Lipert, na página três desse tópico tem referenciais a esse autor que eu disse, dele dizendo que o Nazismo é de direita. Vá lá e verá.
E é óbvio que os empresários alemães adoravam o regime, pois não havia risco (afinal, o país tomava a riqueza de outras nações e de outras etnias, e eles podiam usar trabalho escravo).
A economia nazista não era planificada. Não tem a menor base acreditar nisto.
Chapéu de Palha escreveu:Dante1 escreveu:@Lipert Eumenes é um coitado.
Um libertário a favor das drogas escreve sobre assunto totalmente diferente;
Aí vem um bostinha de internet e fala "hur, eles defendem drogas e você não kkkk olha como eu estou certo nesse assunto".
E ainda reclamar de falácias, mas comete Ad hominem e apelo a autoridade.
Reclama também que ele postou links ao invés de "argumentar com a própria boca", mas pediu fontes e postou o link de vídeo de YouTube no último post.
Vemos que a pessoa é tão cega pela própria ideologia que começa perder o controle das próprias emoções ao inves de ter honestidade mínima que se vê necessária na busca pela verdade.
Cirominion de bosta.
@Dante10 sendo @Dante10.
Essa sua postagem é totalmente passível de punição, pois foi um comentário desrespeitoso e ofensivo.
Você deveria aprender a respeitar a opinião alheia mesmo não concordando com ela, pois isso é o simples e o óbvio a se fazer entre pessoas civilizadas. Pelo visto, jovem, a civilização passa longe de vc.
@Garcia, @Kyuko
Chapéu de Palha escreveu:Dizer que o fascismo alemão (nazismo) é de direita foi uma das maiores mentiras que a extrema-direita já propagou.
O lema do programa de propaganda do partido nazista era: uma mentira repetida 100 vezes torna-se uma verdade.
Essa é uma das características principais do fascismo. E por isso a estrema-direita é fascista.
O exemplo maior disso aqui no Brasil foi a vitória de Bolsonaro através da repetição de mentiras nas redes sociais.
Aliás, é importante que se saiba que o partido nazista chegou ao poder inculcando medo no povo alemão, repetindo dia e noite que os judeus e os comunistas tinham um plano para dominar a Alemanha e entregá-la aos seus inimigos estrangeiros, repetindo dia e noite que os judeus eram os principais responsáveis pela crise econômica da Alemanha, repetindo dia e noite que a esquerda alemã pretendia transformar a Alemanha em um país comunista. Essa é uma das características essenciais do fascismo. Agora compare isso com a campanha presidencial de Bolsonaro nas redes sociais. Lembrem-se que Bolsonaro e seus apoiadores jogaram a culpa da crise brasileira nas costas da esquerda e propagavam dia e noite que a esquerda brasileira tinha um plano de transformar o Brasil em uma nação comunista.
Ou seja, Bolsonaro chegou ao poder da mesma forma que Hitler.
Eu citei apenas uma das características do fascismo, claro que tem outras. Para maiores detalhes, leiam os estudiosos e especialistas (historiadores, antropólogos, filósofos, sociólogos e cientistas políticos) no assunto (fascismo).
As semelhanças não são meras coincidências.
O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.
A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou.
A propriedade governamental "de fato" dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence.
Mas o que especificamente estabeleceu o socialismo "de fato" na Alemanha Nazista foi a introdução do controle de preços e salários em 1936. Tais controles foram impostos como resposta ao aumento na quantidade de dinheiro na economia praticada pelo regime nazista desde a época da sua chegada ao poder, no início de 1933. O governo nazista aumentou a quantidade de dinheiro no mercado como meio de financiar o vasto aumento nos gastos governamentais devido a seus programas de infraestrutura, subsídios e rearmamento. O controle de preços e salários foi imposto em resposta ao aumento de preços resultante desta inflação.
[...]
Face à combinação de controle de preços e escassezes, o efeito da diminuição na oferta de um item não é, como seria em um mercado livre, o aumento do preço e da lucratividade, operando o fim da diminuição da oferta, ou a reversão da diminuição se esta tiver ido longe demais. O controle de preços proíbe o aumento do preço e da lucratividade. Ao mesmo tempo, as escassezes causadas pelo controle de preços impedem que aumentos na oferta reduzam o preço e a lucratividade de um bem. Quando há uma escassez, o efeito de um aumento na oferta é apenas a redução da severidade desta escassez. Apenas quando a escassez é totalmente eliminada é que um aumento na oferta necessita de uma diminuição no preço, trazendo consigo uma diminuição na lucratividade.
Como resultado, a combinação de controle de preços e escassezes torna possíveis movimentos aleatórios de oferta sem qualquer efeito no preço ou na lucratividade. Nesta situação, a produção de bens dos mais triviais e desimportantes, como bichinhos de pelúcia, pode ser expandida à custa da produção dos bens importantes e necessários, como medicamentos, sem efeito sobre o preço ou lucratividade de nenhum dos bens. O controle de preços impediria que a produção de remédios se tornasse mais lucrativa, conforme a sua oferta fosse diminuindo, enquanto a escassez mesmo de bichinhos de pelúcia impediria que sua produção se tornasse menos lucrativa conforme sua oferta fosse aumentando.
Como Mises demonstrou, para lidar com os efeitos indesejados decorrentes do controle de preços, o governo deve abolir o controle de preços ou ampliar tais medidas, precisamente, o controle sobre o que é produzido, em qual quantidade, por meio de quais métodos, e a quem é distribuído, ao qual me referi anteriormente. A combinação de controle de preços com estas medidas ampliadas constituem a socialização "de fato" do sistema econômico. Pois significa que o governo exerce todos os poderes substantivos de propriedade.
Este foi o socialismo instituído pelos nazistas. Mises o chama de modelo alemão ou nazista de socialismo, em contraste ao mais óbvio socialismo dos soviéticos, ao qual ele chama de modelo russo ou bolchevique de socialismo.
[...]
A razão pela qual social-democratas não estabelecem o socialismo quando estão no poder, é que eles não estão dispostos a fazer o que seria necessário. O estabelecimento do socialismo como um sistema econômico requer um ato maciço de roubo — os meios de produção devem ser expropriados de seus donos e tomados pelo estado. É virtualmente certo que tais expropriações provoquem grande resistência por parte dos proprietários, resistência que só pode ser vencida pelo uso de força bruta.
Os comunistas estavam e estão dispostos a usar esta força, como evidenciado na União Soviética. Seu caráter é o dos ladrões armados preparados para matar caso isso seja necessário para dar cabo dos seus planos. O caráter dos social-democratas, em contraste, é mais próximo ao dos batedores de carteira: eles podem até falar em coisas grandiosas, mas não estão dispostos a praticar a matança que seria necessária; e desistem ao menor sinal de resistência séria.
Já os nazistas, em geral não tiveram que matar para expropriar a propriedade dos alemães, fora os judeus. Isto porque, como vimos, eles estabeleceram o socialismo discretamente, por meio do controle de preços, que serviu para manter a aparência de propriedade privada. Os proprietários eram, então, privados da sua propriedade sem saber e, portanto, sem sentir a necessidade de defendê-la pela força.
[...]
George Reisman — Ph.D e autor de Capitalism: A Treatise on Economics. Professor emérito da economia da Pepperdine University.
https://mises.org.br/Article.aspx?id=98
Lipert escreveu:O "Partido Progressista" não usa o "progressista" nesse sentido. Eles provavelmente se referiam ao "progresso", acredito que como referência ao lema do Comté (que inspirou nossa bandeira). Inclusive, se você for ver bem o programa do partido, fica óbvio que não se tratava do progressismo naquele sentido que os esquerdistas usam para definir suas políticas de descriminalização de todo tipo de drogas, aborto e etc.Sobre nomes de partidos:
Vivem dizendo que só pode ser de esquerda um partido com o nome de 'Nacional Socialista dos Trabalhadores'...
... mas nenhum deles acha que o Bolsonaro é uma bicha-feminista-maconheira por ter integrado um partido com nome de 'Progressista'.
Já no que se trata do nazismo, o nome de "Partido dos Trabalhadores", o nome "Nacional-socialismo", as coisas que o partido e seus políticos defendiam e o programa de governo adotado todos convergem ao modelo chamado "Nacional socialista", ou seja, um socialismo nacionalista, onde os mesmos buscavam se apropriar dos meios de produção de outras nações e povos.
Existem diversas transcrições dos discursos de Hitler disponíveis na internet. O leitor interessado em matar a charada do esquerda-direita vai perceber que na maioria deles há uma crítica pesada ao regime socialista e às ideias marxistas.
O discurso nacional-socialista que tomou conta da Alemanha nazista apontava, inclusive, os judeus como criadores tanto do marxismo (esquerda) como do ultraliberalismo (direita) – ou seja: para florescerem socialmente, os arianos precisavam estar livres das duas ameaças. As consequências desse pensamento você já conhece.
– https://seuhistory.com/noticias/afinal-o-nazismo-foi-ou-nao-foi-um-movimento-de-esquerda