1. Dragon Ball Online: Um Sonho
Há muito tempo, quando eu era moleque e muito fã de Dragon Ball, eu descobri um jogo chamado Dragon Ball Online, um MMORPG de Dragon Ball.
Porém, o jogo só existia versão internacional do jogo em Chinês e Coreano. Com muito trabalho e tutoriais do YouTube, eu consegui rodá-lo computadoriznho. Eu nunca conseguir ir longe nesse jogo, que morreu pouco tempo depois deu começar a jogar, muito menos compreendia as tramas, já que eu não entendia chinês. No entanto, ele sempre me fascinou muito, principalmente graças ao que eu lia sobre a lore dele na internet.
Eu não compreendia a fascinação que esse jogo me causava, que era muito próxima a que eu sentia em menor grau assistindo Dragon Ball "Clássico" pela primeira vez ou lendo o mangá inteiro, tudo na mesma época. Não entendia até que eu joguei Dragon Ball Xenoverse I & II há algum tempo, supostamente continuações espirituais de Dragon Ball Online, porém, com uma diferença crucial, uma diferença que me fez entender tudo.
Apear de mais bonito, Xenoverse não me causou qualquer fascinação, muito menos uma que chegasse perto da causada por DBO, isso porque enquanto Xenoverse é focado na história da franquia e no sistema de personalização, o falecido DBO era foca em algo mais, algo que, sem eu nunca ter percebido, tinha todo o meu interesse: o worldbulding da franquia.
Em DBO o jogador não explorava a história passada da franquia, pelo menos não quando eu jogava, ao invés disso, explorava todos os locais do mundo de Dragon Ball, a mitologia, as escolas de artes marciais, as organizações, a tecnologia, tudo.
O jogo adiciona uns detalhes no mundo que era fantasticos porque me faziam perceber como o mundo de Dragon Ball é rico, apesar do Toriyama nunca ter se aprofundado muito na construção dele durante o mangá, como o Oda faz em One Piece, isso era possível porque eles faziam o jogo se passar muito, mas muito no futuro (oficialmente se passava mais de 200 anos após o fim da série, mas Toriyama nunca se importou muito com cronologia).
Por exemplo, na época que eu estava fascinado por esse jogo, eu estava lendo o mangá de Dragon Ball pela primeira vez e estava na parte do Tao Pai Pai, quando Goku conhece o índio Upa que vive aos pés da Torre de Karin. Aparentemente toda a tribo do Upa e do pai dele foram exterminadas protegendo a esfera do dragão pela Red Ribbon, o Goku faz amizade com eles e é isso, nunca mais aparecem. Em DBO vemos que a tribo do Upa se repopulou e continua vivendo aos pés da Torre de Karin e protegendo a esfera do dragão.
Ele mostra o mundo de Dragon Ball como um mundo vivo, se movendo, onde coisas acontecem independente do Goku. O jogo tem a história de como Majin Buu criou uma esposa e toda uma raça de majins após descobrir o que era o "amor" lendo os "livros sobre amor" do Mister Satan. Tem a trama dos Namekusejin, que se repopularam a volto de voltarem a ter os Clãs que existiam na época da infância do Piccolo, mas entraram em uma guerra civil que destruiu seu planeta.
Há a evokução dos estilos de arte marcial do Kame e do Tsuru que se tornaram mais difundidos pelo mundo, novos estilos marciais como os criado pelo Trunks e pelos Namekusejins que passaram a viver na Terra, o ressurgimento da Red Ribbon e das Forças do Freeza, novas organizações, o mundo dos demônios. Eles inclusive trazem uma desculpa para o porquê das forças do Freeza espalhadas pelo universo não terem vindo para a Terra antes: eles tinham medo do Mr. Satan. Tem também a trama dos Time Patrol, uma força que protege as linhas temporais, trama que foi reciclada por Xenoverse e roubada pela Marvel.
Há muito tempo, quando eu era moleque e muito fã de Dragon Ball, eu descobri um jogo chamado Dragon Ball Online, um MMORPG de Dragon Ball.
Porém, o jogo só existia versão internacional do jogo em Chinês e Coreano. Com muito trabalho e tutoriais do YouTube, eu consegui rodá-lo computadoriznho. Eu nunca conseguir ir longe nesse jogo, que morreu pouco tempo depois deu começar a jogar, muito menos compreendia as tramas, já que eu não entendia chinês. No entanto, ele sempre me fascinou muito, principalmente graças ao que eu lia sobre a lore dele na internet.
Eu não compreendia a fascinação que esse jogo me causava, que era muito próxima a que eu sentia em menor grau assistindo Dragon Ball "Clássico" pela primeira vez ou lendo o mangá inteiro, tudo na mesma época. Não entendia até que eu joguei Dragon Ball Xenoverse I & II há algum tempo, supostamente continuações espirituais de Dragon Ball Online, porém, com uma diferença crucial, uma diferença que me fez entender tudo.
Apear de mais bonito, Xenoverse não me causou qualquer fascinação, muito menos uma que chegasse perto da causada por DBO, isso porque enquanto Xenoverse é focado na história da franquia e no sistema de personalização, o falecido DBO era foca em algo mais, algo que, sem eu nunca ter percebido, tinha todo o meu interesse: o worldbulding da franquia.
Em DBO o jogador não explorava a história passada da franquia, pelo menos não quando eu jogava, ao invés disso, explorava todos os locais do mundo de Dragon Ball, a mitologia, as escolas de artes marciais, as organizações, a tecnologia, tudo.
O jogo adiciona uns detalhes no mundo que era fantasticos porque me faziam perceber como o mundo de Dragon Ball é rico, apesar do Toriyama nunca ter se aprofundado muito na construção dele durante o mangá, como o Oda faz em One Piece, isso era possível porque eles faziam o jogo se passar muito, mas muito no futuro (oficialmente se passava mais de 200 anos após o fim da série, mas Toriyama nunca se importou muito com cronologia).
Por exemplo, na época que eu estava fascinado por esse jogo, eu estava lendo o mangá de Dragon Ball pela primeira vez e estava na parte do Tao Pai Pai, quando Goku conhece o índio Upa que vive aos pés da Torre de Karin. Aparentemente toda a tribo do Upa e do pai dele foram exterminadas protegendo a esfera do dragão pela Red Ribbon, o Goku faz amizade com eles e é isso, nunca mais aparecem. Em DBO vemos que a tribo do Upa se repopulou e continua vivendo aos pés da Torre de Karin e protegendo a esfera do dragão.
NPCs da tribo do Upa, a tribo Karinga.
Inclusive, um detalhes interessantes da lore que eu descobri graças a Dragon Ball Online, o Karin é canonicamente um gato azul e a Torre de Karin é na verdade uma árvore plantada pela tribo do Upa muitas gerações atrás, os Senzu são os frutos dessa árvore.
Ele mostra o mundo de Dragon Ball como um mundo vivo, se movendo, onde coisas acontecem independente do Goku. O jogo tem a história de como Majin Buu criou uma esposa e toda uma raça de majins após descobrir o que era o "amor" lendo os "livros sobre amor" do Mister Satan. Tem a trama dos Namekusejin, que se repopularam a volto de voltarem a ter os Clãs que existiam na época da infância do Piccolo, mas entraram em uma guerra civil que destruiu seu planeta.
Miss Buu, a esposa do Majin Buu.
O Toriyama inclusive explica a aparência diferenciada dos lacaios do Piccolo, a aparência dos Namekuseijin é influenciada pelo ambiente.
Há a evokução dos estilos de arte marcial do Kame e do Tsuru que se tornaram mais difundidos pelo mundo, novos estilos marciais como os criado pelo Trunks e pelos Namekusejins que passaram a viver na Terra, o ressurgimento da Red Ribbon e das Forças do Freeza, novas organizações, o mundo dos demônios. Eles inclusive trazem uma desculpa para o porquê das forças do Freeza espalhadas pelo universo não terem vindo para a Terra antes: eles tinham medo do Mr. Satan. Tem também a trama dos Time Patrol, uma força que protege as linhas temporais, trama que foi reciclada por Xenoverse e roubada pela Marvel.
Toriyama inclusive usou a chance para fechar pontas soltas, como porque Tao Pai Pai nunca voltou.
Tem muita coisa para se falar de DBO e não valhe a pena detalhar tudo, o que importante nisso tudo é um único detalhe: foi tudo criado pelo Toriyama.
2. O Mundo de Dragon Ball: A Realidade
Uma coisa que eu nunca havia prestado atenção até DBO me abrir os olhos, aquilo que me fascinava em Dragon Ball não eram as lutas, nem os personagens, o mundo que o Toriyama criou é que era muito interessnate. No Dragon Ball "Clássico" todo arco tem vários elementos novos que acrescentam ao mundo e tornam ele mais interessante.
No inicio há as Asferas do Dragão, o Deserto do Demônio, a Montanha de Fogo que nunca apaga, Mestre Kame e o Kamehameha que destroi a montanha, a escola de Metaformose (elemento que o Toriyama nunca explorou depois), o Oozaru, depois vem o Budokai Tenkaichi, a Red Ribbon, a Torre de Karin, a escola Tsuru, é muita coisa, Dragon Ball talvez tenha o mundo mais rico entre as obras Shounen, se não perde para One Piece.
Locais icônicos de Dragon Ball.
Mas Toriyama deixou isso de lado e dá para entender o porquê. Os personagens acabaram se tornando muito interessantes e as lutas mais ainda, não teriam porque ele gastar tempo explorando todo o exercito do Freeza como fez com a Red Ribbon quando o que todo mundo queria ver era o Goku lutando, o Vegeta lutando, o Freeza lutando.
DBO prova que o Toriyama provavelmente tinha muito interesse em expandir esse mundo, dar vida a ele, Jaco é outra demostração disso, mas ele nunca fez e dá para entender porque foi assim, o mundo de Dragon Ball se tornou insignificante diante da grandeza dos personagens e das lutas.
A realidade é que nenhuma empresa vai querer investir em algo focado no mundo de Dragon Ball, o foco é outro. Dragon Ball Online foi apenas um sonho, mas...
O jogo foi revivido pelos fãs:
No final, os fãs são a última esperança de manter esse universo vivo.