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Denúncia grave contra Bolsonaro no TSE: 'Caixa 2', 'Bolsolão',

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Lipert
Gabriel Arcanjo
Apollo
Eumenes
8 participantes

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Antes de iniciar qualquer descrição, gostaria de salientar a hipocrisia dos apoiadores do Bolsonaro desse fórum, que com certeza sabem dessa notícia mas até agora não disseram nada a respeito. Só criam tópicos pra divulgar notícias positivas a respeito dele. Enfim...

https://www.vice.com/pt_br/article/negyyx/denuncia-contra-bolsonaro-tem-gravidade-suficiente-para-levar-a-cassacao

Em resumo, essa nova denúncia foi feita inicialmente por Haddad (PT) contra Bolsonaro com uma grave acusação de crime eleitoral; de que empresas privadas (dentre elas a Havan) teriam injetado R$: 12.000.000,00 pra espalhar notícias falsas em Plataformas de Comunicação.
Se Bolsonaro for condenado, sua candidatura pode ser impugnada e pode resultar até mesmo em cassação de mandato.

A denúncia já está pra ser julgada no TSE, e atualmente está sendo movida não só por Haddad, mas por Ciro Gomes (PDT), não só por motivos de oposição, mas por ele ser o 3º colocado na votação. Se Bolsonaro tiver sua candidatura impugnada agora, o 2º turno será entre Haddad e Ciro.

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News Fake

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Isso é só fake news , choro de perdedor , não vai dar em nada , eles não são tão loucos , Bolsonaro é um record de votação e eles sabem que se melarem a eleição o exercito vai entrar na mesma hora pra acabar com a farsa e restabelecer nossa democracia .

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Isso é fake news de gente desesperada... Na falta de algo pra fazer o candidato deles ganhar, agora estão tentando no tapetão. Eu até postei sobre isso no tópico em que eu denunciei várias outras fake news kkkkk Não publicaram e nem entregaram à justiça uma única prova sequer[1].

[1] "toda a argumentação desenvolvida pela autora está lastreada em matérias jornalísticas, cujos elementos não ostentam aptidão para, em princípio, nesta fase processual de cognição sumária, demonstrar a plausibilidade da tese em que se fundam os pedidos" Jorge Mussi (TSE)

E supondo que fosse verdade — o que não é —, então seria só algum empresário pagar pacotes pra falar mal do Bolsonaro e a gente poderia pedir pra impugnar a candidatura do Haddad? Vê como isso é absurdo e ridículo?

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Cadê as provas?
Vou esperar qualquer investigação, mas já consigo dar um veredito : fake news.
Estão desesperados.

Pior que a mesma galera que quer cana pro Bolsonaro por esse suposto caixa 2 é o mesmo, em maioria, dos que defendiam
a absolvição de Lula por falta de provas.

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Ciro Gomes está voltando.

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Eumenes escreveu:
Ciro Gomes está voltando.

Sonha mais :horak: Vocês estão investindo todas as fichas nessa fake news, heim? Mas acho que faz sentido, é a última gotinha de esperança pra vocês, né? :horak:

PS: Olha o editorial do Estadão:

Desespero
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,desespero,70002553816

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Eu acredito que é cedo demais para tirar conclusões. Como citado, evidências de um jornalismo ''investigativo'' não são, necessariamente, provas judiciais. Ainda assim, acho que a investigação deve ser feita direitinho. E não sei por que a euforia, no caso da chapa Dilma-Temer foram feitas acusações muito mais graves e não deu em nada. Duvido que uma matéria da Folha dê em cassação.

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marcosenju escreveu:
Eu acredito que é cedo demais para tirar conclusões. Como citado, evidências de um jornalismo ''investigativo'' não são, necessariamente, provas judiciais. Ainda assim, acho que a investigação deve ser feita direitinho. E não sei por que a euforia, no caso da chapa Dilma-Temer foram feitas acusações muito mais graves e não deu em nada. Duvido que uma matéria da Folha dê em cassação.

No caso da chapa Dilma-Temer, tinha um monte de provas e indícios, já essa matéria jornalística não apresenta absolutamente nada... Deveriam chamar a jornalista pra prestar esclarecimentos, pro TSE apurar se havia alguma prova suficiente para justificar a publicação dessa notícia ou se houve algum tipo de má fé ou de irresponsabilidade jornalística (caso ela tenha assumido o risco de que a informação poderia ser falsa e que não existiam provas, e ainda assim decidiu publicá-la). Além, obviamente, de dar o direito a resposta ao Bolsonaro (afinal, ele foi acusado sem provas).

E, por fim, determinar a extinção do processo, já que não faz sentido querer cassar uma chapa por uma informação sem provas nem indícios (ou seja, não apresenta materialidade) e cuja acusação em si também não implica o candidato (ou seja, não há autoria de integrantes da chapa). E ainda que tivesse materialidade, sem a autoria não faz nem sentido ter processo, senão seria só algum empresário pagar um pacote desses a favor do adversário e se auto-denunciava pra cassar a chapa do mesmo, e não teria mais nenhuma eleição majoritária no Brasil. ¯\_(ツ)_/¯

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Isso não era segredo pra ninguém que usa WhatsApp. Eu tenho vários amigos apoiadores de Bolsonaro que tavam compartilhando estes memes e fake news. Eles me contaram que há vários grupos do whatsapp que compartilham e divulgam estas imagens, memes e fake news contra o PT e a esquerda.

A diferença é que a mídia investigou e divulgou.

Agora a Justiça Eleitoral vai ter que dá uma satisfação a sociedade.

A Polícia Federal já tá investigando.

WhatsApp bloqueia contas; TSE e PGR apuram atuação eleitoral de empresas


Três frentes foram abertas nesta sexta-feira (19) para esclarecer o financiamento por empresas do envio em massa de mensagens de WhatsApp contrárias ao PT, revelado pela Folha.

O WhatsApp bloqueou contas ligadas a agências de mídia suspeitas da prática, que beneficia o candidato Jair Bolsonaro (PSL); o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação sobre o caso; e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu à Polícia Federal um inquérito sobre a disseminação de fake news.

As três medidas são reações à reportagem publicada pela Folha na quinta (18) que mostra o financiamento, por empresas como a varejista Havan, de uma campanha antipetista com pacotes de disparo de mensagens em massa.

A prática é ilegal, pois configura doação de empresas à campanha de Bolsonaro —o que a lei eleitoral proíbe e pode configurar abuso de poder econômico. Além disso, os contratos, que chegam a R$ 12 milhões, não foram declarados. Procurada pela reportagem, a Havan negou ter conhecimento da prática.

O WhatsApp enviou notificação extrajudicial às agências Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market determinando que parem de enviar mensagens em massa e usar números obtidos a partir de bases de dados de terceiros.

A plataforma também suspendeu contas associadas às agências, algumas das quais usam bases de usuários de terceiros segmentadas por região e perfil, o que também é proibido. As mensagens podem ser enviadas apenas à base de usuários dos candidatos, com dados cedidos voluntariamente.

A agência AM4, contratada pela campanha de Bolsonaro, e outras estão sob investigação e serão notificadas se comprovadas irregularidades.

"Estamos tomando medidas legais para impedir que empresas façam envio maciço de mensagens no WhatsApp e já banimos as contas associadas a estas empresas”, informou em nota o WhatsApp.

A plataforma, que pertence ao Facebook, afirma usar tecnologia de ponta para detectar contas com comportamento anormal para que elas não possam ser usadas para espalhar mensagens de spam.

Nesta sexta, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidenciável, afirmou que teve sua conta no WhatsApp suspensa e publicou a foto de uma suposta mensagem do aplicativo que alegava que o número foi banido e o orientava a contatar o suporte técnico.

Em entrevista coletiva, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou que as acusações feitas pelo PT contra a campanha de Bolsonaro são ataque à democracia.

"Nosso temor é nenhum em relação a essas acusações. Elas são simplesmente risíveis”, disse. Bebianno chamou a reportagem de absurda e disse que o jornal produziu notícia falsa.

"Nós aguardamos o dia de hoje, pacientemente, esperando que a Folha de S.Paulo apresentasse um único indício que embasasse sua matéria. Esperamos também que o próprio PT apresentasse um único indício que embasasse essa ação ridícula, mas como já sabíamos nada apareceu. Nossa tranquilidade é total, quem não deve não teme”, declarou.

No início da noite, o corregedor do TSE, ministro Jorge Mussi, atendeu ao pedido do PT e abriu ação para investigar a compra desses pacotes de disparos por empresas, mas negou a solicitação do partido de quebra de sigilo e de busca e apreensão.

Mussi mandou notificar Bolsonaro e deu cinco dias para ele se manifestar —até quarta (24). O segundo turno é dia 28.

Neste sábado (20), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, deve oficializar à Polícia Federal pedido da PGR para apurar se empresas têm disseminado, de forma estruturada, mensagens em redes sociais referentes a Bolsonaro e seu adversário no segundo turno, Fernando Haddad (PT).

Segundo nota da PGR, que cita as reportagens jornalísticas sobre fake news, "o objetivo é verificar a existência de eventual utilização de esquema profissional por parte das campanhas, com o propósito de propagar notícias falsas".

O processo no TSE teria que ser concluído em um mês, mas pode se alongar porque as partes podem pedir diligências ou o corregedor pode querer ouvir testemunhas; deslocamentos e a espera por perícia aumentariam a demora (a ação aberta para investigar a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer após a eleição de 2014 durou quase dois anos).

O pedido do PT é um dos seis recebidos pelo TSE para investigar a campanha de Bolsonaro. As ações podem ser apensadas em um só caso e tramitarem juntas, porém.

Nesta sexta, o PDT entrou com pedido no TSE de anulação do primeiro turno da eleição presidencial alegando suspeita de abuso de poder econômico, veiculação de fake news e recebimento de apoio empresarial. O candidato do partido, Ciro Gomes, ficou em terceiro.

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, daria uma entrevista coletiva nesta sexta sobre fake news, mas a adiou para domingo. Ela se reuniu mais cedo com a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que pediu celeridade. (...)

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No caso da chapa Dilma-Temer, tinha um monte de provas e indícios, já essa matéria jornalística não apresenta absolutamente nada... Deveriam chamar a jornalista pra prestar esclarecimentos, pro TSE apurar se havia alguma prova suficiente para justificar a publicação dessa notícia ou se houve algum tipo de má fé ou de irresponsabilidade jornalística (caso ela tenha assumido o risco de que a informação poderia ser falsa e que não existiam provas, e ainda assim decidiu publicá-la). Além, obviamente, de dar o direito a resposta ao Bolsonaro (afinal, ele foi acusado sem provas).

Justamente. No caso anterior, foram feitas acusações muito mais graves, com direito até a delações. No final, deu cassação? O caso do Bolsonaro--até agora-- não ofereceu provas mais concretas e o próprio ministro do TSE pediu cautela. Com a eleição do Bolsonaro sendo óbvia, não vejo esse possível julgamento como uma ameaça ao mandato do mesmo.

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Chapéu de Palha escreveu:
Isso não era segredo pra ninguém que usa WhatsApp. Eu tenho vários amigos apoiadores de Bolsonaro que tavam compartilhando estes memes e fake news. Eles me contaram que há vários grupos do whatsapp que compartilham e divulgam estas imagens, memes e fake news contra o PT e a esquerda.

A diferença é que a mídia investigou e divulgou.

Agora a Justiça Eleitoral vai ter que dá uma satisfação a sociedade.

A Polícia Federal já tá investigando.


Que há MILHÕES de pessoas fazendo propaganda gratuita a favor do Bolsonaro e contra o petista Haddad, é verdade. E há tanto verdades (a maior parte das coisas) quanto mentiras (que algumas vezes são repassadas, mas é até bobo contar mentiras quando há esse número gigante de verdades).

Agora, vir falar de fake news quando VOCÊ mesmo postou dezenas de imagens com mentiras (a maior parte difundidas pela própria campanha petista), é no mínimo hipocrisia. E isso não é motivo suficiente para censurar o povo. Nesses últimos dias, o PT só está demonstrando que não tem nada de democrático, que deseja censurar aqueles que pensam diferente (mesmo que sejam a maioria!), e que literalmente querem "tomar o poder" sem ganhar as eleições. Não podemos tolerar que um partido que está perdendo tente dar um golpe em nossa democracia, e que busque a censura contra mensagens particulares enviadas pelo povo. O que vai vir em seguida? Impedir e-mails ou que o povo converse uns com os outros sobre política? Isso só ocorreria em uma ditadura tirânica (como na Venezuela), e eu duvido que o povo aceitaria algo assim calado!!!

marcosenju escreveu:
No caso da chapa Dilma-Temer, tinha um monte de provas e indícios, já essa matéria jornalística não apresenta absolutamente nada... Deveriam chamar a jornalista pra prestar esclarecimentos, pro TSE apurar se havia alguma prova suficiente para justificar a publicação dessa notícia ou se houve algum tipo de má fé ou de irresponsabilidade jornalística (caso ela tenha assumido o risco de que a informação poderia ser falsa e que não existiam provas, e ainda assim decidiu publicá-la). Além, obviamente, de dar o direito a resposta ao Bolsonaro (afinal, ele foi acusado sem provas).

Justamente. No caso anterior, foram feitas acusações muito mais graves, com direito até a delações. No final, deu cassação? O caso do Bolsonaro--até agora-- não ofereceu provas mais concretas e o próprio ministro do TSE pediu cautela. Com a eleição do Bolsonaro sendo óbvia, não vejo esse possível julgamento como uma ameaça ao mandato do mesmo.


Eu acho que o TSE deveria determinar a extinção do processo de uma vez. Se surgissem provas depois, os opositores poderiam entrar novamente com um pedido. Mas deixar o processo aberto sem provas nem indícios, durante as eleições, é um risco à própria segurança eleitoral.

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Empresas compram pacotes ilegais de envio de mensagens contra o PT no WhatsApp.



Empresários compraram irregularmente pacotes massivos de envio de mensagens contrárias ao PT pelo WhatsApp, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pela Folha de S.Paulo. De acordo com a apuração do jornal, os contratos chegam a 12 milhões de reais e, entre os compradores, está Luciano Hang, dono da Havan. Ele apoia publicamente Jair Bolsonaro (PSL) e já foi obrigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a retirar de seu Facebook um vídeo favorável ao capitão reformado que tinha sido pago para alcançar mais pessoas. A ação, revelada pelo EL PAÍS em agosto, é proibida pela legislação eleitoral, que diz que só os próprios candidatos, partidos e suas coligações podem comprar propaganda eleitoral no Facebook. Bolsonaro nega, por meio de seu advogado, qualquer participação em irregularidades. Hang também. O WhatsApp disse, em nota, que "está investigando os pontos denunciados pela reportagem".O PT afirma que acionará a Justiça, enquanto PDT, de Ciro Gomes, diz que pedirá para anular a eleição.

Segundo a matéria da Folha as empresas "apoiando o candidato Jair Bolsonaro" compram de companhias especializadas um serviço chamado "disparo em massa" de mensagens no WhatsApp. Para isso, usam a base do próprio candidato ou partido ou uma base das próprias empresas que prestam o serviço, o que é ilegal porque a legislação eleitoral também não permite a compra de base de dados de terceiros. Essas bases de nomes compradas oferecem segmentação por região geográfica e, às vezes, por renda, explica o jornal. Muitas vezes, elas são fornecidas por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas, também segundo a Folha. O jornal diz ainda que as empresas investigadas pela reportagem estavam impossibilitadas de aceitar novos pedidos antes de 28 de outubro, data do segundo turno, por terem serviços enormes de disparos previstos para a véspera. Segundo o jornal, a prática também foi usada pelo candidato ao Governo de Minas Gerais pelo partido Novo, Romeu Zema. A companhia contratada pelo candidato, Croc Services, chegou a dizer ao jornal que não havia feito disparos massivos. Depois, no entanto, admitiu o serviço, mas negou que tenha utilizado banco de dados de não filiados ao novo.

A prática relatada pode configurar doação de campanha por empresa, o que é ilegal. Além do mais pode conter outra irregularidade caso se comprove que partiu de uma campanha política e não foi registrada na prestação de contas do candidato. A declaração do candidato ao TSE contém apenas o pagamento de 115.000 reais a uma empresa que realiza serviços de mídias digitais, a AM4 Brasil Inteligência Digital, que afirmou à Folha que mantém apenas grupos de WhatsApp para denúncias de fake news, listas de transmissão e grupos estaduais chamados comitês de conteúdo, relata o jornal. A Folha, entretanto, revela que apurou que o serviço dela não se restringe a isso. Uma das ferramentas usadas é a geração de números estrangeiros automáticos. Esses números são distribuídos a funcionários e voluntários —cada qual com dezenas deles— que são usados para administrar grupos ou participar deles. Com os códigos de outros países eles escapam dos filtros de spam e de limitações impostas ao WhatsApp no Brasil, como a limitação no número de participantes e na quantidade de repasse automático.

O EL PAÍS entrou durante a campanha em alguns desses grupos de apoiadores do candidato Bolsonaro e constatou a existência de muitos números com códigos de outros países entre os administradores. Há números dos Estados Unidos, Portugal, Itália e Reino Unido, entre outros. Em 28 de setembro, reportagem mostrou como funciona a máquina de fake news que opera nos grupos a favor de Bolsonaro no WhatsApp. O EL PAÍS acompanhou três grupos por três semanas, que publicavam juntos mais de 1.000 mensagens por dia, com conteúdos que informavam, por exemplo, que as urnas eletrônicas já foram fraudadas no país, algo que nunca aconteceu. Havia na ocasião ao menos cem grupos públicos que apoiam o capitão reformado do Exército no aplicativo.

O advogado de Bolsonaro, Tiago Ayres, defendeu seu cliente das acusações e disse ao jornal Valor Econômico que não há como vinculá-lo diretamente à suposta rede financiada por empresários de envio de mensagens pelo WhatsApp. De acordo com o advogado, os apoios de Bolsonaro são "espontâneos" e a campanha do presidenciável não pode ser responsabilizada pela conduta de simpatizantes. "Esta é uma campanha muito diferente. Não é razoável que qualquer manifestação, ele [Bolsonaro] tem que ter responsabilidade. Teria que ter muito dinheiro para vigiar [a conduta de todos os apoiadores]”, disse Ayres ao jornal.

PT pede investigação
O teor da reportagem levou o PT e Fernando Haddad a pedirem uma investigação sobre a suposta rede de apoio ilegal de empresários em favor da campanha de Bolsonaro. Em uma série de posts no Twitter, Haddad afirmou que a equipe jurídica da sua campanha acionará tanto a Polícia Federal quanto a Justiça Eleitoral para que as denúncias sejam apuradas. "A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa dois, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp", publicou Haddad. "Ele patrocinou com dinheiro sujo uma campanha de difamação. E isso não tem prazo para acabar. Vou buscar reparação até as últimas consequências e os empresários que se envolveram nisso vão ter que responder judicialmente", complementou ele, em uma coletiva de imprensa.

O Tribunal Superior Eleitoral não se manifestou até o momento sobre o caso. Em final de junho, o então presidente do tribunal, Luiz Fux, afirmou que a Justiça Eleitoral poderá eventualmente anular o resultado de uma eleição se esse resultado for decorrência da difusão massiva de notícias falsas. "O artigo 222 do Código Eleitoral prevê que se o resultado de uma eleição qualquer for fruto de uma fake news difundida de forma massiva e influente no resultado, ele prevê inclusive a anulação", destacou. "É claro que isso demanda um acervo probatório, uma cognição, conhecimento profundo daquilo que foi praticado. Mas a lei prevê esse tipo de sanção".

O WhatsApp também não se manifestou até o momento. Pesquisadores brasileiros publicaram no jornal The New York Times um artigo de opinião que pedia a empresa que implemente três mudanças para reduzir o "nível de desinformação" no processo eleitoral, explicou Pablo Ortellado, professor de políticas públicas da USP, que assinou o texto com Cristina Tardáguila, diretora da agência de checagem de dados, Lupa, e Fabrício Benevenuto, professor de ciência da computação da UFMG. Ele pedem três mudanças: a redução do número de reenvios de mensagens, o alcance da transmissão delas e o limite do tamanho de novos grupos, que hoje é de 256 usuários. "Acreditamos que com a adoção imediata dessas três medidas é possível uma redução rápida do dano que a desinformação tem causado ao debate eleitoral", disse Ortellado em seu Twitter. "Informamos ao WhatsApp nossa proposta e a empresa nos respondeu que não há tempo para implementá-las. Nós discordamos. Na Índia, após uma série de linchamentos causados por boatos difundidos no aplicativo, o WhatsApp conseguiu implementar mudanças em poucos dias", complementou.


FONTE: EL PAÍS

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@Chapéu de Palha

Essa notícia a gente já viu, você está atrasado, heim?

Agora a gente tá esperando é uma única prova ou indício de que a acusação é real!

Falar, qualquer um fala.



Além disso, fica a pergunta, se algum empresário gastar o próprio dinheiro pra promover algo a favor do Haddad, sem o conhecimento dele, a gente vai poder cassar a chapa dele também por "doação ilegal"? Isso não faz o mínimo de sentido. Que tipo de doação é essa onde o dinheiro nem passa a mão da campanha e ninguém da campanha fica sabendo??? Desespero total de vocês, agora vão tentar empurrar essa mentira pela garganta do povo só pra ter alguma moral com a militância após a vitória do Bolsonaro. :horak:

PS:



O que tem a dizer sobre isso? :think2:


https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/haddad-poe-acusado-de-caixa-2-como-tesoureiro-da-campanha/

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/joao-santana-e-monica-confirmam-a-pf-caixa-2-na-campanha-de-haddad/

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Juristas veem risco de cassação da chapa de Bolsonaro por compra de disparos no WhatsApp


LINK: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/18/advogados-risco-cassacao-bolsonaro-disparos-whatsapp.htm

Denúncia grave contra Bolsonaro no TSE: 'Caixa 2', 'Bolsolão',  44359310

Denúncia grave contra Bolsonaro no TSE: 'Caixa 2', 'Bolsolão',  44315210
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