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Olá, amigos.

Estarei aqui para contar a história do Torneio do Poder de uma forma um pouco modificada, escrita por mim, ou seja, por um fã. Não será uma releitura totalmente modificável. Algumas coisas manterei da forma que estão, cujo me agradaram.  Tentarei dar um enfoque maior na ação/narrativa. Não haverão tantos diálogos desnecessários. Falando em algo não necessário, certas situações serão cortadas aqui – as famigeradas encheções de linguiça.

Postarei na medida em que eu for escrevendo os capítulos. Podem ir comentando durante os mesmos, não me incomodo em nada. Qualquer crítica construtiva é bem-vinda. Por favor, acompanhem o desenrolar da história comigo! :D

Última edição por 17 em Qua 22 Ago 2018, 05:54, editado 1 vez(es)

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[Releitura] Dragon Ball Super – Torneio do Poder I10

I

O ambiente se encontrava tenso. Os guerreiros dos oito universos ameaçados pela sua extinção situavam-se concentrados, ansiosos e alguns desesperados. O destino de seus semelhantes estava em jogo. Das cadeiras flutuantes sentavam-se os superiores de seus respectivos universos, e até mesmo deuses que não disputavam sua sobrevivência (devido ao alto nível mortal de suas localizações) assistiam ao espetáculo aterrorizante.

Goku analisava os participantes com um certo entusiasmo. "Uma pessoa que nem mesmo um Deus da Destruição é capaz de derrotar", essa ideia deixava seu corpo em êxtase e sua mente, de guerreiro, de saiyajin, entusiasmada. A sua observação fora interrompida pela manifestação de Daishinkan:

– Que o Torneio do Poder... COMECE! – bradou, cortando o ar com seu braço direito.

E foi nesse milésimo de segundo, no qual, outrora, preocupados, os participantes romperam em gritos, visando já seus oponentes. Os dois Zeno, sentados confortavelmente em suas cadeiras, sentiam-se empolgados com toda a balbúrdia e com os as cores criadas através dos disparos de ki provindos dos guerreiros. Beerus mostrava uma expressão de preocupação e minuciosamente analisava os participantes de seu universo. Champa, o seu irmão gêmeo, do sexto universo, gritava com os seus lutadores, incentivando-os e, ao mesmo tempo, os amedrontando com tamanho peso que era depositado em seus ombros.

Do universo sete, Goku deu o primeiro passo, rompendo ao círculo principal, buscando algum oponente à altura, e quem sabe, até mesmo o próprio Jiren. No meio do caminho, em meio a tamanha movimentação, foi interrompido por Ganos, do universo quatro. Mesmo tendo ouvido rumores a respeito do saiyajin, aquilo não intimidava o rapaz do mundo de Quitela, cujo primeiramente pensou em atacar, mas logo arrependeu-se.

– Saia da minha frente! – Goku berrou, juntamente com os seus punhos direcionados na direção de Ganos.

– Grrr... – por pouco conseguiu cruzar os seus antebraços rente a seu rosto, protejendo-se dos ataques diretos, mas sem ter recursos para poder suportar as pancadas de Son Goku por muito mais tempo. – Droga!

– Toppo, lute comigo! – gritou Goku em direção ao Pride Trooper, socando Ganos para longe.

Toppo encontrava-se rivalizando socos com Magetta, uma silhueta recém conhecida de Son Goku.  Não notou a presença do guerreiro do universo sete que, percebendo rapidamente a nova aproximação de Ganos, desferiu um chute certeiro em seu pescoço. O membro do universo de Quitela recuou.

– Tsc –  reclamou, colocando a sua mão no local atingido. – Que tal isso, hein? – direcionou ambas as palmas de maneira frontal à direção de Goku, enquanto diversos ataques nasciam de suas mãos, mirando seu oponente.

Não houve empecilhos. Todas as ofensivas foram bloqueadas e muito bem rebatidas pelo corpo do artista marcial do universo sete.

– Bem... – Goku adiantou-se – Imagino que tenha alguma carta na manga. – Finalizou.

Entretanto, após dizer isso, Goku notou uma expressão de frustração no rosto de seu oponente, que, em instantes, deixou o saiyajin plantado. Sem entender e, claro, um pouco decepcionado pela força de seu antagonista, Goku virou-se, em busca de Toppo, cujo, no momento, encontrava-se em vantagem, enquanto Magetta também recuava.

– TOPPO!!! – exclamou, indo em direção do homem que enfrentara durante o Torneio de Exibição.

Durante o salto em direção ao bigodudo, uma casca azulada quebrava-se ao redor do corpo de Goku. Diversos fragmentos de ki com tom azul se espalhavam e, consequentemente, desapareciam em meio ao cenário. Era o surgimento do Super Saiyajin Blue, a transformação mais poderosa de Son Goku. Notando que seu oponente não era pouca coisa, o candidato à Deus da Destruição do universo onze entrava em postura de combate, avançando em direção ao saiyajin.

– Son Goku! Prepare-se para sua queda! – o cotovelo de ambos se chocaram, causando uma estrondosa explosão.

***

– Pelo jeito somos os únicos aqui. Por favor, pessoal, vamos nos manter em posição estratégica até o momento em que pudermos – vociferou Gohan.

– Certo – disseram Tenshinhan, Kame e Kuririn; o último sentia uma certa preocupação, não só por supostas ameaças aparecerem, mas pelo campo de batalha estar um pouco nublado pela cortina de fumaça que se abrira devido às explosões de ki.

– Não poderíamos esperar menos, não é? – questionou Piccolo – O sangue saiyajin tanto de Vegeta quanto de Goku pulsava em ansiedade à luta. No final das contas, sempre soube que seria uma perca de tempo contar com a ajuda daqueles dois em nossa estratégia – finalizou Piccolo, com bom humor.

No fim das contas, somente os cinco guerreiros toparam em continuar com o plano inicial. Goku, Vegeta, os andróides e Freeza seguiram caminhos individuais. Gohan, sendo o líder do universo sete, manteve-se centrado em sua tarefa, esbanjando compostura. Entrementes, como já esperado, o plano sofreria de oscilações devido à intromissões de oponentes. E foi o que aconteceu.

Jium, membro do décimo universo sobrevoava a área em que o grupo se situava. Com intenções maliciosas em seu olhar, subestimou o experiente grupo de guerreiros do universo de Beerus.

– Ora, mas que sorte a minha! Cinco presas em prol da sobrevivência do universo dez! – gargalhou, batendo as asas – Infelizmente para vocês, não conseguirão me acertar e cairão. Desapareçam!

Após entoar sua frase, expeliu uma grande quantia de fogo pelo seu bico, mirando seus oponentes. Gohan, caminhando lentamente, tomou a frente de Kuririn. Estendeu a sua palma e parou a esfera no ar, comprimindo-a e depois a expandindoa-a em direção à ave. Surpreso com tudo aquilo, Jium arriscou uma manobra salvadora que culminou em seu escape, mas que feriu uma de suas asas. Em uma ação arriscada, novamente abriu seu bico, expelindo, dessa vez, diversos ataques calorosos. Piccolo debochou. Devido ao impacto, uma cortina de poeira se levantava, cegando o pássaro.

– Hmpf! Parece que é isso, fracotes. Agora os coloca...

– Sua guarda está aberta... – Kuririn surgia pela traseira, no alto, devido ao pulo que dera. Sem delongas, direcionou a lateral de sua palma na nuca de seu adversário, levando-o ao solo com extrema facilidade. – Agora, Mestre Kame!

– HA! – durante o quique ocasionado pela ofensiva do anão careca, Kame, executando o tempo perfeito, carregara seu Kamehameha durante o ato e agora alvejava Jium, conduzindo-o para fora da arena, eliminando-o.

– Bom trabalho, pessoal – dizia Gohan – Agora, por fav...

Um pesado punho cortava o céu em direção aos alvos que, no caso, eram os membros do u7. Eles, precisamente, esquivaram no momento oportuno.

– Você é... – Kuririn observava – Botamo!

Entretanto, não só Botamo, mas algumas figuras dispostas a acabar com o plano de Gohan e companhia surgiam das sombras, com olhares ameaçadores. Dentre eles haviam Murisarm, do universo dez, Sorrel, do nono universo, Doutor Rota do sexto universo e Caway do quarto universo.

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[Releitura] Dragon Ball Super – Torneio do Poder Vi10

II


Lazuli decidira percorrer seu caminho por conta própria. Com o soar da voz de Daishinkan, iniciando o Torneio do Poder, seus pés se deixaram levar e sua mente focou em eliminar o máximo de inimigos possíveis. Havia deixado seu marido, Kuririn, na retaguarda, junto com outros membros do time. Mas ele não era sua preocupação. Sabia do potencial de seu marido e, conhecendo o seu histórico como artista marcial, e seus bons resultados em torneios terráqueos, sentiu-se aliviada. Mesmo Kuririn não sendo tão forte quanto ela, esbanjava experiência naquilo que ela não tinha. Sorriu... E se esvaiu em meio ao caos de combatentes.

Dentre suas preocupações, Marron era a que mais aparecia. Sua filha; uma criança. Apesar de estar em boas mãos na Terra, a possibilidade do universo sete desaparecer e a vida de sua filha se esvair preocupava sua cabeça. Mas para que aquilo não ocorresse, deveria contribuir o máximo possível para que seu planeta natal sobrevivesse.

Situando-se no presente, 18 avistou uma figura interessante, travestida com uma roupa um tanto exótica. Não tinha a menor noção do que se tratava, mas logo tratou de aumentar a velocidade, enquanto mirava surpreender a figura. Todavia, a sua oponente recém revelada, Cocotte, rapidamente reagiu à aparição repentina da loira. Rapidamente esticou a musculatura de sua perna direita, visando o rosto da androide. Não obteve sucesso. Experiente e dotada de um grande poder de luta, 18 levemente, porém de forma veloz, dobrou seu braço esquerdo e levou na direção da perna da Pride Trooper. Houve uma grande pressão ocasionado pelo atrito entre as duas.

– Então parece que há oponentes decentes, no fim das contas – disse 18, enquanto seu braço tremia devido ao contato.

– Tsc... – protestou a lutadora do universo onze – Não vá contando com a sua sorte novamente. Para a soberânia do universo onze, de Belmond-sama e da Tropa do Orgulho, você deve ser eliminada – finalizou, esbanjando um certo tom arrogante.

– Vamos acabar logo com isso. Prefere cair por conta própria ou eu vou ter que deixar a sua cara ainda mais feia? – respondeu, no mesmo tom.

– ORA, SUA!!!

Cocotte se posicinou rapidamente, entrando em guarda, durante o tempo em que cerrava seu punho em direção ao rosto da esposa de Kuririn. Não contente, direcionava também chutes, de forma simultânea. Lazuli, um pouco surpresa pela movimentação de sua oponente, esquivava-se, porém, não obstante, realizava ofensivas velozes e potentes, mirando sua antagonista que, bem preparada, utilizava de sua velocidade corporal para se esquivar. Pequenas gotículas de suor contrastavam sua testa cor de rosa.

Ambas saltaram e os movimentos se repetiram algumas vezes. 18 não demonstrava desgaste algum. A sua expressão gélida era a mesma de sempre, e aos poucos, ambos os corpos eram atraídos à arena.

Um vulto vermelho rapidamente percorreu o âmbito em que ambas se encontravam. Notando a rápida aproximação pelo canto de olho, 18 rompeu para trás, evitando um choque provindo do nada. Deduzindo que seriam parceiros – ou um casal, afinal, aquilo tudo soava muito exótico para a loira – sorriu debochadamente, um tanto confiante, mas sempre alerta.

– Cocotte, notei que você foi perdendo ritmo e estava começando a entrar em desvantagem. Como general da Tropa do Orgulho, não me é possível sequer imaginar perder um soldado neste momento...  – vociferou Kahseral – Aproveitar-me de vantagem numérica nunca foi de meu feitio, mas devo priorizar o universo onze agora! – direcinou suas palavras à 18, que se situava frontalmente aos guerreiros orgulhosos, mas com uma distância considerável.

– Não seja por isso – trovejou uma voz que vinha de trás da loira – Agora estamos empatados numericamente.

– Número 17... – reconheceu seu irmão gêmeo – Espere aí. Nem pense em se intrometer. Eu dou conta!

O ponto é que Lazuli era orgulhosa e muito auto confiante. Se fosse há algum tempo atrás, ela aceitaria de bom grado, mas com alguns treinamentos realizados após a primeira aparição de Beerus, o Deus da Destruição, sentia que seu atual poder, cujo crescera um pouco, seria capaz de dar cabo de ambos os Pride Troopers.

– Me sinto mais confortável dessa maneira – Kahseral apontou, entrando em postura junto de Cocotte – Preparem-se!

– 17! – a mãe de Marron protestava durante o salto de seu irmão em direção ao oponente – Tsc...

Sem querer ficar para trás, 18 também avançou. Cocotte, na espera de um ataque, ligeiramente esticou a palma de sua mão, criando diversos ataques ataques explosivos com seu ki. Os blasts, ora desviados, ora rebatidos, não eram problemas para 18 que rompia como um raio e acertava sua perna na parte lateral do rosto da guerreira, plantando-a no chão.

– Cocotte! – o general se preocupava, de fato, e "disputava" forças com Lapis, quando seus punhos encontravam-se forçando um contra o ouro. O androide mantinha uma expressão serena. – Vocês...

Kahseral recuou, posicionando-se ao lado de Cocotte. Com um olhar indicativo por parte do general, a mesma desapareceu, surpreendendo 18, cujo esperava um pouco mais. O membro restante dos Pride Trooper agora erguia ambos seus braços, focando uma grande quantia de ki em seus braços, materializando lanças douradas.

– Então é isso... – dizia Lapis – Uma habilidade interessante...

Antes de pensar em introduzir mais dizeres, Kahseral cortava o ar com sua alta velocidade, gritando alto enquanto, com suas duas lanças, visava acertar os gêmeos. Porém, percebendo certa linearidade dos movimentos, ambos desviavam com poucas dificuldades. Saltando para trás, 17 sinalizava 18 com a cabeça, e a última seguia seu caminho individual pela arena. Sem dar muita atenção, o lutador do undécimo universo focava em seus ataques.

Sem muito efeito, e não notando muito esforço por parte de seu antagonista, novamente ergueu seu braço direito, sumindo com a lança. Por outro lado, uma grande quantia de energia se formava em sua mão, também dourada, mas circular – e de grande massa.

– JUSTICE BOMBER! – atirava a esfera em direção ao seu oponente. Chegando próximo, um grande estrondo e fumaça brotava do solo. – Menos um. Agora...

17 permanecia imóvel quando a fumaça se esvaiu. Uma grande energia verde circulava em volta de seu corpo. Uma barreira. Essa que logo sumiu, no momento em que o rapaz de cabelos negros surgia na frente do general, executando um chute certeiro em seu peito que o fazia rolar pelo cenário. Pragejou consigo mesmo.

– Droga... – repentinamente ouviu algo em seu comunicador, que o alertou – Bem... Parece que acabaremos com isso outra hora.

Chocou uma pequena esfera explosiva de ki contra o solo, levantando fumaça para camuflar seu escape. 17, sem entender muito, optou por seguir seu caminho individual.

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[Releitura] Dragon Ball Super – Torneio do Poder Vii10

III



– Idiota! – aterrizava em alta velocidade – Sua guarda está aberta!

Freeza se posicionava de costas perante a beirada da arena. Não estava tão próximo, porém, nem tão longe. Ouviu um grito rasgar o ar em sua direção. Uma voz ansiosa. Não demorou para direcionar seu polegar em direção à presa. De seu dedão brotou um raio vermelho que abateu a asa de Rozel. A mão de Freeza descansava em seu ombro. Do canto de seu olho mirou seu oponente caído, com uma expressão fria, mas por dentro decepcionado. Caminhou até o membro do nono universo.

– Parece que Goku está se divertindo ali atrás – olhou até o meio da arena – Bem, talvez seja o momento de eu me divertir, também. Quem sabe você não possa ser o meu brinquedo? – foi uma pergunta retórica; seus olhos oprimiam o voador do universo do deus Sidra.

– E.. ei, espere... Eu...

– O que há de errado? – perguntou Freeza, sorrindo – Não soa como uma ideia explêndida? – de seu dedo indicador uma luz vermelha em nascimento iluminava a face de terror de Rozel.

Aquilo era demais Rozel. Não se aguentava de medo. As gotículas formadas em sua testa deslizavam por seu rosto e banhavam o solo da arena. Não hesitou. Em desespero total, virou as costas pro imperador do universo sete e tratou de correr, sem rumo. Os seus olhos estavam fechados. Quando abertos, encontrou-se diante de Sidra, o destruidor.

Abaixo, Freeza continuou caminhando. Não notou, entretanto, uma face desiluminada notava seus movimentos com uma certa meticulosidade: era Frost. Da escuridão, analisava todos os passos dados por seu semelhante. O trapaceiro entendia que daquela forma conseguiria uma resposta para a incógnita da confiança.

***

O centro do campo de batalha era um caos. Dezenas de explosões ocasionados por ki aconteciam simultaneamente. Entrementes, o sangue saiyajin queimava em suas veias. Anseava, mais do que tudo, por um desafio real, algo que fizesse com que seu espírito tremesse em excitação. Caulifla corria ao lado de Kale, sua criada e melhor amiga. A primeira contava muito com o auxílio de sua amiga, principalmente por crer que a mesma continha com um enorme poder oculto que poderia levar o universo seis à sobrevivência.

– Narirama! Narirama! – uma criatura robótica deslizava pela arena impulsionado por uma grande quantidade de energia cujo era expelida por uma saída localizada em suas costas.

A coisa, aos poucos, ganhava mais velocidade. Imprevisível para os adversários postados, Narirama estendia seus braços e iniciava uma série de rotações com seu corpo metálico. Muitos guerreiros, surpresos pela ação inesperada vinda do robô do universo três, eram  repelidos pelos braços. Alguns se adaptaram ao Super Survival Mode de Narirama, porém, também se surpreenderam por blasts  nascidos da face da máquina. Cabba e Dyspo se perderam pela arena devido aos choques.

A dupla saiyajin feminina acompanhou todo o movimento daquele adversário problemático que varreu muitos guerreiros. A leitura corporal já havia sido feita.

– Kale... – Caulifla sinalizou com a cabeça.

– Sim! – respondeu de forma confiante.

Durante a rotação executada por Narirama, aberturas eram criadas, mas só foram lidas pela dupla devido aos poucos segundos que ambas tiveram. Uma breve confirmação facial e oral foi tudo o que precisaram para a confirmação ser posta em prática; e saltaram. Nariram não notou a presença das garotas saiyajin e sofreu a primeira baixa através de Kale, que amassou um de seus braços com o pé; e depois foi Caulifla, no braço direito. A máquna do universo três falhara e, graças a perda dos braços, entrou em um momento de hibernação, já que os sistemas haviam sido danificados.

– Até mais, sua lata velha! – bradou Caulifla.

Se postou lateralmente ao lado de Kale que, já pronta, mirou a palma de sua mão em direção ao corpo robótico e expeliu uma grande quantia de ki. Um misto de dourado e rubro iluminou o cenário e eliminou Narirama. Kale sorriu. Entretanto, só aquilo não era o suficiente para Caulifla. Junto de Kale, prosseguiu.

***

Em virtude do interrompimento causado por inimigos de universos alheios, a formação de Gohan já não estava mais posta. O grupo dos cinco guerreiros se fragmentou e, no momento, só três deles, sendo tais: Kurirn, Tenshinhan e Mestre Kame se postavam próximos um do outro. Gohan e Piccolo desapareceram junto de Sorrel, do universo nove e Botamo, do universo seis.

Fazendo frente ao trio, Murisarm, Dr. Rota e Caway matinham olhares firmes. O objetivo principal era derrotar o trio adversário que, dotado de estratégia, poderia causar problemas, principalmente se caso reunissem-se com os outros dois que não mais ali estavam. Depois, os problemas seriam resolvidos entre eles.

Caway, do quarto universo, fora a primeira que tomou atitude. Direcionou-se em direção de Kame e se perdeu na escuridão junto ao mesmo. Mirisarm adiantou-se à Tenshinhan, mirando ataques diretos que fizeram o homem de três olhos se defender.

– Se você quer saber, sou conhecido por ser um notável artista marcial em meu universo. Estou acostumado a torneios e oponentes poderosos não são uma novidade para mim. Prepare-se!

– Pois saiba que também sou um experiente guerreiro do universo sete – rebateu Tenshin – E, mesmo que isso exija o máximo de mim, farei com que sua queda se torne realidade – findou.

Ambos entraram em guarda, mirando um ao outro. Tenshinhan partiu, gritando enquanto suas ofensivas corporais miravam pontos letais do seu oponente de pele avermelhada. Murisarm parecia ler a maioria da movimentação e, mesmo que isso o cansasse um pouco, e que os golpes conectados não passassem acima de ser raspões, o mesmo decidiu intervir quando notou uma brecha.

– Uma abertura! – exclamou. Em seguida, com uma velocidade incrível, esticou totalmente a musculatura de sua perna e cravou a parte inferior de seu pé no peito de Tenshinhan. O último abriu sua boca e cuspiu uma pequena quantia de saliva de sua boca.

Murisarm, não satisfeito, e ainda notando brechas maiores causadas pelo seu chute, levemente flexionou seus joelhos e saltou. Calculando a pequena distância que se situavam um do outro, realizou um giro anti-horário, culminando no peito de seu pé colidindo na lateral do rosto de Tenshinhan. Voou lateralmente, mas pensando em ter notado uma abertura em Murisarm, apontou seu dedo indicador em direção ao mesmo.

– DODONPA! – uma energia dourada rumou até o membro do décimo universo.

– É isso o melhor que pode fazer? – Murisarm, com sua canela, fez com que o feixe dourado rumasse para cima, até que perdesse as forças e sumissem. – Agora é o seu fim!

Sem mais delongas partiu até o careca, que estava caído. Observou que não havia resistência por parte do homem de três olhos e mirou um forte pontapé em seu estômago que seria capaz de tirá-lo da arena.

– O quê?! – Murisarm se encontrava incrédulo. Um terceiro braço, posicionado na parte traseira de Tenshinhan, parou o chute. Devido ao atrito uma pequena fumaça se esvaiu da palma da terceira mão. Mas não era só isso.

Tenshinhan levantou e do outro lado de suas costas havia um outro braço. O Shiyoken entrava em ação. O experiente artista marcial do universo de Beerus sorriu. Pegando seu adversário de surpresa, Tenshinhan alvejou o peitoral de seu antagonista com o cotovelo. O homem de pele avermelhada esbugalhou seus olhos. Tenshin tentou uma nova ofensiva, tal qual foi parada pelo lutador de Muay Thai. Ele sorria, segurando os dois braços. Mas se esqueceu do terceiro e quarto. Fundindo suas mãos, entrelaçando os cinco dedos um no outro, Tenshinhan chocou as laterais de suas duas mãos contra a parte superior da cabeça do seu adversário. Tombou. Com as quatro mãos livres, uma combinação, tanto da direita quanto da esquerda, na cabeça do membro do universo dez, fez com que ele desmaiasse.

– Você com certeza seria um destaque do nosso universo – os dois braços superiores agarraram Murisarm pelos ombros – No entanto, para a nossa sobrevivência, você deve cair. Ka... Me... Ha... Me... – os cotovelos dos braços livres eram ligeiramente flexionados. As palmas abertas, posicionadas uma acima da outra, com uma pequena abertura em que carregava uma esfera azul de energia – HA! – direcionou a palma, rente ao corpo de Murisarm, com os pulsos juntos. E a energia se expandiu. O corpo do membro do universo do deus Ramush já estava na arquibancada.

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Fiz um scanning agora (01h10 da manhã) e curti, tivemos ideias parecidas. Amanhã leio mais detalhadamente.

Só não curti muito o foco no guerreiro do U10, mas é bom pra poder dar ênfase ao Tenshin.

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Gaius escreveu:
Fiz um scanning agora (01h10 da manhã) e curti, tivemos ideias parecidas. Amanhã leio mais detalhadamente.

Só não curti muito o foco no guerreiro do U10, mas é bom pra poder dar ênfase ao Tenshin.


Opa, obrigado pelo feedback.

Então, eu quis extrair o máximo possível desse personagem porque eu gostei do visual dele. Achei que ele dar um "sufoco" no Tenshinhan abriria novas portas pra explorar técnicas já esquecidas do terráqueo, por exemplo, os quatro braços e até mesmo o Kamehameha que, até onde lembro, ele só usou no clássico.

Mas na minha cabeça ainda tem bastante história, então isso não vai tomar tempo e nem espaço dos outros guerreiros – muito pelo contrário, dará espaço pros lutadores mais fracos terem seu brilho. :)

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[Releitura] Dragon Ball Super – Torneio do Poder Viii10

IV


Lilibeu manobrava no ar graças às suas asas. Fintava em torno do corpo avermelhado de Basil, do universo nove. Sabia que teria de finalizá-lo logo, e para garantir sua sobrevivência, a sobrevivência do universo dez e, também, para causar um sentimento de orgulho provindo de seus superiores, teria que ser agora.

– Não vá se achando só porque consegue voar – Basil possuía um temperamento forte.

Quando percebeu que Lilibeu arriscava um ataque frontal, uma camada vermelha iluminou seu corpo, e ele saltou, deixando com que sua oponente passasse direto. Não saltara somente para funções defensivas, mas em sua cabeça, uma estratégia letal se formara. Fitou que sua adversária ainda buscava contornar para retomar seus ataques ao mesmo, no entanto, aqueles rápidos segundos criaram uma abertura para canalizar sua energia em seus pés.

– GEHEHEHEHE – a sua risada característica seguiu-se de inúmeras esferas que brotavam de seu pé, bombardeando Lilibeu, cujo era eliminada por sua falta de atenção.

Repentinamente, duas silhuetas, uma azulada e outra dourada aproximavam-se de Basil que, alerto, recuou. Logo, notou de quem se tratavam.

– Irmãos! – Lavender e Bergamo surgiam deslizando com seus joelhos. Frontalmente, duas figuras surgiam, sendo estes: Napapa e Murichim.

– Basil, preste atenção. Aquele careca possui uma força assustadora; e aquele outro uma resistência formidável... – Bergamo contava, murmurando.

–  Um ataque em conjunto é mais do que suficiente para eliminarmos esses desgraçados – apontou Lavender.

– Sim. Irei distrair o grandão enquanto vocês dão cabo do outro.

Após os dizeres, Bergamo saltou rapidamente em direção a Murichim. Sabia que não conseguiria muito contra a enorme força física do monge, mas separar os dois membros do universo dez, mesmo que por um instante, seria crucial para a soberania do trio em relação aos outros dois.

– Basil! – berrou Lavender.

Basil partiu, deixando Lavender na retaguarda (Bergamo arcava com o monge). Percebendo a aproximação ousada, Napapa entrava em postura, disparando ambas as palmas de suas mãos contra o corpo de Basil. Entretanto, o mais novo dos irmãos se esquivava com médias dificuldades, rindo e debochando de seu oponente. Tentou chutes letais, mas seu antagonista estava alerta. Napapa pulara sobre o corpo do lobo, posicionando em sua retaguarda no mesmo momento em que tentava um abraço de urso. Avisando por seu irmão, esquivou e, já no alto, concentrou uma grande quantia de energia em seus pés, disparando duas grandes esferas de energia.

–  Dosukoi! – Napapa segurou a ofensiva com suas mãos nuas, porém isso não o impediu, devido a pressão da ofensiva, sair deslizando pela arena, rumando a beirada. Tudo só piorou quando Basil direcionou um novo blast, alvejando o lutador de sumô. Praticamente na beirada do cenário, concentrou seus pés no chão, plantando-os firmemente – DOSUKOI! – jogou as três esferas ao alto.

Entrementes, tudo aquilo fazia parte do plano. Na retaguarda, Lavender aguardou o momento certo para surpreender Napapa; e o fez. Surgiu, como um raio, diante do lutador do sumô e, segurando o máximo de ar possível, expeliu uma grande cortina de fumaça roxa através de seu fucinho. Com o corpo coberto de veneno e cego pelo efeito, o membro do universo dez encontrava-se em maus lençóis.

– SHINING BLASTER! – gritou Basil, quando uma esfera, maior que todas as outras, saiu de seu pé, alvejando o indefensável Napapa. Era o fim de sua participação no Torneio do Poder.

– Huhuhuhu – o som do riso de Bergamo era baixo. – O seu corpo estava um pouco diferente. A sua altura era maior e sua largura, também.

Murichim se encontrava de joelhos, caídos. Bergamo havia aproveitado de sua habilidade especial, na qual consistia crescer o seu poder através dos danos sofridos de seus oponentes. Lavender e Basil se aproximavam, com sorrisos maliciosos, mas fora o irmão mais velho, de pele azulada, que dera o último tiro em Murichim. Uma grande quantia de energia azul nascia da palma de sua mão, marcando o fim do monge no torneio.

– BASIL! LAVENDER! BASIL! – um grito irrompeu da arquibacanda. Era Ro, Kaioshin do universo nove. – O plano! Agora!

E o Trio de Dangers desapareceu.

***

Kame dançava de acordo com a música. Seu corpo previa todos os ataques de Caway. Os ataques não causavam  esforço algum para serem lidos, apesar da mesma possuir um grande controle de ki, construindo armas através de sua energia. Entretanto, a lança que era desferida em sua direção não exigia muitos problemas.

Antes do Torneio do Poder ter seu início, Kame havia tido um treinamento especial para suprir seus problemas no que se tratava de mulheres bonitas. Caway era uma, com sua pele esverdeada, mas, o que era problema há tempos atrás, hoje já não se apresentava como tal. A participante do universo quatro, vendo que seus ataques pouco ofereciam, utilizou de sua estratégia para que, no topo de sua lança, uma grande lança crescesse de forma horizontal. Aquilo, de certa forma, surpreendeu Kame, rendendo-o uma pequena perca de pelos na região de sua barba. Girou para trás, o que era justamente o que Caway esperava.

No meio do ar, Kame pareceu não ter notado, mas Caway novamente formou uma lança, com uma ponta extremamente afiada, tal qual reluziu, e que cortou o ar no momento em que Kame encostou as plantas de seus pés no chão. Era muito veloz, e Mestre Kame não conseguiu escapar.

– Que velho patético! – a moça debochava – Perante ao poderio do universo quatro e minha estonteante beleza, não há nada que você possa fazer, hahaha! – a sua risada ecoava por aquela área – Agora, se me permite, antes que sua carne velha apodreça e eu seja desqualificada por isso, o jogarei da are...

– Estou aqui – uma voz experiente veio da retaguarda de Caway. De fato, Kame já não estava diante da moça. Devido sua alta velocidade, o velhote havia deixado uma imagem remanescente, como um holograma, e a lança da guerreira se posicionava metros adiante. Não houve tempo de reação. – Bankoku Bikkuri Sho!

E das palmas do irmão de Uranai Babai surgiu uma densa energia dourada, envolta de luzes elétricas azuladas. Quando entrou em contato com o corpo de sua adversária, não havia mais o que ser feito por parte da mulher. Erguida no alto, recebendo uma grande quantidade de descarga elétrica, se encontrava imobilizada pela ofensiva.

– KIKOHO! – de suas mãos formando um triângulo, irrompeu uma consistente energia que inundou o corpo de Caway, eliminando-a do torneio.

– Ora, mas se não é você, Tenshinhan – observou Mestre Kame – Parece que se saiu bem contra seu oponente – sorriu.

– Como será que estão Kuririn e os outros?

– Aposto que já deve ter terminado – mirou o outro lado do cenário, cujo se encontrava nublado. Mas o experiente guerreiro possuía olhos de aguia e conseguia notar muitos combates acontecendo simultaneamente. – Vamos, Tenshinhan. Apesar da nossa estratégia inicial ter ruído, ainda podemos contribuir para nossa sobrevivência.

– Sim, mestre.
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