Essa discussão levantou até uns pontos interessantes.
Eu discordo completamente do
@Joe Heartfilia no ponto mencionado como exemplo sobre a popularidade da Hinata. É bem claro que a ocasião citada do Kishimoto perguntando se gosta de garotas com peitões é obviamente uma brincadeira. Eu inclusive já fiz a mesma brincadeira com a Tsunade, isso não quer dizer que eu reduzo a popularidade da personagem apenas a ter peitos grandes.
Mas essa questão de percepção do leitor sobre a popularidade de um personagem é bem válida, um personagem pode não ser tão popular quanto o autor espera, mas não quer dizer que o personagem seja de fato impopular. Ainda assim, o
@Dragão Paulistiense falou a verdade ao citar que o autor tem a acesso a fontes internas. É claro que não existe apenas as pesquisas de popularidade oficiais como forma de feedback, autores também recebem uma montanha de cartas e fanarts dos personagens que certamente servem para dar uma ideia de quem é popular.
Outro ponto que concordo parcialmente é sobre o aproveitamento dos personagens não tornar de fato a história ruim. É verdade, os secundários em si não essenciais para a história principal, mas a partir do momento que a história desses personagens ganha foco na história principal então isso também é importante.
Um exemplo: No arco dos imortais o Time 10 ganha bastante destaque, principalmente o Shikamaru. O estopim se dá com a morte do Asuma e o autor entende que para torná-la impactante precisa nos fazer conectar com o personagem. Agora compare com a morte do Neji, que é feita para ser uma cena importante, não conseguimos de fato sentir a morte do Neji.
O Sai também foi citado, e lembro que apesar dele ter seu momento na guerra quando o seu irmão foi revivido, eu tinha interesse zero naquela luta, pois o autor não conseguiu fazer com que eu me importasse o bastante com o Sai.
