Escritório do Mizukage - Terumi Mei

O quarteto de gennins é recepcionado com um olhar de desdém por outra criança que por pouco não chama a Mizukage de mãe, ou pelo menos foi o que parecia. Kadso entra com um enorme galo na cabeça pelo cascudo recebido a pouco tempo por Hayato.

Por mais que tivesse conversado com a Mizukage outras vezes, nunca ouvira falar de um filho dela, e certamente nunca o tinha visto antes. Segundos depois, a criança diz o que quase dissera anteriormente, confessando ser filho da Mizukage. Estreitando os olhos, Kadso se aproximava da criança e com sua mão direita em cima de sua própria cabeça, fazia ela ir em direção a outra, como se o medisse. De relance não dava para saber se era menor ou tão baixo como Kadso, e como Kadso ganhou alguns centímetros com o galo em sua cabeça e foi aquele ponto usado como referência para se medirem, Kadso estava alguns centímetros mais alto que a criança, temporariamente, então ele aponta para ela rindo e diz. - _ HAHAHAHA, tampinha! - Cruza os braços orgulhoso, ainda rindo, de olhos fechados e a face voltada para cima, sem saber o papel de idiota que fazia. Achava que pela primeira vez não era o menor do grupo.

Até que muda sua postura para passar o relatório para a Mizukage. Seu relatório não tinha nada de secreto, então quando o menino loiro se negou a passou o seu ali, Kadso se adianta. Não tinha dado tanta atenção ao nome Zabuza e Haku, já que nunca ouvira antes. - _ Kadso falando. - E sem saber exatamente o motivo, talvez por estar em uma sala com muita gente, faz continência para continuar depois de sua apresentação, mas gradativamente ia mudando sua postura e gesticulando mais. - _ Suiren, Cachorro-san e eu fomos em uma missão em Tsuchi no Kuni sem nos conhecer e fizemos muito bom, né, Cachorro-san? - Uma forma de responder a criança e iniciar o relatório que a Mizukage pedia. - _ Chegamos na Muralha Doichi um pouco atrasado e ao invés da defesa, precisamos entrar em combate e reconquistar ela praticamente, já que a batalha tinha começado e tinham menos homens. Suiren-taichou disse que o que era uma missão rank C poderia se tornar uma B pela nova situação. Fizemos um plano de guerra e fomos o campo de batalha, Cachorro-san liderou o maior grupo e derrotou muitos inimigos, o que foi importante porque a Suiren-taichou precisou sair do campo de batalha, e eu fui no quartel general dos inimigos e derrotei todos os 5 comandantes com outro grupo menor. Por fim, o sr. Foki pediu um favor para cobrar impostos para os Yokis e o Cachorro-san e eu aceitamos, para ajudar a se reconstruírem e se defender. - Omitia propositalmente o fato de Hayato ter ameaço nosso contratante, e concluía assim, esperando que desse a entender que a missão tinha sido um sucesso. Kadso dizia tudo muito rapidamente, parecia quase um rapper, estava nervoso por ter que passar um relatório na frente de tantas pessoas, ele olhava para o alto e gesticulava com as mãos, contava com os dedos, como se fosse lembrando da situação conforme narrava, o que na verdade ele estava mesmo era tentando encontrar as palavras certas para que fosse entendido. Arriscou muito falar em missão, e pensava estar melhorando. De qualquer forma, se não o tivessem entendido, Hayato corrigiria logo, e ao olhar para ele, vê ele todo vermelho, coloca a mão em sua testa para medir a temperatura, nunca o tinha visto assim. Para os padrões de Kiri, o gennin estava com o inferno concentrado em sua cabeça. - _ Mizuka-sama, o Cachorro-san tá doente, parece que febre. Deve ser da viagem longa.

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Depois de ter relatado a missão à Mizukage, tinha uma palavra que não saia da cabeça de Kadso, uma que conhecera a pouco. - "Bal.. bu... ci... ar..." - Hayato ainda continuava no que parecia um estado febril, todo vermelho e não parecia disposto a tirar suas dúvidas agora, então se voltando para o filho da Mizukage, usa uma palavra que Hayato lhe ensinou que servia para pessoas pequenas, já que não sabia o nome do mesmo. - _ Hei, Pintor de Rodapé. EU FALEI CERTO, CACHORRO-SAN? - Pergunta para Hayato e imediatamente se volta para o filho da Mizukage. - _ O que é balbuciar? - Encarava com os olhos estreitos, braços cruzados e inclinando a cabeça para perto, como se estivesse lidando com um impostor. Era difícil acreditar que aquele era o filho da Mizukage, mas ela tampouco tinha desmentido, por fim, faz outra pergunta, mais baixo, só para ele ouvir. - _ Ela também te achou na rua? - Kadso fora encontrado sozinho também, mas ninguém o tinha adotado, de certa forma, estava com ciúmes.

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_ Ohayo! - Dizia para a Mizukage e quem mais estivesse na sala, assim que entrava junto com seus nakamas.

Aguardava para saber o motivo de ser solicitado ali junto com os demais.