Entrada de Sunagakure

— Porque eu sinto que não posso confiar em você, garota? — Fala o sujeito que estava completamente escondido pela escuridão. — Venha até mim ag...

O sujeito se aproxima lentamente mostrando sua silhueta, aparentemente não parecia ser aquela criatura bizarra com rabo metálico, era um homem com cabelo ruivo com seu rosto sem expressão. Aparentemente a marionete bizarra que ele se escondia tinha sido destruído durante algum confronto com os ninjas que ele tinha enfrentado anteriormente, ele parecia está disposto a não explodir seus reféns se pudesse botar as mãos no corpo da jovem Kin. Mas a garota tinha sido mais rápida, criando e manipulando Satetsu fazendo a areia de ferro cobrir todos homens, Temari e ela.


— Qual significado disso? — Fala o ruivo fitando a garota com um certo nojo ao notar sua ação.

— Você é... Sasori? — Fala Temari como se reconhecesse o rosto do homem na sua frente.

Antes que Sasori pudesse responder, uma bomba de luz explode cegando o grupo e nesse meio tempo, uma espécie de marionete aparece cortando os fios de chakra fazendo a maioria dos homens caírem no chão sem reação. O ruivo simplesmente salta ficando em pé na parede, utilizando chakra em seus pé enquanto esperava o lugar escurecer novamente.

— O que temos aqui? — Fala Sasori sacando um pergaminho.

— Kankuro! — Sussura Temari reconhecendo um novo sujeito que tinha aparecido em campo.

Um sujeito aparece, ele usava um traje preto completo com um círculo vermelho e amarelo na frente. Ele também usava um capuz preto que cobria a cabeça completamente que aparentava ter orelhas de gato e seu protetor de testa. Ele carregava uma marionete bizarra que parecia ser focada em combate rápido já que havia inúmeras laminas em seus braços e pernas.


— Consegui chegar a tempo! — Fala Kankuro com um sorriso no rosto enquanto manipula sua marionete. — Deixem ele comigo, eu cuido desse cara sozinho!

— Você cuidar de mim? Até parece! — Sussurra Sasori com um sorriso tedioso em seu rosto.

Zinkoku Kin: HP - 115; Chakra - 215; Resistência - 100
Temari: HP - 350; Chakra - 450; Resistência - 50
Kankuro: HP - 350; Chakra - 450; Resistência - 100

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- Agora Temari-sensei!

Grito, enquanto uso:
Rank C: Fūton: Daitoppa | Liberação de Vento: Grande Destruição para mandar uma poderosa corrente de vento no estreito corredor afim de criar uma imensa nuvem de poeira no trecho enquanto parto em vôo baixo com os feridos à toda velocidade em direção à Aldeia. Simultaneamente lanço a Kunai com Fuda Explosiva para cima com a Satetsu para tentar atacar, cegar e distrair o invasor.

Temari utiliza seu leque em conjunto com Daitopa de Kin fazendo uma grande quantidade de vento empurrar violentamente Sasori com tudo em direção ao chão, enquanto que Kankuro utiliza uma outra marionete para recolher os feridos de forma rápida junto com a garota conseguindo retirar todos que estavam vivos daquele corredor para dentro da vila. Sasori agilmente parece invocar alguma marionete de dentro de seu pergaminho, o boneco lembrava vagamente alguém conhecido, parecia ser um homem alto de pele clara. Ele tinha um cabelo azul escuro curto, bagunçado e, olhos amarelos estreitos.


— Isso é... — Fala Kankuro arregalando os olhos.

Zinkoku Kin tinha lançado uma kunai com kibaku fuda manipulado por Satetsu em direção de seu oponente, mas a situação tinha sido inútil já que uma densa parede de areia de ferro agora protegia Sasori e a marionete bizarra. O ruivo parecia estar gostando da situação já que agora poderia testar uma batalha única entre Satetsu vs Satetsu.

— Isso é... Sandaime Kazekage? — Fala Temari arregalando os olhos enquanto se afastava levemente. — Como vamos derrotar isso?

— Droga... Seu maldito! — Berra Kankuro manipulando sua marionete para ir em direção ao ruivo que apenas suspira num tom provocativo.

— Satetsu Kaiho!

A densa quantidade de Satetsu que Sasori tinha criado para se proteger, começa a se espalhar em forma de picos se espalhando pelo corredor, destruindo com facilidade a marionete que Kankuro utilizava e indo violentamente em direção do grupo.

Zinkoku Kin: HP - 115; Chakra - 145; Resistência - 100
Temari: HP - 350; Chakra - 415; Resistência - 50
Kankuro: HP - 350; Chakra - 420; Resistência - 100

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— Satetsu? Mas o que significa isso?

Balbucio enquanto ainda em direção à aldeia em velocidade máxima, elevo gigantescas paredes de Satetsu entre eu e o invasor, e entre o invasor e Kankurou/Temari.

Graças ao golpe de satetsu, o corredor foi inteiramente coberto pela areia de ferro e não parava de se expandir em direção do grupo que rapidamente corre em direção da vila afim de fugir do golpe enquanto que Kin utiliza seu chakra para criar uma parede de ferro para conter o poder ofensivo de seu oponente. O ruivo parece suspirar ao notar que os três tinham saído e parece cessar a sua própria técnica.

— Esses vermes... - — Suspira Sasori manipulando o Satetsu em sua volta para abrir o caminho para que ele possa segui-los. — Fugir para sua querida vila só significa que vocês terão que me enfrentar lá!

Sasori começa a caminhar na direção da vila.

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Chego na entrada da vila, para seguir na "Missão Rank D - Entregue a estranha criatura para Konoha!" junto com Kin, Shira e Yukata.

— Esse lugar está uma zona...

*comento enquanto olho para a vila*

— Chequem seus equipamentos e vamos partir.

*no aguardo*

A muralha montanhosa era velha e estava desmoronando de forma lenta ao passar dos anos, Horus e Kin poderiam ver tranquilamente o deserto que esperava os mesmo. Havia inúmeros ninjas no local que pareciam estar focados em transportar objetos e animais para dentro de Suna, uma besta semelhante a um leão quimera rugia enquanto estava sendo transportado para dentro de Sunagakure no Sato. De longe, Yukata parecia se aproximar da dupla levemente desanimada, aparentemente ela não gostava de missões onde tinham que enfrentar um longo caminho como por exemplo uma ida até Konoha. Shira aparece logo depois de alguns minutos com uma carroça onde carregava uma espécie de Zetsu que estava enjaulado, mas a criatura parecia emocionalmente mais selvagem que o resto das outras criaturas que eles tinham visto anteriormente.


— Tem algum motivo para essa criatura está tão agitada? — Fala Yukata notando um padrão de comportamento diferente do que o normal, aparentemente todas as outras criaturas não tinham apresentado esse tipo de reação violenta depois de estarem aprisionados — Será que eles tem sentimentos como todos nós?

— Isso é um monstro assassino, Yukata... Não tente humanizar ele! — Fala Shira enquanto segurava firme a carroça, o homem parecia estar disposto a acabar com aquela missão o mais rápido possível. — Entrem ai!

— Você vai mesmo conseguir carregar isso? — Pergunta Yukata como se aquilo fosse loucura.

— Sinceramente? Os pesos que eu uso em treinamentos são muitas vezes mais pesado que isso, só me preocupo com o fato de ser uma longa distancia... E acho que vamos acabar arranjando problemas indesejáveis durante a missão... — Fala Shira enquanto observa o deserto em sua frente.

— Como assim?

— Temari-san estava estranha enquanto falava comigo, parecia está ocultando alguma coisa e... Essa missão parece bizarra, não seria mais simples selar essa criatura num pergaminho e transportar ela? Bom, aparentemente não estamos apenas transportando um "Zetsu" aqui, há mais coisas nessa carroça, notem que está lotada de pergaminhos! — Fala Shira apontando para a carga que ele carregava, estava lotados de pergaminhos, aparentemente Temari não queria que o grupo carregasse apenas a criatura. — Ela pediu para um ninja em ultima hora para informar que iremos carregarmos esses pergaminhos para Konoha... Devemos mesmo continuar essa missão? Há obviamente informação sendo ocultada aqui.

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— Não é um empecilho, vamos levar essa carga e nos atentarmos aos detalhes, essa missão não parece ser Rank D, afinal, nem nós fomos informados da procedência de tal, então de qualquer forma, preparem-se para todo tipo de situação. Você, Ninja Médica, caso algo aconteça, não se atreva à entrar em combate. Eu e o Horus somos especialistas em furtividade e escolta, então não tomem as decisões sozinhos. Shira é especialista em Taijutsu e o Capitão dese time, então por hora, vamos manter uma boa comunicação.

Percebendo como Shira está apreensivo em relação à missão, me dirijo ao grupo:

-- Com tanta coisa estranha que aconteceu nessa invasão, é bom termos cautela.

--Se soubermos o conteúdo dos pergaminhos, podemos ter uma ideia melhor da situação.

Olho em volta da entrada, e então comento:

Vamos tomar um pouco de distância da vila e então podemos abrir, concordam?

— Apesar de eu achar errado olhar o conteúdo dos pergaminhos, não temos escolha, é melhor conferir enquanto estamos bem longe de Sunagakure, vamos lá! — Fala Shira se movimentando em direção do deserto para pegar certa distância de Sunagakure.

O homem não mostrava nenhuma dificuldade de se locomover rapidamente com a carroça, mostrando que era absurdamente forte e veloz. Yukata parecia apreensiva com a situação e encarava o pensamento do grupo como se fosse algo errado no ponto de vista de um shinobi, mas no fim, ela parecia ter se entregue a curiosidade e estava disposta a saber se havia algum segredo por trás da missão . A criatura humanoide que anteriormente estava agitada, parece se acalmar quando o grupo se locomove para fora de Sunagakure.

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Finalmente tínhamos chegado em Sunagakure, depois da longa e cansativa missão.

-- Vamos em frente.

Continuo pulando com uma corda invisível

Acompanhando os demais até a entrada de Sunagakure, eu permaneço em silêncio já que tudo que tinha à falar já havia sido dito quando entramos no País do Vento, ficando parada enquanto os outros se despedem uns dos outros.

— Nem acredito que chegamos aqui! Quase tudo ficou bem... - Diz Kin, enquanto lembrava de Chiyo.

Chegando a Sunagakure, Seiryu passa a observá-la atentamente. Não sabia porque, mas a vila em si sempre parecia muito melancólica. Algo que talvez fosse fruto de se viver em um deserto por tanto, já que o clima árido dificultava praticamente tudo na vida de uma pessoa. De qualquer forma, ainda tinha tivessem salvado Gaara, tinham perdido Chiyo. Muito provavelmente a vila não ficaria tão feliz assim. Enfim, não podia fazer mais nada além de lamentar.


“Finalmente chegamos…” - disse, olhando para os muros da vila e pensando sobre quanto chão ainda faltava para chegarem em casa.

Enquanto permanecia ali à espera dos demais, acabo me lembrando de algo, e, desejando colher informações valiosas, me aproximo de Gaara e inicio uma conversa com ele.

— Eu fico feliz que esteja melhor, Kazekage-sama, mas lamento pela perda da senhora Chiyo, ela nos foi uma grande aliada na batalha contra o famoso Sasori da Areia Vermelha, sou grata à ela por isto. — Eu falo serenamente cara a cara com Gaara. — Felizmente, graças a ajuda dela, conseguimos vencer e vingá-los por tudo que ele fez não só com a sua vida, mas com a vida de inúmeras famílias, amigos, companheiros, e, principalmente, com a sua vila. — Eu completo relembrando os relatos referentes ao assassinato de vários Kazekages, de inúmeros ninjas naquela mesma entrada, entre outros, feitos por parte daquele macabro marionetista ruivo.

Após concluir esse assunto, eu abaixo a cabeça, um pouco sem graça, e continuo.

— Eu acredito que esse seja o momento de eu me despedir, mas antes, se não for pedir demais... — Eu hesito por um instante, mas prossigo. — Eu gostaria de saber se tem alguma informação valiosa referente aquela vila de artesões da qual estávamos próximos antes de virmos para cá... — Eu pauso novamente e a seguir, completo. — Eu acredito que deve ser o único por aqui a saber mais a fundo a respeito, já que está diariamente tratando politicamente e economicamente com outras vilas, e, eu estava interessada em adquirir uma arma artesanal naquele lugar, mas ouvi boatos de que são hostis a ninjas... Se puder me ajudar com algum detalhe que sabe, seria muito grata, Kazekage-sama. — Falo quase que sussurrando já que não queria que os demais soubessem de minhas intenções na volta.