O que mais me incomodou nesse capítulo foi, sem sobrade dúvidas, a falta de respostas a respeito de porquês. O Eren foi um personagem com diversas motivações implementadas desde sempre, mas tudo ficou claríssimo, principalmente, nos capítulos que ilustraram o arco dos Caminhos e o início do arco do Estrondo. Aqui, por outra vez, mesmo tendo conhecimentos ganhos após receber as memórias e também ao interagir com Ymir nos Paths, Eren vocifera sentenças de dúvidas, quanto não deveria fazer. Algo que me irritou foi na interação com Armin, na qual é mostrado as pegadas marcadas dos diversos Titãs Colossais e Eren afirma que gostaria ter deixado as terras geograficamente modificadas. No entanto, quando é perguntado o por quê, ele simplesmente afirma que não sabe.
O próprio Armin, chocado com o início do Estrondo, dizendo que aquilo estava indo longe demais, que um genocídio em escala global era inconcebível, simplesmente agradece o Eren por ter feito aquilo por eles. A Pieck, que odiava Eren com uma enorme paixão, inclusive soltando um: "pereça, pesadelo" em capítulos anteriores, neste último, simplesmente diz que gostaria de ter conversado com ele junto dos demais, num tom extremamente leve.
Eren abdica de sua vida como se ninguém quisesse ou se importasse com a sua pessoa, quando num momento suicida, o momento mais baixo de sua vida, a "pior garota do mundo", Historia, o salvou e, em partes, ressignificou a sua presença no plano dos vivos.
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZx_omWgAQxTeD?format=jpg&name=900x900](https://pbs.twimg.com/media/EyZx_omWgAQxTeD?format=jpg&name=900x900)
Outra coisa, na qual supracitei anteriormente, mas que eu gostaria de citar novamente, é como as consequências foram trabalhadas de forma porca. Não é possível que mesmo os remanescentes marleyanos como do resto do mundo simplesmente se esqueçam do fruto maligno de Paradis (Eren) que levou todo os seus familiares, amigos, cultura, filosofia, para a morte. Marley e o resto do mundo miraram todo o seu ódio sobre a ilha dos demônios por um século, sendo que os titãs de outrora cometeram crimes idênticos. Não posso conceber a ideia que Eren visualizou uma vida longa e feliz para seus preciosos amigos quando sobram inimigos em potencial que podem, num futuro, colocar em risco a ilha e seus amigos numa futura nova guerra. Nela, algum de seus amigos, sem o auxílio do poder bélico dos titãs, podem vir à morte. O único cenário em que vejo uma vida longa, plena e pacífica para seus amigos é com a extinção total dos outros povos de fora da ilha.
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZAHjsWQAQj_KF?format=png&name=medium](https://pbs.twimg.com/media/EyZAHjsWQAQj_KF?format=png&name=medium)
Outro ponto é Ymir continuar presa/escrava ao """amor""" de Fritz (lê-se Síndrome de Estocolmo). A ideia do Eren ter a libertada de sua função de escrava, após dois mil anos, é muito mais degustável e palpável. A cena em que ela abre os olhos (outrora fechados, simbolizando a sua ausência de vontade e liberdade), em prantos, mostrando a quebra de seu pertencimento às vontades do Rei Fritz é algo belamente executado. Não precisava de mais nada.
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 Eyft-e-WEAgDcp-?format=png&name=4096x4096](https://pbs.twimg.com/media/Eyft-e-WEAgDcp-?format=png&name=4096x4096)
Um Eren que faz por seus amigos, mas que ainda assim preza muito mais por sua liberdade, mesmo que isso venha a ter consequências como a morte de seus próprios amigos (quer dizer, acho que ficou muito bem estabelecido, até antes do 139, que Eren era alguém muito egoísta). A cena em que ele confronta Ramzi é sensacional porque expõe muito bem alguma das características do meio-irmão de Zeke Yeager.
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZK7ZZXMAUHTHE?format=jpg&name=small](https://pbs.twimg.com/media/EyZK7ZZXMAUHTHE?format=jpg&name=small)
Agora a cena:
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZK7ZnWUAwwkB-?format=jpg&name=900x900](https://pbs.twimg.com/media/EyZK7ZnWUAwwkB-?format=jpg&name=900x900)
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZK7ZjWEAEsdB9?format=jpg&name=large](https://pbs.twimg.com/media/EyZK7ZjWEAEsdB9?format=jpg&name=large)
![[Shingeki no Kyojin] Fim do mangá - Página 3 EyZK7Z4WQAIoPwR?format=jpg&name=900x900](https://pbs.twimg.com/media/EyZK7Z4WQAIoPwR?format=jpg&name=900x900)
Sinceramente, até me desanimo. Uma construção inteira pra isso...
Existe uma versão fanmade desse capítulo que é melhora - deixa mais coerente os diálogos, mesmo com algumas falhas por ter que estar, necessariamente, entrelaçado com os desenhos do Isayama.

O próprio Armin, chocado com o início do Estrondo, dizendo que aquilo estava indo longe demais, que um genocídio em escala global era inconcebível, simplesmente agradece o Eren por ter feito aquilo por eles. A Pieck, que odiava Eren com uma enorme paixão, inclusive soltando um: "pereça, pesadelo" em capítulos anteriores, neste último, simplesmente diz que gostaria de ter conversado com ele junto dos demais, num tom extremamente leve.
Eren abdica de sua vida como se ninguém quisesse ou se importasse com a sua pessoa, quando num momento suicida, o momento mais baixo de sua vida, a "pior garota do mundo", Historia, o salvou e, em partes, ressignificou a sua presença no plano dos vivos.
Spoiler :
Outra coisa, na qual supracitei anteriormente, mas que eu gostaria de citar novamente, é como as consequências foram trabalhadas de forma porca. Não é possível que mesmo os remanescentes marleyanos como do resto do mundo simplesmente se esqueçam do fruto maligno de Paradis (Eren) que levou todo os seus familiares, amigos, cultura, filosofia, para a morte. Marley e o resto do mundo miraram todo o seu ódio sobre a ilha dos demônios por um século, sendo que os titãs de outrora cometeram crimes idênticos. Não posso conceber a ideia que Eren visualizou uma vida longa e feliz para seus preciosos amigos quando sobram inimigos em potencial que podem, num futuro, colocar em risco a ilha e seus amigos numa futura nova guerra. Nela, algum de seus amigos, sem o auxílio do poder bélico dos titãs, podem vir à morte. O único cenário em que vejo uma vida longa, plena e pacífica para seus amigos é com a extinção total dos outros povos de fora da ilha.
Spoiler :
Outro ponto é Ymir continuar presa/escrava ao """amor""" de Fritz (lê-se Síndrome de Estocolmo). A ideia do Eren ter a libertada de sua função de escrava, após dois mil anos, é muito mais degustável e palpável. A cena em que ela abre os olhos (outrora fechados, simbolizando a sua ausência de vontade e liberdade), em prantos, mostrando a quebra de seu pertencimento às vontades do Rei Fritz é algo belamente executado. Não precisava de mais nada.
Spoiler :
Um Eren que faz por seus amigos, mas que ainda assim preza muito mais por sua liberdade, mesmo que isso venha a ter consequências como a morte de seus próprios amigos (quer dizer, acho que ficou muito bem estabelecido, até antes do 139, que Eren era alguém muito egoísta). A cena em que ele confronta Ramzi é sensacional porque expõe muito bem alguma das características do meio-irmão de Zeke Yeager.
Spoiler :
Agora a cena:
Sinceramente, até me desanimo. Uma construção inteira pra isso...
Existe uma versão fanmade desse capítulo que é melhora - deixa mais coerente os diálogos, mesmo com algumas falhas por ter que estar, necessariamente, entrelaçado com os desenhos do Isayama.
Spoiler :
https://imgur.com/a/jmxJrRs
