[Aventura Marítima] Mudança

Edward estava com seus capangas naquele maldito submarino, mas sem o Seth ou John. Pela falta de um navegador, estariam completamente perdidos em mar aberto. Seth e Jhon haviam decidido atender um pedido da Spades, uma proposta bem tentadora de trabalho, que geraria uma boa recompensa para os mercenários, contudo o bom doutor havia resolvido ficar por seus próprios motivos.

A viagem se estendia muito, pela distância da próxima ilha, o doutor sabia que estava na rota errada. O pior de tudo era que os alimentos começariam a ficar escassos, e nenhum dos mafiosos saberia navegar, seria estranho se algum soubesse, principalmente vindos de uma ilha como Lankar. Se o papo fosse conduzir um trem, a história seria outra, pois era um fator bem cultural da ilha.

No momento estavam no fundo do mar e não viam nada mais do que corais, rochas e uns peixes muito pequenos, por não estarem tão profundos, o haki da observação do doutor serviria convenientemente para detectar possíveis outras embarcações. Era começo da noite quando ele detectou uma.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

O bom doutor encontrava-se sentado em uma cadeira aleatória do espaço de comando do melhor meio de transporte por de baixo d'água existente, estava levemente pensativo, os mantimentos estavam acabando junto com sua paciência. Para piorar, ninguém ali sabia navegar e muito menos ler ondas submarinas, não ter um log pose também estava dificultando ainda mais a situação.

- ... ... *TOC* *TOC* *TOC* - Batia seu dedo no braço da cadeira, demonstrando o inicio de sua impaciência. Crombel não estava irritado pelo fato de ninguém ali saber navegar, ele mesmo não fazia a menor ideia, mas sim porque na pior das situações, todos ali poderiam morrer de fome.

Olhando por uma das janelas do magnânimo submarino, era possível ver apenas corais, rochas e uns peixes muito pequenos, que não serviam de comida para a trupe a bordo. Crombel suspirou e fez outra varrida com seu hdo, não esperando captar nada. Porem, para nossa alegria, finalmente o bom doutor conseguiu sentir algumas auras próximas.

- Preparem-se, tem uma embarcação perto. - Alertou os capangas, com seu tom frio e sem emoção. A notícia era boa mas não subiu à cabeça de Crombel. Assim como ele conseguiu captar tal embarcação, era possível que eles tivessem captados o grupo.

Guiou o submarino direto para a embarcação, como primeiro contato o bom doutor tentaria uma forma diplomática e política, dependendo do caso, entraria em batalha.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Com uma ordem, Edward determinou que o submarino subiria e instantes depois já pode reparar a embarcação começando a inclinar para frente, as auras começariam a ficar mais próximas, as rochas se distanciariam enquanto os peixes ficariam mais escassos. Em um minuto o submarino estaria rompendo a superfície da água, revelando a eles um céu azul marinho mas ainda alaranjado no oeste, sem lua ou estrelas. Não havia nenhuma ilha a vista, só o que conseguiam reparar na vastidão do mar aberto era o tal navio se aproximando.

Se tratava de uma fragata clássica, em meia vela se aproximando com alguma velocidade. A bandeira não era pirata ou marine, mas levava o símbolo dos Liberatores, a maior e mais famosa organização revolucionária do mundo. Edward já havia ouvido histórias estranhas sobre eles, informações vindas do submundo que relatava experimentos orgânicos por um dos líderes, no entanto, apenas boatos. Não eram tão ativos nesse meio como a Spades, o doutor sabia que passavam mais tempo em conflito aberto e franco com o Governo Mundial.

O doutor tinha a intenção de abordar pacificamente, mas tinha desvantagem por estar trancado em um veículo protegido e evasivo como um submarino, os revolucionários do convés não conseguiam vê-lo de modo algum. Ouviriam uma voz vinda de um megafone, a voz tinha uma tonalidade delicada, um modo peculiar de falar - QUEM SÃO VOCÊÊS? SE IDENTIFIQUEM, OU ABRIREMOS FOGOH! - a Hórus conseguia ver o navio, mas ver a origem da voz seria difícil ali dentro.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Agora na superfície foi possível notar os detalhes do dia, ou melhor, do fim do dia, pois o céu azul já estava dando lugar à noite com o alaranjado indicando o fim da tarde ao poente, ainda não havia estrelas e a lua parecia estar escondida. Para a tristeza de todos do submarino, não havia uma única ilha a vista, apenas a imensidão das águas e uma fragata clássica. Quem usa fragata em tempos de criações sublimes como os submarinos? um retrocesso tecnológico.

A fragata estava vindo na direção do grupo e Crombel estava atento para o que ia acontecer. Inicialmente não houve combate, apenas uma voz com tonalidade peculiar mas com toques delicados pedindo que se identificassem, o que fazia total sentido, eles não conseguiam ver quem estava no submarino mas Crombel conseguiu identificar de quem era aquela fragata: Libertadores.

As informações que rodavam o submundo eram baseados em boatos, mas mesmo assim levadas em consideração até certo ponto, um boato não é criado do nada e quase sempre há um traço de verdade, então a "rádio submundo" estava quase toda sabendo dos experimentos orgânicos feitos por um dos lideres dos Libertadores. Crombel até acha vantajoso um negócio com tal líder, a Hórus conseguiria lucrar bastante fornecendo material.

Os Libertadores são um grupo que não possuem motivos para serem hostis com o bom doutor, na verdade era uma das melhores opções que poderia aparecer no momento, visto que o real inimigo deles era o Governo Mundial. Crombel sai do submarino pela escotilha na parte de cima e fica visível para todos da fragata.

- Boa tarde! - Anunciou o bom doutor de forma simpática, com os braços para cima em forma de rendição - Me chamo Edward e sou o comandante deste submarino, estamos a muitos dias em viagem e nossos mantimentos estão acabando, poderiam nos ajudar? - Perguntou em tom de súplica - Eu sou médico e posso prestar serviço como pagamento.

Estava com o hdo ativo e prestando atenção para bloquear possível arremessos com o hda envolvido no corpo.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Diante daquela postura, os revolucionários não tinham motivos para serem violentos, não aqueles liberatores. Edward não saberia tão cedo, mas a fragata fazia parte da facção mais branda da organização, aquela que preferia concentrar os esforços ao lutar, de fato, contra o Governo Mundial. Saindo daquela postura, facilmente identificaria o líder, o capitão do navio e a fonte da voz anterior, um homem todo arrumado, cabelo curto e preto, óculos roxo todo chamativo, pele muito bem cuidada aparentando ter no máximo vinte e três anos, e uma roupa casual mas de grife, toda colorida.

- Hmmm que interessante. Temos alguns doentes, suba aqui? Por gentilezinha. Daddy.

De tão perto, o doutor conseguiria alcançar o convés em um pulo, veria algo clássico é muito melhor que submarinos, barris, cordas, velas reservas, canhões de ferro sendo limpos, caixa de munições, madeiras espalhadas, para reparo... Havia algumas pessoas espalhadas pelo lugar, todas elas olhavam para ele já que o navio havia parado, e alguns deles tinham o mesmo estilo da capitã.

- Prazeeer, meu nome é Guilhermina. Estamos semanas em viagem, saímos de Gianect island para cá - Edward sabia que aquela ilha ficava bem longe - Por favorzinho, de uma olhada nos enfermos, te daremos caixotes de provisão, há algo mais que precise?

Algumas pessoas se aproximaram mais. O bom doutor conseguia identificar facilmente os casos de escorbuto.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Assim como esperado, mas não pelos motivos imaginados, os Libertadores foram amistosos com o bom doutor. O capitão daquela fragata tomou a frente e ele usava uma roupa de grife que Crombel conseguiu reconhecer, pois também é adepto de roupas caras e chiques. O doutor reconheceu que era de grife, mas não saberia dizer qual era a marca, afinal, aquele tipo de roupa não é a que ele costuma usar e portanto não se interessa por comprar.

"Daddy?" Se questionou mentalmente sobre a ultima parte do que havia escutado, ignorou por enquanto. - Tudo bem - Respondeu à proposta de subir no navio. Pegou sua maleta de médico e em um salto o bom doutor já estava no convés, logo viu os barris, cordas e velas, todo aquele aparato que faz uma fragata não ser funcional caso dê problema. O resto dos tripulantes também se vestiam de forma parecida, porem as roupas não eram tão chiques quanto a de Guilhermina

- Gianect Island? - Crombel teve um leve susto e ficou surpreso pela distância que havia percorrido, acabou deixando isso claro no tom de voz. Pelo que Guilhermina havia dito eles saíram de Gianect Island, Crombel refletiu e ponderou se provavelmente estava mais próximo da ultima ilha da Grand Line do que de Warukyuure, o que não fazia sentido pelo tempo percorrido. Concluiu então que estava em algum lugar entre Warukyuure e Gianect Island.

- Claro, olho sim - Consentiu com o pedido de Guilhermina, de forma simpática e educada - Ficamos muito gratos pelos caixotes - Agradeceu sinceramente a comida que receberia em breve - Bem... só preciso de algumas informações... para que lado fica Warukyuure Island? Estou sem meu navegador e por causa disso nos perdemos e estamos nessa situação - Disse meio sem graça. Mas é claro que tudo fazia parte de uma atuação impecável digna de receber o Oscar antes do Di Caprio.

Enquanto Crombel e Guilhermina conversavam algumas pessoas logo se aproximaram, o bom doutor bateu o olho e logo percebeu o que era: escorbuto.

- Com licença, vou fazer alguns exames por precaução - Disse para Guilhermina enquanto se afastava dele e ia averiguar os pacientes. Colocou as luvinhas descartáveis que médico sempre coloca, pegou uma prancheta e um caneta de sua maleta - Deixa eu ver suas gengivas - Pediu para eles. Assim que mostrassem, o bom doutor anotaria no papel - Hmmmmm.... ok, obrigado - Averiguou a pele dos enfermos, notando a palidez e certas marcas de sangramentos - Com licença, não se mexam - Com as mãos, Crombel apertaria e apalparia alguns músculos do corpo dos enfermos para analisar as reações que teriam, apertou bíceps, tríceps, peito, ombro e coxa. Crombel não parou de passar a mão por aí, apalpou algumas articulações, como do joelho, cotovelo e ombro. Anotou todas as reações na prancheta.

- Eles andam cansados, né? - Voltou e perguntou para Guilhermina, porem foi uma pergunta retórica, continuou em um tom sério mas educado - Eles estão com escorbuto, que é uma doença causada pela falta de ácido ascórbico no organismo.... digo, falta de vitamina C no organismo - fez uma pausa, mas logo continuou - Os principais sintomas do escorbuto são dores nas articulações, dores nos músculos, palidez, cansaço, sangramento fácil da pele e gengiva, deformação e quedas dentárias e pequenas hemorragias, além de dificuldade na cicatrização de feridas - Fez mais algumas anotações - Esses sintomas costumam aparecer de três a seis meses após a diminuição do consumo de alimentos ricos em vitamina C, assim sendo, para tratar dessa doença, é necessário a reposição da vitamina C no organismo através da ingestão de alimentos ricos nessa vitamina, como a laranja, o limão, o abacaxi, a batata, o espinafre, o brócolis e a pimenta vermelha - fez mais algumas anotações - Vale ressaltar que essa é uma vitamina que não resiste ao calor, portanto, para que a ingestão seja feita, é necessário comer esses alimentos crus - Anotou mais coisa na prancheta, soltando o papel logo em seguida.

Nesse papel tinha tudo que ele acabara de falar sobre o escorbuto, Crombel entregou para Guilhermina. Sua letra de médico não era das melhores, mas possivelmente ele entenderia.

- Seguindo essas orientações durante três meses, eles voltam a ficar em forma.

O bom doutor agora esperava a caixa de comida para ir embora.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Após calcular errado sua localização, Crombel começou a tratar os pacientes de escorbuto, a região de conhecimento a qual dominava - Ah sem problemas, eu não sou navegadorah mas podemos cuidar disso também. Nosso navegador ira fornecer as coordenadas e... - parou de falar enquanto observava o bom doutor examinar os aflitos.

Crombel fez uma inspeção completa, dizendo a doença, causas, sintomas e cura, anotando tudo no papel enquanto deixava todos informados, tendo como base os aspectos da pele, gengivas e etc. - Ai eu também estou doentah! - exclamou Guilhermina ao ver toda aquele apalpamento - Músculos fracohs - Crombel não precisava de muito para notar que ela dispunha de plena e completa saúde.

Recebeu o papel do doutor e deu algumas palminhas, logo tripulantes saudáveis estariam trazendo algumas caixas junto de um papel com coordenadas e informações úteis sobre a localização final do doutor. Contudo, nesse meio tempo, Guilhermina não ficaria parada.

- O doutor parece estar com muita pressa... Porque não fica um pouco? É quase noite, vamos curtir juntos - e ia se aproximando, cada vez mais perto - Temos bebida e carne, vamos fazer uma festa! - nesse momento ela já havia invadido o espaço pessoal de Crombel.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Tudo acabara resolvido, o bom doutor fez o exame daqueles pacientes e em troca Guilhermina deu caixas de suprimentos junto com um papel contendo algumas informações úteis, além de informar sobre a localização final que Crombel iria. Tudo estava indo bem.


Um arrepio cobriu o corpo de Crombel, mas não um arrepio que indicasse frio, febre ou alguma doença, muito menos problemas com temperaturas, mas sim um típico arrepio de anime que alguma coisa estranha vai acontecer. O bom doutor olhou para Guilhermina e ele vinha em sua direção.

Estava vindo em sua direção.

Chegou mais perto.

Estava perto de mais.

Invadiu um espaço não autorizado para estranhos.


- Pare! - Disse Crombel, esticando seu braço e se tivesse muito perto, empurrando gentilmente Guilhermina. Estava em um navio inimigo e não sabia da força daquele capitão dos Libertadores, o ideal não era reagir de forma agressiva, embora um pensamento de cortar o pescoço dele passou pela sua cabeça.

- Eu suspeitei pelos comentários enquanto eu cuidava dos doentes... - fez uma pausa - Eu não curto rapazes, vamos focar apenas nos negócios - deu alguns passos para longe de Guilhermina - HOMENS! PEGUEM AS CAIXAS E COLOQUEM NA COZINHA!

Contava com a ajuda de seus capangas do submarino para sair dali o mais rápido possível, a situação estava constrangedora.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Como esperado o bom doutor recusava a investida de Guilhermina que ficou atônita, estática e não só por ter sido rejeitada daquele jeito. Crombel teve algum tempo, mandou os capangas irem pegar as caixas com alimento e quando se virou de costa para os revolucionários, sentiu uma fisgada nas costas, em um ponto específico da coluna, como se fosse um ferrão de uma aranha. Já no mar a vários dias e sem uma nutrição adequada, Crombel não estava na melhor forma física, logo após sentir a ponta viu seus músculos se movendo de modo que a medicina que conhecia não explicava. Um segundo depois ele apagava completamente, caindo de lado no chão do convés.


--


Crombelina abria os olhos encarando o teto do submarino, viria que estava deitado em sua cama, no seu quarto exclusivo. Sozinhe, conseguiria lembrar dos acontecimentos antes de apagar, naturalmente após isso foi um tempo perdido. Mais importante que isso, algo estava diferente, muito diferente. Era como se não fosse realmente ele, mas sabia que era. Se houvesse uma pequena janela redonda no cômodo, veria que o submarino se movia, a todo curso.

Quando se levantasse, veria um espelho estranho em cima de um criado mudo, não sabia de onde havia saído aquilo. Em outro ponto do quarto, uma mesa com algumas frutas frescas. Contudo, perto do espelho, estaria um bilhete escrito a mão, uma letra meio feia. "Olhe para o espelho".

Se o doutore não tivesse percebido o que tinha acontecido com ele, aquele era um excelente momento.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Crombel não teve tempo de reagir ao ataque surpresa, as insinuações de Guilhermina acabaram fazendo o assassino vacilar pela primeira vez na vida. O fato dos revolucionários não serem seus inimigos e Guilhermina ter um certo interesse no bom doutor, o fizeram baixar a guarda por um momento. Juntando isso ao fato de não estar nas melhores condições e nem estar com o hdo ativado, não houve a mínima chance de desviar ou bloquear a investida.

- Droga... não... acre-dito.... ni- e desmaiou sem terminar a frase.

Crombel acordou mas não abriu os olhos, agora estava com a guarda alta e prestes a entrar em combate no mínimo toque ao seu corpo. Abrir os olhos e ver alguém em volta indicava que ele estava consciente e por conta disso muita coisa podia acontecer, como tortura por exemplo. Ficou ali, do mesmo jeito... parado, apenas respirando. Começou pegando informações pelo som, pelo seu hdo, fez uma varredura no local pra identificar alguém próximo. Captou algumas auras e logo notou que eram auras que o bom doutor reconhecia, não captou ninguém próximo e então abriu o olho. liberdade poética do player

Estranhamente estava no seu quarto dentro do seu submarino, virou a cabeça para o lado e viu a água passando pela janela de seu quarto. Se colocou em posição de levantar e logo sentiu um peso no peito ao tentar, por reflexo olhou para baixo e havia dois melões. Dois melões que não havia a possibilidade de existirem, pelo menos não antes. Crombel apalpou para ter certeza do que era. Ele era médico e conhecia o corpo humano, mas a sensação que esse corpo passava era completamente diferente de antes. Após apertar um dos melões seu corpo reagiu com um arrepio, claramente aquilo não era da blusa ou algum mecanismo, era realmente o corpo dele.

- Mas que po- Ao falar sua voz saiu mais fina, levemente grave para o tom normal de uma mulher mas ainda assim fina para o tom de um homem, soava igual a uma dubladora popular do japão.

A respiração de Crombel ficou acelerada.

Sua expressão era de surpresa com um misto de incredulidade.

Agora não tinha mais o que pensar pois a realidade era essa, ele agora era uma mulher e não precisava ser um gênio para notar. Crombel olhava para suas mãos, mais delicadas mas ainda assim contendo as marcas das batalhas que travara ao longo dos anos. Notou seus longos cabelos brancos, passando por seus ombros e dobrando a curva de seus seios. Seu corpo ainda definido mas mais delicado.

Respirou fundo. Suspirou.

Esse suspiro foi rápido fisicamente falando, mas em sua mente se passaram as coisas que iam mudar daqui pra frente e isso o irritou. Não só fisiologicamente mas também em combate. Ao seu lado havia um espelho, pegou assim que levantou e finalmente viu sua nova aparência.


Sua expressão continuava séria e sem emoção, agora com uma leve raiva contida e uma irritação aparente. Sua mão esquerda, de tanta força que Crombel colocou por conta da raiva, começou a saltar algumas veias e tremer levemente, os dedos davam uma leve tremida por conta disso. Isso acabaria por virar um tique nervoso no futuro. Em seguida viu o papel perto do espelho, mas já tinha visto sua aparência então só amassou o papel e jogou em algum lugar random do quarto.

Seguiu para a cesta de frutas e pegou uma, mas virou e tacou com força no espelho com raiva.

- MERDA! Como eu vou lidar com TPM? - Perguntou a si mesmo ainda irritado, talvez estivesse já na TPM e não sabia.

Saiu do quarto e seguiu na direção da sala de controle - Não ria não - Disse aos capangas, ao tom de Siqueira Jr. - Se alguém rir, todos morrem - Deixou um pouco de hdr escapar, intimidando a todos - Onde estamos? - Perguntou a eles, queria voltar e fazer Guilhermina transforma-lo de volta.

vou ter hdr na ficha, ajuda ai mestre.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Após sentir as presenças de seus subordinados, sentiu seu corpo entendendo o que havia acontecido, a grande mudança da sua vida. Alcançou o espelho vendo sua mais nova aparência, além de ter mudado de gênero completamente, rejuvenesceu vários anos, pelo menos na aparência. Viveu o sonho de muitos.

Agora já fora do seu quarto, andou até a central de comando, onde a maioria dos subordinados estava. Seu rosto e seu tom de voz eram o suficiente para intimidá-los, mesmo que o tom fosse feminino. Era decidido, veemente, autoritário. - Estamos a caminho da próxima ilha - respondeu James, o subordinado o qual Seth havia pegado pra dar um rolê em Golden Valley.

- Não sabemos como isso aconteceu ou se é tempor... - diria um dos randoms

- BOM, o fato é que não conseguiremos achá-los facilmente na vastidão desse mar - interrompeu James, supondo que aquele fosse um assunto sensível - Após o senho....r desmaiar, os Liberatores o deixaram aqui, tomando o caminho contrário. Sem um navegador é impossível.

- Mas veja pelo lado bom, chefe. Chegaremos amanhã em terra firme.



.Juao

Obs.: vamos evitar essas liberdades poéticas de hakis, ou um panda chamado Carlos virá pra arrancar sua perna na mordida

O mestre ganha 5 pentagramas.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]