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Se eu posso matar, então eu posso conceber a vida?
Se a morte é o fim da vida, então a vida é a ausência da morte?
Assim como o frio é a ausência do calor.
Se eu te mato, estarei dando vida á morte;
Ou estarei dando morte á vida?


Última edição por Apollo em Ter 17 Abr 2018, 14:55, editado 1 vez(es)

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Se eu posso conceber vida, então eu posso conceber morte?
Se o início da existência implica o começo do fim da vida, então a ausência da vivência é o começo da procedência?
Assim como a ausência do calor é o nosso protetor.
Se eu te mato, estarei dando uma vida ao fio da não-existência;
Ou estarei dando morte ao cercado da eloquência?

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A baleia Azul

Rafael é um jovem comum, quer dizer, ele não é um jovem comum. Na verdade ele é.
Rafael vive em um barco em busca de uma vila abandonada
Rafael tem dois amigos, um se chama Marcos e o outro se chama Pedro, os dois são navegadores.
Rafael vive seguindo os conselhos dos dois para seguir sua direção
Norte ou sul? Leste ou Oeste?
Sem exitar, ele ouve o que fala primeiro, não... O que fala mais alto;
E por isso, ele nunca sabe quem está certo, ou quem está errado
Ele não tem escolha, ora. Não sabe remar.
Um dia, Rafael se cansou dos dois e resolveu se tacar ao mar
Rafael descobriu que podia respirar embaixo d'´água
E a vila estava bem no fundo dele
Mas antes de chegar lá, uma baleia gigante o engoliu
A liberdade valeu a pena ou ele deveria continuar navegando?

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Tu és...

O visto invisível.
A sensação desagradável.
O cheiro debruçado.
A degustação sem sabor.
A audição não ouvida.
O conhecimento desconhecido.
A mudança inalterada.
O movimento imutável.
A vida não nascida.
O silêncio que soa.
A conceitualização não conceitual.
O acontecer que nunca acontece por querer.
Um experimentador que não pode experimentar o seu próprio ser...?

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Deitei-me entre libélulas
Isso era pra soar bonito?
Eu tenho nojo de libélulas!
Gosto de borboletas
Mas quando as vejo voando no céu
Pombos cagam na minha cara..
Ficou confuso?
Pois lhe explico
Este poema é, definitivamente;
Sobre nada.




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A maldição da ociosidade


Eu sou invencível! Eu sou Imortal!;
Dizia o velho tolo, quando era jovem;
Palavras vázias, palavras sem valor;
Que apenas escondiam sua covardia;
Hoje em seu leito de morte;
Ele se arrepende, não de suas atitudes;
E sim da ausência delas;
Amaldiçoado pela ociosidade, ele viveu com medo;
Medo do desconhecido, medo de ter coragem;
Agora, aprisionado em sua vida amarga;
O velho tolo morre?

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Um conto qualquer

Ao princípio de toda criação, a Vida e a Morte sempre existiram, em uma paixão indelével, a Vida e a Morte foram separadas pelo Universo, mas ele sabendo desse amor resolveu criar uma forma de não as separar para sempre: Ao fim de toda criação, no ritual de passagem da vida para morte, elas se encontrariam novamente. Dessa forma, a vida criou presentes para a morte, esses que cresceriam e iriam ser enviados a Morte, e ela os guardaria para todo o sempre.

Inspirado em uma imagem por aí

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Um estranho no Ninho

Um deus da loucura vacilão e uma biscate
Num tópico vacilante na noite que o cão late
O uivo do lobo para o luar é ouvido
Enquanto o silêncio ecoa pelo vale
O caos é seu companheiro destemido
Lancinante como a fogo puro da verdade
Os guerreiros escravos servem ao dragão
Mas a beleza também pode trazer a podridão
Então o mistério é revelado pelo serviçal
Uma noite obscura anseia pela destruição
Mas nem sempre o fim é o final

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Tópico fechado por motivo de poesia ou poema concluído.

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SamuelCosta
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