmão e o ajuda.

“Ele é forte, Lehmer. Ele é muito forte. O imperador num nível completamente  diferente dos filhos dele” Respondeu Aberth.

Maya e Lehmer ajudam Aberth a se sentar.

“Onde está o Arthur ?” Perguntou Elizabeth.

“Ele disse que ia pegar alguém mas não voltou até agora” Respondeu Lehmer.

“Não temos tempo para esperar” Disse Elizabeth começando a ligar a nave.

“Espera, vamos deixar o seu irmão aqui ?” Perguntou Barbieri chocado.

“Arthur pode se virar para sair deste planeta” Respondeu Elizabeth.

Enquanto isso:

Os 10 minutos se passaram e as bombas começaram a explodir, arruinando o desfile.

“Comecem a procurar os suspeitos” Disse o organizador do evento a um guarda.

De volta à nave:

A nave estava sobrevoando uma região montanhosa, vários quilômetros longe da capital do império. Elizabeth estava ganhando mais altitude enquanto acelerava a nave, mais um pouco e eles poderiam sair do planeta.

Inesperadamente, a nave para em pleno ar.

“ O que aconteceu ?” Perguntou Barbieri.

“Eu não sei é como se algo estivesse "segurando" a nave” Respondeu Elizabeth enquanto forçava os motores para fugir..

“Deve ser Mustang” Ela rapidamente.

Logo a nave começa a descer numa grande velocidade, o que faz chacoalhar a todos. A nave é jogada no solo.

“Tá todo mundo bem ?” Perguntou Elizabeth.

Os passageiros estavam recobrando a postura enquanto se levantavam.

“É, pessoal…” Aberth chamou a atenção deles para o que ele estava olhando.

Eles vão até o vidro da nave e o que eles olham os intimida. Eram todos os 10 generais do império, Mustang e Spaz haviam chamado reforços.

Logo, tomando a dianteira, o imperador Antélon aparece no meio deles. Ele estava usando sua armadura de combate.

“Uma rendição seria a opção mais sábia para vocês agora” Comentou o imperador.

Continua ?





Trago mais um desenho do esquadrão classe S, dessa vez deles usando seus equipamentos.

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 CyTysAy

Já tinha feito esse desenho antes de voltar do hiato, mas só consegui terminá-lo agora.

Sinceramente acho que me arrependi do esquema de cores do Pentel, deveria ter colocado a armadura dele com tons mais dourados.

Considerações finais: Ainda não estou bom no desenho

Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/Nj8N1bP




Hoje de madrugada saiu a notícia do falecimento do mangaká Akira Toriyama, criador de várias obras de sucesso. Entre essas obras estava Dragon Ball que me marcou profundamente em minha vida, e me inspirou de várias formas. Sei que não sou o melhor desenhista do mundo (ou sequer um desenhista decente) mas trago aqui minha homenagem:

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 VxGw2gv

Obrigado Por tudo!

Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/3uf3xZe






Artes dos fãs


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1- Gostaria de agradecer pelos +2200 vistos, obrigado pessoal.

2-Também Gostaria de agradecer por passarmos a marca dos 1500 views em Grim 2 e passarmos a marca dos 2000 views em Carmesim Lilás

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Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 99

As peças de Antélon

Aberth e seus amigos estavam de frente com o imperador e os 10 generais. Metade deles estavam com armas mágicas, além de Spaz, que estava com o machado de antes, Galil estava com uma espada que se assemelhava a uma katana na bainha, Sally estava com seu guarda-chuva, Drago estava com um escudo e Koli estava com uma espécie de báculo.

“Estamos lascados” Comentou Barbieri.

O imperador anda em direção a nave, até que recebe uma mensagem.

“O que ?! Um atentado dos rebeldes ?!” O imperador reagiu à mensagem.

“Está certo, vou cuidar disso pessoalmente” Respondeu o imperador.

“Deixo isso nas mãos de vocês, jovens. Não deixem que nenhum deles saia do planeta” Ordenou o imperador.

Antélon rapidamente voa em direção a capital, deixando os 10 generais se encarregarem do fugitivos.  

“O meu pai foi embora, acho que agora as nossas chances aumentaram para 3%” Comentou Elizabeth.

“Acho que é a hora você usar aquele seu poder, Elizabeth” Disse Lehmer se referindo a visão da providência.

“Não posso” Respondeu Elizabeth.

“Não pode, como assim não pode ?” Perguntou Lehmer indignado.

Eles percebem o General Python se aproximando da nave, Lehmer age rápido e usa seus poderes elétricos, eletrocutando-o assim que ele toca na porta. O general leva um forte choque mas suporta a dor e abre a porta da nave. Nesse momento Lehmer, com o modo heartbreaker ativado, avança contra ele para golpeá-lo.      

O general agarra o soco de Lehmer com facilidade, o que assusta Lehmer.

“Então esse é o homem que decapitou o William ? esperava mais” Comentou Python.

Ele acerta um forte golpe na barriga de Lehmer, que o faz tombar e em seguida golpeia as costas dele, o derrubando de vez e desativando o modo heartbreaker.    

“Escuta aqui, o garoto que é útil para nós, não você” Disse Python enquanto pisava na cabeça de Lehmer.

“No entanto, admito que essa sua técnica é bem interessante” Comentou o general.

“Droga, eu não consigo fazer nada contra eles” Pensou Lehmer bastante frustrado.

Lehmer não conseguiu parar O príncipe Antélon, não conseguiu parar Arthur e Elizabeth e agora não conseguiu parar nenhum dos generais.

“Sai de cima do meu irmão!” Gritou Aberth.

O rigeliano, com sua transformação ativada,  avança e acerta a palma da rajada de vento em Python, o arremessando para longe.

O general recupera a compostura e se defende de um golpe de Aberth, logo ambos começam a trocar golpes de forma equilibrada até que Aberth é paralisado.
 
“Mas o que ?!” Pensou Aberth confuso.

Ele olha para o chão e vê que algo estava “segurando” a sua sombra. Era Fal quem estava fazendo aquilo.

Antes que o jovem possa fazer algo, Drago o atinge com uma poderosa investida com seu escudo. Aberth é nocauteado devido ao acúmulo de danos das lutas anteriores.

“Chega!” Gritou Elizabeth prestes a tomar a frente.

“Vai se render, Elizabeth ?  Seria uma pena ter que lutar com você” Comentou Sally.

Elizabeth entra em postura de luta, ela estava os desafiando.

“Certo, quem vai primeiro ?” Perguntou Sally.

Spaz saca o seu machado, e avança contra a princesa.

Ele desfere vários cortes com o machado, mas ela consegue desviar sem grandes problemas. Elizabeth conecta os seus fios de mana em Spaz e os usa para encurtar a distância entre eles.

O general desfere um golpe com o machado, mas Elizabeth rapidamente desvia se abaixando e aproveita para golpear o nariz dele, o general novamente tenta atacar mas ela desvia e acerta mais dois socos rápidos nele.

“Ela tá bem na vantagem, mas vai divertido de ver” Percebeu Galil sobre o confronto corporal deles.

Elizabeth consegue chutar Spaz o derrubando e fazendo-o largar o machado, ela rapidamente pega o machado e joga longe. Ao tentar golpeá-lo,  Spaz joga areia nos olhos de Elizabeth e consegue uma brecha para se levantar.

“Você nunca cresce, Spaz” Reclamou Elizabeth.

Ele usava o mesmo truque desde a infância.

A princesa desfere um soco, mas Spaz desvia e a golpeia. Elizabeth rapidamente revida com uma joelhada na barriga, causando muita dor ao general, no entanto ele suporta a dor e revida com um forte golpe na cabeça de Elizabeth.

“Não vou conseguir vencer nesse ritmo” Concluiu o general.

Elizabeth usa seus fios de mana e o restringe. Parecia que ela havia controlado a luta.

Inesperadamente Spaz solta um sorriso e invoca o machado dele, o que confunde Elizabeth. O general corta os fios e faz um corte proposital no chão.

Nesse momento o chão começa a amolecer e os pés de Elizabeth afundam. O chão volta a se tornar sólido logo em seguida.

"Espera um momento... um machado, uma espada, um escudo e um guarda-chuva. Eu já recebi informações sobre esses objetos antes" Elizabeth reconheceu aquelas armas mágicas.

Antes que ela possa quebrar o chão e voar para sair, o general avança contra ela com o machado.

Nesse momento, Arthur aparece e segura o machado, a defendendo do golpe.

“Desculpem a demora, minhas necessidades fisiológicas me chamaram” Disse Arthur explicando o seu sumiço.
               
Ele estava com a jarra de cinzas de Annalee.

“Ei, rigeliana!” Disse Arthur, chamando Maya.

Ela aponta para si mesma perguntando se era com ela.

“Sim” Disse Arthur.

“Vê se cuida da minha mãe até eu acabar aqui” Disse Arthur.

Ele joga o jarra de cinzas para Maya e ela pega.  
 
“Essa não, é o Arthur …” Comentou Spaz.

Mesmo estando em maior número, a maioria dos generais tinha receio em enfrentar o primogênito do imperador Antélon.

“ E então… quem vem primeiro ?” Perguntou Arthur.

Fal e Laf tomam a frente.

“Vai ser como nos velhos tempos, não é Arthur ?” Perguntou Fal num tom de rivalidade.

“De fato” Respondeu Arthur.

Pequenas faíscas saiam dos dedos de Arthur, ele sentia o mana de Fal aumentando e estava se precavendo.

O general começa a avançar, ele cria de seus dedos pequenas flechas de sombras e as lança contra Arthur, que se defende desviando as flechas com socos elétricos. O rei de Terrabyta e o general se chocam e começam a trocar golpes em alta velocidade. Lehmer, que estava no chão rendido, mal conseguia acompanhar.

Arthur consegue se sobressair e acertar um gancho em Fal, seguido de um chute que o afasta.

O príncipe sentiu algo estranho, ele sentiu uma forte energia, era a de Laf. Arthur não consegue desviar a tempo e é atingido por uma rajada de fótons do general e lançado a vários quilômetros.

“A luz e a sombra do império. Esses dois gêmeos trabalham muito bem em conjunto. Creio que até o Arthur vai ter dificuldade de enfrentá-los assim” Pensou Elizabeth sobre a luta com certa preocupação.

Ela aproveita a brecha para tirar os pés que estavam presos no chão.    

Arthur retorna em alta velocidade, desta vez o alvo dele era Laf. Com uma simples troca de olhares, os gêmeos se coordenam. Laf coloca as mãos no chão, e Fal tenta usar sua técnica para alcançar a sombra de Arthur e restringi-lo. Arthur sente o mana de Fal e antecipa o ataque, indo para a lateral no último instante.

Laf usa a sua técnica e um gigantesco pilar de luz, com uma altura que daria inveja na maioria das montanhas, surge. O gêmeo da luz pensa ter atingido Arthur, mas o príncipe dá a volta no ataque e acerta uma joelhada nele.

Arthur prepara-se para encaixar mais um golpe, mas Fal aparece por trás e o chuta.

“Tenho que admitir, vocês estão mais fortes’ Comentou Arthur enquanto se levantava.

Ele eleva a sua aura de mana, e chama os dois para um confrontos ao entrar em posição de luta e liberar pequenas faíscas de seus dedos.

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 R1M6fHR

Os gêmeos acatam o pedido e avançam contra ele, desta vez ao mesmo tempo.

Continua ?




Devido ao horário apertado eu não tive muito tempo de colorir o desenho mas futuramente e o trarei colorido (para evitar confusão, Laf é o que tem trança no lado esquerdo e Fal no lado direito).

Minhas considerações finais: o resultado do desenho ficou melhor do que eu esperava


Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/jPh36sx






Artes dos fãs

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1-Gostaria de agradecer pelos +2325 vistos, obrigado pessoal.

2-Hoje 23/3 de 2024 a obra completa completa 4 anos

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Leiam o primeiro capítulo para comtemplar a evolução: https://www.forumnsanimes.com/t84743-historia-que-eu-criei-durante-a-quarentena

3-também gostaria de agradecer por ter passados a marca dos 5000 views em O Refugiado 3




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.

O Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 T6uDvBL

C=100 nos algarismos romanos

Agora sim, o capítulo começa...


O Refugiado

Capítulo 100

Arthur vs 10 Generais

Várias explosões aconteciam no bairro do desfile, entre a multidão de pessoas que corriam para longe havia um homem encapuzado observando em volta.  

“Tudo ocorrendo como planejado” Pensou o encapuzado.

Ele olha para uma criança perdida dos pais, ela estava chorando.

O encapuzado lamenta um pouco pelo ocorrido mas, tenta esquecer pensando que ela vai se encontrar com a família cedo ou tarde.

Nesse momento, uma estátua em forma de globo, no topo de um prédio, começa a rachar por causa das explosões e o globo começa a cair.
 
“Sai daí, garoto” O Encapuzado torcia para que a criança se afastasse.

O globo cairia em cima da criança.

“Vou ter que intervir” Disse o encapuzado se preparando para salvar a criança.

A criança vê o grande globo despencando e fecha os olhos com medo. Quando ela abre, ela vê o imperador Antélon segurando o globo, ele havia salvado a criança.

“Imperador Antélon ?!” A criança estava impressionada de ver o imperador voando na frente dela.

A criança se estica um pouco para tentar tocar o pé do imperador mas ela não consegue. O imperador ao invés de pousar, vira a cabeça e olha para o encapuzado, ele o reconhece quase instantaneamente.

“Droga, ele me viu” Pensou o encapuzado.

Antélon arremessa o globo, como se fosse uma bola de queimada, no encapuzado e uma parede é destruída no processo..
 
“É, você quase me pegou” Disse o encapuzado.

Ele tira o capuz e se revela da mesma espécie do imperador.    

“Vincenzo, um dos cabeças dos rebeldes” Disse o imperador com rancor.

“Podemos resolver isso lá em cima do prédio ? essas explosões acontecendo são  muito barulhentas” Perguntou Vincenzo enquanto apontava para o prédio de onde o globo caiu.

Antélon dispara contra ele, mas o rebelde se teletransporta. Em seguida o imperador sobe para o alto do prédio.
 
“Que raro um dos líderes dos rebeldes participar de um atentado desse nível” Comentou o imperador.

“Também não esperava te encontrar assim, "Grande irmão" ” Respondeu Vincenzo num tom de brincadeira.

Grande irmão, do original "Big Brother", é uma expressão para se referir a um líder supremo que controla e vigia a todos. Esse conceito surgiu no livro de George Orwell "1984".

“Estou surpreso de não explodirem as bombas em cima das pessoas dessa vez” Comentou o imperador.

“Diferente do meu pai, eu sou alguém que valoriza mais as vidas nessa guerra “ Comentou Vincenzo.

“E tenho certeza que os seus filhos devem valorizar mais do que você ” Disse Vincenzo.

“Como conseguiu as informações do desfile de hoje ?” Perguntou o imperador.

“Estamos em todo o lugar, Nicolau. Agora pouco discuti sobre o plano com alguns dos líderes e aliados” Respondeu Vincenzo.

O imperador Antélon começa a se irritar, Vincenzo observa a movimentação nos lábios do imperador e antecipa o ataque dele.

O imperador dispara um fino laser de sua boca em direção a Vincenzo mas ele consegue se teletransportar para longe no último instante.

“Maldição, ele tem uma boa reação” Comentou o imperador.

Antélon chama um oficial pelo comunicador em seu traje.

“Mande todos procurarem o Vincenzo! Ele só consegue se teletransportar num raio de 30 km. Ele está perto, está muito perto” Ordenou o imperador.

Enquanto isso:

Arthur trocava golpes com Fal e Laf, eles voavam a uma velocidade impressionante enquanto destruíam e atravessavam montanhas.

Enquanto todos estavam assistindo a luta, Barbieri, seguido por Maya tentam carregar Aberth para longe.

No entanto, Koli aparece na frente deles com sua velocidade.

“Vão a algum lugar?” Perguntou Koli.

Ele balança o seu báculo e cria uma espécie de bolha que aprisiona a a todos.

“Parece que o Koli pegou eles” Percebeu Elizabeth.

Ele a prende numa bolha, e logo em seguida prende Lehmer também.

“Não entendo, por que você não usou aquela sua técnica contra eles ?” Lehmer questionou Elizabeth.

“Eu não posso usar, não aqui. Não é algo tão simples “ Respondeu Elizabeth.

“E então, o que vamos fazer agora ?” Perguntou Lehmer.

A princesa do império pacificamente se senta dentro da bolha.

“Vamos apenas esperar, quando tivermos uma brecha, quero que corram para a nave” Respondeu Elizabeth.

De volta a luta, Arthur golpeava e era golpeado muitas vezes pelos gêmeos.

“Tenho que pensar numa forma melhor de vencê-los, nesse ritmo vou sair daqui muito cansado para derrotar outro general” Planejou Arthur.

Num determinado momento, Fal consegue agarrar a sombra de Arthur, o paralisando.

“Segura ele irmão, preciso de tempo para carregar o verdadeiro raio de luz” Disse Laf.

Ele junta as mãos e aponta os dedos indicadores para Arthur.

“O verdadeiro raio de luz” é uma técnica bem mais poderosa e rápida do que os raios de fótons normais de Laf, chegando a ser tão rápido quanto um raio de luz real.

Arthur sente o mana de Laf se acumulando e tenta se soltar mas Fal consegue segurá-lo de forma firme.

“Como é que o meu pai fazia mesmo ?”  Arthur tentou se lembrar da técnica do imperador.

O príncipe do império imita a técnica de seu pai, aos seus próprios moldes e desfere um raio elétrico pela boca, atingindo e paralisando a Laf. Arthur gira a cabeça para tentar atingir Fal, mas o general desvia, o que possibilita Arthur a escapar da técnica dele.

Fal tenta pegar distância, mas Arthur o atinge com um chute e o derruba. Ele sente que Laf estava se movendo de novo e rapidamente usa sua técnica para eletrocutar e paralisar Fal e focar no outro gêmeo.

“Arthur está lutando de forma inteligente, ele está separando ambos para que consiga derrotar e focar em apenas um” Galil analisou a forma em que ele lutava contra os gêmeos, cada vez obtendo mais vantagem na luta.

Laf dispara um raio de luz de sua boca mas Arthur dispara o mesmo raio elétrico de antes, os golpes se anulam mas o príncipe consegue aproveitar a brecha para se aproximar e acertar um forte golpe na barriga do gêmeo da luz, o jogando no chão.

Fal consegue transformar sua própria sombra numa mão gigante mas Arthur usa seu sensor para antecipar o golpe e contra atacar com um chute, que derruba Fal.

Ele havia conseguido dominar a luta.

Arthur pousa, bastante ofegante, na frente dos gêmeos.

“Que droga, a gente perdeu de novo” Reclamou Laf, inconformado com a derrota.

“Pelo menos é bom ver que te demos trabalho desta vez, Arthur” Disse Fal, não levando as coisas para o lado pessoal.

“É hora de vocês tirarem uma soneca” Disse Arthur preparando para nocautear ambos.

Nesse momento, os outros generais se aproximam.

"Vou chamar alguém para limpar a bagunça que faremos aqui" Disse Drago usando um comunicador.

“Todos vocês contra mim” Comentou Arthur num tom irônico.

"Podem vir" Disse Arthur.

Os generais avançam um atrás do outro. Arthur tenta se defender dos diversos golpes.

“Arthur Antélon. A grande promessa do império, aquele que nasceu com o talento para superar o próprio imperador Antélon e poderia fazer isso caso se esforçasse” Pensou Olympia.

Arthur percebe uma brecha e tenta atacar Olympia, mas ela facilmente agarra o soco dele.

“No entanto, você não se desenvolveu e continuou apenas uma grande promessa.” Pensou Olympia.

“E o trabalho duro supera as grandes promessas!” Disse Olympia.

Ela acerta um golpe no rosto de Arthur que o arremessa para longe.

“Treinei bastante para esse momento” Comentou Olympia enquanto avançava.

Arthur mal conseguia se defender dos golpes furiosos dela.

“O que foi, príncipe Arthur ? por que você não usa “aquele poder”, o poder ensinado pelo seu pai ?” Olympia o provocou enquanto o atacava.  

Ele se afasta e dispara raios elétricos nela, mas Olympia desvia.

“Nas condições em que está só vai conseguir fazer frente a mim se usar “aquilo”. Vamos lá, Arthur mostra para mim. Vem com tudo” Provocou Olympia.

Ela golpeia Arthur na barriga e o chuta para longe. O príncipe rapidamente se recompõe e prepara um ataque.

“Cala a boca, porteira de maquete” Disse Arthur já farto das provocações dela.

Ele desfere um punho elétrico, mas Olympia cria uma espécie de barreira elemental de vento, que anula o ataque de Arthur e causa cortes na mão dele.

Antes que o príncipe possa mudar de estratégia, Olympia o acerta um forte chute que o arremessa em alta velocidade, mas antes que ele possa atravessar vários quilômetros ele para abruptamente no ar, sofrendo todo o efeito da inércia.

“Agora é minha vez” Disse Mustang.

Ele forma um triângulo com suas mãos e mira em Arthur.

“Tome o meu ataque psíquico” Pensou Mustang.

Uma onda de energia psíquica em forma de triângulo é disparada dos dedos de Mustang, Arthur tenta resistir mas é atingido e uma grande explosão acontece,  impressionando a todos.

Saindo da fumaça, Arthur, visivelmente ferido pelo ataque, avança e acerta um punho elétrico na cabeça de Mustang, o ferindo.

O príncipe prepara outro ataque, mas Olympia rapidamente aparece e o derruba no chão. Ela concentra uma esfera de mana, que rapidamente se transforma em energia elemental de vento e arremessa contra Arthur, causando uma grande explosão.

Ao baixar a fumaça, Arthur estava com vários cortes e bastante ferido.

“Elizabeth, você tem que fazer alguma coisa, eles vão matar o Arthur” Disse Barbieri.

“Eles não vão matar o Arthur. Não são loucos o bastante para isso” Respondeu Elizabeth.

Arthur se levanta com um pouco de dificuldade e começa a olhar em volta, ele não conseguiria vencer os generais naquele ritmo e então começa a planejar outra coisa.

“Eu tô no meu limite. Por favor corpo, preciso de toda a energia neste último ataque” Pensou Arthur.

Sally toma a frente dos generais.

“Parece que acabou, Arthur” Disse ela.

A general aponta o guarda-chuva para Arthur e dispara um raio que atinge de raspão o braço dele e outro que o atinge na perna.

“Ora, parece que você se segurou um pouco nesse ataque, Sally” Comentou Spaz.

“Ele já está envenenado, é questão de tempo até que ele fique paralisado e caia no chão” Respondeu Sally.

Nesse momento um nível de poder Ascendente é detectado, o que deixa todos confusos.        

“Como ele ainda consegue controlar o mana ? está envenenado, nem deveria estar se mexendo direito” Perguntou Sally.

“Isso é a genética Antélon” Comentou Koli.

Arthur se prepara para usar o mesmo golpe que usou para destruir a Lua, ele estava concentrando toda a energia que lhe restava nisso. Drago começa a preparar o seu escudo e Olympia tenta acumular energia para um contra-ataque Arthur desfere o seu ataque.

Inesperadamente é Gali quem toma a frente. Ele tira a sua espada da bainha e faz um corte que cria uma falha no espaço. A falha suga a rajada de energia de Arthur e a solta num ponto fora do planeta.

“Acabou, Arthur. Acabou” Disse Galil.

Arthur cai de joelhos esgotado. Galil e Python seguram ele e o levam para o meio dos outros.

“Isso foi mais tranquilo que pareceu” Comentou Drago.

Nesse momento, em meio a distração, algumas granadas de fumaça são jogadas no meio dos generais confundindo eles. Elizabeth rapidamente ativa a visão da providência e fura a bolha em que estava.

“Que Isso ?” Perguntou Spaz

“Um ataque dos rebeldes” Presumiu Olympia.

“Não deixem o Arthur fuga!” Disse Laf.

“Droga, Koli. Sai de cima de mim” Reclamou Olympia.

“Desculpe, achei que fosse o Arthur”  Disse Koli.

Em meio a confusão, Elizabeth consegue salvar a todos e voltar para a nave.    

“Anda logo, coisa velha. Volta a funcionar” Elizabeth torcia para que a nave desse partida.

Olympia utiliza os seus poderes de manipulação de vento para afastar a fumaça, mas felizmente Elizabeth consegue ligar a nave e começa a pegar altitude.

“Mustang, agora!” Python manda que Mustang utilize os poderes psíquicos e pegue a nave de novo.

O general tenta usar seus poderes psíquicos mas falha devido a uma pancada que recebeu de Arthur na cabeça. Isso dá tempo para que a nave consiga pegar mais altitude a ponto de despistar os generais e começa a sair da atmosfera do planeta.

“Conseguimos!” Disse Maya aliviado.

Nesse momento a nave detecta uma nave do império seguindo eles.

“Deve ser o pessoal que chamaram para recolher a gente” Presumiu Arthur.

Continua ?



É, 100 capítulos... nem sei o que dizer, e tampouco como tive persistência para chegar aqui, e ainda caiu logo no aniversário de 4 anos da obra. Estou feliz de ter chegado longe.

Quanto ao desenho: sinceramente não ficou tão ruim quanto eu achei que ficaria.

Link para a postagem não ficar no limbo: https://imgur.com/gallery/pntOQo4


Perguntas e respostas

Como prometido, hora de um perguntas e respostas sobre a obra.  Eu acabei recebendo duas perguntas do usuário @Adon Dias por mensagem privada.

Pergunta 1:


Você Já homenageou alguém do fórum na sua obra Omega ?


R: Ainda não, mas planejo colocar referências a alguns membros no futuro, alguns com mais facilidade do que outros, em especial ao nosso ADM apreciador de sangue @Wick


Pergunta 2:


E outra, você inclui outras obras no seu universo ? Por exemplo em Jujutsu Kaisen, eles inserindo o próprio Naruto



R: Com a maioria dos personagens sendo alienígenas fica um pouco difícil de colocar referências a cultura pop, mas existem algumas.






Artes dos fãs


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Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 101

Culpa

A nave havia saído do planeta e todos suspiram de alívio.

“E então, Elizabeth. Tem realmente certeza que eles não vão invadir a Terra ?” Perguntou Lehmer.

“Talvez não. Eu não tenho informações dos motivos que fizeram aquele planeta não estar na mira do império” Respondeu Elizabeth.

Nesse momento eles detectam outras naves do império se aproximando.

“Eles estão nos seguindo, mas como ?” Se perguntou Arthur.

“Você não está em condições de lutar, Arthur. Pilota a nave” Disse Elizabeth passando os controles para ele.

Ela começa a se afastar dali.

“Espera aí, você vai lá ?” Perguntou Barbieri.

Elizabeth o chama e ele a segue.

Eles chegam numa sala onde tem algumas cápsulas, o que deixa Barbieri confuso.

“Vou programar para lançarem o Stella Copterus, você só tem que apertar o botão vermelho para liberarem” Explicou Elizabeth.

Barbieri entende a ordem mas ainda permanece confuso.

Elizabeth abre uma espécie de cápsula, mas ao invés de deitar de costas, ela deita bruços, com as mãos segurando os controles.

“Agora” Disse Elizabeth.

Barbieri aperta o botão e a pequena cápsula é lançada, ele olha pelo vidro reforçado e percebe que aquilo que Elizabeth pilotava era uma espécie de uma pequena nave.

Stella Copterus, eram pequenas naves do império. Sua aparência lembrava um pouco o escorpião marinho Pentecopterus. Devido ao nível dos soldados do império, essa nave é majoritariamente usada em missões espaciais para explodir naves inimigas ou para agarrar objetos com suas duas grandes garras.

Elizabeth pilota a Stella Copterus em direção a nave que os seguia, suas intenções eram destruir os motores ou acabar com o tanque de combustível da nave. Com o apertar dos botões, Stella Copterus começa a atirar com dois canhões nos motores.

Dentro da nave que os perseguia, uma oficial de alta patente acompanhada de outros 10 soldados estavam sentindo o impacto dos tiros.

“O que estão esperando ? ataquem imediatamente” Ordenou ela.

Três soldados do império saem com Stella Copterus, seu objetivo era o de atingir Elizabeth sem matá-la.

A princesa percebe as três pequenas naves alcançando ela e decide usar a visão da providência. Com isso, ela poderia olhar em todas as direções e desviar dos tiros.

Barbeiri observa perplexo pelo vidro da nave como Elizabeth desviava dos disparos enquanto consegue atingir os motores da nave império.

“Os motores estão com muitas avarias. Nesse ritmo vamos ficar à deriva” Avisou um soldado que pilotava a nave perseguidora.

Nesse momento a oficial de alta patente se enfurece e manda para um soldado abrir a escotilha. Ela prende a respiração e vai para fora da nave decidida a acabar isso.

A oficial utiliza o seu mana e cria uma espécie de lança elétrica em sua mão. Rapidamente ela a atira contra Elizabeth e logo volta para a nave.

A princesa não consegue desviar e a lança elétrica acerta a Stella Copterus de raspão, isso causa um mal funcionamento dos controles, deixando a nave de Elizabeth vulnerável.

Nesse momento um dos soldados continua a atirar na nave de Elizabeth.

“Idiota! Devemos levar ela viva” A oficial do império se enfurece ao ver isso.

Os controles começam a ficar cada vez mais instáveis.

“Essa não” Pensou Elizabeth, consciente do que iria ocorrer.

A nave explode, o que preocupa a todos ali.

“Elizabeth!” Gritou Arthur preocupado.

Quando parecia que tudo estava perdido. Elizabeth abre os olhos, ela se esforça e consegue quebrar os destroços da nave para se libertar. Rapidamente, Elizabeth usa seus poderes de voo para atacar as outras duas pequenas naves do império, destruindo-as parcialmente e deixando os pilotos à deriva, em seguida ela vai até a Stella Copterus do soldado que atirou nela e fica em cima da nave.

O soldado se desespera e Elizabeth aproveita para usar os seus fios de mana para redirecionar a nave.

“O que ela vai fazer ?” Pensou a oficial de alta patente.

Ela percebe que Elizabeth planejava colidir a Stella Copterus em um dos motores da Nave maior e logo começa a se afastar.

A colisão acontece e o motor é destruído, fazendo com que a nave maior que os perseguia fica à deriva, o soldado resiste ao impacto e tenta voltar para a nave antes de sufocar.

Elizabeth também começa a ficar sem fôlego e logo volta para a sua nave pela porta dos fundos.

“Eu nunca mais quero fazer isso” Comentou Elizabeth assustada com o que aconteceu.

Eles saem dali o mais rápido possível mas poucos minutos depois eles detectam mais naves se aproximando.

“O que ? mas como eles sabem onde estamos ?” Se questionou Elizabeth.

Arthur começa a olhar em volta e logo começa a focar em uma pulseira e joias que estavam com Aberth.

“Os adornos que vocês ganharam, meu pai está usando eles para os rastrear” Concluiu Arthur.

Aberth rapidamente tira a pulseira e pensa em destruí-las, mas Arthur o para.

“Tive uma ideia melhor” Disse Arthur.

Ele coloca todos os adornos em um Stella Copterus e programa a nave para ir numa direção diferente da deles, o plano é executado perfeitamente e em poucos minutos a nave do império sai do radar deles.

“Ufa. finalmente acabou” Suspirou Maya aliviada.

Poucas horas depois:

Alguns dos generais estavam numa sala descansando.

Galil olhava para o horizonte por uma janela enquanto refletia.

“Dá pra acreditar que o Arthur iria usar o golpe com força total na gente ?” Perguntou Galil.

Koli e Olympia estavam sentados num sofá, Mustang estava com um saco de gelo deitado em outro sofá e Spaz estava do outro lado da sala.

“Agora não, Galil. Preciso ter uma conversinha com o afeminado Koli” Disse Olympia.

“Do que se trata ?” Perguntou Koli.

“Você sabe do que se trata. Deixou a Elizabeth e os outros mongoloides fugirem” Questionou Olympia.

“Eu os aprisionei em bolhas, achei que seria o bastante “ Respondeu Koli.

“Sabe o quão perigosa é Elizabeth! e deixou ela consciente!” Reclamou Olympia.

“I daí? Diferente de você eu não sou um animal que causa violência desnecessária” Respondeu Koli

“Se não posso confiar em um general da minha própria classe, então não devo confiar em ninguém” Disse Olympia.

“Pois então somos dois, como general devo estar atento até contra minha própria sombra” Respondeu Koli.

“Perai pessoal, não precisam brigar. O ataque dos rebeldes pegou todo mundo desprevenido” Galil tentou acalmar a situação.

“É fácil pra você falar, os rebeldes não tiraram nada seu!” Questionou Olympia.

“Gente, façam menos barulho, estou com a maior enxaqueca depois daquela pancada que o Arthur me deu” Disse Mustang.

“É só uma dor de cabeça “ Disse Galil.

“Não é só uma dor de cabeça, se eu perder o controle dos meus poderes posso tremer todo esse lugar” Respondeu Mustang.

“Eu perdi o garoto umas três vezes. Como eu explico pro imperador?” Choramingou Spaz.

“Isso só mostra a sua incompetência. Consegue ser pior até do que o Koli” Comentou Olympia.

“Pega eles sozinha na próxima” Respondeu Koli

O bate-boca começa a se intensificar a ponto de começar a ser ouvido do lado de fora da sala. O barulho só é cessado quando um soldado entra na sala.

“O imperador está chamando vocês” Disse o soldado.

Mustang usa a enxaqueca como desculpa para não ir.

Ao chegar na sala do imperador, os generais o encontram conversando com alguns oficiais sobre a investigação do ataque rebelde.

“Ah, se não são vocês. Digam me, onde está o rigeliano?” Perguntou o imperador.

Os generais ficam nervosa e hesitam em dizer num primeiro momento, mas Koli dá uma pequena batida no calcanhar de Olympia fazendo-a ir para frente.

“Imperador Antélon…nós…” Disse Olympia.

“Um rebelde nos atacou e deu brecha para que todos fugissem, nós não conseguimos pegar o garoto “ Completou Galil.

A expressão do imperador muda.

“Fiquem na sala, apenas os generais “ Ordenou o imperador.

Os oficiais que estavam na sala saem dela e começam a ouvir do outro lado da porta.

“Isso era uma ordem! Uma simples ordem!” Gritou o imperador com raiva.

“Quem vocês pensam que são para ousar desobedecer uma ordem minha ?” Perguntou o imperador.

Do lado de fora da sala, dois soldados estavam tapando a boca segurando o riso enquanto ouviam a bronca.

“Então chegamos a isso… 10 marmanjos crescidos, altamente treinados foram ludibriados por um terráqueo e três rigelianos” Comentou o imperador.

“Majestade, o príncipe Arthur e a princesa Elizabeth também foram grandes empecilhos para nós” Respondeu Koli.

“Não importa! A missão de vocês era pegar o garoto!” Respondeu o imperador.

“Vocês não conseguiram capturar uma criança de 11 anos” Disse o imperador.

“Mas majestade... Aquela criança é mais poderosa do que a maioria de nós” Respondeu Spaz.

“E mesmo depois de eu surrá-lo vocês não conseguiram levá-lo” Respondeu o imperador com tanta raiva ao ponto de esmigalhar uma caneta e jogá-la no chão.

“Um de vocês poderia ter simplesmente pego o garoto e voltado para a capital!” Gritou o imperador sugerindo a opção mais racional.

“Estou decepcionado com vocês. Talvez eu deveria começar a fazer experimentos com todos os que fracassam em suas missões como fez o Ace” Disse Antélon.

Do lado de fora da sala, o grupo que estava na nave em que alcançou Aberth e os outros chega. Eles começam a ouvir tudo.

“Querem saber, esqueçam. Minhas ordens caíram em ouvidos surdos. Eu é quem deveria ter cuidado de tudo” Disse o imperador.

“Estava com o meu objetivo na minha frente, mas preferi ir atrás dos rebeldes. Se eu tivesse cuidado disso pessoalmente teria conseguido” Explicou o imperador.

Todos saem da sala.

“E então ? Mais alguém tem uma grande notícia para mim ?” Disse o imperador num tom irônico.

“Imperador, nós conseguimos alcançar a nave deles em pleno espaço” Disse o soldado que explodiu a nave de Elizabeth.

“É mesmo é ?” Perguntou o imperador.

Isso chamou a atenção do imperador.

“Sim, eu consegui destruir a nave da princesa Elizabeth” Disse o soldado.

A reação de todos muda com isso, a grande maioria percebendo a besteira que o soldado havia dito.

O imperador simplesmente explode a cabeça daquele soldado com um soco.

“A princesa Elizabeth conseguiu voltar para a nave que roubaram. Eles fugiram. Detectamos um outro sinal deles, mas foi apenas uma forma deles se livrarem dos rastreadores” Disse a oficial.

“Utilizem as naves mais rápidas. Quero que comecem a patrulhar os arredores do Sistema Solar, não vamos deixar que eles voltem para o refúgio deles” Ordenou o imperador.

O imperador se senta um pouco para descansar enquanto recorda o passado.

Vários meses antes:

O imperador Antélon estava almoçando, sobre a mesa havia alguns livros de Rigel abertos para ele ler.

De repente, o príncipe Antélon aparece com sua velocidade em cima da mesa e tenta atacá-lo. O imperador se defende do corte com a faça e agarra o braço do príncipe para jogá-lo no chão.

“Está na hora de sua aula de piano” Disse o imperador.

“Como fui ?” Perguntou o príncipe.

“Você ainda precisa melhorar muito” Respondeu o imperador

“Eu melhoraria mais se você mesmo me treinasse” Comentou o príncipe.

“Já conversamos sobre isso” Respondeu o imperador.

“Mas por que ? Quando o Arthur e a Elizabeth eram crianças você treinou eles pessoalmente” Questionou o príncipe.

“Por que não comigo ? Fui o único que não teve um treinamento formal” Perguntou o príncipe.

“O que eu planejo para você é único. Se der certo, você vai ser o primeiro de uma nova raça, meu filho” Explicou o imperador.

“Isso vai exigir 100% da sua dedicação e tempo, então será necessário que se gradue em todos os outros ofícios primeiro” Explicou o imperador.

“Mas você não está normal desde aquele atentado, não sabemos quanto tempo você tem” Disse o príncipe.

“Não importa. Não importa o que aconteça, chegará a sua vez, meu filho. E quando chegar, espero que você se torne o pináculo de nossa raça, maior até do que eu” Respondeu Antélon.

Nesse momento Mathurine entra na sala.

“Agora, vá para a sua aula de piano e depois vejo você na aula de oficina” Disse Antélon.

“Tá bem. Vamos logo Mathurine, sabe que toco melhor quando tem mais gente me olhando” Disse o príncipe Antélon.

Continua ?




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1-Gostaria de agradecer pelos +2620 vistos, obrigado pessoal.

2-Gostaria de agradecer por passar a marca dos 6000 vistos em todas as três sagas anteriores (O Refugiado, O Refugiado 2 e O Refugiado 3) Estou muito feliz.




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 102

E sou rebelde

A nave onde todos estavam se aproxima de Terrabyta.

“Tá certo, Arthur. Acho que você já pode desacelerar” Disse Elizabeth.

“Não dá, tô paralisado pelo veneno. O efeito chegaria uma hora ou outra” Respondeu Arthur.

Elizabeth tira ele dos controles e começa a aterrissar a nave. Várias pessoas ficaram alertas com uma nave do império chegando no território de Terrabyta logo na madrugada.

Ao abrir a porta, as autoridades locais os recepcionam.

“Princesa Elizabeth ?!” Disse um dos soldados surpresos.

“Vocês parecem horríveis” Percebeu ele.

Todos são levados ao hospital, um antídoto começa a ser administrado para Arthur e as feridas de todos começam a ser curadas com magia medicinal.

Na manhã seguinte:

Aberth acorda na cama de hospital. Em volta dele estava Lehmer, acompanhado de Maya e Babieri.

“Como estão as costelas ?” Perguntou Barbieri.

“Já estou melhor” Respondeu Aberth.

“Bom, agora finalmente podemos ir para casa. Eles não vão conquistar a Terra mesmo” Disse Barbeiri.

Quando estavam prestes a sair da sala, Elizabeth entra.

“Vejo que já estão recuperados” Comentou Elizabeth.

“Vai nos levar para casa, finalmente ?” Perguntou Lehmer.    

“Recebemos notícias, tem umas naves do império indo para o sistema estelar onde fica a Terra. Mandar vocês para casa não vai ser tão fácil” Disse Elizabeth.

“Que péssimo!” Comentou Lehmer.

“Vou direto ao assunto, quando estávamos na capital do império, eu disse que faria uma proposta ao Aberth …” Disse Elizabeth.

Ela se agacha para fica na altura de Aberth e olha nos olhos dele, o jovem fica um pouco intimidado com isso.

“A realidade... é que eu sou uma rebelde e precisamos de sua ajuda” Disse Elizabeth de forma clara.

“Pera, então você realmente é uma deles ?” Perguntou Barbieri.

“Sim” Disse Elizabeth.

“E então ? vão nos ajudar ?” Perguntou Elizabeth para todos.

Nenhum dos quatro respondeu.

“Ouvimos muitos sobre os rebeldes no império e vocês não parecem ser lá os mais bonzinhos” Respondeu Maya.

Elizabeth suspira pela frustração.

“Não nego que a história do nosso lado tenha suas manchas devido às decisões dos líderes anteriores, mas nós estamos lutando por uma boa causa, a liberdade de todos os que estão sofrendo na mão do império” Respondeu Elizabeth.

“Não sabemos se queremos toda essa guerra, Elizabeth” Respondeu Lehmer.

“Escute, derrotar o império fará com que vocês possam libertar todos os rigelianos, isso inclui a tia de vocês” Disse Elizabeth.

Lehmer pensa em sua tia e em seguida olha para Aberth.

“Eu vou pensar no assunto” Respondeu Lehmer.

“E você, garoto ?” Perguntou Elizabeth.

“Eu acho que…”

Antes que Aberth possa responder Lehmer o interrompe.

“O Aberth também não precisa responder agora” Disse Lehmer

Ele afasta todos e apressa o passo.

Saindo da sala eles encontram Arthur.
 
“Arthur, nós ainda vamos voltar para a Terra, não é ?” Perguntou Barbieri.

“A situação está se complicando para vocês, o imperador está mandando várias naves para rodear o seu sistema estelar, não vão conseguir passar por tanta gente antes de voltarem para a Terra” Explicou Arthur.

“Então eu vou ficar aqui para sempre ? não posso ficar aqui, eu sou da Terra, essa gravidade tá acabando comigo” Reclamou Barbieri.

“Talvez tenha um jeito, conheço uma pessoa que pode ajudar vocês” Sugeriu Arthur.

“Ele é igual a vocês” Comentou o rei de Terrabyta.

Isso chama a atenção de Aberth, Lehmer e Maya,

“Igual a gente ?! Ele é um rigeliano ?” Perguntou Aberth.

“Ele é um refugiado” Respondeu Arthur.

“Me sigam” Disse Arthur.

Os quatro seguem Arthur, passando pela cidade.

“Já chegamos ?” Perguntou Aberth.

“Não” Respondeu Arthur.

Eles pegam uma plataforma para sair da ilha onde ficava aquela cidade e vão para a superfície para caminhar mais um pouco.

“Já chegamos ?”  Perguntou Aberth.

“Não” Respondeu Arthur.

Ao chegar na superfície eles caminham mais um pouco.

“Já estamos perto, Arthur ? a gravidade está acabando com os meus pés” Reclamou Maya.

“Não” Respondeu Arthur.

Vários quilômetros percorridos depois, Aberth estava carregando Barbieri e Lehmer estava carregando Maya. Eles estavam se aproximando de uma floresta.

“Já chegamos ?” Perguntou Aberth.

“Não” Respondeu Arthur.

Antes de adentrarem, Barbieri percebe alguns animais familiares saindo entre a árvores, eram codornas.

“Vocês tem codornas aqui ?” Perguntou Barbieri.

“Sim” Respondeu Arthur.

“Também roubaram da Terra ?” Perguntou Barbieri.

“O que está dizendo ? Essas aves sempre estiveram aqui” Respondeu Arthur.

Eles adentram na floresta. As florestas e os bosques de Terrabyta eram “mágicos” para qualquer um que visse, árvores belas e coloridas, insetos que se assemelham aos vagalumes com sua bioluminessência  e pedras luminosas, pedras que a população usava para iluminar as estradas no lugar de postes.

“Já chegamos ?” Perguntou Aberth.

“”Chegamos”…” Respondeu Arthur.

“Sério ?” Perguntou Lehmer.

“É o que eu vou dizer quando chegarmos lá” Respondeu Arthur num tom cômico.

“Podemos parar por um minuto ? tenho que urinar” Disse Barbieri.

Eles fazem uma parada.

“A flora pode ser bem hostil nesse planeta, mas aquelas árvores parecem ser seguras” Disse Arthur apontando para algumas árvores.

Barbieri se aproxima delas e abre o zíper, mas antes que ele comece ele olha para trás.

“Vocês vão ficar me olhando mesmo ? Eu é que sou o biólogo aqui” Reclamou Barbieri.

“Agiliza” Respondeu Arthur virando para o outro lado.

Enquanto urinava, Babieri percebeu uma movimentação estranha atrás da árvores.

“Grande demais para ser um cameleão normal” Concluiu Barbieri.

Ele rapidamente dá um pula para trás e desvia da criatura, que morde as árvores. A camuflagem da criatura se desfaz, se revelando como um ameaçador dragão.

Arthur rapidamente se vira e mata o dragão com um golpe.

“Vo…Vocês tem dragões aqui ?!” Disse Barbieri impressionado.

Ele se levanta e todos continuam o caminho.

“Eu não acredito, aquilo é era um dragão real, igual nas histórias” Comentou Barbieri ainda incrédulo.

“Temos muitos, os dragões chegaram nas guerras draconianas” Comentou Arthur.

“Guerras draconianas ?” Perguntou Aberth curioso.

“Foi a primeira tentativa do império de conquistar um planeta fora da Via Láctea, enviamos naves, eles se roubaram naves, eles revidaram trazendo seus exércitos e dragões para cá, muita gente caiu” Explicou Arthur.

“O império conquistou o planeta dos dragões também ?” Perguntou Lehmer,

“Não, Frantic pagou um grande preço, mas resistiu tão bem que até o meu pai deixou eles em paz, ao menos por enquanto” Respondeu Arthur.

“Isso é bom, significa que é possível vencer o império” Comentou Lehmer.

“Acredite, todos os casos em que o império é vencido são casos bastante “particulares”. De todos os imperadores, meu pai foi o que menos teve derrotas” Respondeu Arthur.  

“Isso inclui a Terra ?” Perguntou Barbieri.

“Eu não sei o que aconteceu com o império no seu planeta, Barbieri mas certamente o meu pai não gostou” Comentou Arthur.

“E por falar em guerras draconianas…”  

Eles param em frente a uma montanha.

"Chegamos" Disse Arthur, exatamente como ele disse que diria.

“Ele mora na montanha ?” Perguntou Aberth.

“Não. Durante as guerras draconianas a mansão dele se tornou um esconderijo onde ele cuidava e escondia os feridos, ele … também não gostava do império mas gostava de ajudar as pessoas” Respondeu Arthur.

“Esperem aqui e não toquem em nada, vou chamá-lo para que vocês o conheçam” Disse Arthur.

Ele entra na montanha como se aquilo fosse uma miragem ilusória.

“E então, hora de esperar” Comentou Aberth.

Ele se inclina numa árvore para esperar mas acaba escorregando, Aberth acaba não contorlando a sua força e derruba várias árvores em efeito dominó. Isso quebra o selo fazendo com que a miragem do esconderijo seja desfeita e uma mansão seja revelada ao longe.

“Ops” Comentou Aberth.

Nesse momento um homem, da mesma raça de Antélon, aparece. Ele estava montado numa criatura que lembrava um veado e tinha seis patas.

“Como ousam ?” Disse o homem extremamente irritado.

“Foi o Barbieri que quebrou” Aberth apontou para Barbieri enquanto jogava a culpa nele.  .

O homem invoca um arco e cria quatro flechas de mana para atirar neles.

Continua ?






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descriptionO Refugiado 4 [Tópico Definitivo] - Página 2 EmptyO Refugiado-Capítulo 103

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1-Gostaria de agradecer pelos +2675 vistos, obrigado pessoal.

2-Gostaria de agradecer por passar a marca dos 6500 vistos em todas as três sagas anteriores (O Refugiado, O Refugiado 2 e O Refugiado 3) Estou impressionado como as sagas anteriores estão sendo vistas esse ano.

3-Também gostaria de agradecer porpassar a marca dos 2000 vistos em Grim 2.

4-Essa semana vou iniciar a semana de provas, então pode ser que o próximo capítulo demore um pouco para sair.




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


O Refugiado

Capítulo 103

Ávore: Mago, Feiticeiro, Druida e Necromante

O homem atira com seu arco neles. Aberth salva Barbieri, Lehmer salva Maya e ambos desviam das flechas.

Antes que Aberth possa pousar, o homem aparece atrás dele com sua velocidade. O Rigeliano larga Barbieri no chão e defende o golpe dele com muito custo.

“Que cara forte!” Pensou Aberth.

Ele troca alguns golpes com o homem até começar a ficar em desvantagem. Quando parecia que Aberth seria atingido, Lehmer, com o modo heartbreaker ativo, atinge o homem com uma violenta joelhada no rosto, que o joga no chão.

O homem se levanta irritado e concentra o seu mana. De repente tudo em volta começa a tremer e as plantas começam a crescer, ao ponto de tapar a visão que eles tinham do homem. O que deixa todos confusos.

“Todos, comigo!” Disse Lehmer chamando a todos.

Eles se aproximam, enquanto que Barbeiri e Maya ficam abaixados, Aberth fica de costas para Lehmer, um cuidando da retaguarda do outro.

“Esse cara controla as plantas” Comentou Arberth.

“Percebi” Respondeu Lehmer.

“Pode queimar isso tudo ?” Perguntou Aberth.

“Pessoalmente não estou afim de causar um incêndio florestal, mas como eu não sei tirar água de planta, só me resta essa opção” Respondeu Lehmer pegando o seu chicote.

Ele gira e gira o chicote enquanto acumula mana nele, quanto mais ele girava mais o chicote começava a ficar incandescente.

“Pro chão” Disse Lehmer.

Aberth se abaixa e Lehmer gira o chicote, fazendo um grande corte de fogo que corta as plantas ao redor deles.

“Vejo que é bom” Comentou o homem na frente deles.

De repente algo chama a atenção de Barbieri, o homem estava do outro lado também.

“Mas ainda vai precisar de muito mais para me vencer” Disse o homem.

Ele e seu clone começam a correr em círculos para confundir a todos. Enquanto ele corria, mais clones apareciam.

“Tô ficando zonzo” Comentou Aberth ao ver isso.

De repente uma flecha de energia é atirada em Lehmer, que sente muita dor.

“Lehmer!” Disse Aberth preocupado.

Logo o jovem é atingido também.

“Só um deles está atirando por vez” Percebeu Lehmer.

Lehmer usa sua técnica de projétil d’água, não para atacar mas para defender as flechas enquanto o fluxo de água passava na frente de seu corpo.

Em seguida, Aberth cria várias esferas elétricas em volta dele e as lança em todas as direções. Todas passam pelos clones, indicando que eles eram falsos, mas uma atinge o seu verdadeiro inimigo, fazendo-o levar um choque.

Lehmer aproveita para lançar o projétil d’água com junto a flecha antes defendida, atingindo o homem que os atacava.

O homem cai no chão com a flecha cravada no seu joelho e dor.

“Chega!” Gritou Arthur.

O som do grito de Arthur ecoa no momento certo para impedir que Aberth com seu incremento celular o acerte. O homem não deixa de ficar assustado com aquela transformação e a velocidade dela.

Arthur estava acompanhado de um homem, outro membro da raça dele, suas roupas pareciam uma combinação do arquétipo de um feiticeiro e roupas tradicionais de vaxas.

O homem que antes lutava com Aberth e Lehmer se aproxima do outro homem que acompanhava Arthur.

“Mestre Ávore. Eles romperam o selo, eu só estava protegendo a mansão e ...”

“Esqueça isso, Cipriano. Esses quatro vieram aqui junto de Arthur Terrabyta” Disse Ávore.

“Pessoal, quero que conheçam Ávore. Ele é um poderoso e respeitado mago, feiticeiro, druida e necromante” Disse Arthur.

“Já ouvi falar sobre “magos”, sabem fórmulas de muitos feitiços, boas reservas de mana e tem bons truques mas a grande maioria não é muito muito forte fisicamente” Comentou Lehmer.

“Acredite, ele é mais poderoso do que eu” Respondeu Arthur.

Após isso todos vão até a mansão.

Era uma grande mansão no meio da floresta, ao seu lado havia um grande jardim, com um pequeno labirinto.

“Arthur me explicou um pouco da situação, vocês precisam superar as forças do império para ir para casa” Disse Ávore.

“Sim. Pode nos ajudar ?” Perguntou Lehmer.

“Mas é claro, jovem” Respondeu.

Ele abre as portas da mansão.

“Podem ficar aqui por enquanto, temos muitos quartos” Disse Ávore.

“Mordo! Temos hóspedes” Ávore chamou o mordomo.

O mordomo aparece e os ajuda com as coisas.

Ao passar pela mansão, Maya percebe uma porta aberta que dava em uma grande biblioteca.

“Você tem biblioteca ?!” Disse Maya impressionada.

“Sim, a maioria dos livros tem fórmulas e descrições de feitiços” Respondeu Ávore.

“Muitos deles são complexos. Precisa ter muita disciplina para usar todos, não é uma simples rajada de energia” Comentou ele.

“E qual a diferença ? Essas técnicas mágicas que o Aberth e o Lehmer fazem não deveriam ser feitiços também” Perguntou Barbieri.

“São coisas diferentes, Barbieri” Respondeu Arthur.

“Falando na sua realidade, pense numa técnica igual as minhas como apertar uma simples sequência de botões, já um feitiço seria como programar com uma fórmula” Explicou Arthur.

“Feitiços podem durar muito mais tempo e podem ser usados até por leigos sem mana como você se estiver em posse de um livro mágico” Explicou Arthur para Barbieri.

Enquanto isso:

Elizabeth conversava com outros líderes dos rebeldes por um comunicador.

“E então ? Qual foi a resposta do garoto ?” Perguntou um dos líderes.

“Ele visivelmente não gosta do império, mas está pensativo sobre se aliar a nossa causa” Respondeu Elizabeth.

“É realmente uma pena, aquela criança é poderosa, mais até do que eu” Comentou Elizabeth.

“Agora que perdemos oito dos 11 líderes da aliança rebelde, alguém com o poder dele levantaria bastante a moral” Comentou Vincenzo.

“E agora, o que a gente faz ?” Perguntou Elizabeth sem mais ideias.

“Estamos em bastante desvantagem, acho que devemos buscar aliados. Aquele garoto certamente conhece alguém que deve ter sido prejudicado pelo império também” Respondeu o outro líder rebelde.

“Certo, irei perguntar a ele” Disse Elizabeth.

Continua ?






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