Emerson, Lake and Palmer foi um supergrupo de rock progressivo de 1970 que fez bastante sucesso.
História
Em 1966, o tecladista Keith Emerson, se juntou com mais três amigos e formou a banda The Nice, e logo no início em 1967, lançou com a banda, o primeiro álbum chamado The Thougts of Emerlist Davjack
Enquanto isso, do outro lado da Inglaterra, Carl Palmer tocava com Arthur Brown e também com os Atomic Rooster na mesma época (por volta de 68, 69...)
Em outro lugar, Greg Lake estava saindo de sua primeira banda The Shame e ficado interessado no vocal lírico de Lake, Peter Giles e Robert Fripp o chamaram para integrar uma nova banda chamada King Crimson em 1969. Nesse mesmo ano, a banda lançou seu clássico álbum de estréia, In The Court of Crimson King, com músicas como 21st Century Schizoid Man, I Talk to The Wind e Epitaph...
Em 1970, após a gravação do segundo álbum do King Crimson, In The Wake of Poseidon, Greg Lake acabou por conhecer Emerson num show que o The Nice também havia se apresentado (após o lançamento de mais três álbuns por parte desta última banda (Ars Longa Vita Brevis, 1968 - Nice, 1969 e Elegy em 1970)) e ouviram falar do baterista Carl Palmer e o procuraram.
Formados, a banda, que foi considerado um supergrupo (já que ambos os três vieram de bandas bastante famosas na época), decidiram adotar os próprios sobrenomes ao nome da banda, ficando assim, como Emerson, Lake and Palmer (ou ELP).
Em 1970, após o sucesso do trio no Festival da Ilha de Wight, eles partem para gravar o primeiro álbum, Emerson, Lake & Palmer de 1970, com canções que fizeram bastante sucesso como The Barbarian, do compositor húngaro Béla Bartók, Take a Pebble, Knife-Edge e Lucky Man, uma balada escrita por Lake aos 12 anos de idade.
Já em 1971, a banda mostra um show de virtuosismo com a adaptação de rock de Pictures at An Exihibition de Modest Mussorgsky, fazendo uma apresentação ao vivo replicando por completo uma peça de mais de 37 minutos! No mesmo ano é lançado o segundo álbum de estúdio e segundo mais ambicioso da banda, Tarkus! Tarkus conta a história de um tatu-tanque de guerra que nasce de um vulcão! E no meio do caminho vai enfrentando diversos inimigos até que ele é derrotado pela Manticora, um Leão com rabo de escorpião. Mas Tarkus acaba por assumir uma forma aquática denominada Aquatarkus, e foge jurando vingança!
De Tarkus, outras canções que se tornaram famosas foram Bitches Crystal e Jeremy Bender, um homossexual que desejava se tornar uma freira
Em 1972, chega o novo álbum Trilogy, que acalma um pouco a atmosfera e o lado mais acústico da banda, é enaltecido aqui. Canções como Hoedown e From The Beginning foram o destaque aqui.
A calmaria estabelecida por Trilogy, é quebrada pela chegada do quinto álbum em quatro anos consecutivos de lançamento de discos, Brain Salad Surgery, um dos mais conhecidos álbuns do grupo após Tarkus e Pictures. Aqui, o gênio do grupo vai as provas e eles mostram a potência máxima de suas canções. No álbum temos praticamente só músicas que estouraram. Jerusalem, Still... You Turn me On, Toccata (composta pelo pianista argentino Alberto Ginastera) e a lendária de 30 minutos, Karn Evil 9! Uma canção dividida em três partes que fala sobre a luta contra as máquinas! E dessa música, saiu o clássico bordão de abertura da banda nos shows, "Welcome back My friends, to the show that never ends", e que aliás, foi tema do segundo álbum ao vivo do grupo do ano seguinte em 1974, que também deu epicidade as canções clássicas da banda.
Após essa leva de álbuns, o grupo ficou meio morno, seguindo com apresentações, mas sem apresentar novos trabalhos. Um dos problemas que afetava o grupo era o ego gigante que ambos tinham e precisavam se afirmar um melhor que o outro, por causa disso, Tarkus quase não saiu. Porém, essa briga de egos resultou num duplex de álbuns lançados em 1977 e 1978 chamados Works, na qual no Works Vol. 1 de 1977, concentrava peças dos membros da banda, de maneira singular e individual e nas últimas peças, da banda como um todo, e no 2, foi uma leva de trabalhos não lançados, incluindo a música tema de Brain Salad Surgery do álbum de 73.
Como grande parte das bandas de rock progressivo nessa época, já não tinham o mesmo primor, com o ELP, a coisa não foi diferente. Devido a Guerra de egos, eles já tinham plano de finalizar a banda, mas devido a uma obrigação contratual, eles gravaram um álbum que teve um desempenho baixíssimo em comparação com o auge da banda, chamado Love Beach, porém, pra tentarem terminar a década de 70 em grande estilo com chave de ouro, lançaram Works Live, compilando canções do duplex subsequente, além da revisitação de canções clássicas.
Continua...
@Comando Omega @"Comando Amado" @Comando Delta @Deusa Hinata @Paçoca do Mato @"Allan 900" @Mr. Causality @BOG @Wick @"Ben Ikeg" dêem uma moral aí! Deu um puta trabalho isso
História
Em 1966, o tecladista Keith Emerson, se juntou com mais três amigos e formou a banda The Nice, e logo no início em 1967, lançou com a banda, o primeiro álbum chamado The Thougts of Emerlist Davjack
Enquanto isso, do outro lado da Inglaterra, Carl Palmer tocava com Arthur Brown e também com os Atomic Rooster na mesma época (por volta de 68, 69...)
Em outro lugar, Greg Lake estava saindo de sua primeira banda The Shame e ficado interessado no vocal lírico de Lake, Peter Giles e Robert Fripp o chamaram para integrar uma nova banda chamada King Crimson em 1969. Nesse mesmo ano, a banda lançou seu clássico álbum de estréia, In The Court of Crimson King, com músicas como 21st Century Schizoid Man, I Talk to The Wind e Epitaph...
Em 1970, após a gravação do segundo álbum do King Crimson, In The Wake of Poseidon, Greg Lake acabou por conhecer Emerson num show que o The Nice também havia se apresentado (após o lançamento de mais três álbuns por parte desta última banda (Ars Longa Vita Brevis, 1968 - Nice, 1969 e Elegy em 1970)) e ouviram falar do baterista Carl Palmer e o procuraram.
Formados, a banda, que foi considerado um supergrupo (já que ambos os três vieram de bandas bastante famosas na época), decidiram adotar os próprios sobrenomes ao nome da banda, ficando assim, como Emerson, Lake and Palmer (ou ELP).
Em 1970, após o sucesso do trio no Festival da Ilha de Wight, eles partem para gravar o primeiro álbum, Emerson, Lake & Palmer de 1970, com canções que fizeram bastante sucesso como The Barbarian, do compositor húngaro Béla Bartók, Take a Pebble, Knife-Edge e Lucky Man, uma balada escrita por Lake aos 12 anos de idade.
Já em 1971, a banda mostra um show de virtuosismo com a adaptação de rock de Pictures at An Exihibition de Modest Mussorgsky, fazendo uma apresentação ao vivo replicando por completo uma peça de mais de 37 minutos! No mesmo ano é lançado o segundo álbum de estúdio e segundo mais ambicioso da banda, Tarkus! Tarkus conta a história de um tatu-tanque de guerra que nasce de um vulcão! E no meio do caminho vai enfrentando diversos inimigos até que ele é derrotado pela Manticora, um Leão com rabo de escorpião. Mas Tarkus acaba por assumir uma forma aquática denominada Aquatarkus, e foge jurando vingança!
De Tarkus, outras canções que se tornaram famosas foram Bitches Crystal e Jeremy Bender, um homossexual que desejava se tornar uma freira
Em 1972, chega o novo álbum Trilogy, que acalma um pouco a atmosfera e o lado mais acústico da banda, é enaltecido aqui. Canções como Hoedown e From The Beginning foram o destaque aqui.
A calmaria estabelecida por Trilogy, é quebrada pela chegada do quinto álbum em quatro anos consecutivos de lançamento de discos, Brain Salad Surgery, um dos mais conhecidos álbuns do grupo após Tarkus e Pictures. Aqui, o gênio do grupo vai as provas e eles mostram a potência máxima de suas canções. No álbum temos praticamente só músicas que estouraram. Jerusalem, Still... You Turn me On, Toccata (composta pelo pianista argentino Alberto Ginastera) e a lendária de 30 minutos, Karn Evil 9! Uma canção dividida em três partes que fala sobre a luta contra as máquinas! E dessa música, saiu o clássico bordão de abertura da banda nos shows, "Welcome back My friends, to the show that never ends", e que aliás, foi tema do segundo álbum ao vivo do grupo do ano seguinte em 1974, que também deu epicidade as canções clássicas da banda.
Após essa leva de álbuns, o grupo ficou meio morno, seguindo com apresentações, mas sem apresentar novos trabalhos. Um dos problemas que afetava o grupo era o ego gigante que ambos tinham e precisavam se afirmar um melhor que o outro, por causa disso, Tarkus quase não saiu. Porém, essa briga de egos resultou num duplex de álbuns lançados em 1977 e 1978 chamados Works, na qual no Works Vol. 1 de 1977, concentrava peças dos membros da banda, de maneira singular e individual e nas últimas peças, da banda como um todo, e no 2, foi uma leva de trabalhos não lançados, incluindo a música tema de Brain Salad Surgery do álbum de 73.
Como grande parte das bandas de rock progressivo nessa época, já não tinham o mesmo primor, com o ELP, a coisa não foi diferente. Devido a Guerra de egos, eles já tinham plano de finalizar a banda, mas devido a uma obrigação contratual, eles gravaram um álbum que teve um desempenho baixíssimo em comparação com o auge da banda, chamado Love Beach, porém, pra tentarem terminar a década de 70 em grande estilo com chave de ouro, lançaram Works Live, compilando canções do duplex subsequente, além da revisitação de canções clássicas.
Continua...
@Comando Omega @"Comando Amado" @Comando Delta @Deusa Hinata @Paçoca do Mato @"Allan 900" @Mr. Causality @BOG @Wick @"Ben Ikeg" dêem uma moral aí! Deu um puta trabalho isso