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A verdade

Navegando entre o som invisível e noctâmbulo,
sobre os vendavais sombrios fabulando,
cantava ele com o seu fiel memorando,
canções que vestiam a pele do óbito;
onde havia uma floresta de um menino,
com formas burlescas se ferindo,
combinadas ao copo sagrado de vinho,
no restaurante de éter do demônio.


No pensamento mais claro surgia o foque,
memórias que não pereciam ao toque,
filhas da angústia que vinha do forte,
tragado por chamas que sentiam o ópio;
era o calor do inferno — imoral, viscoso e amargo,
da cantoria descontrolada que arrepia o menino,
que é o morador da floresta do passarinho,
agora morto por um velho empecilho.


No acorde e no violão, música travada,
ele sabia de antemão que era ela quem matava,
não era pouco nem tudo, rugidos de outra jangada,
agonizando na presença do pobre moribundo;
o sonho não acontece, estremece o corvo
e o cálice que tomou apagou em fogo,
pois o azul é a cor daquela coberta mofada,
necessitada do sangue em uma tragada.


Mas o vazio do líquido parecia correr,
nascido da guerra vinda do amanhecer,
visões que mostram o velho ao decorrer,
da estrada simbólica do cristal da vida;
vivida por uma criança desnutrida, cansada,
esperando pacientemente pela jangada,
no mais belo e puro dos lugares levava,
moradia do rio que expandia — uma verdade desconhecida.

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Pérola de Sangue

Havia uma pérola de um povo guardada em um exótico campo de comunhão,
vigiada por aqueles que não podiam enxergar, e enxergavam, no mais enfadonho dos lugares neuróticos;
onde tudo era composto de trivialidades, sem cores, sem lares ou amores, apenas câmaras de temores;
e tudo o que se pode ler, hoje em dia, está no injusto mar de servidão — na ilha dos órfãos.

Dentro do cômodo cresciam filhotes de minhoca, é onde vivia a terra morta,
carregavam visores noturnos para enxergarem uma concentração, que já não importa;
pois da terra nasce o morto, espalhando seus grãos e vivendo em sua ira;
pobre chão de terra morta que não gosta da mentira.

Soprando na quietude podia aliviar a servidão, mas seria pedir muito por uma boa refeição,
o putrefato existente vivia jogando xadrez de sangue no maldito porão;
de onde se podia ouvir barulhos na madrugada, quando não havia enxada;
e o calor que mostrava cenas cinzentas, penso eu, era bem mais intimidante que os gritos na escada.

Não é difícil de se esquecer, mas não é fácil de deixar passar,
vidas tiradas por aqueles que adoravam tanto julgar, ao passo que respiravam o mesmo ar;
pelo jeito a nossa pérola deve ser guardada em um baú, encharcada pelo sangue do gás;
é o resultado de uma história antiga que advém da vontade de mandar — vamos todos sangrar.

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Doce Agonia

Quando o mundo ainda não era mundo, mas, sim, um buraco de baratas, eu cantava,
Quando a sujeira participava da diversão que era o Caos, mas não sem sentido, eu vigiava;
Quando o fogo girava pelos céus, rodopiando e observando, sempre tão belo, eu matava;
Quando a minha pele vermelha e surrada gritava por dentro — eu amava.

Foi quando eu resolvi assoprar o vento; e o Caos combinou-se com a sinfonia, ofuscando minha sina,
Do vento veio a fome, a miséria, a tristeza, ondas tufando e a pobre agonia, e coisas sem formas,
Da fome veio uma gratidão por não ter a benevolência para ajudá-los, que heresia, pensei,
Logo a miséria tentou aproximar-se, e eu criei uma torre para esconder-me, com a ajuda das baratas, tudo é meu.

A tristeza tentou-me, e eu pus-me de pé em frente os outros, julgando-os fracos e manipuláveis; minha palavra tinha o poder,
Das ondas tufando, eu ri, e foi uma gargalhada tão grande que as ondas foram fazer companhia ao fogo que rodopia;
Eis a pobre agonia lamentando sozinha, tão tímida, tão volátil, mas, por algum motivo, criou asas e ousou desafiar-me; e eu não pude acreditar;
Eu a encarei, no auge de minha soberania, rugi e cantei músicas angelicais, atirei-me de encontro ao meu destino, confiante na vitória.

Eu não consigo entender a vontade por trás de minha queda, não acho que o que eu fiz foi o errado, eu só queria ser o governante,
Mas não importa mais, pois, ao passo que eu caía, minhas baratas trouxeram-me uma lembrança distinta; lembro-me como se fosse hoje;
Parece que a chance de derrotar a pobre agonia é, de fato, ser capaz de entendê-la, e então eu chorei; lembrando-me do quanto eu mudei,
Logo eu, aquele que cantava quando o mundo ainda não existia, que vigiava, que matava, que amava, agora, eu sou mais uma coisa sem forma — que doce agonia.

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Uma alma tranquila

Fui até o banco,
Coloquei-me no dinheiro.
Tentei contar, mas não consegui,
Então eu pulei e afundei.

Eu tremi nas pernas e gritei!
Eu larguei as notas e então eu chorei!
Se aquele peso não tivesse sido tão libertino,
Eu teria afundado ainda mais e teria morrido.

Mas como estava tranquila aquela alma. Tão quente!

Eu peguei a chave do poço,
E a sensação percorreu o meu corpo.
Eu pensei sobre o meu dever;
E pensei que justificaria viver.

Eu caminhei por um corredor escuro.
Fiquei entre aqui e ali no percurso.
Se não tivesse sido tão quente,
Eu poderia ter deixado minha mente.

Mas como foi generosa aquela afaga. Tão fria!

Então, já que aguentei aquele poço,
Acho que posso ver mais do que rostos.
Eu poderia ter nascido sem amor,
Mas, para amar, eu nasci.

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Um significado

Olho para cima e eu vejo a noite estrelada.
Quando eu deixar a Terra o que ficará de mim?
Em todos os livros lidos naquela sala branca, diz-se que a Terra é o nosso destino,
No entanto, não posso deixar de me perguntar o que está nas galáxias.

Como vou me destacar como um indivíduo?
Será que vou agir com minha criatividade e ideias isentas do medo de completar?
Como vou viver despreocupado como os outros?
O que é a vida sem nunca tomar uma surra,
Por medo de reconhecimento e uma derrota lúmina.
Qual é o propósito, senão procurar um significado mais profundo?

Então, quando o momento chegar, e eu olhar para o céu noturno — refletirei sobre as estrelas.
Para cada dificuldade que enfrento, me lembro de quem somos.
Um produto da evolução, e nós viemos tão longe.
O que me preocupa é o relógio passando tão rápido...
Mas, quando eu morrer, de alguma forma, saberei que o impacto foi feito, se eu conseguir mudar as estrelas.

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Um Lar

Um hospital não é exatamente o local que eu gostaria de ter crescido.
Lá não há tempo para sentimentos — e não há calor para acalorar.
Um hospital não é o tipo de casa que eu desejei...
Não há canções nem beijos — há choros e não há sossegos.

Um hospital não é exatamente o local que eu gostaria de ter sido criado.
E, se realmente existe alguém que compreende, este é meu reflexo.
Ironia? Queria que não fosse — tão teimosa para ser relacionável.
Mas, seja como for, foi este local que me tornou o que eu sou.

Sou grato por isso. E ingrato por ter visto.


Todos os dias eles traziam livros — e então eu ria.
Todos os dias uma nova descoberta — e então eu me sentia realmente parte do mundo.
Logo, ouvia o barulho lá fora junto das cortinas.
Era o momento das pessoas "normais" partirem em suas rotinas.

Sou ingrato por isso. E grato por ter visto.

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Sei lá

Para as regiões de luz de onde meus pais vieram,
Meu espírito anseia — infantil, crédulo e chamativo.
As palavras encobriam teorias nunca vividas, meus lábios mordiam;
Na dança maluca que eu fazia.

Eu voltaria às trevas com o acorde de paz,
Mas o couro explosivo triunfaria de antemão.
Não possuo o direito de estragar esta redenção,
Enquanto os deuses do absolutismo rangem o violão.

Algo em mim está incompleto, perdido em uma parte obscura,
Uma parte importante da minha compostura.
E assim eu caminho entre os mortais,
Entre os filhos da esfera, entre os criadores de mágoas.
Dispostos, eles me cercam...
E, sob a ameaça de viver, eles terão de entender.

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O Filhote de Papagaio

Eu ando pela face da Terra mais uma vez,
Um boneco de vidro, um boneco no epitélio da córnea.
Os ossos lamentam a visão ruim,
E o papagaio imita minha voz destorcida:
"A culpa é daqueles que sentem."

Os mundos uma vez mais se inclinam e gangorram.
Pais que maltraram, crianças maltratadas;
Pensamentos sangrentos, espelhos ordeiros.
Eu olho nas sombras e enxergo a figura de um bode,
Ele sussurra para mim palavras impronunciáveis — e pronunciáveis:

"Tu serás esquecido, filhote de papagaio;
Tudo será meu no momento em que você se arrepender."
Assim, para acabar com sua vontade assenhora,
Coloquei-me de joelhos — com coragem e olhos de desdenho, e disse;
"Filhote de papagaio não teme bichinhos."

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@Apollo, @Apollo meu

Os olhos emergem da montanha,
Mãos seguram o que ele considera de mais sagrado,
Suas memórias de vida;
Seu ódio perturbante.
E, dos dizeres da vontade, sua dor.
Sozinho em sua própria cabeça,
— Reino do Silêncio.

Há um caminho estreito, e eu ando com ele.
Minhas lágrimas são como o sangue que correm em suas veias.
Se eu apenas deixar minha dor acabar,
Deixarei de ser o que pretendo ser, e ele sabe disto.

Algo está diferente, posso sentir.
Ouço isso direto dos sons cardíacos.
O sangue está alastrando-se,
Ao longo dos fundamentos da eloquência.
Eu não posso mais enganar sua escuridão,
Pois, mais do que qualquer um, eu sei.
Estou perdendo o controle da televisão que eu nunca usei.

Você foi derrubado pela vida,
Chegou ao fundo da cólera.
Mas, não se preocupe, eu choro pela sua alma.
Lamento suas tristezas — e conto suas grandezas.
Tão sereno...
Tão pleno...
Meu querido: você nunca mais vai estar se perdendo.

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Memórias da Alma

Eu observei a minha tia.
Ela me viu olhando o que eu realmente não via.
As gravuras na parte inferior de seu antebraço eram tão marcantes quanto sua pele macia.
Quando ela moveu sua cabeça, ela moveu meu coração.
Eu lamentei em instância;
Mesmo assim, eu sabia.

Algum terrível segredo residia ali, algo que ela não queria deixar transparecer.
Embora não fosse velha, ela não possui mais cabelos.
Ela ria enquanto eu observava tristemente seu aparente sossego,
E então ela virou-se a mim e colocou a mão em minha testa.
Como se fosse um adeus.

Um gesto de gratidão.
Um beijo em afeição.
Eu sobrevivi.
Eu estou aqui.
Eu vivo.
Com a força das Memórias da Alma de minha vida.

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Meu amigo bahea dos conselhos sem sentido

Muitas vezes encontro-me olhando seus olhos cheios de pureza,
E, para nenhuma surpresa, surpreendo-me com sua beleza.
Você olha para mim como se eu fosse um animal — um cachorro.
Então por que você acha que eu faria xixi como um lobo?

Leu meus conselhos malucos ao longo da insônia notívaga e do café preto.
Eu sempre gostei daquele aroma que entope o meu nariz ranhento.
Parece-me que fomos feitos para o Madokismo.
No entanto, estou com medo de que você encontre algo no Lainismo.

Você encontrará um destino que acarretará em afeição.
E eu ficarei sorrindo em sua ascenção.
Esta montanha-russa nunca termina.
Comigo você encontra um verdadeiro amigo.

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Seu presunçoso

Raiva, a própria essência da qual os humanos são feitos;
E o pulso elétrico é o que torna tudo isto um feito.
Reações químicas entre aqui e ali — sem parar.

Vida, como vamos definir algo assim?
Como aquelas estrelas extintas que os cientistas dizem?
Então, elas estão tecnicamente vivas, se nós estivermos?
Mas talvez tão mortas como nós e o todo, talvez.

Onde tudo começou? Adão e Eva.
Ou a evolução de um ser unicelular.
Será que vamos encontrar o que queremos enxergar?

Eu fiz. Nós fizemos. Sabíamos de tudo.
Estávamos vivendo uma simulação.
Uma simulação de várias matrizes,
Obrigando a formar um universo onde eu sorrisse.
Mas, se quer saber — é muito mais simples.

Complexo em simplicidade. Complexo em bobagens.
Muito mais simples do que os seres humanos poderiam definir.
Ha tão pouca complexidade que eu poderia medir o relógio.

Vida é vida. Viva como é.
Você é mesmo um curioso...
E eu apenas um presunçoso.

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O @Apollo vai likear esta porcaria

Lembre-se sempre de esquecer;
As coisas que te deixaram triste...
Mas nunca se esqueça de lembrar;
As coisas que te fizeram sonhar.

Lembre-se sempre de esquecer;
Os amigos que se revelaram falsos...
Mas nunca se esqueça de lembrar;
Aqueles que ficaram presos em um olhar.

Lembre-se sempre de esquecer;
Os problemas que passaram...
Mas nunca se esqueça de lembrar;
O mundo que te fez gargalhar.

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Algo que o @Leon Lancaster fez para mim

Wesley Jean porta nome da safadeza,
Lá na Bulgária ele sarrou uma princesa;
Mlk responsa, um menino seduzente,
Com tópicos bizarros que bugam a nossa mente,
E quando ele fala com sua voz de Vegeta,
As 9nha ficam com fogo na periquita.

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SamuelCosta
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