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[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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Longe do perigo do desmoronamento era hora de seguir em frente, minha iluminação ajudou Kobayashi a ler o mapa com mais precisão se conseguimos sair sem nenhum percalço. Do lado de fora, o velho problema da nevoa voltou a aparecer, mas isso era inevitável, se o nosso caminho incluía mais exposição, era o que devia ser feito, apesar de não recomendável.

- Vamos logo sair daqui, além da dificuldade de enxergar, ainda tem a nevoa - Falei em concordância com a caçadora de recompensas. Como Eva bem observou, esse local é propenso a emboscadas e tendo em vista a ultima experiência, melhor evitar ataques surpresas.

Sem o menor aviso, uma nova mensagem acabava de chegar, apesar de decodificada, não era impossivel saber do que se tratava. A dupla de alto escalão estava enfrentando problemas na mansão.

- Temos que nos apressar, Lin e Leo estão tendo problemas - Falei a dupla de spades. O problema foi o que veio a seguir, um grande brilho dourado surgiu e mesmo com a distancia e a nevoa, era possivel ver que vinha da mansão. A expressão de Eva já respondia muita coisa, ela não tinha ideia do que aquilo se tratava. O silencio daquele momento era ensurdecedor, era como se o proprio ar estivesse nos sufocando.

- O que diabos foi isso? - Perguntei, não espero uma resposta clara obviamente... Nenhum de nós sabe o que rolou ou quem é o autor, eu só sei que se trata de alguem poderoso, um zé ninguem não ia conseguir uma proeza dessa. Koba por algum motivo que seja, resolveu ameaçar Eva, só me faltava essa agora, apesar de eu achar que ela seja muito introvertida, mais do que o normal, não vi motivos ainda para desconfiar da caçadora de recompensas a esse ponto e como estamos em um trio, o melhor a se fazer é ficarmos juntos.

- olha Senpai, eu apenas acho que Eva é uma aluna introvertida, não acho que ela esteja escondendo alguma coisa - Falei antes de responder a medica através do comunicador - Uma luz dourada engoliu toda a mansão, ainda estamos investigando sobre o que aconteceu - Respondi a sensei, ela também não tinha nenhuma novidade, alias, eu acho que ela sabe menos do que a gente.

A mansão estava um deserto, com a informação da doutora era obvio notar o que rolou, todos foram transportados para algum lugar, um local isolado onde nem os comunicadores podem funcionar, ou seja, sem contato com o mundo externo, Lin e Leo se meteram em um problemão, espero que fiquem bem.

Kobayashi parecia ter uma ideia de se infiltrar e resolvi ajuda-lo, antes de servir como apoio vou parar de usar meus poderes para iluminação, para em seguida, fazer o pezinho para Koba-chan - Vamos invadir essa escola em silencio, assim que você ficar em um lugar estável, me de a mão para eu subir no muro, depois eu ajudo Eva a subir, depois vamos invadir essa escola! - Conclui, com isso, o plano de investigação na mansão havia se iniciado, a prioridade era descobrir para onde foi todo mundo e que auras são essas que Eva mencionou, na minha cabeça são inimigos, melhor agir discretamente por enquanto, no mais, se aparecer algum tesouro que possa ser útil para a spades, vamos pegar, temos a missão principal e a secundaria aqui.

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Os olhos de Leonard cerraram-se em direção à porta ao ouvir os sons de passos, não humanos, mas robóticos — metálicos — aproximando-se do lado de fora. Claro, a diferença entre passos de bípedes e quadrúpedes eram características demais, sonoramente falando, para que Leonard não conseguisse imaginar o que viria do outro lado. Já tinha visto um deles mais cedo na câmera da biblioteca, afinal.

“Aquele crime do design?” — o caçador momentaneamente comentou, revirando os olhos, mas logo tendo seu olhar chamado de coisa curiosa para outro fator.

Aleph
Gesaffelstein

(modere o volume)

Ao constatar o comportamento da radiação de luz ao fundir o material da porta. Ultred era deveras neurótico, mas passar os materiais da mansão por algum tipo de tratamento que os deixava com as propriedades físicas de alguma liga metálica… Parecia meio que exagero. Isso tudo para a casa ter um ar mais tradicional? Parecia muito anormal e excessivo do ponto de vista de Leo. Até porque ele mesmo apenas optaria por um ar mais futurista e, de cara, colocaria uma porta de metal que conferisse a resistência requerida. Era muito mais fácil tornar a estética da porta metálica agradável naquele tipo de estilo, do que no estilo aparentemente neoclássico da casa do nobre.

Tamanho o ar de estranheza, que Reinhardt até mesmo momentaneamente deixou passar o quanto odiava o design daquelas máquinas quadrúpedes. Um tanto induzido pela fúria do Sniper, estava pronto para colocar aquela ameaça armada em seu devido lugar. Faria com que Ginnungagap vibrasse o material do robô com suas correntezas gravitacionais a ponto de simplesmente desintegrá-lo ali mesmo. No entanto, algo mais curioso ainda do que a resistência anormal da porta neoclássica — que deveria ser feita de alguma madeira luxuosa, por mais que estranhamente se comportasse como metal ou rocha — surgiu ao seu redor.

Podia reconhecer que o espaço-tempo ao seu redor estiva sendo deformado. Afinal, os efeitos relativísticos perante si eram óbvios. No entanto, a lógica parecia lhe dizer que a natureza daqueles fenômenos não era do tipo que lhe agradava. A coisa parecia mística demais para ser fruto de um invento qualquer. Até porque os fenômenos não se prendiam às limitações de natureza meramente relativística. O jeito com que seus músculos estavam paralisados indicava que havia mais forças, de comportamento sobrenatural, agindo sobre ele.

“Akuma no Mi?” — com um olhar frio, comentou mentalmente enquanto observava os efeitos, aparentemente inócuos, mas muito irritantes sobre seu corpo.

Àquela altura estava claro que haveria um tipo de transporte do qual não poderia contestar. Nem com suas habilidades de manipular espaços hiperdimensionais com Hyperdimensional Architect. Por isso, como planejado há pouco de forma não intencional, se deixou levar. Só restava em sua mente uma última questão quanto ao dono daqueles poderes. Não pareciam ser de Ultred, visto a situação com seu cão de guarda. Então, quem poderia ser o responsável por aquele banimento? Talvez mais uma das forças interessadas no prêmio em jogo naquele tabuleiro? Afinal, uma técnica de banimento como aquelas certamente seria muito útil para se livrar de competição. Quanto menos gente jogando, afinal, maiores as chances do perpetrador daquela técnica ganhar.

[...]

Leo teria demorado um pouco a querer despertar, não fosse a natureza um tanto desagradável daquele sono. Não era das pessoas mais diligentes naquele aspecto. Era tendência sua, querer ficar mais tempo na inércia. No entanto, a situação era de risco e, no limite do possível, ele tratou de tentar esquentar as fornalhas para botar a cabeça para pensar. E rápido.

Havia um estranhíssimo branco em suas memórias. Tivesse aquela técnica de banimento utilizado wormholes ou semelhantes, Leonard deveria ser capaz de se lembrar da travessia. Afinal, os tipos de forças envolvidas em distorções espaço-temporais daquelas não deveriam poder causar amnésia. Pelo menos, não propositalmente. Da mesma forma que um trauma craniano também não era capaz de necessariamente causar uma amnésia. Fossem as distorções responsáveis por algo semelhante a um trauma, ele pelo menos deveria estar sentindo o desconforto físico proveniente disso. E, apesar de não estar se sentindo exatamente confortável, a sensação não parecia se assemelhar com a de um trauma capaz de causar amnésia.

— Mais forças sobrenaturais, han… — novamente comentaria para si, imaginando que o leque de poderes daquela fruta parecia estar ficando amplo demais para ser normal.

Não era aparência de infinitude que lhe assustava no salão, mas sim o aspecto cósmico meio inexplicável. Por que aquilo estava ali? Parecia ser só um detalhe estético, mas era justamente a possibilidade de se fazer essa escolha para decoração que o preocupava. Até isso a fruta poderia fazer? Qual exatamente era o pivô dos seus poderes? Em comparação, as palavras vermelhas flutuantes em si não lhe preocuparam tanto. Até porque, àquela altura, dado o nível do surrealismo testemunhado, já parecia estar bem claro que se tratava de uma Paramécia.

Apesar do nome, quando corretamente traduzido, deixar claro que aquela classe de frutas de fato era fantasiosa, mesmo elas tinham suas limitações. Frequentemente temáticas, inclusive. No entanto, haja vista a variedade de feitos ali, Leo sequer conseguia pensar em uma temática que conseguisse abarcar tantos feitos distintos. E isso era bastante preocupante, já que poderia indicar tratar-se de uma fruta bastante perigosa.

Eventualmente, mais desperto, tentou sacar seus itens e armas do Bulk para mentê-los consigo por precaução. Entretanto, surpreendentemente, seus poderes simplesmente pareciam inexistentes.

— Reality…Warp? — Leo balbuciou, surpreso com seu próprio insight.

Quer dizer, era a única opção restante capaz de afetar o… Digamos, plano místico das Akuma no Mi sem os efeitos absortivos provenientes do mar ou do kairouseki, que no fim mimetizava o mar também. No entanto, parecia ser muito improvável que a manipulação de realidade fosse tão simples assim. Por mais absurdos que fossem os poderes fantasiosos das paramécias, mesmo eles tinham um limite. E, se o dono daquela técnica de banimento era tão poderoso, então para que conflito com Ultred? Bastava…

— Redigir sua vitória?… — completou o pensamento verbalmente, curioso quanto às condições de funcionamento dos poderes do inimigo, por ora, sem nome.

Com a mão no queixo, pensativo, Leonard pode reconhecer a chegada de mais pessoas à distância naquele limbo. Não dava para confirmar suas exatas identidades, mas dava para ter uma noção de que eram outros dos convidados da festa na mansão. Confirmando o que havia pressuposto, realmente parecia ter alguém tentando banir todos os possíveis competidores daquele tabuleiro à força. Entretanto, frutas poderosas como aquelas tendiam a ser facas de dois gumes. Da mesma forma que Leonard — e, aparentemente, qualquer outra pessoa que entrasse em contato — havia ficado à mercê dos poderes absolutos de banimento da fruta, seu próprio usuário também deveria ficar à mercê de seus próprios poderes em algumas situações específicas. Aquela lógica de balanceamento era pertinente a todas as frutas que já tinha observado. Mesmo que este pudesse não ser tão equilibrado assim, sempre parecia haver uma troca ou condições a serem cumpridas por ambas as partes de alguma forma. Era nisso que Leonard sabia que teria que se atentar em suas próximas medidas.

Nesse aspecto, como verbalizara espontaneamente há pouco, sabia que o texto em vermelho tinha algo a ver com a capacidade de alterar a realidade. Inclusive, ao lê-lo teve a impressão de que a manipulação de realidade talvez fosse um tanto limitada. Afinal, banir a existência de passagens secretas no segundo andar, adulterar a resistência natural da mansão e… Muito curiosamente, criar condições favoráveis à Wyldcards — cuja presença não lhe surpreendia, por conta do link com Dusk e Mass Hysteria —, pareciam ser manipulações sutis. Algo mais estratégico do que direto. O inimigo deveria ter suas razões em limitar o trânsito de pessoas no segundo andar e em aumentar a resistência do “ringue de lutas” que a mansão se tornaria.

Porém, Leonard ainda não sabia se podia ficar tranquilo. Apesar da hipótese de que o inimigo parecia obrigado/limitado por seus próprios poderes a fazer manipulações sutis e indiretas que o beneficiassem estar corroborada, não tinha certeza se era isso. O poder parecia bastante complexo ainda e, talvez, houvessem comandos ocultos àqueles naquele purgatório. Pelo menos, porém, algumas coisas pareciam um tanto claras:

— Meu tempo parece estar contado, e… — Reinhardt divagou, olhando para seu corpo enquanto se lembrava que suas forças pareciam estar sendo drenadas. — O poder não pode ser tão absoluto assim — finalizaria ao subitamente perceber as portas misteriosas, acreditando que pelo menos essa afirmação estaria correta.

Talvez a situação fosse mais suspeita. No entanto, o contexto do reality warp fazia com que fosse adequado que os poderes do inimigo pudessem se virar contra ele e ajudar seus alvos. Sendo assim, pelo menos, por ora, confiaria no que investigasse dentro daquelas três opções.

Não sabia se o número de portas que podia visitar era limitado, por isso, tinha que escolher bem sua primeira opção. Era só uma intuição, claro. Mas, como achava que as regras daquela realidade deveriam envolver textos azuis e vermelhos que culminavam no efeito roxo, visitar a porta das verdades azuis parecia um tanto inevitável. Afinal, por mais que a porta das regras contivesse a confirmação de como aquele mundo funcionava, as verdades azuis deveriam ser essenciais para resolver o enigma. Por isso, tomaria o risco: visitaria a porta da “verdade azul”.

Assim, caso tivesse a sorte das coisas serem como imaginava, talvez pudesse resolver a situação só com a porta que julgava ser a mais essencial. No pior dos casos, porém, talvez tivesse que também visitar a porta das regras e, posteriormente, a porta da ajuda.





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- Mas que cara burro. - Disse, quase impressionado com a atitude de Momochi de pular no buraco sem pudor algum. Era desanimador lidar com gente retardada. Pelo menos Bat não era farinha do mesmo saco, e repassa algumas informações relevantes, o que servia para aplacar a falta de paciência de Koichi. - Ah, toma essa porcaria aí então. - Jogou uma pílula medicinal na direção do companheiro de bando, esperando que a pegasse. O item era caro, e gastá-lo assim era um saco, mas era melhor que ter um lacaio de qualidade morto por besteira.

Refletindo um pouco sobre como prosseguir, decidiu criar mais Ghouls. Somados ao inicial, eram cinco. A ideia era dividir seus poderes em partes menores para que o solo não fosse totalmente destruído e debasse sobre sua cabeça quando entrasse naquele lugar. Fora que mesmo com suas capacidades atrativas reduzidas, aquilo deveria bastar para desviar a trajetória dos tiros o suficiente para que Koichi não fosse atingido, e no pior dos casos, tivesse que se esforçar desviando com o próprio corpo.

Assim, com o plano já formado, ordenou que os monstrinhos entrassem no chão e exercessem repulsão, empurrando o solo e abrindo buracos por onde passavam, como toupeiras. Consoante a isso, Shinguji aproveitaria aquilo para entrar em uma passagem qualquer, jogando-se lá embaixo.

Quando avistasse os inimigos, ordenaria que os monstrengos lutassem com eles com golpes de corpo a corpo genéricos. Já o pirata trataria de usar Kueaborutsu Gurabirei, criando paredes em volta de si para redirecionar as balas contra quem as atirou.


Spoiler :

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A sequência de fatos fora nauseante para Musa, que mordera seu lábio inferior com tanta força em resposta à dor que dois filetes de sangue correram queixo abaixo. Qualquer início de embate era uma incógnita, testes eram necessários, mas não esperava um reflexo tão superior como o apresentado pelo ciborgue. Retrocedendo uma das pernas, ampliando a postura, a sereia reavaliou por dois segundos o cenário, sentindo pela primeira vez o frio percorrer as pernas descobertas.

A versatilidade de ambos os inimigos era preocupante para combates de média-curta distância, e mesmo as técnicas de fogo da parceira encontraram barreiras. Parecia que alguém fizera um bom trabalho de análise, ou, de alguma forma, aquele capanga estava recebendo realce energético de outra fonte. No entanto, a loira não se permitiu devanear por muito tempo, conjurando as patas escuras de Latrode ao mesmo tempo em que os braços se cruzavam em frente ao busto, enquanto investia. Só que mais um twist estava para acontecer.

Tempo, percepção, espaço e consciência se contorceram em uma dança estranha, sugando e cuspindo Musa em um estado completamente catatônico. Até recobrar toda a consciência, a mulher observara com incerteza a imensidão galática, sentindo o estômago girar. Levou por instinto a mão na máscara e lembrou-se de não tê-la acionado. Repassou por alguns segundos os cômodos em sua mente, tendo a certeza que não se aventurara por nenhum exposto à névoa. Então aquilo não era delírio?

Foi então que, voltando a se colocar de pé, reparou em Eleonora e as palavras flutuantes. Não dirigiu a palavra à mulher até ler todo o conteúdo, prontamente recorrendo às suas habilidades para verificar se ali continha a verdade. E, aparente e infelizmente, era.

Poderia estar melhor. — Ao notar a instabilidade da híbrida, pressionou os dedos na palma da mão, agradecendo não estar sendo inspecionada mentalmente pela companheira. — Poderíamos estar melhor. O inimigo tinha cartas na manga que eram impossíveis de antecipar. Não se culpe. — Mesmo que sem afetação, a voz carregava uma preocupação genuína. Estavam agora em uma situação ainda mais exposta, considerando ainda a sucção gradativa de suas auras. Graças ao seu pragmatismo inabalável, a sereia não se deixaria dar por vencida. Ainda podia contar com uma ampla carta de habilidades e, no final das contas, aquela parecia ser uma habilidade de domínio gerida por uma pessoa só. Não tardariam a encontrar glitchs naquele tapete estrelado, porém não o fariam se ficassem paradas.

Tenho ainda à disposição um bom leque de técnicas combativas, então não se preocupe com o poder ofensivo. Se nos movermos é possível que encontremos outros em nossa mesma posição, já que aparentemente... — Pausou a fala, apontando para uma maré de pessoas que começava a aparecer o horizonte. — Vamos seguir, sim?

Seus olhos expressariam uma determinação notável ao mirar nos de Eleonora. Seu desejo era que se sentisse segura.

Tomaria a frente, a passos ritmados, enquanto encorajava a híbrida a tomar sua lateral. Na medida que se deslocava, a sereia observava o mesmo mar de pessoas atravessar um trio de portas que se destacavam na infinitude negra. Quando enfim estava próxima o suficiente pôde enxergar os letreiros, voltando o olhar para a "mãe" como se buscasse alguma colaboração.

Notando sua desconexão, Musa, ainda levemente confusa e com a cabeça fervilhando de tanto tentar reorganizar os acontecimentos em uma linha de raciocínio lógica, hesitou.

As extensões de poder dessa tal Nathnaught ainda é plenamente desconhecida por nós. É possível que passemos pela porta e não voltemos a este lugar, então nos mantermos unidas pode ser a decisão mais segura. Já tivemos contato com algumas informações sobre esse universo que confirmamos, em parte, serem verdade. A porta Regras pode ser apenas uma repetição do escrito, fazendo-nos girar em círculos. Na Verdade Azul, considerando que o escrito em vermelho carregava a verdade, há a possibilidade de que quaisquer que sejam as informações que contenham ali dentro possam ser incertas ou inverídicas, consumindo nosso tempo e nos expondo ainda mais ao consumo de energia. E, por fim, a porta Ajuda soa muito como isca, mas defendo que ainda possa ser um recurso de psicologia reversa para afastar pessoas que venham a ter essa rápida lógica. Acredito que vale a tentativa e, como eu disse Eleonora, temos ainda poder ofensivo para bater de frente e permanecermos firmes no nosso objetivo.

Mesmo metralhando as palavras com convicção, no interior a sereia apenas carregava pessimismo, dúvidas e desgosto. Parecia que, quando sua parceria se rendia a incertezas, algo nela também a afetava. Como se, estranhamente, Musa projetasse em Eleonora uma figura que há muito tempo não encarara.

Sentindo que a parceira estava na mesma página que ela, avançaria pela porta de Ajuda, à frente da "mãe" e com sua guarda alta.

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17º Turno
00h05 ☁
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Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua



Após ceder um remédio ao seu subordinado, o rapaz mais ágil começou a criar novos ghouls enquanto Batolomeu seguia em frente até o buraco onde Momochi havia caído. O tiroteio não cessou em momento algum. Enquanto um inimigo recarregava, outros dois atiravam em seu lugar. Enquanto dois recarregavam, 4 atiravam... Quanto mais se aproximavam daquela pequena zona de guerra, mais clara a situação iria ficando. A dupla de piratas não puderam ver inicialmente devido à névoa, mas alguns corpos robóticos eram periodicamente arremessados para fora do subterrâneo, todos em péssimas condições, vários com partes claramente faltando. Estes e os que haviam dentro do túnel eram androides altamente tecnológicos e portavam uma grande arma aparentemente tão high tech quanto seus corpos.

Tropa Androide :


Batolomeu é o primeiro a se juntar ao caos. Com escudo em mãos, o rapaz se joga no buraco, imediatamente tankando 2 disparos com o mesmo. Diferente da primeira leva de projéteis, aqueles possuíam menos poder explosivo, tão pouco que o impacto era ignorável e mal fazia a estrutura do túnel tremer. Entretanto, estes continham nitrogênio líquido armazenado em suas cápsulas e possuíam propriedades congelantes. Assim, ao atingirem a aura refletora do escudo, os projéteis tiveram sua trajetória alternada por apenas um instante, explodindo numa pequena nuvem azulada há alguns centímetros de onde estava.

Por mais incrível que pudesse parecer, apesar do horário e das condições, a ausência de névoa no subterrâneo tornava aquele longo corredor muito mais fácil de se guiar. Ainda era escuro, mas por se tratar de um caminho relativamente estreito e os robôs emitirem luz através de seus disparos e partes específicas dos corpos, a situação não era tão ruim quanto poderia ser. As trajetórias eram previsíveis e o inimigo só possuía duas opções: correr ou atacá-los.

Atrás de Batolomeu, uma pilha de corpos robóticos sem vida se misturavam com alguns destroços que iam desabando com a sucessão de explosões e impactos que continuavam a reverberar pelo ambiente. Pareciam haver alguns androides daquele lado também, mas como tinham o caminho bloqueado e uma explosão ali poderia fazer o túnel desabar de forma mais drástica, optavam por permanecer em standby. Enquanto isso, alguns metros à frente do pirata, o autor de toda aquela destruição jazia preso no chão depois de ser acertado por mais de uma dezena de balas congelantes. Com o corpo coberto por uma camada espessa de seu haki negro, qualquer feição ou detalhe que o tornasse reconhecível permanecia oculto, sendo a única dica a enorme espada que carregava consigo e o tradicional baixo QI que possuía para lidar com qualquer coisa.

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Tendo o 'focinho' coberto por gelo, limitou-se a responder à fala de seu senpai com um joinha de sua mão livre. No mesmo momento, um novo projétil acertou sua mão exposta, aparentemente irritando-o e fazendo voltar sua atenção para o que havia diante de si.

Diferente de um típico main adc, os robôs remanescentes permaneciam posicionados à dezenas de metros adiante, no que parecia ser um grande salão oval. Com seus projéteis congelantes, eles se coordenavam entre si para imobilizar totalmente o resistente ninja e depois atacá-lo juntos com um golpe mais destrutivo, fazendo toda a estrutura daquela área desabar em cima dele por fim. Porém, tudo mudaria ao verem Batolomeu e a forma como seu escudo refletia aqueles projéteis. Com um sinal de mão, o que parecia ser o líder instruía novas ordens silenciosas a todos os que estavam no salão.

O escudeiro assumiu a dianteira, se colocando entre Momochi e eventuais disparos que não vieram inicialmente. O ninja por sua vez, começava a friccionar as partes congeladas de sua 'armadura' através das chamas negras do Deflagration, lentamente derretendo o gelo. O objetivo de Batolomeu era se aproximar e partir para um combate melee contra o inimigo, mas isso não seria tão simples quanto gostaria.

Escondidos nas sombras do túnel, pequenas criaturas esquisitas surgiam de repente e se aproximavam rapidamente da dupla enquanto os atiradores preparavam alguma coisa à distância. Ainda tendo seu aspecto animal ativo, Batolomeu continuava sem poder sentir qualquer cheiro de sangue. O que quer que fossem aquelas coisas, não se assemelhavam a nenhum animal que os dois reconhecessem. Por onde passavam eles deixavam um rastro de preto no caminho, quase como se estivessem pintando o chão com seus corpos. Nesse momento, antes que se aproximassem demais, o teto acima dos animaizinhos cede, esmagando-os com um sonoro "splash" e sujando mais ainda os arredores.

Àquela altura Momochi já havia terminado de se livrar e parecia ter interesse de voltar à linha de frente, se aproximando com tudo enquanto mantinha seu expansion e deflagration ainda ativos. Paralelamente, os Ghouls de Shinguji tentavam interceptar as criaturinhas que, apesar de frágeis, eram ágeis. Devia haver pelo menos uma dezena deles escondidos pelo túnel, e nem todos poderiam ser parados pelos ghouls de Koichi. Eventualmente eles se aproximariam, e também era de se esperar que o som de tiroteio voltasse a cobrir o túnel, agora que os androides pareciam ter terminado o que quer que estivessem fazendo.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Arredores do Manor



Eva oscilou ao ouvir Kobayashi, parando no lugar. Mais difícil de lidar do que qualquer inimigo, a royal spades se via internamente conflitada sempre que tentava levá-lo em consideração. Ela não se considerava antisocial, e introvertida talvez fosse um pouco demais, ao menos do ponto de vista da própria mulher. Antes de qualquer coisa, Eva era uma profissional que levava seu trabalho na Spades a sério. Rápida, eficiente e silenciosa, raramente questionava o que não julgava necessário. Em momentos como mais cedo, no refeitório, ela não se importava de socializar e jogar conversa fora, mas aquele não era o momento para isso.

A mulher parecia prestes a responder alguma coisa, quando notou a súbita mudança no comportamento do rapaz. Devido ao foco que sua Clairaudience requisitava e as preocupações que rondavam sua mente, nunca havia notado as mensagens que Kamui recebia e deixava de compartilhar com o grupo por algum motivo. Perceber aquilo fez as engrenagens de seu cérebro se moverem, como se tivesse acabado de ter uma ideia.

- Aquilo não era uma nave, ela possuía uma aura. É provável que fosse o dragão que está produzindo essa névoa. - Respondeu sinceramente, o que provavelmente também não era uma boa ideia mas ela ao menos estava tentando ok?  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] - ... Mas eu não sei o que aconteceu na mansão, precisamos averiguar de perto.

- Você viu o dragão e deixou ele escapar?! - A médica gritou no ouvido de Kamui, para que todos pudessem ouvir sua insatisfação. Ela, afinal, seria poupada de todas aquelas horas extras de trabalho no primeiro momento em que se livrassem daquela névoa maldita.

- Nós temos outras prioridades no momento. - Respondeu calmamente, suspirando como quem não tinha tempo para aquela discussão.

Informações irrelevantes ou incertas eram desnecessárias, e por isso ela se recusava a compartilha-las. Se via algo do qual não sabia a origem ou o efeito, que era visível para todos, não havia nada que pudesse acrescentar, afinal, tudo não passaria de mera especulação que poderia criar falsas expectativas para aquele grupo volátil. Se percebia um dragão sobrevoando suas cabeças e ele não demonstrava intenções agressivas, sua identidade era tão irrelevante quanto, uma vez que a missão do trio não envolvia acabar com a névoa, mas se infiltrar na mansão e conseguir informações. Além disso, agora, depois de ver como haviam se saído contra meros Kagenashis, Eva não podia deixar de acreditar que ignorá-lo também era a melhor opção para a sobrevivência daqueles dois. Afinal, a aura que identificara era tão opressora, senão mais, que a do próprio às de ouros.

A mulher estava prestes a se virar e seguir caminho em direção a mansão, quando de repente, notou um par de patas vindo em sua direção. Recuou instintivamente, dois passos para cada um que Kobayashi dava em sua direção, até eventualmente ter suas costas contra uma árvore. Em um desespero totalmente irracional, perdeu o foco necessário para manter seu haki ativo e olhou para os lados em busca de qualquer coisa que pudesse ajudá-la, mas só encontrou névoa em seu caminho.

- O-o-o que pensa que está fazendo?!?! - Haviam poucas coisas que podiam mexer com o coração de uma dama solitária e pragmática como Eva, e uma delas já havia ficado clara para o Kurasu Iinchou. - YAMEROO! - Gritando, deixou escapar um gemido suave ao sentir a pata de Lou em seu rosto. Com a face ainda avermelhada, chutou as bolas do rapaz do mesmo jeito que havia aprendido vendo um certo anime e se livrou de sua tortura machista opressora.

- ... O que vocês estão fazendo? - Em um tom nitidamente irritado, a médica questionou, apenas tendo ouvido ao que aconteceu. Ela não esperava muito daquele grupo, mas ainda tinha fé em Eva, e ouvir sua voz daquele jeito era algo que nunca antes havia presenciado. - ... Enfim, eu também estou contatando para informar que a névoa possuí habilidades sensoriais. Eu não sou capaz de dizer a extensão desses poderes, mas movimentos bruscos ou muitos fortes que tentem se livrar ou mexer com a névoa podem ser sentidos pelo usuário da akuma no mi. - Dito isso, a médica aguardaria na linha por alguns minutos para o caso de haverem respostas e após isso retornaria a sua pesquisa. Ainda havia muito trabalho a ser feito.

Sem saber como responder Sephie, Eva deixou isso para o rapaz que tinha o comunicador e seguiu em frente, sem dar os olhos para trás. Não podia ser levada para o mal caminho, não ainda. Entretanto, tendo escutado alguns sons suspeitos mais cedo, a habitante do céu sentia que já havia cometido um grave erro por ter participado daquela cena. Claro, a maior parte da culpa era de Kobayashi, mas ela não se isentava de uma parte. Todos tinham suas fraquezas, e a royal spades não era uma exceção. De qualquer forma, a merda já havia sido feita e não tinha como voltar atrás, se lamentar por isso ou culpar o Kurasu Iinchou provavelmente não teria efeito algum no que viria a seguir. Caberia a ela contornar aquele problema.

Alguns poucos minutos depois, agora próximos a mansão, o trio começaria a se organizar para pular o muro como verdadeiros arruaceiros. Eva observou aquela cena com certa descrença, perguntando-se o porquê diabos daquilo. Claro, as paredes do manor não eram tão pequenas, mas para seres super poderosos como aqueles, simplesmente saltá-las não seria um problema. Não apenas isso, como Kamui podia literalmente voar. Claro, o brilho da lava e um movimento abrupto capaz de saltar aquele muro provavelmente poderiam chamar a atenção se não tomassem muito cuidado com suas ações, mas a mulher se perguntava se eles eram capazes de pensar tão a frente. Estariam os dois realmente pensando numa boa solução que levasse em consideração suas fraquezas? Eva só podia imaginar, com uma expressão radiante de admiração e felicidade ao fim de sua linha de raciocínio. Talvez, se não houvesse a possibilidade de inimigos próximos, poderia até aplaudi-los por aquilo.

Assim, Kobayashi seguiu na frente com a ajuda de Kamui, e Kamui com a ajuda de Eva que afirmou ser capaz de subir sozinha. Apesar de habitantes do céu geralmente não serem capazes de voar, a royal spades ainda podia usar suas asas para planar e/ou ajustar sua velocidade de queda. Assim, ao saltar, moveu-se mais silenciosamente que os rapazes, pousando ao lado deles em poucos instantes.

Agora oficialmente dentro do terreno escolar, perceberiam imediatamente o chacoalhar de algumas moitas próximas ao jardim do ricaço. Apesar da escuridão da noite e da névoa, era inconfundível o tom negro que pintava aquela vegetação suspeita. Como se fossem capazes de senti-los, 3 monstrinhos menores que Lou saltariam a partir dali. Eles não emitiam sons e, ao menos de longe, sequer pareciam respirar. Não possuíam pelagem e sua pele era oleosa como a de algumas espécies de sapos. Tratavam-se de criaturinhas nunca antes vistas por qualquer um dos caçadores, até mesmo Eva.

Bitey :


Outro detalhe suspeito que seria ignorado pela ausência de outro usuário de haki da observação era o fato de que eles não possuíam auras. Não se tratavam de seres vivos no sentido literal da palavra, mas Eva não perceberia isso. Tal como se comportara com Lou na base, a mulher parecia hipnotizada pela fofura daqueles pequenos monstrinhos. Talvez por se tratar de uma espécie nunca antes vista ou talvez por ainda não ter superado completamente a recaída que tivera mais cedo, a royal spades lentamente caminhava na direção deles com uma expressão maravilhada enquanto eles respondiam ao gesto se aproximando numa velocidade semelhante.

Por algum motivo, Lou não pareceria gostar daquelas criaturas e latia fervorosamente em direção a eles enquanto se escondia atrás de Kobayashi. Agora sem o radar sensorial de Eva seria impossível dizer se haviam outros seres escondidos em meio ao breu.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Magatsu Mandala



Em uma realidade controlada por uma pessoa que sequer conheceu, Leonard só podia imaginar as intenções e a extensão dos poderes de Nathnaught. Apesar do vermelho se referir aos prisioneiros como 'visitantes' em certas passagens, estava claro que a portadora daquela fruta não tinha o menor interesse em socializar com seus convidados. Para a loira, todos os seres vivos que vinham ao Yomotsu Hirasaka não passavam de alimento. Entretanto, o que ninguém poderia jamais imaginar era que aquela vilã também era uma verdadeira gamer.

Tóxica, competitiva, viciada em constantes doses de adrenalina e entretenimento. Sendo a invicta da casa, era natural que estivesse convencida e sequer cogitasse a possibilidade de uma eventual fuga. Seus tabuleiros não haviam falhas do ponto de vista da mulher. O vermelho não passava de um pequeno brilho de esperança, um capricho que providenciou para que os prisioneiros não se rendessem ao desespero, ou ao menos isso era o que dizia para si mesma.

O primeiro set de portas em breve deixaria isso claro. Decisões importantes, mas sem qualquer contexto ou dica que pudessem auxiliar os jogadores à escolher algo objetivamente positivo ou vantajoso. Do ponto de vista da campeã, havia apenas uma porta inconveniente, tanto para ela quanto para seus oponentes. E 'felizmente' essa não havia sido a escolha do às de ouros.

Adentrando o portal referente à 'verdade azul', o rapaz subitamente se veria em um espaço completamente branco. Não parecia haver chão, paredes ou teto. Nenhum tipo de mobilha, pessoas ou itens. À mercê da gravidade zero, podia apenas flutuar pela tela em branco. E assim permaneceria, à deriva.

Alguns segundos depois de sua chegada, ouviria uma única voz em sua cabeça. Aquela voz não denotava gênero, seu tom era neutro e impassível, devota de quaisquer emoções. Aquilo era simplesmente a voz da própria verdade.

- Verdade absoluta até que se prove o contrário, podendo ser facilmente anulada pelo uso de um contra-argumento vermelho. O jogador tem direito a uma afirmação em azul por turno, que deve obrigatoriamente ser rebatida ou confirmada em vermelho, mas não necessariamente no mesmo turno. O Game Master também é capaz de usar azul, mas não é obrigado a responder às próprias afirmações sem que o jogador gaste o turno para repeti-las com o seu próprio azul. O número de usos pode ser alterado a qualquer momento pelo Game Master, mas nunca para um valor menor ou igual a zero, sendo o limite válido para ambos. O saldo de Blue Truths não é cumulativo, valendo apenas para o turno em questão.

Ao que terminou de ouvir essa voz em sua cabeça, foi novamente transportado para outro cenário, este no entanto lhe era mais familiar. Tratava-se de uma reconstrução 1 por 1 da mansão de Ultred. Sem qualquer aviso ou instrução inicial, foi depositado no que poderia identificar como o hall principal. O tempo parecia estar paralisado ali, tal como estivera no momento que foi trazido ao Yomotsu Hirasaka, mas dessa vez Leonard ainda era capaz de se mover, ainda sem quaisquer sinais de drenagem muito aparentes. Enfileirados diante do inventor jazia uma série de indivíduos, alguns conhecidos e outros nem tanto.

Pieces :


Talvez, o que mais se destacava era a presença de uma peça de Nathnaught e do próprio inventor, ainda sem sua armadura. Todos estavam imóveis, devotos de qualquer sinal de vida como se fossem bonecas extremamente realistas. Entretanto, caso se aproximasse de seu clone em particular e o tocasse, perceberia que tinha o tato compartilhado com ele. Ao menos a princípio, não podia enxergar, cheirar ou ouvir coisas do ponto de vista de seu clone, mas podia sentir o seu toque. Não tratava-se de uma ilusão, era algo genuíno daquele mundo, um milagre que só era possível graças a mente deturpada da Game Master.

Não tendo passado pela porta de regras, tudo o que seria providenciado ao rapaz seria sua win condition e o significado de seu clone em meio às outras peças:

- Ao início do jogo, as peças começarão a ser mortas em lugares específicos dessa mansão. Você não possuí os privilégios de detetive, mas é seu dever encontrar o culpado por todas as mortes e elaborar uma teoria que suporte e se sustente em meio ao vermelho do Game Master. Apenas peças podem interagir diretamente com o tabuleiro, e somente em momentos pontuais será possível controlar sua própria peça.

Em suma, o Whodunit e o Howdunit eram importantes, mas o whydunit não.

Silenciosa, posicionada na entrada da mansão a sabe-se lá quanto tempo, Nathnaught jazia sentada em uma poltrona flutuante enquanto tentava resolver uma espécie de cubo mágico. Apesar disso, era nítido que ela tinha ciência do que estava se passando a alguns metros de si, ela simplesmente não tivera interesse em iniciar alguma conversa. Estava curiosa para ver o que alguém era capaz de fazer usando o azul, um privilégio raramente concedido a visitantes, mas até que o jogo começasse oficialmente, ela só podia especular.

- O jogo começará em instantes, após o Game Master terminar suas preparações. Até lá, foi permitido o uso de uma única verdade azul para dar início ao jogo. - A voz neutra falou por fim, esvaindo-se da cabeça do rapaz.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Magatsu Mandala



- Sim, você está certa. - Ainda meio deprimida pela situação, ergueu-se.

Era óbvio que não poderiam ficar paradas ali, à mercê do inimigo. Quanto mais tempo perdiam, piores eram as chances de voltar e encontrar a Segunda Lua intocável. A ausência da ferramenta que mais dependeu em sua vida despia a lunar de suas forças, mas as palavras de Musa lentamente fortaleciam o que havia se fragilizado. Lembrando-se de como sentiu-se mais cedo, no fundo, Eleanora se questionava se aquilo não seria algo positivo. Aprender a viver sem aquele poder, talvez não fosse tão ruim assim. Há muito tempo ela havia chegado a conclusão de que precisava superar essa sua dependência, mas nem sempre era fácil colocar coisas assim em prática. Essa dimensão alternativa talvez fosse o empurrão que ela precisava para começar a andar com os próprios pés.

Talvez, o mais revigorante fosse o fato de que ela ainda conseguia confiar na sereia, sem precisar ler suas intenções. Um feito extremamente difícil para alguém vindo de um povo que abominava estrangeiros.

OST :


"Ajuda", uma simples palavra com um significado igualmente simples e objetivo, sim? NÃO! Para um verdadeiro gamer, não havia vergonha maior do que ser carregado por forças que não partem de si mesmo, e Nathnaught era uma pessoa que evidentemente compartilhava essa opinião. Em um jogo de equipes, ou você carrega ou você é a vergonha da profissão. Em um jogo solo, ou você ganha ou você perde, não existe ninguém nem nada para ajudá-lo senão uma tela com enormes palavras de 'game over' para esfregar o fracasso na sua cara. "Isso não tem nada haver com a afirmação inicial"? FODA-SE! Gamers não ligam pra filosofia se não for pra copiar e colar frases 'cool' no perfil social... Enfim, com isso, é de se imaginar que a porta que as revolucionárias escolheram não passaria de algo, no mínimo inútil, não? ERRADO! O game master era absoluto, mas mesmo ela tinha suas impotências nesse universo. Agora, viria a questão mais importante, a pergunta que todos se faziam em algum momento naquela dimensão:

"O que poderia ser mais forte que o Game Master em seu próprio jogo?"

O que seria, senão a vontade do próprio jogo? "Buffs e debuffs até acontecer um outscaling absurdo"? Pfft, essas palavras são de um idioma estrangeiro para qualquer um que se aproxima de Magatsu Mandala. Esse sistema é balanceado, trust me bro.  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Pseudo-Flashback escreveu:
Era uma vez, vários anos no passado, um frágil jovem que chegou até essa porta já com suas forças próximas ao fim. Sem esperanças de vencer, o rapaz adentrou a porta em busca não de ajuda, mas de um desejo. "Sobreviver?" Nah, that's cheating. Ao ser teletransportado pelo portal para uma nova zona completamente branca, devota de qualquer objeto ou ser vivo, o jovem rezou à divindade dessa dimensão, pedindo por um amigo para lhe ajudar a passar os últimos momentos de sua vida. Deus respondeu, mas não da forma que o tolo humano esperava. Rindo da cara do jovem, um cubo negro se materializou no espaço em branco, e do sorridente Kyubu-kun surgiu nada mais, nada menos do que uma faca!

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

O que se sucedeu após breves palavras descontraídas do cubo foi o suicídio do jovem, que por ter sido capaz de morrer antes da drenagem completa de seus poderes, não rendeu absolutamente nenhum 'nutriente' à portadora da fruta. Nathnaught jamais aceitou isso. Afinal, o vermelho era absoluto e ele deixa claro que no Yomotsu Hirasaka, nenhum ser vivo aprisionado aqui é capaz de morrer até ter suas forças completamente drenadas.

Assim, nasceu um ódio mútuo pela porta que abrigava aquela desprezível entidade com poderes divinos.


Ao passar pela porta da "ajuda", Musa se viu no mesmo cenário branco, e através dele conseguiu enxergar aquela breve história ilustrada através de breves imagens e falas de um narrador que tentava soar dramático em vão. Devota de quaisquer sinais de gênero, a voz reverberava calmamente por todo o espaço branco. Apesar do 'jogo' girar em torno de velocidade, uma vez que estavam todos sendo drenados, o narrador pouco se importava com aquilo e contava a história com mais detalhes inúteis que o necessário. Ele provavelmente gostava daquela história ao ponto de querer engrandecê-la, mas a história era pequena por natureza e o tempo que passariam naquela sala a ouvindo continuaria não sendo muito grande.

Entretanto, não deixava de soar irritante, ou no mínimo mentalmente desgastante, para alguém naquelas circunstâncias.

Na zona das provações Nathnaught era impiedosa ao ponto de jamais ter permitido a travessia de alguém. Enquanto o Purgatorium poderia ser visto como uma simples "recepção", onde todos escolhiam lutar ou se render à vontade da portadora, Magatsu Mandala se assemelhava mais a um coliseu onde o game master tinha a obrigação de aceitar todos os desafios até o fim dos tempos de seu adversário. Apenas uma derrota significava progressão, mas dezenas de vitórias não valiam de nada enquanto o espírito do desafiante permanecesse intacto. Por isso, todos os jogos eram pensados com o propósito de imediatamente atacar o âmago de cada jogador.

Percebendo que Musa era, mentalmente, o elo mais forte da dupla naquele momento, o alvo do Game Master se tornava óbvio. Diferente de Eleanora, Nath não podia ler a mente de alguém, mas sua dimensão era capaz de fazer isso até certo ponto. A loira nunca visitara 'aquela' ilha, mas as informações que seu tabuleiro lhe proporcionavam já eram suficientes para começar a posicionar suas armadilhas. O resto poderia vir com o tempo.

[...]

Ao fim da história foi imediatamente retirada do espaço em branco sem quaisquer informações ou respostas adicionais. Sem buffs ou recuperação de poderes, apenas uma única coisa. Diante das revolucionárias, o companheiro de viagem que haviam adquirido para acompanha-las em sua jornada pelo Yomotsu Hirasaka, o primeiro e único Kyūbu-kun!

- Oi. - Com uma voz diminutiva, "tentava" simular o tom e o semblante de uma garotinha fofa.

Embora a "ajuda" que aquela porta tivesse providenciado ainda fosse, no mínimo, duvidosa, estava claro que não haveria a possibilidade de voltar atrás na escolha. Não estavam mais no Purgatorium, mas em uma nova área que por algum motivo se assemelhava bastante com uma que Musa conhecia de pouco tempo atrás. O cenário era o porto de Vaehaven, em detalhes quase 1 por 1. A névoa que dava o clima esverdeado à ilha e seu porto com poucas pessoas, inicialmente paralisadas como tudo ao redor. As revolucionárias eram capazes de se moverem dessa vez, mas o tempo de todos o resto do tabuleiro havia sido congelado.

Comparado com o estado atual de Ithil'thol, aquela névoa talvez chegasse a parecer amigável, mas a situação nem tanto. A sereia ainda se lembrava perfeitamente daquela paisagem, ela retratava o exato momento em que estava prestes a partir da ilha:

No porto, três navios próximos se destacavam mais que o normal. As únicas pessoas daquela área eram navegadores e tripulação. Podia reconhecer com facilidade o navio que pegou para escapar de Vaehaven, uma tripulação mercante posicionada mais à direita. Entretanto, não podia esquecer de um importante detalhe: desde sua fuga de Vaehaven até a chegada em Ithil'thol, os liberatores (donos do navio do meio) a perseguiram. Assumindo que agora Nathnaught tinha um certo controle sobre as peças disponíveis, poderia esperar que as ações deles diferissem do que havia presenciado inicialmente. Se não fosse o caso e as coisas realmente se repetissem com facilidade, tudo o que precisaria fazer seria convencer o capitão do navio mercante à direita para levá-la até o North Blue (o que, na realidade, como já sabia, não aconteceu). Além disso, era de se esperar que ir nadando da Grand Line até os Blues fosse, no mínimo, desgastante. Mesmo sem sua akuma no mi, ainda havia o perigo de ter sua stamina zerada antes de chegar ao castelo ou ser atacada por monstros marinhos.

O Game Master estava ciente de todas essas possibilidades.

- Urgh, vocês escolheram aquela porta. - Sentada em uma poltrona que flutuava ao vento e não tinha nada a ver com o cenário, a loira relaxava com as pernas cruzadas até ver o cubo próximo às revolucionárias.

- Nath-chan! Como tem passado? - Feliz com a visão de sua "dona", o cubo a cumprimentou com repetidas "reverências" enquanto levitava num movimento para cima e para baixo - Não acha que trouxe gente demais dessa vez? Cuidado para não acabar engordando.

Sem dar atenção ao cubo, a loira estalou os dedos, fazendo o tempo voltar a andar naquele cenário.

- ... Vamos acabar logo com isso... - Suspirou, desmotivada.

Como a porta de regras havia sido ignorada, tudo o que as mulheres ouviriam em suas mentes seria o ecoar da sua condição de vitória: "Chegue até Shell of Eternity e mate a rainha." Aquilo não necessariamente era uma afirmação, mas o 'simples' objetivo que precisariam cumprir para triunfarem sobre o 'teste'. Para o primeiro movimento, seria a vez delas decidirem o que fariam com as peças que tinham. Naturalmente, o Game Master não possuía o menor interesse em acelerar aquele jogo, por mais que a presença do todo poderoso Kyubu-kun lhe desse nos nervos.

Ambas as revolucionárias ainda se sentiam bem para fazer o que quisessem. Não estavam muito longe dos navios em questão, mas uma abordagem furtiva como ocorrera na realidade também não era impossível, graças ao baixo número de lâmpadas e a presença da névoa. Tendo lido a mente da sereia por um bom tempo, a lunar já tinha ciência de que aquele jogo havia sido preparado com ela em mente. Em seu interior a hibrida sabia que o inimigo deveria estar lhe desprezando, e mesmo apesar da raiva que nutria por aquela mulher, não a atacaria irracionalmente. Aquele era seu território, por mais que tentassem vender um "jogo justo" para as duas, qualquer tentativa de agressão contra o Game Master dificilmente seria tratada como parte do jogo.

Ainda sim, a red truth que ouviram ao passar pela sala branca continuava ressoando na cabeça de Eleanora, intrigada com o significado daquilo. Com certas suspeitas pairando sobre sua mente, a lunar encarava um inocente Kyubu-kun à distância. Ele continuava tentando dialogar com sua 'mestre', apesar da mesma ter zero interesse nele, mas não estava tão longe assim e ainda poderia ouvir qualquer palavra que fosse direcionada a si.

- Viagens de navio geralmente duram vários dias, mas eu duvido que tenhamos tanto tempo assim... - Divagando em voz alta para compartilhar seus pensamentos, a mulher exibia o motivo do semblante conflitante que possuía. - Você não checou o navio da esquerda, certo?

Externamente, à distância, a embarcação remanescente não dava quaisquer pistas sobre o que se tratava. Sequer haviam pessoas próximas a ele. De fato, aquele navio era uma das grandes interrogações preparadas para o início do jogo, mas o que as revolucionárias fariam dependeria muito das decisões de Musa. Eleanora confiava na companheira para tomar aquela decisão, apesar de não terem visto um benefício imediato por passarem pela porta da 'ajuda', ainda era improvável que as demais portas possuíssem algo útil. No fim, se Musa não pudesse levá-las a vitória era improvável que a "mãe" desmotivada conseguisse carregá-las até lá.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Esquema da Situação :


- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sua técnica foi considerada e ainda está em efeito, mas como ninguém atirou em você até então ela não se tornou evidente. O cenário é escuro e como as placas são negras, é questionável que o inimigo sequer tenha às percebido.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] A verdade azul pode ser descrita da forma que você julgar mais atraente. Escrevendo, falando, através de hologramas ou materializando palavras dessa cor através de uma arma, tanto faz, o importante é apenas a cor para diferenciá-la e o cumprimento das regras a respeito dela. Como o seu personagem fala em azul, peço que diferencie o tom de azul ou deixe algum indicativo no texto do que realmente for 'Blue Truth'.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Eu não havia imaginado inicialmente que você escolheria essa porta, peço que lide com meu senso de humor fora de tom por enquanto. Não se engane tho, o Kyubu-kun pode ser o satanás, mas ele é "útil"... Talvez, extremamente difícil de usar, seja o correto a se dizer? :ata: Se quiser refrescar a memória, basta reler os primeiros parágrafos da sua primeira mestragem nesse tópico (não é necessário ir na aventura anterior).

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Neste turno, a única Red truth relevante que não se trata apenas de um tipo de 'regra absoluta' é:
no Yomotsu Hirasaka, nenhum ser vivo aprisionado aqui é capaz de morrer até ter suas forças completamente drenadas.
Ressalto que apenas o vermelho é sabido por todos, o contexto das frases não.

- Also, enquanto o tempo estiver parado para vocês, stamina não é consumida. Ou seja, o Keel praticamente não teve dreno algum este turno, uma vez que o jogo dele ainda não começou oficialmente. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] aproveite bem esse momento para testar o azul e, se quiser, interagir com a GM. Teste o que quiser testar, comece a bolar teorias, etc.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] teve o turno pulado por ausência e portanto continua no Purgatorium, em uma situação parecida. Contudo, já pode sentir os efeitos da drenagem de pontos mais nitidamente.

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- Qual a graça de uma bosta dessa ? Tem que ser muito esquisito para gostar de robô. De novo eu vou ter de lutar com essa bosta de classe. Alguém tem que parar o chat GPT ! - O menino revoltava-se com o tipo de inimigo que havia se deparado. Já tinha recebido sinais de que teria que enfrentar esse tipo de nerdisse, mas estava torcendo para ser mentira. Infelizmente não foi o caso.

O cenário do túnel também não era nada agradável, mesmo sem névoa. Lutar no escuro era uma bosta, mesmo com o jogo de luzes dos androides. Fora a alta quantidade de inimigos, que tornava a situação ainda mais difícil de se lidar, sem utilizar fogo amigo, o que fazia Koichi se estressar. Fazia muito mais sentido atolar todo mundo na terra, afinal, quem fosse digno iria sobreviver de uma forma ou outra. Então por qual razão ele simplesmente não tomava o caminho mais fácil e destrutivo e resolvia logo o problema ? Nem ele sabia responder essa questão. Afinal, a resposta estava em uma região do inconsciente dele que a criança se recusava a acessar.

- WHOOOOA ! QUE LEGAL ! - Exclamou, vendo a nova transformação de Momochi. Não sabia que ninjas eram capazes de realizar aquele tipo de coisa. Talvez fosse uma marca da maldição ou coisa assim ? Tentaria descobrir depois. - Quem comeu a sua mulher para você acessar esse estado ? Aposto que foi o Nikolai do Pinto Médio. - Questionou, debochando de uma referência de outro universo do que tudo. Era divertido para Shinguji ter alguém darkoso e todo putinho assim no bando, confirmando que não valia a pena simplesmente abandoná-lo.

Ao analisar o campo de batalha, Koichi chega a conclusão que era muito desvantajoso lutar ali. O terreno era instável demais, e agir sem ferir seus aliados era quase impossível se quisesse ser realmente efetivo. Isso sem contar os novos elementos em forma de baleia que haviam chegado ali, provavelmente advindos do uso de akuma no mi, já que eram semelhantes aos Ghouls, de certa forma. Eram muitas incertezas para se considerar, e estando limitado moralmente em termos de ação, a melhor atitude pareceu ser simplesmente acabar com aquela parte do túnel e voltar depois, já que tinha esse recurso em mãos.

Assim, ordenou que os Ghouls exercessem atração em direção aos arredores., evitando que suas ações fossem interrompidas. Depois, enviou uma esfera repulsiva para frente, com a intenção não só de destruir o que deixava o túnel estável, mas como servir de saída posterior de sua dimensão. Ao mesmo tempo, engolia os três aliados com Another Dimension. Talvez algum intruso ou algo assim também passasse pelo portal, mas em terreno favorável, a dupla deveria ser capaz de lidar com esse tipo de ameaça.

- Você que acalme esse imbecil aí, já que estão namorando. Pega nas bolas dele ou coisa assim. - Repassou ordens a Bat. Não queria que Momochi destruísse seu navio ou matasse algum tritão por acidente.

No seu mundinho paralelo, daria um tchau para seus piratas, e após alguns minutos, que presumiu ser o suficiente para o túnel ser destruído, retornaria ao mundo real. Lá, levitaria o que tivesse de destroços ao seu redor com Taizo Henya e tentaria ver o que suas ações haviam gerado.
Spoiler :

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À altura em que transitou para um espaço branco e vazio, Leonard já não sabia sequer se as razões por trás daqueles fenômenos eram ponderáveis. A realidade não parecia seguir uma lógica tradicional ali e, inclusive, talvez fosse possível deturpá-la além da lógica. Sendo assim, não se surpreendeu e apenas aceitou sua condição flutuante no vazio. Não era como se estivesse desacostumado com gravidade zero, afinal.

Ao que as regras ecoaram em sua mente, o caçador não se sentiu tão seguro assim. A dinâmica entre as verdades azuis e vermelhas parecia pender para sua teoria original: um jogo de palavras capaz de distorcer a realidade. Em contrapartida, para que o poder não fosse absoluto demais, Leo também poderia distorcer a realidade com palavras, mas não sem a possibilidade do inimigo distorcer as suas palavras antes. Grosso modo, digamos que afirmasse que "Akumas no Mi podem ser utilizadas". O inimigo, então, poderia rebater, corrompendo aquela verdade e colocando alguma consequência ou efeito extra. Por exemplo: "Mas apenas uma técnica" ou então "mas com o custo dobrado de stamina". Algo assim, pelo menos.

No entanto, estava inseguro quanto ao "até que se prove o contrário". Isso significava que o jogo não era tão balanceado assim. Ou que, talvez, sequer fizesse sentido. Afinal, o que significava provar o contrário naquelas circunstâncias tão fantasiosas? Nenhuma das afirmações precisavam se pautar em quaisquer leis da natureza ou realidade e, portanto, sequer podiam ser provadas. Consequentemente, muito menos poderiam ser desprovadas. Talvez o inimigo estivesse se referindo à possibilidade de não apenas corromper as intenções do escritor da verdade azul, mas também de poder anulá-las por completo com alguma frase vermelha?

Superficialmente, as coisas pareciam com regras jogáveis. Afinal, o oponente do dono do tabuleiro podia enviar seus ataques e, como em qualquer jogo minimamente divertido, havia o risco do ataque ser efetivo, parcialmente rebatido ou totalmente anulado. No entanto, quando parava para pensar no "como", não conseguia imaginar uma dinâmica muito justa de prova, com regras externas aos desejos de ambos os jogadores.

Como desprovar aquilo que sequer existe para começo de conversa? Rebater afirmações arbitrárias com mais afirmações arbitrárias parecia bastante adequado. Afinal, a intenção no jogo jamais fora pautar-se no que de fato era real ou não. No entanto, se o inimigo pudesse simplesmente contrariar outras afirmações fantasiosas sem quaisquer critérios… O jogo passava a aparentar não ser tão bem construído. Quer dizer, pelo menos não para quem esperava um jogo disputado.

Não tinha como saber se o inimigo fazia aquilo por diversão ou porque seus poderes obrigavam alguma compensação em forma de balanceamento do jogo. Contudo, em nenhum dos casos o jogo parecia bater com essas intenções. Bem, a não ser que os poderes fossem simplesmente divinos. Ou então, a não ser que o inimigo estivesse se divertindo ao se enganar com aqueles riscos falsos. Não poderia haver qualquer adrenalina sem riscos reais, exceto se a pessoa não souber que não há riscos. E, sendo o dono da fruta aparentemente o arquiteto daquele jogo… Bem, a coisa não parecia fazer muito sentido nesse aspecto.

Talvez houvesse mecanismos que ficariam mais claros numa eventual desprova de afirmação azul. Porém, Leonard achava que precisaria testemunhar um exemplo antes. Dessa forma, ficaria claro se o problema ali era Leo, por não conseguir imaginar uma dinâmica mais saudável no jogo, ou se era o oponente, por ter colocado um mecanismo que anula quaisquer riscos, mesmo.

Inicialmente até fez uma cara de confuso quando se viu de volta à mansão. Sabia que o inimigo não largaria o osso tão fácil, afinal. No entanto, ao ver a forma mecânica como rostos conhecidos e desconhecidos ficavam adiante dele, imediatamente conformou-se que ainda estava dentro da realidade inimiga.

Experiências sensoriais estranhas à parte, Leonard questionou o quanto dos seus sentidos teria à sua disposição. Talvez a capacidade de sentir o que seu sósia tateava fosse para compensar o fato de que era um fantasma intangível dentro daquela mansão. O que significava que poderia ver e ouvir através do seu ponto de vista fantasmagórico. No entanto, também poderia significar que o jogo esperava que ele conquistasse sentidos para si próprio durante a partida. Algo que poderia ser irritante diante da possibilidade de perder pistas iniciais.

Não tinha como imaginar antecipadamente, claro, mas ao ouvir a nova voz elevou as sobrancelhas com as coincidências. As pistas para a vitória revelaram-se ser pistas de verdade para um jogo investigativo. Momentaneamente sentiu-se pronto para provar que teria sido o General Furry Mostarda, na sala de estar, com o castiçal. Mas, conteve-se. Pela forma como suas forças estiveram sendo drenadas até então, supunha que deveria ser aquilo que estava em jogo.

Apesar do destaque nas duas peças, a visão de Nathnaught na entrada da mansão deixava as coisas um tanto mais claras. Era ela a sua oponente, então? Quer dizer, a julgar pela forma como parecia confortável, aquele deveria ser o seu tabuleiro.

Ele também não teve o interesse em iniciar conversas. Considerando que o jogo iniciaria em instantes, gastar seu tempo pensando em como usar a sua jogada parecia mais vantajoso.

Com os dedos em pleno ar, redigiria:

De um a três, por ter hackeado todos os três nodos de segurança da mansão com seus nanites, Leonard von Reinhardt é o indivíduo com maior capacidade e maior hierarquia de comando no que tange o controle do sistema de segurança da mansão.

Ultred não devia estar naquele jogo em específico. Mas, ainda que fosse o caso, tendo acesso ao computador central, ele não teria hackeado nenhum de seus nodos, simplesmente pela falta de necessidade. E, se seu palpite estivesse correto, a loirinha ou seus aliados também não deveriam ter hackeado outro ponto além daquele no salão de dança. Até porque ela não parecia precisar: sua intenção não parecia ter sido controlar a mansão silenciosamente, mas sim causar caos. Para tanto, tentar infiltrar malwares descarados com baixa hierarquia no sistema bastava.

Não tinha lido as regras. No entanto, a forma abrupta com que o jogo tinha começado lhe dizia que o fato de não tê-las escolhido tinha lhe garantido a possibilidade de interferir com as verdades azuis. Não tinha como saber se o jogo tradicional seria melhor para ele, mas as verdades azuis, pelo menos, pareciam lhe oferecer possibilidades extras.

Porém, para saber se essas possibilidades seriam vantajosas ou não, teria que testá-las. Agora, esperaria para ver qual seria a dinâmica resultante de sua primeira jogada.





[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] estou sem pc por enquanto, então copiei o post anterior e reescrevi por cima no celular... Quaisquer problemas de texto me avisa, pq tudo foi escrito desse tecladinho criminoso.

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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Aquela Eva era uma aluna realmente bem treinada. Apesar de ter me respondido meio que indiretamente, ter conseguindo forças o suficiente para agir e realizar um chute em mim, nas minhas partes baixas, fora algo que eu não tinha esperado acontecer. No chão, morto, eu anotaria essa experiência mentalmente para não deixá-la ocorrer novamente no futuro, por mais que tenha sido culpa minha não esperar um movimento desses vindo de alguém que era amiga daquela enfermeira. Essa que, por sua vez, ao invés demonstrar preocupação ao ver um dos seus alunos derrubados injustamente no chão, apenas seguiu com suas informações.

- M-Malditas, v-vocês me pag…pagam…… - Foi tudo o que eu consegui falar enquanto Lou, sentada do meu lado, parecia de certa forma contente com tudo aquilo. Cachorros realmente não entendem muito bem certas situações.

Enquanto eu me recuperava aos poucos, alguns pontos daquela conversa me chamou a atenção. Ou melhor, apenas um: Dragão. Uma criatura mitológica que raramente aparecia e era conhecido como o ser mais forte de todos os tempos. Se o Delinquente estivesse acordado, esse seria o momento dele fazer alguma comparação com animes do tipo “isekai” que ele tanto gosta e me faz assistir durante o tempo livre. Um ser tão poderoso assim ser o possível culpado daquela névoa irritante toda era algo que, particularmente, me chamava muito a atenção.

- Então se fizermos uma baguncinha aqui, no centro dessa névoa toda, o Dragão virá até nós? - Indaguei na direção do comunicador de Kamui, esperando que a Enfermeira ou até mesmo a Eva confirmassem se eu havia entendido aquilo certo.

Dependendo da resposta, as coisas iriam ficar muito mais interessantes em breve.

Como eu já esperava de Kamui, ele topou na hora a ideia de pular o muro da escola. Fui o primeiro a subir, sentando sobre a parte superior do muro para ajudar o rapaz logo em seguida. Ao olhar pra Eva, a mesma recusou pular o muro, agindo sozinha para passar por ele, fazendo com que eu balançasse a cabeça negativamente para aquela ação. A mulher havia acabado de perder a real experiência de pular um muro usando métodos triviais como poder e habilidades, fazendo eu sentir certa pena dela. Por fim, ajudaria Lou a pular o muro, mas uma cachorra grande como aquela pulando na minha direção em um espaço tão estreito para estar sentado não foi uma boa ideia. No momento que ela saltou para que eu a pegasse, acabei indo com tudo para trás, caindo de costas na parte de dentro da escola, com sorte, sobre alguns arbustos.

Apesar dos pesares, a infiltração havia sido um sucesso. Me levantei rapidamente dando alguns tapinhas sobre a minha roupa para tirar as folhas que grudaram sobre o meu uniforme, observando bem os arredores. Como o esperado, lá também estava bem escuro e com baixa visibilidade, sem falar da névoa. Por ser uma escola particular, eu esperava que o local estivesse completamente bem iluminado, afinal, pais pagam todos os meses mensalidades altas para que seus filhos possam estudar numa escola com uma qualidade de vida alta: o que não parecia ser o caso ali. Enquanto continuava a observar os arredores em busca de mais falhas daquela instituição privada, pude notar umas criaturinhas surgindo.

Eva e o seu fraco por coisas fofas fora a primeira a agir perante elas. Enquanto eu observava a cena, pude notar que a Lou não havia gostado nem um pouco dos dinossaurinhos pela forma que latia. A minha cachorra raramente estava errada sobre algo suspeito, e não seria dessa vez que eu não a escutaria. Usando o Poder do Delinquente, iria revestir minha perna direita e, inspirado em ISAGI YOICHI, O MAIOR ATIRADOR EGOÍSTA DE TODOS OS TEMPOS, avançaria na direção dele, passando Eva antes que ela tocasse naquilo, largando uma bela de uma bica no corpo daquele ser, chutando-o na direção dos outros dois.


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- Kobayashi! Eu sou… Um atacante. - Falaria após o chute bem dado, me sentindo completamente inspirado a entrar para a seleção japonesa de futebol.

Por mais que eu, no momento, estivesse ignorando o lado otaku do Delinquente que ia cada vez mais se misturando com a minha personalidade, em breve eu iria reclamar sobre isso com ele. Mas não agora. Usando todo o meu conhecimento adquirido nas aulas de biologia, o certo era pensar que, com certeza, aqueles três não eram os únicos ali. Toda aquela névoa era um saco e eu estava quase no meu limite de paciência para aquilo. Eu já tinha em mente o que fazer para me livrar dela nem que fosse momentaneamente, mas antes precisava checar algo.

- Tá na hora de cair na real, e-girl. Você acha mesmo que essas coisas são mais fofas que a minha Lou? Vou precisar te dar outro tratamento das patas fofas dela na sua cara? - Indaguei a mulher, esperando que ela voltasse a si e percebesse o erro que cometeu. - Eu vou tirar essa merda de máscara, encher o meu peito de ar em níveis absurdos e assoprar toda essa região como se fosse o lobo mal destruindo a casa dos três porquinhos. Vou dissipar a névoa, matamos esses filhotes de petróleo atraindo o dragão no processo, matamos ele e acabamos com essa merda de uma vez por todas. Alguma observação? - Finalizaria por fim, aguardando a sua resposta.

Naquele ponto, após chutar uma das criaturas, eu já imaginava que iria estourar outra luta onde o restante iria aparecer para nos cobrar. Provavelmente aquelas criaturas eram os “cãs de guarda” daquela escola particular, o que era de se esperar que realmente tivesse. De certa forma, eu estava começando a suspeitar que aquela escola era, de alguma forma, focada em animais, já que foram as únicas coisas que apareceram desde que começamos aquela excursão. Seguindo essa linha de raciocínio, então… O Dragão seria o diretor dela? Derrotar um Dragão Diretor de Escola era realmente algo que eu queria por no meu currículo.

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Novamente em contato com a privacidade de seus pensamentos, Musa, em sua mente conturbada, espiralava em uma confusão raivosa. Algo que apenas agravou com a transposição do portal.

O novo cenário, primeiramente pálido, atravessou a retina da mulher como adagas, fazendo-a erguer um dos braços em resposta. O primeiro hint fora a história cômica do antigo jogador, algo que provocou uma troca de olhares incerta da sereia com a híbrida - embora a red truth estivesse clara em sua mente.

A posição da dupla, a medida que o tempo passava, apenas se agravava. A ausência de ambas no transcorrer do plano aumentava significativamente a possibilidade de fracasso. Caso fosse horas atrás, talvez Musa não se importasse tanto, já que na contraposição das consequências para si e para Eleonora, a última tinha muito mais o que perder. Porém algo mudara após conhecer a figura de perto, sua história e o que estava em jogo para ela ali.

Algo que perturbadoramente a aproximava de seus medos e inseguranças do passado. Algo que se assemelhava com os valores que adquirira ao longo de sua jornada solitária.

Por mais que odiasse como aquilo a enfraquecia e a desviava de seu objetivo, não conseguia simplesmente dar as costas para a parceira.

E naquele momento, naquele lugar, era até impossível.

Com essa miscelânea de preocupações fervilhando em um caldeirão de problemas que era a sua cabeça, Musa, quando por fim houve o surgimento de Kyubu-kun, instintivamente ativou Croconiles, estendendo os dedos de uma das mãos e realizando um corte no ar com as porções afiadas, lançando fímbrias negras na direção da forma viva.

Sentiu as patas de Lio correrem pelo seu corpo, percebendo o animal se instalar sobre os seus ombros. Depois de tanto tempo juntos, o pet já sabia o que viria a seguir de acordo com certas reações físicas de sua mentora. O cenário que os rodeava continuava a mudar, ao passo que o olhar fixado da sereia no cubículo tentasse decifrar o que dali pudesse tirar.

Que m*rda de jogo é esse? — Comentou, deixando escapar uma gargalhada de constrangimento e nervosismo em seguida. Lembrou dos jogos de Zeroel, nada parecidos com aquela caçada dissimulada. Girou seu corpo, absorvendo os detalhes do cenário paralisado de Vaehaven, até ser agraciada pelo surgimento da anfitriã.

A postura desleixada irritou a loira mais do que o normal, porém manteve-se calada. "Onde eu fui me meter?" Deixou flutuar em sua mente. Entretanto aguardar e observar a troca de interações entre a desconhecida e o ser geométrico valera de algo.

Aproximando-se de Eleonora, comentou, em voz baixa.

Ela não tem pleno controle de absolutamente tudo aqui. — Pontuou apontando de leve para o Kyubu. — Aparentemente há coisas aqui com vontade própria. — Encerrou, lembrando-se dos dois comunicados lidos até então naquela realidade alternativa. A sucção gradativa de suas energias já era uma realidade com a qual tinham que lidar. Postarem-se ofensivamente à Nath poderia significar a própria condenação. O melhor jeito de lidar com a problemática era enfrentar a mulher em seu próprio jogo. Lugar que nem totalmente estava na palma de suas mãos.

Por fim calou-se novamente, notando que o cenário começava a mover-se.

Com sua guarda alta, após alternar seus olhos entre a adversária e o assistente, Musa escutou algo em sua mente. Algo que fez o resquício de bom humor que ainda agarrava-se a si desprender-se de vez ao ouvir o objetivo do jogo.
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Respondendo à mudança no estado de espírito, o corpo da sereia foi enegrecendo, engolindo as extremidades dos membros e escorrendo pelo centro do rosto, enquanto a mulher desfazia-se dos acessórios pomposos. Em sua aparência real, a sereia lançou um olhar penetrante à anfitriã. "Então desestabilizar mentalmente os convidados faz parte do seu jogo sujo." Devaneou, percebendo que aos poucos novos contornos daquele Saw de araque surgiam.

A partir daquele momento teria que enfrentar um embate lógico e mental. Esforçando-se o bastante, talvez conseguisse simular que estava cedendo à ardilosidade do game. Era uma possibilidade que até mesmo Nath fosse atingida pela regra da ausência de Haki, dessa forma rastrear o que era verdade ou mentira talvez fosse um trabalho árduo.

Foi então que o comentário de Eleonora a atingiu, tirando-a da espiral de pensamentos. Ao ouvi-la entendeu o plano. Se o cenário seguisse os detalhes da realidade, apenas encontraria algo relevante para o objetivo final no barco desconhecido.

Não. — Respondeu a parceira, complementando. — Aparentemente minha lógica de que aqui as coisas não fossem tão literais estava errada, então coletarmos informações na embarcação que não fez parte do meu passado é a opção mais acertada. — Enquanto conjecturava, levava a companheira névoa adentro, já tomando o rumo do primeiro objetivo.

Sem seu HdO era difícil ler as auras que as rodeavam. Não sabia que nível de complexidade aquelas existências forjadas seguiam, e a falta de tempo, recurso e o perigo da fadiga iminente não as permitiam arriscar saber. Usaria da agilidade e dos elementos de ocultação do cenário para se aproximar o suficiente do barco, fazendo então um sinal para Eleonora a aguardar ali fora enquanto inspecionava o lugar. Queria ter olhos extras cobrindo diferentes áreas daquele lugar a fim de agilizar o estágio irritantemente enigmático do jogo.

Com a guarda alta, checaria a construção e buscaria a presença de algo ou alguém que desse algum hint que prestasse.

Em paralelo, sabendo que o jogo se comunicava em partes através de links mentais, Musa tentou contato psiquicamente com Kyubu, pensando "Ei cubo coach de suicidas, me escuta?"

Buscava identificar se conseguiria se comunicar de forma discreta com o assistente, já que a medida que o jogo se revelasse, poderia querer tirar alguma dúvida básica com o ser geométrico.

Ou talvez não fosse bem esse o objetivo.

Habilidades :

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Eu estava quase entrando em parafuso com tanta informação na minha cabeça, era muita coisa ao mesmo tempo, informação de desaparecimento, chute nas bolas de Kobayashi, invasão na mansão, dragão com akuma no mi, era muito mais coisas do que o meu cérebro podia suportar, nesse momento só me resta uma coisa a fazer, vou respirar fundo, passar a mão sobre meu livro de como ser frio e calculista, tentar ler isso nessa escuridão é impossível, então vou apenas pensar no que já sei "Combinação jab, jab, direto, esquiva, cruzado e chute frontal" Espera, isso é do livro de artes marciais...

Dou dois socos no ar para recobrar os sentidos e finalmente, responder - A nossa missão era se infiltrar na mansão, não ir atrás de um dragão, contudo, agora que eu sei da importância dessa criatura mitológica, vou repassar qualquer novidade sobre isso - Responde usando o meu comunicador, quanto a névoa - Sendo assim, vamos continuar com nossa missão, dentro da mansão não deve existir esse problema com a nevoa. Assim que cheguei na ilha testei para ver se meu karate funcionava na neblina e Koba fez o mesmo pouco tempo depois, existe possibilidade do usuário da akuma no mi saber onde estamos? - Conclui antes de prosseguir.

Aproveitando a comunicação geral, vou tentar mandar uma mensagem para Leo - Leonard, onde você está? Tudo bem por ai? Ling está com você - Falei no comunicador.

A invasão a mansão de maneira delinquente, foi um sucesso, claro que teria sido mais fácil se a gente usasse nossos poderes e simplesmente invadisse de vez, o usuário de akuma no mi poderia ate ter descoberto nossa localização, então no geral, deu tudo certo.

A escola concorrente tinha um ar bem obscuro, tudo estava escuro e quieto, quieto demais eu diria. Não tardou muito para que três pequenos monstros dessem as caras, eles eram... Estranhos, não pareciam ser animais normais, eu nunca vi nada parecido com isso.

Eva parecia hipnotizada com esses pequenos demônios, enquanto que Lou estava muito agitada, atoa eu sei que esses bichos não estão, melhor tomar cuidado, temos que passar por eles e entrar na mansão logo.

- Não percam tempo com esses bichos, vamos entrar logo na mansão - Assim que eu terminei de falar, vi o melhor atacante do mundo agindo bem na minha frente, o senpai logo tratou de dar uma bicuda com haki na cara desse bicho, se antes eles estavam relativamente passivos, agora não vão estar mais.

Vou dar cobertura para o nosso senpai egoísta e ficar de olho nos arredores, assim que algum deles se aproximar, vou usar o corte aquático para fatiar esses pequenos cães de guarda, a luta na caverna e a baderna mais cedo me deixaram sem paciência, só quero entrar logo. - Na primeira abertura que aparecer, vamos entrar na mansão! - Falei para os outros dois enquanto me preparava para seguir em frente junto com eles.




Spoiler :

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Koichi, concordaria em conceder um de suas pílulas de stamina a seu subordinado, que o agradeceria. " - Muito obrigado capitão. " - Agradeceria, e já a consumiria. Escutando os disparos vindo do subsolo, sem saber o que havia lá dentro, Bartolomeu pulava para dentro do buraco para ajudar seu companheiro. Logo ao cair no buraco, o pirata se defenderia de dois disparos com seu escudo, e além disso, perceberia que os inimigos se tratavam de robôs ultra tecnológicos. Bartolomeu, pensava que toda aquela tecnologia, gerava um grande contraste com a visão inicial que tinha da ilha, até agora tinha só visto ruínas e florestas, claro que a névoa atrapalhava e muito, a visão que o pirata poderia ter da ilha, mas isso não mudava o fato, da presença de alta tecnologia gerar um grande contraste na visão que o pirata tinha até ali. Bartolomeu se questionava o que ele poderia encontrar, quando chegasse em uma das grandes cidades.


Os disparos que o protagonista defendeu, se mostrariam menos potentes, no entanto, os mesmo liberavam nitrogênio líquido ao explodir. Mesmo o túnel sendo escuro, o fato da névoa não estar presente por ali, fazia com que o pirata pudesse se guiar sem problemas, e além disso, a clareza dos disparos dos robôs, fazia com que ele pudesse se defender sem problemas. Atrás de Bartolomeu, jazia diversos destroços dos robôs, e em cima deles havia uma pessoa, que estava totalmente coberto com HdA e quase toda congelada pelos disparos dos robôs. Pela grande espada que aquela pessoa carregava, só podia ser uma pessoa, o ninja Momochi, mais novo membro da tripulação, o protagonista se interessava no novo visual do companheiro, mas deixaria para questiona-lo a respeito quando terminassem de lutar.


Vendo a situação de seu companheiro, Bartolomeu mudaria seus planos de se aproximar dos robôs, para se por na frente de Momochi e protege-lo dos disparos. " - Está tudo bem Momochi? Eu te protejo. " - Diria enquanto se posicionava em frente ao ninja. Os disparos não continuavam, e os robôs pareciam se preparar para alguma coisa, durante esse tempo Momochi tentava tirar o gelo que cobria seu corpo, além disso, pequenas criaturas surgiam no tunel, elas se rastejavam e deixavam um rasto preto por onde passavam, algumas seriam esmagadas por um pedaço do teto que cedeu, e espalhariam ainda mais a " tinta " preta. O pirata se questionava o que poderia ser aquelas criaturas, se seriam criaturas criadas em laboratório, criaturas ancestrais, ou se tratava de alguma akuma no mi.


Esse pouco tempo, foi o suficiente para que o ninja se livrasse de todo o gelo que o cobria, se mostrando disposto a entrar novamente na frente da batalha. Além disso, o capitão do bando se juntava a batalha, alguns ghouls surgiam em meio a túnel, e os disparos continuavam. Mantendo sempre seu escudo, o pirata protegeria tanto Momochi, quanto seu capitão de tudo o que viesse na direção deles. O túnel não sendo nada estável, fazia com que a situação fosse preocupante, afinal os piratas podiam ser soterrados a qualquer momento, caso não agissem. No entanto, Koichi logo agiria, criando um portal para sua própria dimensão e jogando os três para lá, antes disso, Koichi fez algumas piadas que o pirata preferia por ignorar, e pediu para o protagonista acalmar Momochi, para que não destruísse nada do návio.


De qualquer forma, Bartolomeu estaria sempre atento para proteger seus companheiros com seu escudo, de qualquer coisa, durante a entrada ao portal, e dentro do mesmo. " - Muito esperto de sua parte Capitão, conseguiu nos tirar daquele local sem problema algum. O que acha que está controlando os robôs e aquelas criaturas? As criaturas me parecem obra de alguma fruta do diabo. De qualquer forma, qual é o seu plano? Acredito que podemos chegar a lugares importantes usando esse sistema de túneis, no final desse lugar havia um salão iluminado, acredito que seja uma grande cadeia de tuneis que conectam toda a ilha, mas agora ele deve estar todo coberto de terra, pelo menos a parte em que estávamos. " - Puxaria um pouco de saco de seu capitão e o questionaria sobre algumas coisas. Bartolomeu deixaria de usar os poderes de seu focinho que se mostravam não efetivos contra as máquinas e as criaturas, e voltaria para sua forma humana, ainda mantendo-se atento ao seu redor, pronto para proteger seus companheiros.



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18º Turno
00h10 ☁
Temperatura estimada em 6º com presença de ventos




Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua



Através de uma linha de pensamento duvidosa e subdesenvolvida, Koichi decide fazer o que clássicos vilões geralmente faziam em situações de aperto: fugir. O rapaz não perde tempo, alterando as ordens dadas aos Ghouls e fazendo-os atuarem como uma linha de defesa contra as criaturinhas estranhas que, ao serem agarradas, simplesmente "explodem" com a força que a gravidade exercia neles depois de alguns segundos aprisionados pelo campo gravitacional. A explosão no entanto não tem força ou onda de impacto alguma, e simplesmente cobre os servos do capiroto em uma espessa camada de preto. Podia perceber mesmo à distância que, por algum motivo, os Ghouls se tornariam mais lentos de repente, incapazes de acompanharem os demais Biteys.

Paralelamente, enquanto algumas criaturinhas eram facilmente contidas, outras já haviam passado pela linha de defesa dos Ghouls e se aproximavam dos piratas em alta velocidade. Talvez, inspirados por uma nova tendência de builds, notariam agora mais próximos deles, que os pequeninos pareciam ter apenas agilidade como atributo de destaque. Ainda sim, devido ao fato de estarem em um lugar relativamente estreito, a grande esfera de energia que Shinguji criou em seguida facilmente engoliu mais 3 Biteys, repelindo-os com força e os destruindo com o impacto contra as paredes, agora também sujas de preto.

Enquanto os androides miravam suas armas e esperavam o sinal do 'capitão', os 2 Biteys restantes entram no alcance de Momochi, que agora livre do gelo, pôde facilmente cortar o que veio em sua direção com um único golpe horizontal de sua espada. Ao mesmo tempo, o último monstrinho se lançava de boca aberta num salto contra Batolomeu, que respondeu simplesmente levantando seu escudo adiante. Então, com a boca do bichinho ainda presa ao escudo do pirata, o trio de criminosos é simultaneamente transportado para a dimensão particular de Koichi. No mesmo momento, poucos instantes antes, puderam ver um brilho vindo do salão onde estavam os robôs, provavelmente obra de um novo ataque.

[...]

Cerca de 5 minutos já haviam se passado desde que os piratas adentraram o dark realm de Shinguji. Entediado com aquela abordagem, Momochi simplesmente desativou seu haki e se sentou enquanto aguardava os outros chegarem em alguma decisão, pois diferente do que alguns pensaram por algum motivo que o mestre 'claramente' quis testar, ele não estava em modo berseker como o visual da armadura poderia sugerir de alguma forma (?) Ainda sim, era fato que se Koichi não tivesse se aproveitado do avanço dos monstrinhos para transportá-los num momento em que estivesse distraído, ele provavelmente voltaria a linha de frente como já havia deixado claro que faria. Por mais que não pudesse falar inicialmente devido ao gelo prendendo sua boca e tivesse tankado diversos disparos, o demônio do gás oculto parecia relativamente saudável. Era difícil de deduzir a stamina pool de alguém que acabaram de conhecer, mas inicialmente tudo o que ele apresentava eram alguns pequenos e leves arranhões, provavelmente pela enorme força que seu haki exerceu sobre ele.

O jovem shinobi não parecia satisfeito com a conclusão daquele confronto, mas talvez por estar mais curioso com o 'invasor' que os seguiu até aquele lugar, nada disse a respeito.

Ainda com sua enorme boca presa ao escudo de Batolomeu, o último monstrinho permaneceu imóvel como uma estátua desde que deixaram a Floresta da Lua. Frágil como já haviam constatado, poderiam matá-lo de vez a qualquer momento, por mais que no fundo ele já parecesse morto de certa forma. O pequenino não reagiria a nada, nem mesmo quando Momochi tentava cutucá-lo com um graveto que tirou de sabe-se lá onde.

Julgando que aquele tempo era o suficiente, Koichi abriu um portal de volta para Ithil'thol. O que veriam do lado era um cenário inicialmente silencioso, coberto por chamas em todas as direções. Parte do túnel havia desabado como previram, mas boa parte dos destroços parecia ter sido completamente incinerada. Talvez por ainda estarem num nível abaixo do solo normal graças ao orbe de Shinguji, a névoa ainda não havia os alcançado, mas ao invés disso estavam sendo expostos à fumaça do fogo que continuava a queimar naquela pequena área controlada. Ao respirá-la, poderiam sentir o desagradável odor do que parecia ser enxofre, que havia tomado conta do lugar.

Não haviam robôs à vista num primeiro momento, mas pelo tempo, era de se esperar que eles ainda não tivessem se distanciado muito dali.








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Arredores do Manor



Talvez por medo do que quaisquer palavras pudessem induzir o rapaz ao erro, nenhuma das mulheres respondeu à pergunta de Kobayashi sobre o dragão. Porém, embora Kamui fosse quase tão burro quanto seu companheiro, sua pergunta não parecia carregar segundas intenções e a médica o respondeu sem pensar muito a fundo no que aquilo poderia causar. No fim, do ponto de vista de Sephie, se algo desse errado ali era só jogar a culpa na habitante do céu depois.

- Provavelmente. - Respondeu, encerrando a comunicação ao perceber que estaria apenas perdendo seu tempo se continuasse atenta àquela linha.

O que viria a seguir não passaria de uma fútil tentativa de estabelecer contato com o que já havia sido dito ser impossível. Kamui não ouviria nada além de um continuo chiado do outro lado da linha, tanto para Lin quanto para Leonard.

[...]

De volta a inalterada presente situação, Kobayashi dá alguns passos para frente depois de entender a mensagem que sua fiel companheira queria lhe passar através de constantes latidos. Canalizando toda a vontade da torcida japonesa em seu pé, o rapaz podia sentir a pressão das poucas pessoas que não haviam desistido do esporte naquele país digno de pena. Naquele momento ele não carregava apenas o seu eu delinquente, mas toda uma nação. Embora ninguém gritasse seu nome, talvez por vergonha de se autoproclamar torcedor daquele time, o atacante sabia que tinha todos os olhos voltados para si naquele único e importante momento. Ninguém seria capaz de impedi-lo, nem mesmo seu alter ego ou a 'hipnotizada' royal spades.

Assim, reunindo toda sua força em único e preciso chute contra o Bitey mais próximo, o animalzinho simplesmente explode instantaneamente com a potência do golpe. A 'explosão' era desprovida de calor, força ou impacto, aparentemente inofensiva num primeiro momento. Era mais como se o rapaz simplesmente tivesse estourado sua preciosa bola de futebol no momento do pênalti. Entretanto, aquela substância negra que parecia cobrir as criaturinhas acabara sendo espalhada pelos arredores no processo, chegando a pegar um pouco no seu uniforme. Talvez pudesse manchar?

- O-o-o QUE VOCÊ FEZ?! - Gritando inconformada, Eva ergueu seu rosto e agarrou a camisa do Kurasu Iinchou pelo colarinho, talvez com tanta força quanto ele tivesse, senão mais. Seria o delinquente interior da mulher aficionado por coisas fofas? Entretanto, apesar da sua aparente ira, a valete de espadas não atacou o rapaz. Talvez ela tivesse mais autocontrole sobre seus demônios interiores, ou talvez, pela expressão que ela tinha direcionada à poça negra que restou da criaturinha, o choque tivesse sido demais para ela processar tudo imediatamente.

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Paralelamente, à distância, Kamui podia perceber os 2 monstrinhos restantes também paralisados com o choque, internamente perguntando-se que monstro seria capaz de cometer tamanho ato de brutalidade contra algo tão fofo. Então, ao perceberem que Eva havia imobilizado aquele demônio em forma humana, a dupla destemida salta na direção do mesmo com suas bocas abertas, prestes a mordê-lo. O hibrido, já esperando por algo desse tipo, intercepta os Biteys com um rápido movimento cortante da água que havia acumulado do ambiente. A água atravessa os pequeninos como faca quente cortando manteiga, dividindo-os em 2 pedaços e desfazendo-os como se tivessem derretido após o corte.

Então, também se colocando dentro de um clássico estereótipo de anime de esporte, depois de deixar claro que era apenas brotheragem, Kamui pega Kobayashi pela mão e o arrasta junto com Eva para dentro da mansão. Ali, pela primeira vez desde que deixaram a base Spades, vislumbraram um ambiente livre de névoa que não era escuro por natureza. Decorada no estilo de luxuosos castelos ocidentais, o primeiro andar do casarão de Ultred jazia completamente deserto.

- ... O que eu fiz para merecer isso... - Murmurou, deitada no chão depois de ter se deixado arrastar pelo meio-mink

O Hall Principal onde estavam não exibia sinais de luta pesada, embora fosse possível perceber algumas peças de mobilha caídas, além de pratos e taças quebradas, talheres, líquidos e comida no chão. Caso checassem de perto, perceberiam que a comida parecia relativamente quente, reforçando que o lugar não havia sido abandonado a muito tempo. Podiam escutar musica vindo timidamente do cômodo à esquerda, aparentemente um salão de dança. Ali, tal como no salão de entrada, haviam diversos itens e comidas largados no chão, além algumas cadeiras que claramente haviam sido movidas e/ou derrubadas.

Por causa de uma antiga dica de Eva, sabiam que haviam duas auras ainda presentes na mansão, mas ela não parecia muito motivada a guiá-los naquele momento. Poderiam investigar os arredores e outros andares, ou motivar de alguma forma a única guia que possuíam. Entretanto, antes que pudessem prosseguir com suas ações, ouviriam um estrondo vindo das portas, como se algo ou alguém batesse nelas com força. A estrutura da escola de burgueses era resistente e aguentava todo o impacto que reverberava pelo ambiente, mas se não fizessem nada para deter o que quer que fosse também era de se esperar que aquilo inevitavelmente os alcançasse dentro da mansão.

Depois de ver criaturinhas fofas como aquelas sendo completamente dizimadas bem na sua frente, Eva internamente se questionava se não deveria dar aqueles dois de comida ao dragão. Despreocupada com o que quer que estivesse na porta, ela permanecia deitada, encarando o teto com a mesma expressão de choque.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Magatsu Mandala



Sem parar em nenhum momento, a mulher prosseguia movimentando seu cubo mágico para diversas direções diferentes enquanto internamente ela pensava a respeito do que seu oponente havia escrito em azul. No fundo Nathnaught já imaginava que ele começasse com um movimento previsível como aquele, e isso lhe abria um enorme leque de possibilidades. Não se tratava de uma verdade comprometedora, na verdade, era provável que a Game Master tivesse mais vantagem ao simplesmente deixar aquilo sem resposta até o fim do jogo. Permitir que o rapaz vislumbrasse alguns detalhes extras de seu jogo era deveras tentador, mas nem um pouco divertido do ponto de vista dela. Conhecendo o nome Leonard von Reinhardt, sabia que precisaria de muito mais do que isso para sequer chegar perto de abalá-lo do jeito que gostaria.

Assim, com um último movimento de seu cubo, ergueu a cabeça, fitando o azul translúcido a alguns metros de si.

- Nesta dimensão, sistemas de segurança não existem. - Anunciou em um tom desprovido de emoções, ao mesmo tempo em que materializava suas palavras e dezenas de cubos surgiam do teto, esmagando o azul do inventor e logo em seguida desapareciam no chão. - ... Mesmo que existissem, com base no que sabemos a respeito do sistema de Ultred, ele não seria capaz de detectar ou impedir 'X'.

Qualquer um que tivesse familiaridade com aquele jogo e suas regras sabia dizer imediatamente que esse era um movimento objetivamente desvantajoso, ainda mais contra alguém que ainda parecia em dúvida a respeito do sistema. Afinal, o rapaz só precisava de uma vitória à tempo para que triunfasse, enquanto a Game Master precisava mantê-lo ali até o completo dreno de suas forças. Considerando a fama do adversário, todo ser com o mínimo de raciocínio lógico perceberia que entregar respostas desnecessárias era um erro, independentemente da situação.

Contudo, embora ela não fosse irracional, Nathnaught era uma verdadeira gamer, e gamers são mais movidos pela adrenalina e o momento do que por seus cérebros e projeções do futuro. Brincar com sua presa, àquela altura, era a única coisa que podia trazer o mínimo de tensão ao jogo. Simplesmente não era divertido jogar com alguém que não fazia a mínima ideia de como deveria jogar, mas pela natureza do jogo era óbvio que algumas cartas fossem se manter ocultas até o fim.

Então, com um estalar de dedos o tempo voltaria a se mover no tabuleiro e o jogo enfim se iniciaria oficialmente. Um clarão envolve a mansão, fazendo desaparecer todas as peças. No lugar delas, uma grande mesa surgiria contendo uma planta detalhada do segundo andar da mansão de Ultred, algo que àquela altura Leonard já havia decorado e podia confirmar que se tratava de uma réplica pautada na realidade, fiel a tudo o que sabia. Inicialmente, 13 peões similares aos usados no xadrez estavam posicionados na Family sitting room. Os peões eram feitos para terem suas cabeças com feições semelhantes a de cada indivíduo que Leonard havia visto mais cedo, provavelmente sugerindo que cada um indicava a posição atual daquela pessoa em questão.

Ao menos inicialmente, tudo o que o inventor tinha acesso para auxilia-lo naquele 'jogo' era o tabuleiro, um pequeno relógio de bolso acoplado à mesa e uma simples narração resumida do background e do que acontecia com as peças. Diferente da realidade, ali, todos pertenciam à uma grande e rica família. Lin era retratado como o atual dono de toda a fortuna, enquanto seus filhos e netos tinham acesso apenas a uma pequena fatia do seu império que governada Ithil'thol. Pela idade avançada e baixa resistência do velho mink, todos esperavam ansiosamente pelo momento de sua morte, onde inevitavelmente teriam que distribuir a herança e o comando daquela casa. Claro, ninguém externava esses pensamentos. Toda a 'nova' geração era incompetente, mas sonhadora e desesperada por investimento em suas novas aventuras.

Nessa noite em particular, a família havia se unido para a tradicional conferência que 'Lin' sediava mensalmente. Todos tinham acabado de jantar e, após uma sequência de fatos irrelevantes para o procedimento do jogo, as peças começaram a se separar pelo segundo andar.

Na dining room 'Nikolai', 'Lin', 'Ultred', 'Vladimir' e 'Eleanora' discutiam assuntos importantes referentes à suas empresas, negócios e objetivos para o futuro.

Enquanto isso, na primeira guest room: 'Dusk', 'Nadine', 'Sephie', 'Eva' e 'Nathnaught' jogavam conversa fora sem compromisso algum.

Por fim, na sala de mídia 'Leonard' 'Momochi' e 'Klaus' assistiam a mais uma temporada de uma série do Moonflix, 'Moon things'.

[...]

Após cerca de 3 minutos, Leonard veria o relógio acoplado à mesa saltar 30 minutos. Nesse meio tempo, todas as peças haviam mudado de posição.

* Na primeira guest room, Nathnaught estava no chuveiro à esquerda.

* Enquanto isso, o resto das garotas que antes estavam lá, agora jaziam na sala de mídia assistindo ao mesmo episódio, após sofrerem ameaças de spoilers vindas da peça de Momochi.

* Na segunda guest room, Vladimir, Nikolai, Eleanora e Ultred discutiam alguma coisa em particular.

* Na junior suite jazia Momochi, sozinho em sua cama.

* Na livraria, Klaus, sozinho, lendo pela trigésima vez o último volume das crônicas de gelo e fogo pois o autor idoso não se dava ao trabalho de dar continuidade na história.

* Por fim, na cozinha jazia apenas Leonard e a peça de Lin, tombada no chão.

- É sua vez. - Com um semblante neutro, a garota estalou os dedos, permitindo ao rapaz ver o que sua peça também via através de seus olhos. - Para este turno, 2 Blue Truths serão permitidas.

A cozinha a princípio não parecia esconder algo relevante. Não haviam sinais óbvios de briga ou conflito, todos os talheres e utensílios de cozinha permaneciam em seus devidos lugares, com exceção apenas de uma faca cravada no peito do velho mink. Lin jazia imóvel, sentado no chão contra a parede, com sangue escorrendo de sua ferida. Aquele cômodo não possuía janelas, apenas uma única grande porta que separava a cozinha da 'long room'. Graças ao tato compartilhado que possuía com sua peça, podia sentir uma chave fazendo volume no bolso de sua calça.

Tendo controle total sobre sua peça, Leonard poderia pela primeira vez interagir com o segundo andar, investigando-o e interagindo com outras peças como bem entendesse.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Magatsu Mandala



Pouco após botar os pés na nova dimensão, ao ser surpreendida pela presença do maquiavélico porém fofo cubo falante, Musa desfere cortes de vento através de uma única mão coberta pelo seu óleo negro. Com seus atributos pouco drenados até o momento, veria o golpe fluindo normalmente pelo ar, mas levemente reduzindo em tamanho e potência com a distância. Contudo, o ataque simplesmente se desfez ao colidir com o cubo, que não parecia esperar por aquele tipo de agressão e simplesmente permaneceu onde estava.

- Hoh... - Completamente ileso, Kyubu-kun não parecia ter se incomodado com aquela atitude, pelo contrário. Com sua expressão fofa e carismática implacáveis, o cubo materializou uma mãozinha negra e com ela mandou um beijo para sua admiradora junto com uma piscadinha de olho sugestiva. Era assim que ele lidava com suas 'fãs'.

Nathnaught observava aquela pequena troca de carícias e o aparente mal humor de Musa com indiferença em seu rosto, enquanto internamente provavelmente exibia um sorriso de canto a canto. Não apenas aquela sereia estava gastando stamina com aquele ser desprezível, como também já podia ver os primeiros efeitos que a escolha daquele jogo tinha sobre a mesma. Entretanto, sair rindo da cara dos outros logo de cara poderia ser meio clichê e ter algum efeito oposto com aquela mulher, por isso optou por manter a poker face e permitir a aproximação do cubo quando este demonstrou interesse em si.

Paralelamente, percebendo o estado de sua companheira, Eleanora parecia prestes a dizer algo a respeito daquele ataque, mas conteve-se no último segundo. Que utilidade teria dizer algo óbvio àquela altura? A situação não era amigável para nenhuma das duas, nesse caso, reações automáticas assim dificilmente poderiam ser controladas. Na verdade, ao perceber onde estavam, era exatamente de se esperar que o maior peso recaísse sobre Musa, e a lunar também não estivera necessariamente lhe ajudando até então, fazendo demandas enormes mas se mostrando fragilizada em qualquer momento onde sua ajuda era necessária.

Ao ouvir a constatação da sereia, consentiu firmemente com um gesto da cabeça. Embora Kyubu-kun não parecesse ser o tipo de exemplo ideal para aquilo, julgando que ele soava mais como uma exceção à regra do que um exemplo de fair game propriamente dito, a lunar concordava que deveriam ter coisas "automáticas" ou "pré-setadas" para acontecerem nesse mundo. Não importava o quanto Nath tentasse disfarçar, ela não era uma deusa de fato. Ela não passava da uma humana abençoada com um poder conveniente para aquela situação, era improvável que alguém assim tivesse como controlar manualmente e simultaneamente todo um universo com as dezenas de pessoas que estavam na festa de Ultred. Por mais que alguns fossem mais frágeis ou burros, todos deveriam consumir uma pequena parcela de sua atenção em algum momento.

Ainda sim, era improvável que a Game Master simplesmente assistisse ao jogo sem fazer nada. Inicialmente ela havia construído aquele tabuleiro, mas quando algo fugisse do seu controle, por menor que possa parecer a ação a princípio, a mulher provavelmente usaria seus privilégios para tentar conter e virar a situação novamente.

- Não acho que você estava necessariamente errada no que disse... Errado, talvez seja generalizar essa dimensão. - Com um semblante reflexivo, murmurou seus pensamentos próxima à sereia - Esse jogo foi feito claramente para afetar seu psicológico. Algumas coisas podem ser mais literais para nos fazer pensar que tudo será pautado na realidade, mas isso não anula totalmente a existência de algo fantasioso... Na verdade, creio que isso seja praticamente certo a essa altura. Assumindo que esse seja um jogo possível de ser jogado, tem que existir alguma forma de chegar ao North Blue em pouco tempo, ou talvez sem consumir tempo... - Concluiu, fitando a Game Master ao se lembrar do que havia acontecido momentos atrás. - ... Não acho que a chave para isso seja descobrir como exatamente ela controla o jogo para tentarmos replicar seus efeitos, mas que tipo de raciocínio ela usou para fazer sua jogada. Só assim poderemos lutar de igual para igual. - Concluiu, um pouco mais certa da situação.

Ainda sim, seu pensamento a respeito do navio à esquerda permanecia inalterado. Para ambas as revolucionárias, aquele parecia o ponto ideal para iniciarem sua investigação, e assim elas seguiram com seu primeiro movimento 'real' no tabuleiro. Andando calmamente pelos pontos cegos criados pela névoa, a dupla rapidamente alcança a embarcação abandonada que, graças ao recém-ecoado vermelho a respeito de sistemas de seguranças, jazia totalmente livre para embarque, sem ninguém nem nada que pudesse impedi-las a princípio.

Tratava-se de um antigo navio de metal movido à vapor. De tamanho mediano, contava com 2 andares, sendo o inferior onde ficavam os quartos da tripulação e o armamento. Equipada com 10 canhões manuais nas laterais e um sistema de bordo que permitia mesmo àquelas mulheres inexperientes pilotá-la, aquela embarcação poderia parecer bem atraente para elas que corriam contra o tempo e precisavam se esconder dos Liberatores. Contudo, além de possuir partes enferrujadas e outras claramente frágeis pela idade e o uso constante do navio em batalhas, havia pouca munição disponível, o suficiente apenas para 10 disparos. A única coisa que tinham em abundância era combustível, pois nem mantimentos teriam para aguentar uma viagem de vários dias.

Enquanto Eleanora aguardava fora do navio e Musa vasculhava o mesmo em busca de mais alguma coisa que pudesse ser útil, a sereia tentava contato telepático com a entidade do caos que continuava a pentelhar Nathnaught no meio do porto. Surpreso, o cubo deixaria escapar uma mudança na sua expressão.

- Finalmente sentindo os cortes? - Curiosa, a Game Master se referiu ao cubo pela primeira vez até então

- Inveja? - Rindo, respondeu com um ar convencido

- Hã? Você é masoquista?

- O que poderia ser aquilo senão uma clara demonstração de afeto? Conhecendo sua preferência por esquisitões, ela provavelmente é uma tsundere.

Com um suspiro, a mulher desistiu de prosseguir com aquela 'conversa', voltando sua atenção para o jogo diante de si. Assumindo que já havia dado tempo suficiente para suas adversárias, a Game Master proclamou em vermelho:

- Os Liberatores já sabem da deserção.

Na realidade, os liberatores só confirmaram a deserção de Musa após incontáveis fracassos em contatá-la para próximas missões. Nunca antes houvera uma declaração oficial de um lado para o outro, tudo era baseado em suposições que se formaram a partir das pistas e da personalidade que a sereia havia deixado para trás. Entretanto, quais tipos de consequência aquele vermelho traria ainda não pareciam óbvios num primeiro momento. Eleanora, fora do navio, podia perceber um súbito aumento nas movimentações do navio ao lado, mas até então ninguém tinha tentado se aproximar de onde estavam as duas.

- Sim, mademoiselle. - O cubo responderia telepaticamente em um tom irônico alguns instantes depois. Podia perceber certa felicidade em sua voz, mas quando é que aquela criatura não estava feliz? - Gostaria de algumas aulas também? Infelizmente eu não sou muito experiente com EAD.








/Off



- Eu avisei o keel por privado quando ele veio falar comigo, mas deixar aqui tbm q o turno atrasou por motivos de estar doente no sábado devido a vacina que eu tive que tomar e domingo fiquei sem internet o dia inteiro. Devido ao drop de internet cheguei a perder uma parte da mestragem que eu tinha conseguido adiantar, por isso se acharem que ficou faltando algo ou algo ficou mal explicado, basta perguntar.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], o Bitey ainda está vivo porque eu estou curioso para ver o que vocês podem fazer com ele. Como dito na mestragem, ele está completamente imóvel e não é nem um pouco resistente.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] para não precisar procurar, todo o jogo se passará ao redor desse mapa que já foi divulgado:
Mapa 2F :


- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] o turno in game não tem uma duração definida, ele vai até quando você tiver interesse de terminá-lo. Entretanto, tenha em mente que o jogo não progredirá com novos assassinatos e suas blue truths não serão reabastecidas até o próximo turno. Além disso, a drenagem de atributos continuará rolando normalmente, mas você não gasta stamina adicional por controlar sua peça. Trate ela como seu novo corpo durante esses momentos de investigação, uma vez que seu corpo original não poderá deixar o primeiro andar. Você pode tomar diversas ações nesse turno, questionando outras peças sobre o que ocorreu nessa meia hora, buscando pistas e confrontando as verdades vermelhas e azuis com a Nath. Fica a seu critério dizer quando encerrará o turno, ai eu poderei partir para o próximo assassinato.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] você tem mais um turno "livre". No próximo, os liberatores começarão a atuar mais agressivamente, então pense bem no que fará a seguir. Estou considerando que você tem alcance para se comunicar a distância com a Eleanora desde que fale um pouco mais alto. Além disso, ainda é possível investigar os quartos da tripulação do navio e a cabine do capitão. Podem ou não haver coisas escondidas ai.

- Todas as red truths relevantes até o momento, relistadas aqui:
Red Truths :


- Após uma séria e profissional discussão do conselho de GMs, uma decisão quase unânime foi tomada, oficializando a morte do [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Não entrarei em mais detalhes aqui, até porque é o tipo de coisa inútil que vão acabar vindo me questionar de qualquer jeito em algum momento, mas deixo aqui que se fosse na minha época eu teria matado com apenas 3 atrasos. Paz [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

- Anyway, prazo de 48 horas.

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Notando a explosão da criaturinha, Koichi imaginou que se tratava algo feito de algum tipo de gosma ou substância parecida. Pela cor, não parecia algo parecido com a névoa, então continuava pensando que não era um animal ou coisa assim. Hipótese que se fortaleceu quando ele realizou sua passagem para o Reino das Sombras. Lá, mesmo tendo um alvo a sua frente, o bichano cessou os ataques, como um brinquedo que perde sua pilha. Ou que perdesse o contato com quem estava com o controle remoto.

Os feixes de luz que enxergou também chamaram a atenção do diabrete. Presumiu ser algum tipo de disparo novo dos robôs inimigos, já que eram os únicos capazes de realizar esse tipo de ato e que estavam naquele lugar. A questão era : será que eles eram aliados dos monstrinhos ou será que eles não se atacavam simplesmente por não serem inimigos ? No final a resposta não importava tanto para Koichi, mas talvez o levasse até seu alvo, então o questionamento era válido. Pena que não tinha cabeça para refletir sobre tantos assuntos naquele momento.

Enfim, do lado de fora novamente, o cenário era bem mais caótico. Provavelmente em razão do ataque das máquinas, assumiu ele. Como médico, sabendo que inalar aquela fumaça seria problemático, fora os outros agentes nocivos presentes ali, Koichi usa Kurouzu para atuar como uma espécie de ventilador super potente, afastando tudo que poderia lhe machucar.

- Bem, o fato desse bostinha aí não ter voltado a ativa é estranho. Eu pensei em criar um Ghoul para fazer respiração boca a boca nele e ver se ele acorda, mas duvido que funcione. E fora que vocês devem ter fetiche com esse tipo de coisa, então prefiro não estimular vocês. - Mentalmente, Shinguji teorizava que o monstrinho, ao invés de "perder o contato com o wifi" havia tido seu "cabo cortado", já que não voltou a atacar no mundo real. - Tapem os ouvidos. Vou testar um negócio. - Decidido a saber de vez se aquele monstro era ou não um animal, o de menor começa a entoar uma canção para controlá-lo. O problema era que habilidade também prejudicaria seus amigos, mas se não aguentassem um mero canto, eles não tinham valor algum.

Se o Bitey acordasse, ordenaria que ele indicasse a direção de onde havia vindo ou o lugar aonde seu mestre estava e seguiria para lá. Contudo, se o plano falhasse, ignoraria o bicho e jogaria ele no colo de Momochi enquanto seguia caminho em meio aos destroços, usando Kurouzu para eliminar empecilhos no caminho. Deixaria a defesa contra ameaças para os outros dois, já tinha muito com o que se concentrar naquele momento.


Spoiler :

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- Entendo... A sensei confirmou que o dragão pode saber onde estamos, mas se ele não fez nada ate agora, imagino que não deva ser nosso inimigo natural, só vai atacar se for provocado - Falei para a dupla de caçadores de recompensa. Quanto a dupla Leo e Lin, nenhuma coisa senão a estática clássica desse tipo de ocasião, para onde será que eles foram? Admito que agora estou um pouco preocupado, contudo, como Leo mesmo falou, todo mundo aqui já é capaz de se virar sozinho, sendo assim, vou seguir em frente e tentar contato mais tarde, eles são mais fortes do que a gente, vão suportar as adversidades bem.

O projeto de melhor centroavante do mundo foi um sucesso e o chute de Koba-chan simplesmente obliterou o bicho bem na frente dos meus olhos, não senti pena deles e muito menos fiquei ressentido, eles teoricamente são inimigos, quer dizer, se não forem, por que Lou latiu? Por que eles estão na mansão de um dos figurões da ilha? São muitas coisas suspeitas. Eva por outro lado pensa diferente, a caçadora de recompensas surtou com o bicho sendo explodido, assim que ela agarrou Kobayashi pelo pescoço, eles resolveram atacar, como eu esperava, meu corte de água funcionou perfeitamente e a dupla de monstrinhos caiu sem vida no chão.

Sem demorar muito, pego os dois pela mão e os arrasto para dentro da mansão, essa era a nossa missão afinal, foco. O ambiente estava pra lá de suspeito, a nevoa não estava presente no ambiente, o que era um bom sinal, mas haviam indicios que as pessoas ali haviam desaparecido, como Lin e Leonard, ou seja, o autor disso pegou a todos indiscriminadamente, não foi um ataque direto a spades.

- Gente, alguma ideia de quem fez isso? Uma poder tão forte assim deve ser de alguém famoso... Fora que, a spades não foi a única afetada, todos aqui parecem ter sumido - Falei para os senpais. Eva mencionou antes uma dupla que estava presente no recinto, por que eles não sumiram com os outros? Não sei, mas com certeza não são pessoas normais, melhor ficar atento.

Não demorou até que uma forte pancada fosse ouvida em uma das portas, o mesmo som de quando as mães brigam com os filhos e eles descontam a raiva nas portas, o que não era o caso aqui, quem causou esse barulho no minimo, não era nosso amigo. - Será que é um dos inspetores da escola? Eu acho melhor nós andarmos juntos para seguir com nossa investigação, o que acham da gente olhar os cômodos em busca de alguma pista de Leo e Lin? Ou de tesouros, quem sabe pistas sobre a ilha, quem sabe até nossa missão - Perguntei para os dois, eu sou o de menos patente aqui, mas dada as circunstancias, acredito que ninguém vai se opor muito, eu sou contra apenas a gente se separar, isso sim seria bem perigoso. Eva não parecia dar a mínima para nada, então vou tentar indicar a Lou para dar uma lambida na caçadora de recompensas, isso deve anima-la.

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O meu sonho de me tornar o maior atacante egoísta do mundo terminou mais rápido do que eu imaginava. Ao receber meu chute, a bola-monstro não tankou nada, explodindo no momento que o impacto rolou – e dessa vez eu não tinha nada a ver com a “explosão”. Completamente desapontado com a bola não ter seguido o percurso que eu imaginava em mente, fui pego de surpresa com a reação de Eva. A mulher não só ignorou o meu plano perfeito de acabar com aquela névoa como também parecia ter ficado irritada comigo, seu salvador. Uma veia de raiva começou a pular sobre a minha testa, mas antes que eu pudesse respondê-la, Kamui agiu, nos arrastando pra dentro da mansão.

Qualquer tipo de reclamação que eu iria fazer acabou sendo cancelada pela minha mente uma vez que entramos no lugar. Aquela escola particular fazia jus ao seu nome. Tudo dentro dela era de uma qualidade absurda, apesar de que os móveis destruídos e a comida desperdiçada não era algo que eu esperava ver numa instituição daquele nível. A resposta para aquilo era óbvia: Delinquentes. De alguma forma, delinquentes haviam invadido o local e criaram aquela zona, mostrando que suas ações de vandalismo não são exclusivas de escolas públicas. Eles atacavam qualquer tipo de escola, bastando ter esse nome.

- Malditos delinquentes… Não respeitam nem patrimônio particular… - Comentei comigo mesmo, ainda observando o local.

Fora nesse momento que notei Eva caída no chão. A princípio pensei que ela tivesse sido ferida por uma das “criaturas fofas”, mas logo notei ela resmungando algo, mostrando estar bem. Caminhar até ela só me fez perceber que quem havia sido ferido fora eu. Não fisicamente, mas sim no meu uniforme. Uma mancha preta enorme direta na parte branca da minha camisa, a qual me fizera entrar num pequeno momento de choque. Aquilo saia? Ia ficar manchado pra sempre? Como eu retirava? E se eu sujasse ainda mais se metesse a mão agora?

- A LAVANDERIA! PRECISO ENCONTRAR A LAVANDERIA, KAMUI! - Bradei ao rapaz.

Imediatamente tirei minha jaqueta e então, cuidadosamente, a camisa branca manchada. Não sabia se dobrá-la era uma boa ideia, então a deixei como estava, segurando-a em pé na esperança de que aquele líquido preto escorresse sem manchar mais o tecido. Pude notar uma forte pancada na porta da frente, mas aquilo não importava. O meu precioso uniforme escolar corria sérios riscos de ficar manchado e isso era algo que eu não podia permitir que ocorresse. Aquela escola era enorme, e por se tratar de uma particular, com certeza deveria ter uma lavanderia. Eu precisava encontrá-la.

- Se você quiser seguir atrás deles, nós vamos nos separar, Kamui. Encontrar uma lavanderia para tirar a mancha do meu uniforme é a minha prioridade agora. Como eu, o Representante da Classe, posso continuar trabalhando como tal tendo uma mancha enorme dessas no meu uniforme? INACEITÁVEL! A dupla sertaneja Leo e Lin podem esperar um pouco, se eles não estão aqui, só podem já ter encontrado algum dos delinquentes que vandalizaram essa essa escola e estão lidando com eles agora. Não precisamos nos preocupar com eles. - O respondi, caminhando novamente até Eva, com a Lou do meu lado.

A dica que o rapaz havia dado dela lamber Eva para “acordá-la” era boa, mas não tínhamos tempo pra aquilo. Quanto mais enrolassemos ali, mais a mancha iria ficar impregnada na minha camisa, então precisávamos nos mover logo. Vestindo apenas a jaqueta com uma mão, já que a outra eu continuava a segurar minha camisa em pé para que não manchasse mais, iria pegar a mulher logo em seguida e jogá-la em cima da Lou para que a mesma fosse carregada. O seu peso não deveria ser um problema para o tamanho dela, e ficar em constante contato com o pelo fofo da minha cadela talvez ajudasse a Eva voltar logo ao normal. Eu precisava muito que ela me guiasse dentro daquela escola, mais do que nunca.

- Korra, anja maldita! Acorda! Onde fica a lavanderia dessa escola?! - Indagaria a ela enquanto entrava no primeiro corredor à esquerda, observando bem as portas dos locais em busca de algo que indicasse ser a lavanderia.

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As pequenas criaturas desconhecidas, quando chegavam próximas aos Ghouls de Koichi explodiam, liberando uma espécie de tinta preta, que lembrava piche, deixando os ghouls mais lentos. Bartolomeu se questionava sobre o que realmente eram essas criaturas, ele ainda pensava que elas eram obra de alguma fruta do diabo ou uma criação de laboratório, no entanto, elas também o lembravam de um ninja de um certo livro, que era capaz de transformar pinturas em criaturas vivas, utilizando um justu especial, de qualquer forma para ter certeza do que se tratavam as criaturas, precisa analisá-las cuidadosamente. Com o avançar das pequenas criaturinhas, ficava claro que elas eram bem rápidas, passando pelos ghouls rapidamente, no entanto, elas não eram nada resistentes, sendo completamente esmagadas pelos golpes dos piratas.


Uma última criatura avançaria contra o escudo do protagonista, no entanto, ao mesmo tempo, o trio seria teleportado para a dimensão de Koichi e, poderiam ver um brilho vindo do salão de onde estavam os robôs, obra de um provável ataque combinado, de qualquer forma, os piratas não seriam capazes de ver o resultado por hora. Dentro da dimensão do capitão bando, o trio poderia perceber que uma das criaturas continuaria grudada no escudo de Bartolomeu, ela parecia estar quase morta, não reagindo nem as cutucadas de Momochi. O pirata imaginava que ela estaria assim, pois deveria ter perdido a conexão com o que a controlava, ficando assim, em modo inativo." - Parece que temos uma pequena companhia, no entanto, ela não parece ter perdido a conexão com que quer, que estivesse a controlando. Seria interessante, se tivéssemos a oportunidade de obter o controle dela de alguma forma, mas acredito que para isso precisamos de uma análise em laboratório, ou achar a fonte/controle dela. " - Diria aos seus companheiros, expondo seu ponto de vista.


Aproveitando que ainda estavam dentro da dimensão de Koichi, o protagonista aproveitaria o tempo seguro para questionar seus companheiros sobre suas dúvidas. " - Você já viu ou tem algum conhecimento, dessas criaturas e dos robôs, ou sobre esse sistema de túneis, Momochi? Você conhecendo a ilha a mais tempo que nós dois, pode saber de algo que seja importante,  como a origem ou líder dessas coisas, ou para onde esses túneis podem nos levar. E, aliás, existe alguma coisa importante que você sabe e não nos contou? " - Procuraria questionar Momochi sobre algumas coisas importantes, manteria o tom calmo para não assustar o ninja. " - E por sinal, muito interessante o poder de seu Haki. " - Elogiaria Momochi, esperando assim, não deixar um clima pesado das perguntas anteriores. Bartolomeu, buscava com suas perguntas entender mais sobre  a situação que se encontravam, e assim, talvez o ajudasse a formular um bom plano.


Alguns minutos depois, o capitão do bando levaria os de volta para o túnel. De volta ao local, se deparariam com um lugar silencioso e coberto por chamas, parte do túnel havia desabado e os destroços estava coberto por chamas, a fumaça daquilo tornava a respiração uma tarefa mais difícil. O pirata, imaginava que aquelas chamas vinham do ataque, que puderam ver pouco antes de entrar na dimensão, além disso, ele também poderia observar que a criatura continuava do mesmo estado que antes, mesmo tendo retornado ao túnel, imaginando que o que estivesse-a controlando, já não possuía mais controle sobre ela. Koichi, como capitão da tripulação tomaria a frente da situação rapidamente, utilizaria seus poderes para criar um vórtex, que lidaria com as chamas e os destroços, além disso, anunciaria para a dupla tratar de proteger os ouvidos, pois tentaria algo inusitado. Bartolomeu acataria rapidamente as ordens de seu capitão, e tentaria se proteger do som com sua máscara e com suas mãos, que seriam como uma espécie de segunda camada de proteção.


Bartolomeu estaria sempre com seu escudo, pronto para tomar a frente do trio e os proteger de qualquer coisa que viesse na direção deles, além disso, caso seu capitão tivesse sucesso em remover os destroços, deixando assim, o túnel livre para continuarem a exploração, voltaria a se transformar em sua forma híbrida, e utilizaria seus poderes de ecolocalização e seu sensor de calor para mapear o local, e assim poder guiar seus companheiros melhor pelo local desconhecido.[/b]

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Com a mão no queixo, Leonard esperou atentamente a resposta por parte da Game Master. Seu movimento não fora especificamente audaz ou arriscado e, com isso, nem a resposta dela foi tão surpreendente. Considerando a lógica do jogo, já era de se esperar que o sistema de segurança não fosse relevante. Até porque, se ele fosse, facilmente resolveria o mistério com as câmeras ou coisa do tipo. O jogo nem teria porque existir. No entanto, servia de teste.

— Hmm… — murmurou, intrigado com os efeitos desencadeados pelas palavras.

Leo ainda não tinha exata ideia de qual frase poderia lhe beneficiar no jogo que viria. No entanto, achava que talvez tivesse pegado o jeito da coisa. Quer dizer, ainda tinha algumas boas incertezas quanto ao nível de sentido que as respostas em vermelho tinham que fazer, se elas podiam contradizer as verdades azuis diretamente, etc. Mas, no pior dos casos, acabaria gastando o turno seguinte para saber.

O estalar de dedos puxou sua mente perdida de volta para a realidade. Observou intrigado os movimentos e sumiços diante de si. Ao que todos os elementos se organizaram ao redor do tabuleiro diante de si, o caçador não pode deixar de ter a impressão de que já tinha visto um jogo daquele tipo. O cenário parecia muito de um daqueles livros clássicos de assassinato. Tratava-se de uma família com razões óbvias para assassinar herdeiros competidores, afinal.

Então, o posicionamento inicial das peças surgiu adiante de Leonard. Era mais do que óbvio que Lin era o membro mais sênior da família e, consequentemente, o patriarca dono de todos os bens. No entanto, o fato de apenas Nikolai, Ultred, Vladimir e Eleonora estarem na reunião de negócios também dizia uma coisa: eles deveriam ser a segunda geração. Eram os interessados diretos quanto aos próximos passos dos empreendimentos da família. Até porque, Lin morresse ou não agora, seriam os maiores atingidos por eventuais mudanças.

Os demais, portanto, deveriam ser de gerações seguintes. As garotas fofocavam no quarto e os garotos assistiam séries numa plataforma de streaming. Atitudes bastante despreocupadas visto a situação. Coisa bem típica da terceira e, quem sabe, quarta geração de uma família. Isso não estava definido, mas quem sabe Leonard não pudesse obrigar Nathnaught a definir?

Com 10 minutos em 1, Leonard pode logo ver qual seria a dinâmica do jogo. Ele tinha o quadro 1 e o quadro 2, com 30 minutos de diferença, e teria que deduzir o que havia acontecido nesse tempo. Lin estava morto diante da sua peça, convenientemente com uma faca no peito. Bem, era a cozinha. O howdunit, no aspecto do ato que culminaria o assassinato, estava bem claro. Alguém encontrou o velho na cozinha, local bem cheio de armas em potencial, e utilizou a mais óbvia de todas para matá-lo a sangue-frio. No entanto, pelo passar do tempo, o criminoso já tivera tempo o suficiente para fugir dali.

A primeira coisa que Leonard ponderou ver era o aspecto do sangue. Seu conhecimento naquele tipo de assunto era teórico e, dado o quão recente fora a morte, talvez fosse impossível, mas não custava tentar determinar mais ou menos há quantos minutos acontecera. Poderia ajudar em algo, sabendo que se passaram 30 minutos.

O próximo passo seria consultar as memórias do próprio clone. Ele deveria ser capaz de se lembrar de quem avistou no meio do caminho entre a sala de mídia até a cozinha. Mas, apesar dessas possíveis memórias conseguirem mudar alguma coisa, a julgar pelas informações, Leo já tinha alguns suspeitos. Teria que interrogar a todos, claro, mas de cara algumas coisas já pareciam bem prováveis.

A julgar pela situação da segunda geração, era razoavelmente provável que eles tivessem deixado a sala de jantar para discutir mais acerca de negócios. Desconsiderando a possibilidade dos quatro terem planejado a morte do velho para dividir seus bens entre 4, eles deveriam ter álibis válidos: os quatro estiveram juntos o tempo todo.

Momochi até parecia ter um álibi sólido, já que encontrara as garotas no corredor ao sair da sala de mídia, ameaçara com spoiler e seguira para a suíte júnior. No entanto, a mesma tinha conexão direta com a sacada, que se conectava à sala de jantar e à cozinha. Ou seja, tinha acesso direto e discreto até o velho.

Klaus não parecia ter encontrado Dusk, Nadine, Sephie e Eva no corredor. Mas, sendo uma possibilidade meramente não mencionada ou não, ele também não parecia ter um álibi tão sólido. Ler livros talvez fosse uma habilidade um tanto difícil quando se está em pressão, mas ele também parecia ter acesso à long room através de duas portas de correr e, consequentemente, acesso à sacada. Talvez ele tivesse visto Momochi passar pela janela, o que incriminaria o garoto, mas… Bem, poderia estar mentindo. Um eventual conflito entre os testemunhos dos dois incriminaria ambos, pelo menos.

Não porque era a GM, mas porque estava tomando banho, Nathnaught era a maior suspeita até então. Lavar-se e trocar de roupas seria algo muito conveniente para quem acabara de matar alguém. Assim como Momochi e Klaus, diferente dos grupos que ficaram juntos, ela também era uma das poucas com álibi menos sólido. Considerando que o banho seria uma queima de arquivo perfeita, caso ela tivesse se sujado com sangue tanto no corpo quanto na roupa, por exemplo, Leonard parecia pender mais a ela.

Nikolai, Ultred, Vladimir, Eleonora, Dusk, Nadine, Sephie e Eva pareciam ter bons álibis fundamentados uns pelos outros. No entanto, isso também teria que ser confirmado em um interrogatório. Se algum deles tivesse se separado dos demais durante algum tempo, este passaria a ser um suspeito óbvio. No entanto, como teria muitas palavras contra a de um, pelo menos isso seria uma pista razoavelmente sólida.

A árvore genealógica da família, a existência e o conteúdo de eventuais testamentos são de conhecimento geral de todos na família.

Essas informações deveriam deixar a coisa um pouco mais clara. Assim, daria para delimitar com base em quem morreu, quem deve ser o assassino. Afinal, o assassino talvez tivesse que seguir alguma lógica para que o dinheiro herdado ir para si e não para parentes próximos mais na frente na linha de sucessão. Sua próxima frase, porém, seria um pouco mais audaz. No pior dos casos, porém, ela pelo menos serviria para ver o quanto de poder as verdades vermelhas realmente tinham. Será que poderiam contradizer diretamente?

Excetuando o culpado, nenhum dos inocentes erra ou mente em seus testemunhos.

Leo supunha que talvez a coisa fosse dar certo, porque em um jogo de tabuleiro aqueles fatores seriam realmente eliminados. Dava para confiar na precisão do testemunho das personagens, afinal. Do contrário, o jogo acabaria muito mais complexo do que o planejado. Daí, ele tinha a esperança de que talvez aquela verdade não fosse ser esmagada. No entanto, caso fosse, ai pelo menos saberia que as verdades vermelhas poderiam simplesmente dizer não a algo enquanto as azuis diziam sim.

Terminado o processo, a personagem de Leonard gritaria em desespero para todos anunciando o assassinato. Considerando que sua peça de fato era parente de Lin, ela deveria ter uma reação genuína, porque de fato era inocente. Assim que todos viessem correndo, a reação natural, após algum desespero, Leo falaria para todos irem para a sala de jantar. Lá, Leonard daria algumas instruções para poderem descobrir quem era o culpado. Sem olhar o papel um do outro e sem conversar, todos deveriam escrever seu passo a passo desde a sala de jantar, sala de mídia ou guest room — a depender dos seus respectivos pontos iniciais — até o momento atual. A vigilância para o cumprimento das regras caberia a todos, já que obviamente a maioria era interessada em não ser falsamente culpada pela morte do vovô. Por fim, todos deveriam assinar e depositar seus papeis ao centro da mesa. Leonard leria todos um por um em voz alta.

Não era garantia de que resolveria o caso, mas pelo menos acreditava que assim teria mais pistas para não fazer acusações infundadas.





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