O Rio do cobrador.

Ao ver aquele Rio ja imagino que não será uma tarefa fácil, fico na retaguarda a espera de instruções, enquanto espero as ordens do que fazer me aproximo de Alice, seguro em sua mão e sussurro:

- Quais são suas habilidades?

— Vejam, que belo rio! E tem uma ponte! — Aponto em direção a ponte. Olhei para trás encontrando Evil e Alice bem próximos, o que me fez soltar uma risada. — Parem de se paquerar e vamos logo!

Segui meu caminho tranquilamente em direção a ponte.

Enquanto realizávamos a caminhada até as margens do rio, fico pensativa e prefiro ficar em silêncio, tendo notado que o garoto ao meu lado sequer se deu ao trabalho de se apresentar falando seu nome ou fazendo qualquer tipo de comprimento, ao contrário de mim e de Layla. Contudo, prefiro me manter mais focada na missão, estando atenta ao caminho, aos obstáculos, barulhos, e principalmente, a qualquer detalhe distinto que percebo em meio ao percurso.

Quando me aproximo das margens do rio, consigo ouvir claramente o som da água, da correnteza, sendo também capaz de ouvir uma certa melodia de um alaúde que me desperta curiosidade. Eu procuro manter a cautela, avançando devagar, consigo avistar uma ponte de madeira para travessia do rio, assim como um bardo que ali vive.

Após isso vejo o homem ao meu lado se aproximar de mim procurando pegar na minha mão para dizer algo, o que me faz recuar levemente, não dando a liberdade de encostar em mim por precaução. Ele então me olha de forma suspeita e me questiona sobre minhas habilidades com um sussuro sobre meu ouvido, onde respondo com um tom de voz tímido e suave:


Eu então olho nos olhos do mesmo enquanto espero ele me responder, sendo interrompida por Layla, que acusa-nos risonhamente de estar perdendo tempo paquerando e vai em direção a ponte sem qualquer preocupação, o que me faz perceber que ela não notou a melodia e nem mesmo o bardo.


Eu então espero meus parceiros responderem, observando os raios de Sol nos atingirem e ouvindo os pássaros cantarem ao redor, o que me faz expressar um leve sorriso.

Parei instantaneamente ao ouvir as palavras de Alice, o que me fez inclinar a cabeça sem entender. Observei ao redor, procurando o tal bardo e esperei que ele aparecesse.

Cadê o narrador?

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Ao chegar perto da Alice e a mesma se afastar, logo recuo... e digo

- Acho que me precipitei, de onde eu venho, não temos as formalidades, sinto muito... Meu nome é Evil Valentine, como somos uma equipe, não tenho nada a esconder, sou um demônio! Mas não se preocupem, humanos são piores que nós.

Olho de volta para a Alice e repito

- Sinto que está incomodada com algo! Será que com essa melodia?

Então olho para um lado e para outro para demonstrar que não precisa se preocupar, após isso dou um breve sorriso para a Alice

A atitude arrependida, carismática e respeitosa de Evil acaba me surpreendendo positivamente, embora eu fique um tanto desconfiada em ver um demônio estar demonstrando uma postura de tendência mais bondosa do que má.

Apesar disso, quando ele sorri para mim tentando me acalmar, eu não consigo deixar de expressar um pequeno sorriso de lado para Evil antes de falar.


Eu então assumo a frente do time andando em direção ao bardo, o qual fui capaz de identificar devido a melodia que o mesmo tocava com seu alaúde (algo típico dos bardos), logo procuro me aproximar para falar com o mesmo e ver se consigo alguma informação importante que possa nos ajudar em nossa missão. :lisa:

Quando já estou próxima do mesmo, falo em um tom de voz carismático e tranquilo enquanto caminho até ele com os ventos batendo em meus cabelos.


Espero ele me responder e continuo...


Eu pergunto da forma mais carinhosa e respeitável possível tentando conquistar a simpatia do mesmo.

Ao ver a bela dama se aproximando do Bardo, não perco tempo e a seguro e falo no ouvido dela!

- Você não acha perigoso dizer nosso objetivo para um desconhecido? E se ele tiver algo contra nossa missão? Não seria melhor mantermos a cautela?

Após a fala, seguro firme em sua cintura... e me mantenho a frente dela, para qualquer investida ser contra mim.

Não planejem ações antes da minha narração, caraio. 

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Ao observar os guarnecidos ali, o bardo intensivamente saltou e virou-se para as criaturas ali. Cantarolando e de forma explosiva proferiu. 

— Ora, quem tu pensas que é para passar por minha ponte, ó, mortal. Com nariz arredondados e cheio de mal; Não passarás sem um tributo, pois eu, o bardo, aqui o escuto. 

Com um bobo da corte, ele proferiu cantarolando. 

— Vão embora enquanto podem, pois, não permitirei passar, sou um velho bardo e estou aqui a cantar. Não passas demônios, nem anjos, muito menos deuses a chorar. Continuarei aqui, observando o luar. Virem-se agora, para longe irão; Não terei piedade daqueles que pedem em vão. Não tenho interesse em ajudar, estou aqui a festejar, a passagem é minha e só os imortais irão passar.

Com uma trombeta em mão, o bardo calou-se novamente, era ríspido enquanto ao pedido de informações ou ao desejo de passar. 

E com um último alerta ele terminou:

— Se fores orgulhosos, passará pela água, perdido no oceano, um mar sem praia. Mas se for esperto, irá voltar. 
Assim, o bardo calou-se, sentou-se na ponte e fitou aos olhares dos jovens espantados e desapontados. 

Embora as intenções de Evil fossem as melhores, suas ações me deixam extremamente irritada, afinal não é como se eu tivesse o dado a liberdade de me agarrar ou mesmo de me proteger como se eu fosse uma mulher indefesa, fraca e dependente.

Contudo, no mesmo instante em que ele me agarra firme na cintura, olho profundamente nos olhos do mesmo e agarro firmemente minhas mãos atrás de seu pescoço, apenas para enganá-lo fazendo-o acreditar que irei o beijar, quando na verdade aproveito da distração para dar uma joelhada em seus testículos.

Enquanto o mesmo agoniza de dor no chão, eu respondo-o:


Eu então ouço o que o bardo tem a nos dizer, ficando inconformada e desapontada com sua resposta, mas procuro manter a postura e não transparecer meus verdadeiros sentimentos. Após isso, sussurro suavemente para meus parceiros de forma que só os mesmos ouçam:


Vejo então que Layla está se preparando para dizer algo e aguardo enquanto mantenho minha atenção sobre o bardo.

Ao ver as intenções da garota loura através de suas expressões falsas logo me afasto e digo

- Você não pretendia me machucar ne? (Meu personagem precisa ter filhos kkk)

Após o bardo falar e a Alice logo dizer o que achará! Eu susurro somente a elas

- Eu pretendo distrair ele, após isso partam pelo caminho, eu cuido dele até quando der.

Após minha fala para as garotas eu ja me viro e me refiro ao Bardo!

- Olha só seu bobo de merda, não me faça querer te mandar para onde eu venho! - JÁ tomo ação e parto para cima do bardo para um breve ataque, qualquer investida dele eu recuaria.

Mandaram eu avisar pra vocês pararem de iniciar e cancelar ações sem o narrador.

Boa noite.

Quando observo e ouço mais uma atitude idiota por parte de Evil, avanço atrás do mesmo gritando e tentando impedí-lo de atacar...


Já conformada de que ele acabou com nossos planos, penso comigo mesma enquanto me movimento e expresso indignação...


Eu então paro de seguí-lo, me mantendo um pouco mais distante e movimento as mãos em direção ao bardo.


Iniciando um feitiço, procuro criar uma melodia que cause os efeitos e sintomas de sonolência no bardo para fazê-lo se cansar e perder a disposição para realizar suas ações, se possível tentando fazê-lo cair no sono.

Me mantenho atenta e cautelosa durante todo o processo, tentando evitar ser atingida e pega de surpresa.

Sentei no chão, atrás deles e fiquei observando o desenrolar dos acontecimentos meio desgostosa, meu capuz fazia sombra em meu rosto, então fiquei tranquila lá mesmo.  Tudo que conseguia pensar se resumia em: Que porra é essa? O que diabos está acontecendo? Que grupo mais problemático...