Não lembro de ninguém morrer eletrocutado nesse manga... o Pain que foi atingido pelo raiton bushin é um zumbi com partes metálicas em seu corpo ele não é parâmetro para nada, mais enfim a eletricidade e seu dano que ela é capaz de gerar no corpo é um assunto bastante complexo.
Em relação a Tsunade fica ainda mais difícil de se debater devido a sua regeneração celular super acelerada que ocorre de forma forçada, antes de subestimar a capacidade de cura da Tsunade sua capacidade de regeneração celular ocorre em um processo de
mitose
Ou a Tsunade/Sakura não tem um corpo totalmente normal ou byakugou produz as enzinas e todo o resto necessário para esse jutsu funcionar. Uma aceleração celular feita forçada dessa forma seria algo impossível em um ser uma comum os efeito colaterais causados em um corpo humano seriam devastadores, a energia gasta para esse processo levaria um corpo a falência rapidinho.
Então quanto efetivo seria essa regeneração celular sobre humana contra o dano causado por eletricidade de algo como raiton bushin???
Bem o fato é que o Bushin raiton foi um jutsu usado
uma única vez no manga contra um morto vivo cheio de partes metálicas no corpo.... Logo eu prefiro acreditar que o Byakugou seria totalmente efetivo pelo simples fato de ser uma técnica melhor explorada no manga enquanto a efetividade de bushin é baseada mais em hype do que feitos sólidos reais.
Sobre eletricidade e seus danos que ela é capaz de gerar. Informações tiradas do site :medicinanet.com.br/
Epidemiologia
A verdadeira incidência de acidentes elétricos é desconhecida. Estima-se que a chance de ser atingido por um raio em tempestade na vida seja de 1 em 1 milhão, e a mortalidade destes eventos é de 30% com sequelas graves ocorrendo em pelo menos 70% dos casos. No Brasil existem relatos de pelo menos 100 mortes associados a raios com pelo menos 500 pessoas feridas ao ano. Já a maior parte dos outros eventos associados com eletricidade é ocupacional envolvendo eletricistas, trabalhadores na construção civil, entre outros. Os acidentes domésticos envolvem principalmente crianças com correntes de baixa voltagem.
Muitas pessoas que recebem um choque elétrico têm associado queda de altura, arritmias fatais, ou de outra forma são encontrados mortos, e em muitos desses casos, o significado do choque elétrico não é reconhecido. A queda ou a morte súbita pode ser atribuída ao infarto do miocárdio ou por outras causas. A história deve ser cuidadosa levando em conta o testemunho de transeuntes e sobreviventes. O número total de eletrocussões nos Estados Unidos foi acima de 550 casos em 1998. Um estudo demonstrou que quase a metade das electrocuções que ocorreram com baixa tensão elétrica (<1.000 Volts AC), não havendo queimaduras visíveis ou marcas elétricos nas vítimas.
Lesões elétricas não letais graves representam 3 a 5% de admissões em centros com unidades de queimados, normalmente como resultado do contato com linhas elétricas de alta tensão. Essas lesões são frequentemente incapacitantes, por vezes, evoluem para amputações de uma ou mais extremidades.
Além dos acidentes com eletricidade envolvendo a atividade ocupacional, dois outros grupos de risco são as crianças que sofrem traumatismos e lesões elétricas de uso doméstico, tomadas elétricas e cabos. O segundo grupo são os adolescentes que se envolvem em comportamentos de risco em torno de linhas de energia elétrica.
Fisiopatologia
A corrente elétrica é o movimento de cargas elétricas; esse fluxo é mensurado em amperes. O fluxo de corrente é acionado por uma diferença de potencial elétrico; esta diferença é medida como volts. O material que recebe a corrente elétrica resiste a este fluxo de corrente eléctrica; esta resistência é medida como ohms. A maioria dos materiais biológicos conduzem eletricidade, em certa medida. Os tecidos com alto teor de líquidos e eletrólitos conduta eletricidade melhor do que tecidos com menos fluido e teor de eletrólitos. O osso é o tecido biológico com a maior resistência à corrente elétrica. A pele seca tem alta resistência, mas pele suada ou molhada tem uma resistência 100 ou mais vezes menor.
A corrente elétrica pode ser contínua numa direção (de corrente direta ou DC) ou com a inversão periódica da direção do fluxo da corrente (corrente alternada ou AC). Corrente alternada é encontrada na energia fornecida para residências e empresas.
Muitos dos efeitos fisiológicos de choque elétrico estão relacionados com quantidade, duração, tipo de corrente e o caminho do fluxo de corrente. Para que a corrente flua através de um indivíduo, um circuito completo deve ser criado a partir de um terminal de uma fonte de tensão de uma área de contato no corpo, através do sujeito, e, em seguida, de uma outra área de contato de volta ao outro terminal da fonte de tensão. A corrente passa através do corpo (e na cabeça, se o circuito incluí-lo) de uma área de contato para outro, ao longo de vários caminhos, um tanto paralelos. A menos que haja apenas um tipo de tecido presente, a corrente não flui através de um único "caminho de menor resistência". Os contatos elétricos na mão esquerda e perna esquerda dariam o fluxo de corrente através desses membros e do tronco, mas não através de outros membros ou cabeça.
A corrente elétrica flui através de vários caminhos em várias proporções, dependendo do tipo de tecido, área transversal, localização anatômica, e resistência. Em um membro típico, nervos e vasos sanguíneos têm menor resistência do tecido, seguido do músculo e, em seguida, ossos. Apenas uma pequena percentagem do total da corrente flui através do tecido nervoso, os nervos têm uma densidade de corrente superior, e por este motivo nervos podem ser feridos significativamente por estas lesões, apesar da maior parte do fluxo de corrente ocorrer através de outros tecidos próximos com pouco efeito.
Assim que a corrente flui através de uma resistência, a energia é depositada sob a forma de calor. As correntes de alta tensão são geralmente definidas como superiores a 1000 V, embora haja evidências de que o risco para lesão elétrica grave e fatal ocorra com tensões acima de 600 V.
Apesar de alta tensão ser mais perigosa, a população em geral tem muito mais acesso a fontes de baixa tensão e estas fontes de baixa tensão são responsáveis por cerca de metade de todas as lesões elétricas e mortes.
Queimaduras na pele tendem a ser severas com tensões elevadas, em que é necessária para danos graves, apenas uma fração de segundo do tempo de contato pode causar queimaduras cutâneas que tendem a ser mínima com nos acidentes domésticos a menos que o contato permaneça por vários segundos.
Nas mortes por eletrocussão de baixa tensão, queimaduras elétricas estão ausentes em mais do que 40% dos casos porque a corrente de 110 V AC é capaz de produzir a fibrilação ventricular, mas deposita relativamente pouca energia térmica na pele.
A corrente elétrica pode induzir a contração muscular sustentada ou tetania, o efeito global varia de acordo com o tipo (AC ou DC), frequência, tensão e extensão do contato. As correntes elétricas podem causar contração tetânica flexora em membros, quando o fluxo de corrente passa através do tronco e as pernas podem causar arqueamento em opistótono e posturas e movimentos involuntárias da perna. Essas contrações musculares involuntárias podem ser muito fortes, impulsionando a pessoa a partir de uma fonte de tensão, e produzem trauma mecânico. Os contatos de alta tensão em correntes AC e DC também são mais propensos a produzir uma contração violenta de um único músculo esquelético, que tende a jogar a vítima para longe da fonte, e eventualmente causar fraturas e luxações, especialmente em região de ombros.
A corrente elétrica pode induzir parada cardíaca imediata por arritmias e alterações neurológicas como parada respiratória e convulsões.
A principal lesão encontrada em lesões por corrente elétrica são queimaduras e histologicamente é encontrada nestes pacientes necrose de coagulação, podemos ainda classificar as lesões por eletricidade da seguinte forma:
Clássico: quando o corpo é parte do circuito, geralmente mostrando feridas de entrada e saída. Essas feridas não são preditoras do caminho seguido pela corrente elétrica e, em geral, subestimam o dano interno ocorrido.
Arco: quando a corrente passa sem entrar no corpo. Isso pode ocorrer quando um raio passa pela pele, pois existe uma tendência da corrente correr pela superfície externa do condutor. A pele tem resistência alta o suficiente para que o raio busque vias alternativas para chegar ao solo, como um zíper ou qualquer outro material com capacidade de condução.
Queimaduras: quando roupas pegam fogo em decorrência da corrente elétrica.
Dano por raio: causado por uma corrente do tipo DC que dura de um décimo a um milésimo de segundo, mas tem voltagens acima de 10 milhões de volts. Essa onda de choque pode ser transmitida ao corpo resultando em trauma mecânico. Por causa da variabilidade de resistência dos tecidos, da área da superfície e do volume de tecido exposto, é difícil inferir o dano interno causado.
Enfim a bastante estudos sobre choque elétricos relacionados a baixa voltagem agora quando o assunto é alta voltagem principalmente algo como um raio o assunto complica muito. Alguns cientistas acreditam inclusive que seu sistema nervoso pode ficar permanentemente curto-circuito, levando a uma série de alterações neurológicas permanentes.